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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estado, Governo e Sociedade
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O mercado, por sua vez, é aquele que detém os recursos e assim será capaz de gerar bens
e rendas, além do trabalho e consumo. O mercado depende da sociedade para sobreviver e
irá respeitar aquilo que a legislação não proíba. Lembre-se de que no Brasil temos o princípio
da legalidade, onde a iniciativa privada pode realizar tudo o que a lei não proibir. O Estado
tem o poder de legislar, representado pelo governo.
10m
Em último, e não menos importante que os demais, temos a sociedade, que depende de
um Estado forte e organizado para protegê-la e do mercado para adquirir seus recursos. É
a Sociedade que define a duração do Mercado, pois ela detém a opção de compra e assim,
amparada pelo Estado, tem o poder de decidir onde comprar.
O Estado garante a competitividade do mercado a partir da fiscalização para que a socie-
dade consuma produtos de qualidade e com preços justos.
Ao lidar com a Administração Pública é importante relacionar a Sociedade com o
Estado, veja:
1821 – 1930 1930 – 1965 1985 –...
Estado Patrimonial Burocrático (Getúlio Vargas) Gerencial
15m
Sociedade Mercantil Senhorial (capitanias hereditárias) Capitalista Industrial Pós-industrial
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Quanto aos conceitos introdutórios da administração, julgue o item.
Durante o período de administração patrimonialista, houve um esforço do governo no
sentido de reprimir o nepotismo e a corrupção.
COMENTÁRIO
Dom João, Dom Pedro I e Dom Pedro II indicavam os parentes, gastavam dinheiro público
com festas e a burguesia. Eles não combatiam a corrupção, porque eles mesmos eram
corruptos. Isso era a essência do patrimonialismo.
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Estado, Governo e Sociedade
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Com o golpe de Vargas (Burocracia), para tentar eliminar vícios patrimonialistas e encer-
rar o ciclo da política café com leite dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, passamos
à Administração Burocrática, e no mesmo período ocorria a revolução industrial em todo o
mundo. Avançando à Administração Gerencial, especificamente a partir do ano de 1995, o
Brasil passou a reduzir sua participação no Mercado, transferindo suas atribuições à inicia-
tiva privada por meio de privatizações, terceirizações, contratos de gestão etc. O Estado
passa a sair do mercado, mas entram as agências reguladoras.
20m
A sociedade gera mão de obra, consome o que o mercado oferece e vota nos represen-
tantes do Governo.
Em análise ao livro de Políticas Públicas de Dias e Matos é possível identificar algumas
características do Estado, como:
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Estado, Governo e Sociedade
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e. Ser capaz de impor perdas a grupos poderosos. Ex.: imposto de renda: quem ganha
mais paga mais proporcionalmente;
f. Representar interesses difusos e desorganizados além daqueles que são concentra-
dos e bem organizados;
g. Assegurar a implementação efetiva das políticas governamentais uma vez que elas
tenham sido decididas;
h. Assegurar a estabilidade das políticas para que elas tenham tempo para surtir efeito;
i. Assumir e manter compromissos internacionais nas áreas de comércio e defesa
nacional para assegurar o bem-estar duradouro do Estado;
j. Administrar cisões políticas para que a sociedade não degenere em guerra civil;
k. Assegurar adaptabilidade das políticas quando as mudanças das circunstâncias
o exigirem;
l. Assegurar coerência entre diferentes âmbitos de políticas, para que as novas políti-
cas sejam compatíveis com as já existentes;
m. Assegurar uma coordenação eficiente das políticas entre os diferentes atores que
operam num mesmo âmbito de políticas.
Ex.: no final de 2019 e início de 2020, foram se desenrolando políticas públicas por conta
da Pandemia.
30m
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Considerando que o Estado não se confunde com as sociedades privadas e nem com
a sociedade civil em geral, é correto afirmar que os objetivos do Estado são os da
a. lucratividade e do market share.
b. proteção do indivíduo e da proteção social.
c. avaliação de desempenho e da defesa social.
d. ordem e da defesa social.
e. análise de mercado e do alcance de resultados.
ANOTAÇÕES
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Estado, Governo e Sociedade
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COMENTÁRIO
Posso imaginar a dúvida sobre dois itens, o B e o D, pois todos os demais acabam se
eliminando por si só ao abordarem coisas distintas das que descrevemos até o momento.
