Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ficha técnica
A série Estudos Políticos é uma publicação do Diap
(Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar)
Supervisão
Ulisses Riedel de Resende
Pesquisa e texto
Antônio Augusto de Queiroz
Revisão
Sarah Pontes
Alex Cojorian
Impressão:
Gráfika Papel e Cores
ISBN 978-85-62483-04-2
CDU 354(81)
Apresentação
Celso Napolitano
Presidente do Diap
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
Agradecimentos
7
Índice/Sumário
Introdução ............................................................................................................................................ 11
1. O Estado moderno e seus monopólios......................................................................................... 13
2. Formas e sistemas de governo ...................................................................................................... 17
3. Organização Política Brasileira ..................................................................................................... 20
4. Organização dos Poderes ............................................................................................................... 22
4.1. Poder Legislativo: composição e atribuições ....................................................................... 23
4.2. Poder Executivo: administração direta e indireta ............................................................... 27
4.3. Poder Judiciário: estrutura e atribuições .............................................................................. 30
4.4. Funções essenciais à Justiça .................................................................................................... 33
4.4.1. Ministério Público.......................................................................................................... 34
4.4.2. Defensoria Pública ......................................................................................................... 34
4.4.3. Advocacia-Geral da União ........................................................................................... 37
5. Prestação jurisdicional.................................................................................................................... 45
6. Processo decisório no Poder Executivo ....................................................................................... 49
7. Dinâmica da administração pública ............................................................................................. 52
8. Processos institucionais: funcionamento da administração pública ....................................... 54
9. Lógica de formação do governo: comandos políticos e técnicos ............................................. 57
10. Mensuração de influência de órgãos e cargos .......................................................................... 59
11. Livre provimento de cargos e profissionalização do serviço público ................................... 66
12. Sistemas estruturadores do governo federal ........................................................................... 69
13. Relações governamentais ou institucionais: governo versus sociedade ............................... 74
14. Condições para interação entre sociedade e governo.............................................................. 78
15. Políticas públicas e ciclo orçamentário ...................................................................................... 81
15.1. Políticas públicas.................................................................................................................. 81
15.2. Processo de interação na formulação de políticas públicas ........................................... 82
15.3. Ciclo orçamentário............................................................................................................... 84
16. Estrutura da Presidência da República ...................................................................................... 89
16.1.Órgãos essenciais da Presidência da República ............................................................... 92
16.2. Gabinete Pessoal do Presidente da República ................................................................. 92
16.3. Casa Civil da Presidência da República ........................................................................... 94
16.3.1. Subchefia de Acompanhamento e Análise de Políticas Governamentais ....... 96
16.3.2. Subchefia de Articulação e Monitoramento ......................................................... 97
16.3.3. Subchefia para Assuntos Jurídicos ........................................................................ 98
16.4. Secretaria-Geral da Presidência da República ................................................................. 99
16.5. Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República ........................... 100
16.6. Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República ........................... 103
16.7. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República ............................. 105
16.8. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República ................................ 106
16.9. Órgãos de assessoramento imediato ao Presidente da República.............................. 107
16.9.1. Assessoria Especial do presidente da República ............................................... 108
16.9.2. Advogado-geral da União .................................................................................... 108
16.9.3. Conselho de Governo ............................................................................................ 108
16.9.4. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social ......................................... 110
16.9.5. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ............................. 110
16.9.6. Conselho Nacional de Política Energética .......................................................... 111
16.9.7. Conselho Nacional de Integração de Política de Transporte........................... 112
16.10. Órgãos de consulta da Presidência da República ....................................................... 112
16.10.1. Conselho da República ..................................................................................... 113
16.10.2. Conselho de Defesa Nacional .......................................................................... 113
16.11. Órgãos integrantes da Presidência da República........................................................ 114
16.11.1. Controladoria-Geral da União ......................................................................... 114
16.11.2. Secretaria-Executiva .......................................................................................... 115
16.11.3. Corregedoria-Geral da União .......................................................................... 115
16.11.4. Ouvidoria-Geral da União ............................................................................... 116
16.11.5. Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas........... 116
16.11.6. Secretaria Federal de Controle Interno .......................................................... 117
