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I.1–Conceitos básicos
Direito do trabalho
Existem alguns temas que estabelecem pontos de contato entre Economia e o Direito do
Trabalho, são eles:
Direito administrativo
“Direito Administrativo é o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e
pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não
contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza
pública”.(Di Pietro, 2000, p. 52)
Relaciona-se com a economia no tocante ao conteúdo econômico da norma de Direito
Administrativo como: regulamentação da licitação para buscar o menor preço, determinações do
Banco Central em relação à política de ingresso de dólar no País, atos de criação de empresas
públicas e de sociedades de economia mista.
Direito comercial
Ramo do direito que abrange o estudo do “conjunto de normas que regulam as atividades
das pessoas naturais ou jurídicas dedicadas ao comércio”. Aqui vemos o estudo das Sociedades
Mercantis e dos Títulos de Crédito, que representam as áreas mais importantes do Direito
Comercial.
Direito civil
É um ramo do direito privado que tem por objetivo fundamental a regulamentação jurídica
da pessoa e dos direitos que lhe são próprios e na condição de sujeito de um patrimônio. A
Economia trata de uma parte dos bens de que também o Direito Civil: os chamados valores
materiais (Direitos Reais e Direitos Obrigacionais), são os mesmos bens, de que trata a ciência
econômica.
Direito constitucional
Os recursos são os insumos básicos utilizados na produção de bens e serviços. Portanto, são
também chamados com frequência de fatores de produção. Podem ser divididos em três categorias:
a terra, o trabalho e o capital.
- Bens Econômicos: São relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua
obtenção e, por outro lado, os bens têm que se encontrar disponíveis na sua apropriação.
- Bens Livres: Quando os objetos em causa existam em quantidade e em condições tais que o
homem os possa obter sem esforço. Por exemplo, é o caso do ar da atmosfera ou da água do mar.
- Bens Imateriais ou Serviços: Frequentemente os bens econômicos não são um corpo físico, com
forma, volume e peso, porque a satisfação das necessidades foi ocasionada pelo recurso a bens
imateriais ou serviços. Caso de um projeto elaborado por um arquiteto, intervenção de um médico,
ou o trabalho feito numa oficina.
As contas nacionais de um país podem ser analisadas através de diferentes óticas. Dentre
elas, duas são particularmente importantes. São as óticas da produção e do dispêndio. É escopo do
nosso estudo apenas a ótica da produção.
A Ótica da Produção
- Bens e serviços de consumo (BC), que correspondem à parcela da produção diretamente destinada
à satisfação das necessidades e desejos da sociedade. Eles são, geralmente, subdivididos em
duráveis e não-duráveis, mas, em alguns casos, também se inclui um terceiro grupo, o de
semiduráveis.
- Bens e serviços de capital (BK), que correspondem à parcela da produção destinada a ampliar o
potencial produtivo da economia ou a repô-lo, em face da sua natural depreciação física.
Constituem essa categoria a construção civil e a produção de máquinas e equipamentos.
- Bens e serviços públicos (BP), que podem ser de consumo ou de capital, mas que, pelo fato de não
serem “individualizados no uso”, são classificados como uma categoria específica. Dela fazem
parte, por exemplo, a segurança nacional e pública, as praças, a iluminação das vias públicas, etc.
- Bens intermediários (BI), tratados normalmente como insumos ou matérias-primas, que são os
produtos destinados a participar da elaboração dos bens e serviços componentes das demais
categorias – de consumo, de capital ou públicos.
À soma dessas quatro categorias de produtos dá-se o nome de valor bruto da produção. Mas
ela não representa o produto do país, já que, ao incluir os bens e serviços intermediários utilizados
na produção das demais categorias, incorre em “múltipla contagem”.
Porém, parte da produção desses bens e serviços intermediários pode não ser usada na
produção das demais categorias de bens e serviços e sim exportada (XBI), devendo ser incluída no
produto, já que, nesse caso, não haverá múltipla contagem.
Além disso, é bastante provável que muitos bens e serviços de consumo, de capital e
públicos produzidos na economia contenham matérias-primas ou componentes originários de outros
países. Elas não são produto do país e sim bens e serviços intermediários importados (MBI).