Na dúvida tente se lembrar da supremacia do interesse público ou do interesse coletivo, e
assim o Estado não foca a proteção do indivíduo, mas a proteção coletiva, o bem comum.
3. Dentre as três funções básicas do Estado, uma tem por suas três missões básicas:
intervenção, fomento e serviço público. Trata-se da função em qual das alternati-
vas a seguir?
a. Legislativa.
b. Executiva.
c. Administrativa.
d. Burocrática.
e. Organizacional.
GABARITO
1. e
2. d
3. c
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preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo Martins.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição em vídeo pela leitura exclusiva deste
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ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estado, Governo e Sociedade II
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(...)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Uma grande mudança ocorrida com a reforma gerencial do Estado foi a de inserir téc-
nicas administrativas da iniciativa privada ao setor público, o chamado empreendedorismo.
Com essas mudanças a Sociedade passou a ser considerada o cliente do serviço público, e
para tal é chamada em muitas provas pela expressão “cidadão cliente”.
O empreendedorismo é a inovação que se tem no setor público. Com o gerencialismo, a
administração pública sai do mercado, ou seja, não está para competir com o setor privado,
mas regular e fiscalizar. Porém, as técnicas vão para dentro do Estado.
Como não foi a regra atender o cidadão como cliente no passado, atualmente o Estado tem
dificuldade em atender as necessidades de seus usuários justamente por não as conhecer.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Julgue os seguintes itens, a respeito de empreendedorismo governamental, conver-
gências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada, excelência nos serviços
públicos e paradigma do cliente na gestão pública.
5m
A organização pública geralmente encontra dificuldade para avaliar as necessidades dos
seus clientes, que são os cidadãos, pois não consegue captar sinais claros do mercado.
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COMENTÁRIO
O patrimonialismo escravizava a sociedade. A burocracia estava tão preocupada com a
corrupção que estava olhando apenas para a sua própria estrutura, marginalizando a so-
ciedade. O gerencialismo traz a visão na sociedade, principalmente a partir de 1995.
Como dito, a organização pública realmente tem essa dificuldade. Perceba como é difícil
separar os conceitos de Estado, Sociedade e Mercado, pois ao tratar de Administração
Pública esses três conceitos andam juntos. Um Estado depende de sua sociedade, mas a
sociedade se agrupa por afinidade e com isso são direcionados a objetivos comuns. Em
questão elaborada pela VUNESP foi abordado justamente isso.
2. É correto afirmar que o que caracteriza uma sociedade é a partilha de interesses entre
os membros e a(s).
a. articulações orgânicas de formação natural.
b. participação em atividades sem uma autoridade política.
c. atividades econômicas originadas por essas partilhas.
d. preocupações mútuas direcionadas a um objetivo comum.
e. consequentes ações que coíbem a integração de outros indivíduos.
COMENTÁRIO
Chamo atenção para o item B, que aborda a falta de necessidade de uma autoridade
política. Veja que é requisito para a sociedade a liderança e também as regras, as leis. E
para concluirmos com a necessidade das leis a fim de regular o mercado, analise a próxi-
ma questão.
COMENTÁRIO
O Mercado depende da existência do Estado que irá regulamentar sua atuação. Quando
tentamos separar um dos conceitos estudados o item acaba se tornando errado, veja.
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
O Estado é o fiscalizador, ele cria norma, regula, fiscaliza e pune. Se alguém estiver pre-
judicando determinados grupos, o Estado tem que intervir, porque ele precisa garantir a
igualdade e normas criadas.
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Estado, Governo e Sociedade II
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5. Com relação à evolução da administração pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
A Reforma Administrativa de 1967, materializada no Decreto-lei n.º 200 do mesmo ano,
transferiu vários tipos de atividades para as entidades da administração indireta, mas,
visando impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, promoveu a
descentralização de tarefas executivas, mediante contratos com a iniciativa privada.
COMENTÁRIO
Foi isso que o Decreto 200 promoveu, ou seja, a descentralização e, ainda, contratos com
a iniciativa privada. Veja trecho do próprio decreto:
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente des-
centralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
a. dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do
de execução;
b. da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente apare-
lhadas e mediante convênio;
c. da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6. A respeito da evolução da administração pública no Brasil após 1930, julgue o
item seguinte.