16.12. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres....................................................... 118
16.13. Secretaria Especial dos Direitos Humanos .................................................................. 118
16.14. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial .......................... 119
16.15. Secretaria Especial dos Portos........................................................................................ 120
17. Agências reguladoras ................................................................................................................ 121
18. Ministérios.................................................................................................................................... 125
18.1. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ................................................. 127
18.2. Ministério das Cidades ..................................................................................................... 133
18.3. Ministério da Ciência e Tecnologia ................................................................................. 137
18.4. Ministério das Comunicações .......................................................................................... 143
18.5. Ministério da Cultura ........................................................................................................ 147
18.6. Ministério da Defesa.......................................................................................................... 153
18.7. Ministério do Desenvolvimento Agrário ....................................................................... 157
18.8. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ............................... 161
18.9. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ......................................... 167
18.10. Ministério da Educação .................................................................................................. 173
18.11. Ministério do Esporte ...................................................................................................... 179
18.12. Ministério da Fazenda..................................................................................................... 183
18.13. Ministério da Integração Nacional ................................................................................ 191
18.14. Ministério da Justiça ........................................................................................................ 197
18.15. Ministério do Meio Ambiente ........................................................................................ 203
18.16. Ministério de Minas e Energia ....................................................................................... 209
18.17. Ministério da Pesca e Aquicultura ................................................................................ 217
18.18. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ..................................................... 221
18.19. Ministério da Previdência Social ................................................................................... 227
18.20. Ministério das Relações Exteriores................................................................................ 231
18.21. Ministério da Saúde......................................................................................................... 235
18.22. Ministério do Trabalho e Emprego ............................................................................... 241
18.23. Ministério dos Transportes............................................................................................. 247
18.24. Ministério do Turismo .................................................................................................... 251
19. Consideração finais ..................................................................................................................... 253
20. Principais siglas utilizadas......................................................................................................... 256
21. Referências bibliográficas .......................................................................................................... 260
Introdução
11
POR DENTRO DO GOVERNO
12
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
13
POR DENTRO DO GOVERNO
14
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
15
POR DENTRO DO GOVERNO
16
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
17
POR DENTRO DO GOVERNO
3 Impeachment é uma palavra inglesa que se refere ao procedimento utilizado no processo de cassação de mandato do chefe do Poder Exe-
cutivo, a exemplo do ex-presidente Fernando Collor.
18
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
4 O presidencialismo nos Estados Unidos é exceção, já que lá são eleitos os delegados que, por sua vez, elegem o presidente.
5 Nota de aula 03, Parlamentarismo e presidencialismo: sistema de Governo, consultada em 16 /10/2009 no portal:
www.socialdemocrata.net/.../Curso%20de%20Formação%20Política%20-%20Aula%2003.htm
19
POR DENTRO DO GOVERNO
20
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
21
POR DENTRO DO GOVERNO
22
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
23
POR DENTRO DO GOVERNO
24
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
25
POR DENTRO DO GOVERNO
26
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
7 A este respeito, recomenda-se a leitura do livro Por dentro do processo decisório: como se fazem as leis, editado em 2006 pelo DIAP – De-
partamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
27
POR DENTRO DO GOVERNO
25 + 3 17 + 2 21 + 7 24 + 2 30 + 4 24 + 9 24 + 13
(status)* (status) (status) (status) (status) (status) (status)
*Ministérios e secretarias especiais com titular nomeado com status de ministro de Estado.
28
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
29
POR DENTRO DO GOVERNO
30
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
31
POR DENTRO DO GOVERNO
compete julgar ações que não estejam reservadas à Justiça Federal, inclusive
em grau de recurso.
Os processos de primeira instância, em razão do duplo grau de juris-
dição, podem ser revistos pelas instâncias superiores. A decisão de primeira
instância é individual, de um juiz isoladamente, enquanto nas instâncias
superiores as decisões são colegiadas.
Um processo trabalhista, por exemplo, ingressa numa vara e, havendo
recurso, pode ser remetido para o Tribunal Regional, chegar ao Tribunal
Superior do Trabalho e até ao Supremo Tribunal Federal, se houver matéria
constitucional e recursos nesse sentido.
Ao Poder Judiciário da União, que aplica e administra a Justiça Federal
ou Comum e também a Especializada, compete julgar os conflitos, contro-
lar o abuso de poder ou de autoridade, reparar danos e, principalmente,
assegurar a soberania da Justiça e a realização dos direitos individuais nas
relações sociais.
A Justiça Federal ou Comum é composta pelos Tribunais Regionais
Federais e juízes federais e responde pelo julgamento das ações envolvendo
a União, as autarquias e fundações públicas federais.
