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Sumário
ATIVIDADE ECONÔMICA.................................................................................16
REFERÊNCIAS.................................................................................................31
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NOSSA HISTÓRIA
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DEFINIÇÃO E AUTONOMIA DO DIREITO ECONÔMICO
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A caracterização de um ramo do direito depende da identificação de um
objeto de proteção determinado, de um sujeito destinatário das obrigações e dos
direitos e normas jurídicas com particularidades próprias.
E a sua unidade ou, se preferir, a sua autonomia nos é dada pela sua
finalidade: traduzir normativamente os instrumentos da política econômica do
Estado.
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O Direito Econômico cuida das normas de intervenção do Estado no do-
mínio econômico, estabelecendo políticas específicas, coibindo condutas e pre-
vendo as formas de fiscalização, regulação e participação do Estado na ativi-
dade.
O caput do art. 170 dispõe que a ordem econômica deve ser fundada na
valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, com o intuito de assegurar
a existência digna a todos, conforme os ditames da justiça social, com a obser-
vância dos princípios da soberania nacional, da propriedade privada; da função
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social da propriedade; da livre concorrência; da defesa do consumidor; da defesa
do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o im-
pacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação; da redução das desigualdades regionais e sociais; da busca do pleno
emprego e do tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte cons-
tituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
a) Caráter recente
b) Não codificado
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certo cuidado deve ser exigido para que não se confunda o advento do Direito
Econômico com uma nova forma de socialismo.
Economicidade
Planejamento
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Intervenção do Estado no domínio econômico
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Pode até ser difícil de entender que qualquer intervenção estatal parece
uma nova fuga do entendimento preponderante que prioriza a liberdade do ho-
mem perante o Estado, daí a ligação de liberdade e democracia, ou seja, o ho-
mem deve participar da formação da vontade estatal, pois sem a força do Estado,
viverá o indivíduo em uma pseudoliberdade, uma vez que seus governantes o
governarão sem piedade.
Política Econômica
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um conteúdo econômico; por esse raciocínio, qualquer contrato de compra e
venda seria objeto do Direito Econômico.
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Ademais, a atividade econômica se desenvolve naturalmente em razão
de sua necessidade social, o que culmina na criação rotineira de novas práticas
econômicas que também encontram as suas maneiras informais na resolução
de problemas. Em outras palavras, assim como no Direito Empresarial, os cos-
tumes representam uma das fontes primordiais; no Direito Econômico, tal cir-
cunstância também é verdadeira, boa parte das normas criadas para regular a
atividade econômica, antes de serem formalizadas, funcionaram como práticas
reiteradas no desenvolvimento da atividade econômica.
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É o que acontece, por exemplo, com a Constituição Federal quando
prescreve a proteção aos direitos dos consumidores (norma econômica progra-
mática) e o Código de Defesa do Consumidor (principal fonte do Direito do Con-
sumidor – outro ramo jurídico), que lhe confere aplicabilidade prática.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar con-
correntemente sobre:
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VIII – comércio exterior e interestadual;
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criada supervenientemente, suspenderá a eficácia da lei estadual no que for con-
trário.
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Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falência).
ATIVIDADE ECONÔMICA
Análise econômica
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Análises microeconômica e macroeconômica
Dessa forma, se alguém resolve guardar parte de seu salário para a re-
alização de uma viagem no final do ano, tal decisão apenas refletirá para a aná-
lise microeconômica se mantiver na esfera individual deste agente econômico.
Por sua vez, a dimensão que extrapola a preocupação individual dos agentes
econômicos faz parte da análise macroeconômica.
Variável econômica
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o resultado do que se espera economicamente, pois qualquer evento não espe-
rado poderá variar as consequências da decisão tomada; tais eventos são cha-
mados de variáveis econômicas.
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constatar a eficiência da organização dos meios de produção já foram desenvol-
vidos, sendo que a análise econômica pode contribuir de forma determinante
para constatar o funcionamento eficiente ou não da atividade econômica.
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O que é Licitação Sustentável?
Licitações Públicas0
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De modo simplificado, podemos dizer que uma licitação estabelece e
sinaliza o desejo ou necessidade da administração pública por determinados
bens ou serviços.
Agora, neste tipo de licitação é dado um valor maior aos cuidados que a
empresa ou prestadora de serviço tem para o meio ambiente. O trabalho voltado
para um desenvolvimento sustentável por parte do concorrente da licitação ga-
nha mais valor na escolha do vencedor da licitação.