A Constituição Federal de 1988 (CF) rompeu com o retrocesso burocrático que até então
prevalecia, ao conceder autonomia ao Poder Executivo para tratar da estruturação dos ór-
gãos públicos e proporcionar flexibilidade operacional aos entes da administração indireta.
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COMENTÁRIO
Não se rompeu com a burocracia. Ainda hoje há burocracia.
O PULO DO GATO
É comum questões das bancas abordarem que durante a ditadura militar ocorreu o re-
trocesso e durante a publicação da Constituição Federal de 1988 ocorreu um avanço.
Fiquem atentos com essas abordagens, porque, pelas normas e instrumentos publicados,
houve avanço.
Por fim, em 1995 passamos pela reforma gerencial, apesar de encontramos várias carac-
terísticas gerenciais desde 1967, e com isso passamos a ter uma administração centrada em
resultados, deixando de lado o controle prévio (a priori) em busca do controle de resultados
(a posteriori). Veja o comparativo:
25m
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
7. Acerca do modelo de administração pública gerencial, julgue o item subsecutivo.
A adoção da administração gerencial no setor público propicia a flexibilização dos proce-
dimentos operacionais e, por consequência, rompe com a rigidez excessiva de regras.
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Estado, Governo e Sociedade II
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COMENTÁRIO
É preciso sair da burocracia tradicional e entrar em burocracia moderna, segundo autores.
A burocracia tradicional é a rígida, aquela que não se pode fazer nada. O rompimento é
com a rigidez e não com a burocracia de fato.
O Governo Empreendedor passa a focar resultados de curto e médio prazo, a fim de pro-
mover o ajuste fiscal e tornar mais eficiente a Administração Pública. Como dito, o Governo
Empreendedor, ou Gerencial, foca os resultados, e comum é considerar a Administração por
Objetivos, ou Resultados, conectada à reforma gerencial. Nesse sentido, o Governo busca
alcançar a Eficácia, a Eficiência, e a Efetividade.
Quando tratamos de eficácia temos que levar em conta o planejamento e o resultado,
pois será a entrega do resultado previsto. A eficácia está ligada diretamente ao produto,
porém não à utilização do produto.
A eficiência leva em consideração a transformação com base na matéria prima. Na cadeia
de valor ao adquirir matéria prima (input) e transformá-la em algo poderá ser medida a efici-
ência com a aplicação dos recursos disponíveis. Lembre-se que quando falamos de recursos
inclusive o financeiro, e não somente ele, pois temos recursos humanos, materiais, tecnoló-
gicos, etc. Saber utilizar seus recursos é apresentar a eficiência.
30m
Por fim a efetividade, que está ligada ao usuário. É claro que quando apresentamos a
cadeia de valor a efetividade e eficácia se encontram no fim do processo, porém, somente o
usuário poderá demonstrar a efetividade do produto. Tente associar à satisfação ou atendi-
mento da necessidade do usuário
Em resumo podemos ter as seguintes palavras chaves:
• Eficácia – Objetivos
• Eficiência – Métodos
• Efetividade – Impactos
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
8. O conceito de estado moderno, ao contrário dos conceitos de sociedade e mercado,
fundamenta-se
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COMENTÁRIO
a. a sociedade pode se associar com o poder público para executar a política pública.
c. Estado Autoritário.
10. Com relação à evolução da administração pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
O Estado oligárquico, no Brasil, é identificado com a República Velha, e caracteriza-se
pela associação entre as instituições políticas tradicionais e as entidades da sociedade
civil mobilizadas em torno dos segmentos mais pobres e desprotegidos da população,
por meio de fortes redes de proteção social.
COMENTÁRIO
No Império e na República Velha, a sociedade não era nada.
RESUMINDO
A palavra ESTADO tem sua origem na expressão latina status que, por sua vez, provém
do verbo stare (manter-se, permanecer em pé).
35m
A palavra ESTADO, no sentido em que hoje empregamos, é relativamente nova. Seu
conceito apresentado por Moraes é: Estado é uma forma histórica de organização jurídica,
limitado a um determinado território e com população definida e dotado de soberania, que em
termos gerais e no sentido moderno, configura-se em um poder supremo no plano interno e
num poder independente no plano internacional.