A Justiça Especializada é formada pela Justiça do Trabalho, Eleitoral e
Militar. A primeira concilia e julga os conflitos individuais ou coletivos nas
relações de trabalho. À segunda, além da organização, fiscalização, apuração
das eleições e diplomação dos eleitos, compete julgar os casos de inelegibi-
lidade ou de abuso de poder econômico, entre outros. À terceira e última
compete processar e julgar os crimes de natureza militar definidos em lei.
O Supremo Tribunal Federal, composto de onze membros, é o órgão
máximo do Poder Judiciário, que tem como função primordial a guarda da
Constituição Federal, enquanto o Superior Tribunal de Justiça, composto de
33 ministros, responde pela guarda do direito nacional infraconstitucional
por intermédio da harmonização das decisões proferidas pelos tribunais
regionais federais e pelos tribunais estaduais de segunda instância.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criado em 2004, faz parte do es-
forço de modernização, controle e transparência administrativa e processual
do Poder Judiciário, tanto no aspecto financeiro, quanto no cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes.
32
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
33
POR DENTRO DO GOVERNO
34
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
35
POR DENTRO DO GOVERNO
36
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
37
POR DENTRO DO GOVERNO
38
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
39
POR DENTRO DO GOVERNO
40
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
41
POR DENTRO DO GOVERNO
42
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
43
POR DENTRO DO GOVERNO
44
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
5. Prestação jurisdicional
Nº de normas
Normas federais
federais gerais
Constituição Federal 1
Emendas Constitucionais de Revisão 6
Emendas Constitucionais 56
Leis Delegadas 2
Leis Complementares 69
Leis Ordinárias 4.055
Medidas Provisórias Originais 1.058
Medidas Provisórias Reeditadas 5.491
Decretos Federais 9.612
Normas Complementares 130.075
45
POR DENTRO DO GOVERNO
Total 150.425
Média por dia 20.59
Média por dia útil 30.82
Normas estaduais Nº de normas Média por
estaduais gerais estado
Leis Ordinárias Complementares 227.973
Decretos 330.836
Normas Complementares 438.168
Total 996.977 36.925
Média por dia 136.50 5.06
Média por dia útil 204.30 7.57
Normas municipais Nº de normas Média por
municipais gerais município
Leis Complementares / Ordinárias 450.675
Decretos 499.432
Normas Complementares 1.978.855
Total 2.628.962 472.24
Média por dia 359.93 0.06
Média por dia útil 538.752 0.10
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (www.ibpt.com.br).
46
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
47
POR DENTRO DO GOVERNO
48
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
49
POR DENTRO DO GOVERNO
50
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
51
POR DENTRO DO GOVERNO
52
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
53
POR DENTRO DO GOVERNO
54
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
55
POR DENTRO DO GOVERNO
56
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
57
POR DENTRO DO GOVERNO
58
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
59
POR DENTRO DO GOVERNO
11 Também são cargos de natureza especial os de diretor-geral da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), de comandantes do Exército,
Marinha e Aeronáutica, de defensor-público geral e subdefensor-público geral da União, de diretores de Agências Reguladoras e do Banco
Central do Brasil.
12 Por intermédio do PL 3.429/2008, de iniciativa do Poder Executivo, que aguarda votação no Congresso, serão criadas 2.477 funções comis-
sionadas do Poder Executivo, com a extinção do correspondente número de DAS – cargo do grupo de direção e assessoramento superior, a
serem preenchidas exclusivamente por servidores de carreira.
60
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
61
POR DENTRO DO GOVERNO
13 O acesso às atribuições dos órgãos, instâncias e dos cargos, bem como aos nomes que exercem posto de mando (político ou técnico) é
absolutamente fácil, dado o grau de transparência da Administração Pública Federal. Via internet, no portal do Siorg (Sistema de Informações
Organizacionais do Governo Federal), no endereço eletrônico http://www.siorg.redegoverno.gov.br, qualquer cidadão poderá conferir o que faz e
para que serve cada órgão da Administração Pública, além de identificar seu titular.