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A materialização das preocupações com a sustentabilidade e um desen-
volvimento que também preserva o ambiente na licitação sustentável tem uma
importância fundamental.
Para se ter uma ideia, o Estado Brasileiro como um todo gasta cerca de
16% do PIB (Produto Interno Bruto) todos os anos com compras governamen-
tais.
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Mesmo assim, o Estado não pode lançar licitações públicas sustentáveis
apenas como incentivo à sustentabilidade e fomento de iniciativas empresariais
no setor.
Não há uma ordem expressa em lei que garanta que alguns projetos de
licitação terão de ser sustentáveis. O que é algo que poderia dificultar a vitória
de propostas de empresas que apelem mais à sustentabilidade em uma licitação.
É com base nesse texto e outros que a administração pública pode então
criar e embasar uma licitação sustentável. Nesse caso, pode-se argumentar que
a destinação de parte das licitações para atender ao desenvolvimento sustentá-
vel se justifica por atender à Constituição Federal.
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consciente de recursos e incentivo a empresas que pensam seus negócios de
modo ecológico.
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COM (2001) 274. O documento indica como e quando se pode lançar mão de
critérios ambientais em licitação e contratação pública. No âmbito europeu o as-
sunto culminou com incorporação de regras e critérios ambientais nos processos
de adjudicação dos contratos de empreitada de obras públicas, dos contratos
públicos de fornecimento e dos contratos públicos de serviços – Diretiva nº
2004/18.
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O documento discrimina algumas práticas sustentáveis como a prefe-
rência pelo correio eletrônico, de lâmpadas eficientes, a recomendação da ado-
ção de projetos de ilhas de impressão, dentre outras medidas de gestão ambi-
ental.
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sólidos gerados pelas obras, a mitigação por condicionantes e compensação
ambiental definidas nas licenças ambientais, a utilização de produtos, equipa-
mentos e serviços ecologicamente eficientes, a avaliação do impacto de vizi-
nhança, a proteção do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial e a
acessibilidade.
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bilidade podem ser veiculados como especificação técnica do objeto ou obriga-
ção da contratada. Autoriza a Administração Pública federal a exigir que os pro-
dutos adquiridos sejam produzidos por material reciclado, atóxico ou biodegra-
dável, dentre outros elementos.
Por fim, à exemplo das previsões do RDC, a Lei nº 13.303/16, Lei das
Estatais, também incorporou o desenvolvimento nacional sustentável como prin-
cípio das licitações realizadas em seu âmbito.
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Na proposta atual[4], no que tange à incorporação da variável socioam-
biental no processo licitatório e de contratação, a Nova Lei de Licitações recebe
um tratamento mais aprofundado do que as alterações promovidas pela Lei nº
12.349/10 à Lei nº 8.666/93, e bastante similar ao RDC e Lei das Estatais.
Por fim, ainda merece destaque nessa primeira aproximação com o tra-
tamento dispensado pela Nova Lei de Licitações às licitações sustentáveis, a
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possibilidade do estabelecimento de remuneração variável vinculada ao desem-
penho do contratado com base em critérios de sustentabilidade ambiental. O §1º
do artigo 143 inova ao estabelecer que “o pagamento poderá ser ajustado em
base percentual sobre valor economizado em determinada despesa, quando o
objeto do contrato visar à implantação de processo de racionalização, hipótese
em que as despesas correrão à conta dos mesmos créditos orçamentários, na
forma de regulamentação específica”, prática já bastante comum em contratos
de eficiência energética, notadamente nos domínios privados.
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REFRÊNCIAS
LEI 4.595,
LEI 9.613,
LEI 9.307,
LEI 7.730,
LEI 6.385,
LEI 12.683,
LEI 12.154,
LEI 10.683
Decreto 3.088
Decreto Lei 168 IN CVM 554, IN CVM 539 Circular 3.119, Circular 2.698, Circu-
lar 2.900, Circular 3.461
Resolução 2.554,
Resolução 2.025,
Resolução 2.682
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Sites utilizados:
www.bcb.gov.br,
www.cetip.com.br,
www.cvm.gov.br,
www.bovespa.com.br,
www.bmf.com.br,
www.andima.com.br,
www.anbid.com.br,
www.tesourodireto.gov.br.
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