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Estado, Governo e Sociedade II
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
11. O Estado para existir necessita de alguns elementos. São eles:
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Assim, é possível a nação existir sem Estado, bem como pode o Estado existir sem
nação, mas não pode existir Estado sem povo. O Estado precisa planejar suas ações. Este
planejamento assume a forma de um conjunto de decisões antecipadas que devem possibi-
litar escolher quais investimentos são prioritários e para quem.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
12. Considere as seguintes afirmações a respeito do Estado:
Poder soberano: O exercício do poder do Estado sobre o seu povo, dentro de seu terri-
tório, é supremo, ou seja, não se submete a nenhum outro. O poder é exercido sobre o terri-
tório e sobre as pessoas que nele se encontrem, sejam elas nacionais ou estrangeiras. Jun-
tamente com a noção de Poder Soberano, associa-se a Independência Estatal, isto é, resta
assegurada a liberdade de não admitir o controle por parte de outros Estados.
ANOTAÇÕES
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Estado, Governo e Sociedade II
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Governo: Refere-se ao núcleo decisório do Estado, responsável pela definição dos obje-
tivos e das diretrizes gerais de atuação estatal. O Governo elabora políticas públicas, bem
como toma decisões político-administrativas afetas à condução da coisa pública.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
14. Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.
A União é uma entidade federal autônoma, em relação às unidades federadas, à qual
cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, razão pela qual seu
conceito absorve o de Estado Federal.
COMENTÁRIO
O Governo não exerce prerrogativa de soberania. É o Estado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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GABARITO
1. c
2. d
3. c
4. e
5. c
6. e
7. c
8. a
9. c
10. e
11. e
12. c; c; c
13. a
14. e
15. c
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Formas e Sistemas de Governo
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Em ciência política, chama-se forma de governo (ou sistema político) o conjunto de ins-
tituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder
sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja consi-
derado ilegítimo (Ex.: Coreia do Norte, Brasil durante a Ditadura Militar, Venezuela).
Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respec-
tivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os
demais membros da sociedade (os administrados).
A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida com a forma de
Estado (unitária ou federal) nem com seu sistema de governo (Monarquismo, presidencia-
lismo, parlamentarismo, dentre outros).
5m
O PULO DO GATO
É comum que questões de prova misturem esses conceitos.
Outra medida de cautela a ser observada ao estudar-se o assunto é ter presente o fato
de que é complicado categorizar as formas de governo. Cada sociedade é única em muitos
aspectos e funciona segundo estruturas de poder e sociais específicas. Assim, alguns estu-
diosos afirmam que existem tantas formas de governo quanto há sociedades.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Acerca da estruturação da máquina administrativa no Brasil, julgue os itens a seguir. A
administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das prá-
ticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara
distinção entre a res pública e a res privada.
COMENTÁRIO
No Brasil, tivemos uma monarquia. Há modelos de administração considerando a forma e
o sistema também. A burocracia substituiu a monarquia, que era uma administração patri-
monialista sem separação entre a coisa pública e privada.
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Formas e Sistemas de Governo
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Formas e Sistemas de Governo
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. No que diz respeito aos sistemas de governo, atente para as seguintes afirmações:
COMENTÁRIO
O Legislativo é que escolhe o representante no parlamentarismo. No presidencialismo, o
povo é que escolhe.
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Formas e Sistemas de Governo
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20m
MONARQUIA REPÚBLICA
Vitaliciedade: o monarca governa Temporariedade: o governante
até quando tiver condições físicas recebe um mandato, que é
PERÍODO DE GOVERNO
para tanto (usualmente até o final exercido até o final de um período
de sua vida). fixo pré-determinado.
Hereditariedade: há uma linha de
Eletividade: o governante é eleito
MODO DE ACESSO AO PODER sucessão familiar que garante o
pelo povo.
acesso ao poder.
Irresponsabilidade: os atos Responsabilidade: o chefe de
do monarca não precisam ser Governo deve prestar contas de
RESPONSABILIDADE
motivados, ou seja, ter seus suas ações à sociedade ou a um
motivos explícitos a seus súditos. órgão de representação popular.