62
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
63
POR DENTRO DO GOVERNO
64
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
1. ministro de Estado;
2. secretário-executivo;
3. presidente e diretoria do Banco Central;
4. presidentes de estatais, como Petrobras, BB, CEF, BNDES, Finep;
5. presidente de agências reguladoras e autarquias, como ANP, Anatel,
Aneel e ANA;
6. secretários nacionais, como da Receita Federal, do Tesouro, do
Planejamento, de Gestão, de Recursos Humanos, de Política Econômica, de
Política Nacional de Saúde, da Previdência Social, da SOF;
7. presidentes de autarquias específicas, como INSS;
8. chefe de gabinete de ministro e de presidente de empresas; e
9. diretores de empresas, autarquias ou departamentos de secretarias
ministeriais.
Figuram à parte, nesse desenho, com poderes e nível hierárquico
equivalentes aos de secretário-executivo, os subchefes da Casa Civil, que
exercem competências específicas, com grande poder de influência sobre os
resultados finais das propostas na sua fase de elaboração e, posteriormente,
durante sua tramitação no Congresso.
Entre os ministérios, três são decisivos nas ações de qualquer governo:
Planejamento, Fazenda e Casa Civil. Eles integram a chamada junta orça-
mentária, que autoriza os grandes gastos do governo.
Assim, o primeiro cuida da máquina administrativa e controla
contabilmente o orçamento. O segundo, além de controlar o caixa orça-
mentário, administra, formula e aplica as políticas tributária, monetária,
cambial e de juros. O terceiro coordena e articula as ações do governo,
sendo dele a palavra final. Nesses termos, é delegatório direto do poder
governamental, representado pelo presidente da República, em nome do
qual exerce suas funções.
65
POR DENTRO DO GOVERNO
66
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
67
POR DENTRO DO GOVERNO
68
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
69
POR DENTRO DO GOVERNO
70
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
71
POR DENTRO DO GOVERNO
72
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
73
POR DENTRO DO GOVERNO
15 Ver Luiz Alberto dos Santos. Regulamentação das atividades de lobby e seu impacto sobre as relações entre políticos, burocratas e grupos
de interesse no ciclo das políticas públicas: análise comparativa dos Estados Unidos e Brasil. Tese de Doutorado, Centro de Pesquisa e Pós-
graduação sobre as Américas, Instituto de Ciências Sociais, UnB, Brasília, 2007.
74
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
75
POR DENTRO DO GOVERNO
76
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
56 entidades re-
presentativas de
trabalhadores e
empresários ru-
rais e ambienta-
listas
32 entidades re-
presentativas de
setores popula-
res urbanos
77
POR DENTRO DO GOVERNO
16 Trabalho apresentado ao X Congresso Internacional do CLAD – Centro Latinoamericano de Administração para o Desenvolvimento –, reali-
zado no Chile em 2005, sob o título “Prestação de contas, acesso a informação e processo decisório”.
78
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
79
POR DENTRO DO GOVERNO
80
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
17 Conferir Maria das Graças Rua. “Análise de políticas públicas: conceitos básicos”. In: RUA, Maria das Graças e CARVALHO, Maria Izabel
Valladão (orgs.). O estudo da política: tópicos selecionados. Brasília: Paralelo 15, 1998.
81
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
17 Conferir Maria das Graças Rua. “Análise de políticas públicas: conceitos básicos”. In: RUA, Maria das Graças e CARVALHO, Maria Izabel
Valladão (orgs.). O estudo da política: tópicos selecionados. Brasília: Paralelo 15, 1998.
81
POR DENTRO DO GOVERNO
82
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
83
POR DENTRO DO GOVERNO
84
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
85
POR DENTRO DO GOVERNO
86
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
87
POR DENTRO DO GOVERNO
88
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
89
POR DENTRO DO GOVERNO
18 Conferir o artigo de Jackson de Toni, “Alta direção e planejamento estratégico: o funcionamento do gabinete presidencial como teto à capa-
cidade para governar”. Revista Espaço Acadêmico, Ano IV, nº 44, janeiro de 2005, p. 1-9.
90
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
19 Ver texto de Francisco Gaetani “O governo Lula e os desafios da política regulatória no setor de infraestrutura”, apresentado no VIII Congres-
so Internacional del Clad sobre La Reforma del Estado y de la Administracion Pública, Panamá, de 28 a 31 de outubro de 2003, p. 70.
