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ENSINO PARTICULAR
Até finais da década da 70 deste século, em muitos Países era muito definida a ideia
deque ao Estado deveria ser reservado o papel de principal agente interveniente
naeconomia cabendo-lhe satisfazer todas as necessidades dos cidadãos, quer em relação
à provisão de BENS PÚBLICOS, quer procurando orientar a sua actuação de detectar e
dar solução as suas preferências. Na verdade, o estado era comparado à um ditador
Benevolente que (teoricamente) tinha uma vasta informação das necessidades de todos
quantos viviam no seu território e consequentemente velava para que tais necessidades
fossem satisfeitas de uma forma planificada.
Varias criticas se levantaram contra esta corrente pois, não obstante as funções básicas que o
Estado desempenha na sociedade a sua intervenção directa apresenta várias reações e
ineficiências económicas resultantes da ausência de completa informação das dos cidadãos,
das opções politicas das expectativas dos operadores económicos, etc. Ou seja, o Estado ao
intervir na economia cria fracassos, os chamados Fracassos do
Governo.
Por outro, tem sido largamente defendida e propalada a ideia de que a produção e
provisão de bens e serviços de que a sociedade necessita deve ser feita por empresas
privadas, actuando num clima de livre concorrência pois só desta forma se estimula a
criatividade ( surgindo novos e melhores produtos), incentivada a inovação tecnológica
e obtida a eficiência técnica na utilização dos recursos económicos. Argumenta-se ainda
que uma maior participação da iniciativa privada na economia., colocará no mercado
mais bens e serviços , os serão baixos e competitivos e as opções de escolha dos
cidadãos serão maiores, aumentando o nível de satisfação das suas necessidades,
considerações que levam a concluir que a produção de bens e serviços e a afectação dos
recursos à economia devem ser realizados exclusivamente pela iniciativa privada
(Economia de Mercado).
De qual forma, é ponto assente que nos países em via de desenvolvimento cabe ao
Estado o papel de força motor do crescimento e desenvolvimento económico e social,
assegurando as áreas que vão desde a educação, saúde, assistência socia, investigação
cientifica, etc, a participação cada vez maior dos operadores económicos privados é
também muito importante e decisivo à quem deverá caber a responsabilidade da
produção, transportação, armazenamento, distribuição e comercialização de bens e
serviços mercantes em todos os ramos da actividade.
O Direito Fiscal mantem assim e por esta via, uma relação com o Direito
Internacional.
Este princípio visa defender a equidade e a justiça tributária. De acordo com este
princípio todos os cidadãos são iguais perante a lei e gozam dos mesmos direitos.
Não se trata de mera igualdade formal mas também material, isto é, tratar o
igual como igual e o desigual com o desigual. Daqui resulta a forma progressiva
de Tributação dos rendimentos para que o Sistema Fiscal contribua de forma
efectiva para uma justa repartição da riqueza e dos rendimentos entre os
cidadãos.
o Princípio da Territorialidade