O Brasil é uma República Federativa. É uma república que irá prestar contas à socieda-
de, por meio da sua divisão. O Legislativo fiscaliza o Executivo. O mandato é de 4 anos
e há eleições a cada 2 anos.
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Formas e Sistemas de Governo
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COMENTÁRIO
A Europa moderna ainda tem a questão do império e da monarquia muito presente. Essa pre-
sença de reis e imperadores fazendo alianças familiares para aumentar o seu espaço terri-
torial é comum. Atualmente, há outros modelos: república, parlamentarismo, sistema híbrido.
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GABARITO
1. c
2. c; e; e
3. b
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Formas e Sistemas de Governo II
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Sistema de Governo
Parlamentarismo
Os sistemas parlamentaristas costumam adotar uma diferença clara entre o chefe de governo
e o chefe de Estado, sendo este uma figura simbólica eleita indiretamente ou um monarca here-
ditário com pouco ou nenhum poder, e aquele, um primeiro-ministro responsável pelo governo
perante o parlamento. Entretanto, alguns sistemas parlamentaristas possuem chefes de Estado
eleitos e, por vezes, com alguns poderes políticos. Em geral, as monarquias constitucionais
adotam sistemas parlamentaristas de governo. O exemplo clássico é a Inglaterra.
5m
Presidencialismo
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Formas e Sistemas de Governo II
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Embora em tese o sistema presidencialista não seja exclusivo de repúblicas, uma monar-
quia presidencialista é absoluta.
Semipresidencialismo
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em relação ao Estado e ao governo, bem como à administração pública, julgue os
itens a seguir.
No sistema presidencialista, predomina uma maior dependência entre os Poderes Le-
gislativo e Executivo, podendo o presidente da República ser destituído pelo parlamento.
10m
COMENTÁRIO
Há o processo de impeachment na prática. Mas, na teoria, não se pode destituir o Presidente.
PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO
É o sistema de governo típico das Monarquias
FORMA DE GOVERNO É o sistema de governo
Constitucionais (mas também se estendeu às
NO QUAL É APLICÁVEL típico de Repúblicas.
Repúblicas)
Presidente da República
CHEFE DE ESTADO Monarca ou Presidente.
(Chefe do Poder Executivo).
Presidente da República
CHEFE DE GOVERNO Primeiro-Ministro.
(Chefe do Poder Executivo).
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Formas e Sistemas de Governo II
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. “A Administração Pública gerencial constitui um avanço, e, até certo ponto, um rom-
pimento com a Administração Pública burocrática. Isso não significa, entretanto, que
negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a Administração Pública gerencial está
apoiada na anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais (...).”
A diferença fundamental da administração gerencial para a burocrática está:
a. no sistema de governo, que agora é basicamente parlamentarista.
b. na forma de estado, que agora tem como meta o bem comum.
c. no regime político, que agora é predominantemente democrático.
d. na forma de controle, que agora passa a ter foco nos resultados.
e. na forma de governo, que agora é essencialmente republicana.
COMENTÁRIO
A burocracia tem o seu registro em meados de 1930, com o Golpe de Getúlio Vargas.
Posteriormente, ele é eleito democraticamente. O gerencialismo foca nos resultados e a
burocracia no controle rígido de processos.
Governo do Brasil
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. Assinale a alternativa correta.
a. O Brasil é uma República porque o Chefe de Estado é eleito pelo povo, por período
de tempo determinado. É Parlamentarista porque o presidente da República é Chefe
de Estado e também Chefe de governo. É Federativa porque os Estados não têm
autonomia política.
b. A União está divida em três poderes, dependentes e harmônicos entre si: o Legisla-
tivo, que elabora leis; o Executivo, que atua na execução de programas ou prestação
de serviço público; e o Poder Judiciário, que cujo objetivo é legislar.
c. O Brasil tem um sistema bipartidário, ou seja, admite a formação legal de dois partidos
políticos. O partido político é uma associação voluntária de pessoas que decidem entre
esquerda e direita, que tem como objetivo influenciar e fazer parte do poder político.