91
POR DENTRO DO GOVERNO
92
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
93
POR DENTRO DO GOVERNO
94
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
95
POR DENTRO DO GOVERNO
96
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
97
POR DENTRO DO GOVERNO
A Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil tem, entre suas atri-
buições, a função de verificar, previamente, a constitucionalidade e legalidade
dos atos presidenciais, cabendo-lhe examinar os fundamentos jurídicos e a
forma dos atos propostos ao presidente da República, estando autorizada a
devolver aos órgãos de origem aqueles em desacordo com as normas vigentes.
Promove, ainda, a articulação com os ministérios e respectivas consultorias
jurídicas ou órgãos equivalentes sobre assuntos de natureza jurídica.
Além de proceder estudos e diligências quanto à juridicidade dos atos,
projetos, processos e outros documentos, emitindo parecer sobre eles, com-
pete à SAJ gerir o Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais
(Sidof) e manter e atualizar, em banco de dados, arquivos de referência legis-
lativa, jurisprudencial e assuntos correlatos, inclusive via internet. O portal
http://www.presidencia.gov.br/legislacao/, por exemplo, contém toda a
legislação federal, desde a Constituição, as leis complementares e ordinárias,
passando pelas MPs, projetos de leis, decretos, até súmulas vinculantes e
outras normas legais.
O exercício das atribuições jurídicas pela SAJ não conflita com o pa-
pel do advogado-geral da União, que também faz o controle de legalidade
dos atos oficiais, e tem como prioridade a defesa na esfera jurídica dos atos
governamentais, das instituições e dos agentes públicos. A proximidade
com o presidente, a dinâmica decisória, a necessidade de uniformização dos
98
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
99
POR DENTRO DO GOVERNO
100
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
101
POR DENTRO DO GOVERNO
102
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
103
POR DENTRO DO GOVERNO
104
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
105
POR DENTRO DO GOVERNO
106
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
107
POR DENTRO DO GOVERNO
108
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
109
POR DENTRO DO GOVERNO
a cada seis meses, alterar alíquota para maior ou para menor de até 20% dos
cem itens da lista de exceção da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul,
que inclui produtos passíveis de importação com alíquotas variáveis, com
enormes reflexos na competitividade dos setores envolvidos.
As Câmaras do Conselho de Governo, especialmente as de Políticas
Sociais e Política Econômica e de Políticas de Infraestrutura, tiveram grande
importância na discussão de projetos relevantes durante o primeiro mandato
do presidente Lula. Desde 2005, porém, houve uma diminuição sensível de
sua atuação. Apenas a Câmara de Comércio Exterior e a Camed têm mantido
reuniões periódicas, dada a sua natureza regulatória. A Creden tem reali-
zado reuniões esporádicas. Mesmo a Câmara de Política Econômica não se
reúne regularmente desde 2006. Câmaras como a de Política Cultural e a de
Políticas de Gestão Pública jamais se reuniram desde a sua criação.
110
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
111
POR DENTRO DO GOVERNO
112
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
113
POR DENTRO DO GOVERNO
114
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
16.11.2. Secretaria-Executiva
115
POR DENTRO DO GOVERNO
116
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
117
POR DENTRO DO GOVERNO
118
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
119
POR DENTRO DO GOVERNO
120
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
121
POR DENTRO DO GOVERNO
122
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
123
POR DENTRO DO GOVERNO
23 Ver “Desafios da governança regulatória no Brasil”, de Luiz Alberto dos Santos, no portal www.regulalacao.gov.br.
124
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
18. Ministérios
125
POR DENTRO DO GOVERNO
126
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
127
POR DENTRO DO GOVERNO
128
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
129
POR DENTRO DO GOVERNO
130
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
131
POR DENTRO DO GOVERNO
132
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
133
POR DENTRO DO GOVERNO
134
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
135
POR DENTRO DO GOVERNO
136
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
137
POR DENTRO DO GOVERNO
138
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
139
POR DENTRO DO GOVERNO
140
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
141
POR DENTRO DO GOVERNO
142
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
O Ministério das Comunicações, cujo titular ocupa cargo político, tem com-
petência para formular, regulamentar, outorgar e fiscalizar a política nacional de
telecomunicações e de radiodifusão. Também é atribuição do Ministério controlar
e administrar o uso do espectro de radiofrequências e os serviços postais.
Criado no dia 20 de fevereiro de 1967, por meio do Decreto-Lei nº 200,
e instalado no dia 15 de março do mesmo ano pelo presidente Costa e Silva,
o Ministério das Comunicações passou, ao longo de mais de quatro décadas de
fundação, por várias alterações em sua atuação e estrutura organizacional.
Para o cumprimento de sua missão institucional de proporcionar à socie-
dade brasileira acesso democrático e universal aos serviços de telecomunicações,
radiodifusão e postais, o Ministério é composto, além da Secretaria Executiva, por
duas secretarias temáticas – Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica
e Secretaria de Telecomunicações –, por uma autarquia – Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) –, por uma sociedade de economia mista – Empresa
de Telecomunicações Brasileiras S.A. –, e uma empresa pública – Empresa Bra-
sileira de Correios e Telégrafos (ECT) –, bem como por sete delegacias regionais
nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Pará,
Pernambuco e Rio de Janeiro.
À Secretaria Executiva, órgão de assistência direta e imediata do minis-
tro das Comunicações, cujo titular ocupa cargo de natureza especial, também
compete, conforme estabelece o Decreto nº 5.220, de 30 de setembro de 2004,
auxiliar na definição, implementação, supervisão, formulação e acompa-
nhamento das diretrizes, metas e objetivos dos serviços de comunicação,
telecomunicação e postal.
A Secretaria também é responsável pela coordenação da gestão dos pro-
gramas executados com recursos dos fundos administrados pelo Ministério e
pelo exercício do papel de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil (Sipec),
de Administração de Recursos de Informação e Informática (Sisp), de Serviços
Gerais (Sisg), de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade Fe-
deral e de Administração Financeira Federal, por intermédio da Subsecretaria
de Planejamento, Orçamento e Administração a ela subordinada.
A Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, com suporte dos
Departamentos de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica e de
Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica, é
responsável por administrar as concessões de rádio e de TV abertas, desde
143
POR DENTRO DO GOVERNO
144
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
145
POR DENTRO DO GOVERNO
146
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
O Ministério da Cultura (MinC), cujo titular ocupa cargo político, foi criado
pelo Decreto nº 91.144, em 15 de março de 1985, para consolidar a política nacional
de cultura, proteger o patrimônio histórico cultural, estimular e desenvolver as
atividades culturais em todo o país.
Até a década de 1980, a formulação, gestão e realização das políticas vol-
tadas para a cultura eram vinculadas ao Ministério da Educação. A criação de
um ministério específico fundamenta-se na percepção e constatação de que a
cultura é um elemento preponderante e insubstituível na construção da identi-
dade nacional. Além disso, tem papel de destaque na economia, como fonte de
geração crescente de empregos e renda.
Para dar cumprimento às ações de promoção, valorização, reconhecimento,
estímulo e desenvolvimento das atividades culturais, tanto no Brasil quanto
no exterior, o MinC dispõe de várias instâncias de poder. Assim, conta com o
Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC); duas Comissões – Comissão
Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) e Comissão do Fundo Nacional da
Cultura, além da Secretaria Executiva, conta com outras cinco secretarias –
Secretaria de Políticas Culturais; Secretaria de Cidadania Cultural; Secretaria de
Audiovisual; Secretaria de Articulação Institucional e de Fomento e Incentivo
à Cultura –; três autarquias – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan); Agência Nacional do Cinema (Ancine); e Instituto Brasileiro
de Museus (Ibram); e quatro fundações – Fundação Nacional de Arte
(Funarte); Fundação Biblioteca Nacional (FBN); Fundação Cultural Palmares
(FCP) e a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB).
Também compõem a estrutura do Ministério da Cultura as representações
regionais nos Estados de Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e São Paulo. Compete às representações, além de representar o
MinC, atender e orientar o público, inclusive como ouvidoria da Pasta.
O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão colegiado que
integra a estrutura básica do Ministério da Cultura, tem a finalidade de promover
a articulação e o debate entre os diferentes níveis de governo e a sociedade, para
a formulação, promoção e desenvolvimento das políticas públicas de desenvol-
vimento e fomento das atividades culturais em todo o território nacional.