30m
d. O Brasil é uma República Federativa Presidencialista, formada pela União, Estados,
Distrito Federal e municípios, em que o exercício do poder é atribuído a órgãos dis-
tintos e independentes, submetidos a um sistema de controle para garantir o cumpri-
mento das leis e da Constituição.
e. O Brasil é uma República Federativa Parlamentarista, formada pela União, Estados,
Distrito Federal e municípios, em que o exercício do poder é atribuído a órgãos dis-
tintos e independentes, submetidos a um sistema de controle para garantir o cumpri-
mento das leis e da Constituição.
GABARITO
1. e
2. d
3. d
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Formas e Sistemas de Governo III
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Formas e Sistemas de Governo III
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O Poder Judiciário do Brasil está dividido em quatro áreas jurisdicionais: justiça comum,
justiça do trabalho, justiça eleitoral e justiça militar. Cada uma dessas áreas jurídicas é orga-
nizada, no Brasil, em duas entrâncias e uma instância superior, colegiadas por Tribunais
superiores compostos por ministros. A Justiça Militar é a única diferente, com primeira e
segunda instância.
O Supremo Tribunal Federal conta com 11 ministros apontados pelo Presidente da Repú-
blica e aprovados pelo Senado. É a instância máxima do poder judiciário, e suas decisões
versam sobre questões pertinentes ao direito constitucional.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Formas e Sistemas de Governo III
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A justiça comum tem como órgão máximo da união o Superior Tribunal de Justiça. Abaixo
dessa corte, existe os tribunais regionais federais como instituição de segunda entrância, e
em cada estado existem juízes federais que formam os órgãos de primeira instância. Na jus-
tiça federal, são julgadas matérias de direito público relativas a união. As matérias de direito
privado são julgadas na justiça estadual tendo como órgão máximo os Tribunais de Justiça. A
justiça estadual também é responsável pelo julgamento das matérias de direito público rela-
tivos aos órgãos da administração pública do estado a que faz parte.
A justiça do Trabalho tem como órgão máximo da união o Tribunal Superior do Trabalho,
a justiça eleitoral tem como órgão máximo da união o Tribunal Superior Eleitoral, a justiça
militar tem como órgão máximo da união o Superior Tribunal Militar e os Tribunais Federais
Regionais, cujos juízes ocupam o cargo em caráter vitalício.
Não corresponde ao quarto poder. É autônomo e não se vincula a nenhum dos poderes.
• Ministério Público;
• Advocacia Pública: trabalha defendendo os interesses da administração pública;
• Advocacia: defendem interesses de particulares;
• Defensoria Pública.
Formas de Estado
Por formas de Estado, entendemos a maneira pela qual o Estado organiza o povo, o ter-
ritório e estrutura o seu poder relativamente a outros de igual natureza (Poder Político: Sobe-
rania e Autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados. A posição recíproca
em que se encontram os elementos do Estado (povo, território e poder político) caracteriza
a forma de Estado (Unitário, Federado ou Confederado). Nosso estado tem forma federada,
com autonomia entre os entes federados, sem hierarquia entre eles.
15m
Não se confundem, assim, as formas de Estado com as Formas de Governo. Esta última
indica a posição recíproca em que se encontram os diversos órgãos do Estado ou “a forma de
uma comunidade política organizar seu governo ou estabelecer a diferenciação entre gover-
nantes e governados”, a partir da resposta a alguns problemas básicos – o da legitimidade,
o da participação dos cidadãos, o da liberdade política e o da unidade ou divisão do poder.
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O PULO DO GATO
Há poucas questões sobre o tema estudado agora, mas é importante não fazer confusão.
• ESTADO UNITÁRIO
– PODER CENTRAL
• ESTADO COMPOSTO
– ESTADO UNITÁRIO (FORMAÇÃO HISTÓRICA)
• ESTADO REGIONAL
– MENOS CENTRALIZADO (Espanha/Itália)
• ESTADO FEDERAL
– VÁRIOS CENTROS AUTÔNOMOS DE PODER
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Darcy Azambuja disserta: “O tipo puro do Estado Simples é aquele em que somente
existe um Poder Legislativo, um Poder Executivo e um Poder Judiciário, todos centrais, com
sede na Capital. Todas as autoridades executivas ou judiciárias que existem no território são
delegações do Poder Central, tiram dele sua força; é ele que as nomeia e lhes fixa as atribui-
ções. O Poder Legislativo de um Estado Simples é único, nenhum outro órgão existindo com
atribuições de fazer leis nesta ou naquela parte do território”.