São competências do CNPC, entre outras, acompanhar e fiscalizar a
execução do Plano Nacional de Cultura; estabelecer as diretrizes gerais para
aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Cultura; apoiar os acordos
147
POR DENTRO DO GOVERNO
148
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
149
POR DENTRO DO GOVERNO
150
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
151
POR DENTRO DO GOVERNO
152
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
153
POR DENTRO DO GOVERNO
154
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
155
POR DENTRO DO GOVERNO
156
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
157
POR DENTRO DO GOVERNO
158
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
159
POR DENTRO DO GOVERNO
160
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
161
POR DENTRO DO GOVERNO
162
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
163
POR DENTRO DO GOVERNO
164
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
165
POR DENTRO DO GOVERNO
166
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
167
POR DENTRO DO GOVERNO
168
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
169
POR DENTRO DO GOVERNO
170
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
171
POR DENTRO DO GOVERNO
172
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
173
POR DENTRO DO GOVERNO
174
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
175
POR DENTRO DO GOVERNO
176
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
177
POR DENTRO DO GOVERNO
178
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
179
POR DENTRO DO GOVERNO
180
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
181
POR DENTRO DO GOVERNO
182
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
183
POR DENTRO DO GOVERNO
184
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
185
POR DENTRO DO GOVERNO
186
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
187
POR DENTRO DO GOVERNO
188
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
189
POR DENTRO DO GOVERNO
190
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
191
POR DENTRO DO GOVERNO
192
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
193
POR DENTRO DO GOVERNO
194
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
195
POR DENTRO DO GOVERNO
196
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
197
POR DENTRO DO GOVERNO
198
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
199
POR DENTRO DO GOVERNO
200
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
201
POR DENTRO DO GOVERNO
202
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
203
POR DENTRO DO GOVERNO
204
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
205
POR DENTRO DO GOVERNO
206
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
207
POR DENTRO DO GOVERNO
208
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
209
POR DENTRO DO GOVERNO
210
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
211
POR DENTRO DO GOVERNO
212
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
213
POR DENTRO DO GOVERNO
214
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
215
POR DENTRO DO GOVERNO
216
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
217
POR DENTRO DO GOVERNO
218
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
219
POR DENTRO DO GOVERNO
220
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
221
POR DENTRO DO GOVERNO
222
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
223
POR DENTRO DO GOVERNO
224
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
225
POR DENTRO DO GOVERNO
226
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
227
POR DENTRO DO GOVERNO
228
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
229
POR DENTRO DO GOVERNO
230
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
O Ministério das Relações Exteriores (MRE), cujo titular ocupa cargo po-
lítico, é responsável por assessorar o presidente da República na formulação e
execução da política externa brasileira.
O MRE também conhecido como Itamaraty, além da competência pela
definição da política internacional, das relações diplomáticas e dos serviços
consulares, participa de negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais
com governos e entidades estrangeiras; estabelece programas de cooperação
internacional; apóia delegações, comitivas e representações brasileiras em
agências e organismos internacionais e multilaterais; bem como desempenha
as atividades de demarcação das fronteiras brasileiras.
O MRE é formado por três secretarias – Secretaria de Controle Interno, Se-
cretaria de Planejamento Diplomático e Secretaria-Geral de Relações Exteriores;
sete subsecretarias – Subsecretaria-Geral da América do Sul, Subsecretaria-Geral
de Assuntos Econômicos e Tecnológicos, Subsecretaria-Geral das Comunida-
des Brasileiras no Exterior, Subsecretaria-Geral de Cooperação e de Promoção
Comercial, Subsecretaria-Geral Político I, Subsecretaria-Geral Político II e
Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior; e a Assessoria Especial de Assuntos
Federativos e Parlamentares.
Internamente, o MRE inclui o Palácio Itamaraty em Brasília, sua sede,
o Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro, atual escritório de representação, e outras
sete representações nos estados de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo
Horizonte, São Paulo, Recife e Manaus.
Já para o atendimento das necessidades do país no que diz respeito à
política externa, o Itamaraty conta com 94 embaixadas, trinta e um consulados-
gerais, sete missões/delegações junto a organismos internacionais, seis consu-
lados, treze vice-consulados e os serviços de promoção comercial, assistência
consular, apoio às comunidades brasileiras no exterior, comunicação e difusão
da cultura e do idioma do país.
Para a promoção das atividades culturais, acadêmicas e pedagógicas
no campo da política internacional, bem como para o resgate da memória di-
plomática, o MRE conta com a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) e o
Instituto Rio Branco (IRB ), este último também encarregado do recrutamento
e treinamento de diplomatas.