Pelo fato de apresentar a centralização política, o Estado Unitário só tem uma fonte de
Poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente o Estado Simples,
divide-se em departamentos e comunas que gozam de relativa autonomia em relação aos
serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central e não como
poder originário ou de auto-organização.
Queiroz Lima ao assegurar que: “O Estado Unitário é o Estado Padrão. A teoria clássica
da soberania nacional foi concebida em referência a essa forma normal de Estado, e as
características da soberania – unidade, indivisibilidade, imprescritibilidade e inalienabilidade
– só ao Estado Unitário se aplicam integralmente.”
20m
A Constituição de 1824 estabeleceu no Brasil o Estado Unitário, com o território dividido
em Províncias. Estas, a princípio, não tinham qualquer autonomia. Como a centralização do
poder era grande, com a magnitude do território veio a necessidade de certa descentraliza-
ção política, o que se fez com o Ato Adicional de 1834. As Províncias passaram a ter assem-
bleias legislativas próprias, continuando os seus presidentes a serem nomeados pelo Impe-
rador. Com isso, o unitarismo brasileiro teve um aspecto semifederal.
Na forma composta, o Estado é sempre um, ou pelo menos, assim se apresenta na vida
internacional e também é formado por mais de um poder agindo sobre o mesmo território, de
maneira harmoniosa.
São consideradas formas compostas de Estado:
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Obs.: Além dessas, há outras formações políticas, como a Comunidade Britânica de Nações.
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Como a Confederação não possui um aparelho coativo capaz de impor as próprias deci-
sões, o meio de que se utiliza para coibir os conflitos entre os Estados componentes é a orga-
nização de um sistema de arbitragem, cujos processos variavam imensamente. Em muitos
casos, o membro rebelde da Confederação sofria numerosas represálias, como a pressão
diplomática, o bloqueio militar, o boicote comercial, medidas que podiam chegar a alterações
substanciais na vida interna do país excluído.
A mais importante das confederações foi a. Suíça, que se iniciou com um tratado entre
três Cantões, em 1291, tendo passado por várias mudanças, porém conseguindo subsistir,
até que se estabeleceu a União Federal em 1848.
Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo Martins.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição em vídeo pela leitura exclusiva deste
material.
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FORMAS DE ESTADO
Estado Federal
É aquele que se divide em províncias politicamente autônomas, possuindo duas fontes parale-
las de Direito Público, uma Nacional e outra provincial. Exemplos: Brasil, EUA, México e Argentina.
O exercício harmônico e simultâneo sobre o mesmo território e sobre as mesmas pes-
soas da ação pública de dois governos distintos (federal e estadual) é justamente o que
caracteriza o Estado Federal.
Queiroz Lima define o Estado Federal como um estado formado pela União de vários
estados. “É um Estado de Estados”.
Essa definição ajusta-se a um conceito advindo do Direito Público interno, o qual tem por
objetivo o estudo das unidades estatais na sua estrutura íntima.
Deve-se ressaltar que o Estado Federal projeta-se como Unidade, não como Pluralidade.
A forma federativa moderna estruturou-se sobre bases de uma experiência norte-ameri-
cana bem sucedida, e não sobre bases teóricas.
São características fundamentais do sistema federativo, segundo o modelo norte-americano
• Sistema Judiciarista
5m
– Consistente na maior amplitude e competência do poder judiciário, tendo na sua
cúpula um Supremo Tribunal Federal, que é o órgão de equilíbrio federativo e de
segurança da Ordem Constitucional.
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ATENÇÃO
É fundamental não confundir o Poder Legislativo da União com o dos estados e municípios,
ambos com características próprias.
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• Território próprio
– Formado pelo conjunto dos Estados Membros.
• População Própria
– Está sujeita à organização do Estado Federal e dos Estados
- Membros, tendo direitos e deveres frente a um e a outro.
• Soberania própria
– Não estendida aos Estados Membros.
ATENÇÃO
• NAÇÃO
– “Conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de
sangue, idioma, religião, cultura e ideais.”
• ESTADO
– “Agrupamento humano, estabelecido em determinado território e submetido a um
poder soberano”. É a “nação politicamente organizada”. É representado pelo governo.
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OBRAS DE REFERÊNCIA
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preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo Martins.
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