Também exerce papel preponderante na estrutura do Ministério das Rela-
ções Exteriores a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que tem a atribuição
de negociar, coordenar, implementar e acompanhar os programas e projetos
231
POR DENTRO DO GOVERNO
232
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
233
POR DENTRO DO GOVERNO
234
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
235
POR DENTRO DO GOVERNO
236
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
237
POR DENTRO DO GOVERNO
238
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
239
POR DENTRO DO GOVERNO
240
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
241
POR DENTRO DO GOVERNO
242
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
243
POR DENTRO DO GOVERNO
244
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
245
POR DENTRO DO GOVERNO
246
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
O Ministério dos Transportes, cujo titular ocupa cargo político, tem com-
petência para formular, planejar, executar, acompanhar e fiscalizar a política
nacional de transportes ferroviário, rodoviário, de portos fluviais e lacustres;
a coordenação dos transportes aeroviários e o estabelecimento de diretrizes
para a representação do Brasil nos organismos internacionais e em convenções,
acordos e tratados referentes aos meios de transportes.
O Ministério também tem a incumbência de definir normas para o afre-
tamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras de navegação;
formular e supervisionar a execução da política referente ao Fundo de Marinha
Mercante destinado à renovação, recuperação e ampliação da frota mercante
nacional em articulação com os Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior; e do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Para o setor de transportes do país, também exerce papel preponderante
a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, responsável pela
formulação de políticas e execução de medidas, programas e projetos de apoio
ao desenvolvimento da infraestrutura dos portos marítimos. À SEP/PR também
compete participar do planejamento estratégico e da aprovação dos planos de
outorgas do transporte marítimo de cargas e de passageiros.
O sistema portuário brasileiro é composto por 42 terminais privados, 34
portos marítimos e três portos fluviais. Do total de portos marítimos, dezesseis
são delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada à administração
dos governos estaduais e municipais. Os demais dezoitos portos marítimos são
administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia
mista, que têm o governo federal como acionista majoritário e, portanto, são
diretamente vinculadas à Secretaria Especial de Portos.
Para o cumprimento de sua missão institucional, o Ministério dos Trans-
portes conta, além da Secretaria-Executiva, com três secretarias específicas
– Secretaria de Política Nacional de Transportes, Secretaria de Gestão dos Pro-
gramas de Transportes e Secretaria de Fomento para Ações de Transportes; três
autarquias – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit),
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq); e uma empresa pública, a Valec Engenharia,
Construções e Ferrovias S.A.
A Secretaria de Política Nacional de Transportes tem competência para
subsidiar a formulação e elaboração da Política Nacional de Transportes, de
acordo com as diretrizes propostas pelo Conselho Nacional de Integração
das Políticas de Transportes (Conit), bem como monitorar e avaliar a sua
execução; promover a articulação das políticas de transportes do governo
federal com as diversas esferas de governo e do setor privado, com vista a
247
POR DENTRO DO GOVERNO
248
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
249
POR DENTRO DO GOVERNO
250
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
251
POR DENTRO DO GOVERNO
252
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
253
POR DENTRO DO GOVERNO
254
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
255
POR DENTRO DO GOVERNO
256
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
257
POR DENTRO DO GOVERNO
258
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
259
POR DENTRO DO GOVERNO
CARNEIRO, André Corrêa de Sá; SANTOS, Luiz Cláudio Alves dos; NETTO,
Miguel Gerônimo da Nóbrega (orgs.). Curso de Regimento Interno da Câmara
dos Deputados. Brasília: Editora Vestcon, 2007.
260
COMO FUNCIONA A MÁQUINA PÚBLICA
261
POR DENTRO DO GOVERNO
262
O QUE É O DIAP
O DIAP é o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, fundado
em 19 de dezembro de 1983, para atuar junto aos Poderes da República, em
especial no Congresso Nacional, com vistas à institucionalização e transformação
em normas legais das reivindicações predominantes, majoritárias e
consensuais do movimento sindical.
O QUE FAZ
COMO É ESTRUTURADO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Presidente:
Celso Napolitano (Sinpro/SP e Fepesp)
Vice-presidentes:
José Augusto da Silva Filho (CNTC)
Wellington Teixeira Gomes (Fitee)
Aramis Marques da Cruz (Sindicato Nacional dos Moedeiros)
Antônio de Lisboa Amâncio Vale (Sinpro/DF)
João Batista da Silveira (Saae/MG)
Lúcio Flávio Costa (CNPL)
CONSELHO FISCAL
Efetivos
Suplentes