O Produto Interno Bruto (PIB) do país é, portanto, o valor total da produção (independente
do seu destino) das três primeiras categorias de bens e serviços acima descritas (BC, BK e BP),
somando ao das exportações de bens e serviços intermediários (XBI) e subtraído o das importações
de bens intermediários (MBI). Ou seja:
Deve-se observar que nem toda a produção de bens e serviços de consumo, de capital e
públicos (BC, BK e BP) destina-se ao mercado doméstico (DBC, DBK e DBP). Parte desse produto
do país é exportada (XBC, XBK e XBP), podendo-se, portanto, escrever também:
POLÍTICAS ECONÔMICAS
Política Monetária
Enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento, títulos públicos e taxas de juros,
modificando o custo e o nível de oferta do crédito. A política monetária é geralmente executada
pelo Banco Central de cada país, o qual possui poderes e competência próprios para controlar a
quantidade de moeda na economia.
O Banco Central administra a política monetária por intermédio dos seguintes instrumentos
clássicos de controle monetário:
- Recolhimentos compulsórios
Representam o percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais
que devem ser colocados à disposição do Banco Central.
Política Fiscal
Centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da
sociedade, procurando, por meio de maior eficácia no equilíbrio entre arrecadação tributária e as
despesas governamentais, atingir determinados objetivos macroeconômicos e sociais.
O governo, ao modificar a carga tributária dos consumidores, influencia também em sua
renda disponível e, em consequência, no consumo agregado. Tendo de pagar mais impostos, por
exemplo, o consumidor é levado a reduzir seus níveis do poupança e, muito provavelmente, a
quantidade de bens e serviços que costuma adquirir. Logo, um aumento de impostos tem por
contrapartida esperada uma redução do consumo da população (demanda agregada).
Por outro lado, gastos maiores nas despesas do governo costumam promover incremento na
demanda agregada, alterando de forma positiva a renda nacional.
Ao adotar uma política de redução de impostos e aumento de suas despesas para incentivar
crescimento econômico pelo lado da demanda, os resultados dessas medidas oneram o orçamento
da União, promovendo um déficit. Esse resultado negativo é coberto pelo governo geralmente
mediante emissão de moedas ou de títulos públicos, aumentando a dívida pública.
Política Cambial
A moeda é um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transações com bens e
serviços. É um instrumento previsto em lei e, por isso, apresenta curso legal forçado (sua aceitação
é obrigatória) e poder liberatório (libera o devedor do compromisso). O uso da moeda viabiliza o
funcionamento de toda a economia, indicando o bens e serviços a serem produzidos de maneira a
satisfazer aos desejos de demanda dos vários agentes.
A moeda desempenha três importantes funções. Inicialmente, a moeda constitui-se em
instrumento (meio) de troca, promovendo o intercâmbio de certos bens e serviços por outros. Se não
existisse moeda, as relações comerciais seriam efetuadas por trocas diretas (escambo), exigindo a
coincidência de desejos de compradores e vendedores em relação aos itens oferecidos para negócio.
Outra vantagem da moeda como instrumento de troca é sua divisibilidade, que permite a negociação
de partes ou frações dos bens e serviços. Essas características presentes no uso da moeda imprimem
maior agilidade às transações de mercado, dinamizando toda a atividade econômica.
A moeda pode também ser utilizada como medida de valor (ou unidade de conta). Serve,
nesse aspecto, de parâmetro para se apurar o valor monetário da transação de bens e serviços,
permitindo inclusive comparações.
Outra função da moeda é que serve como reserva de valor, permitindo que os agentes
econômicos mantenham seus patrimônios para uso posterior. Essa função atribui à moeda liquidez
absoluta, possibilitando sua conversibilidade imediata em qualquer outro ativo. Essa característica,
no entanto, é prejudicada em ambiente de inflação, que corrói o poder de compra da moeda pela
elevação dos preços dos bens e serviços.
A circulação da moeda no passado era garantida por seu lastro em ouro. Toda moeda era
emitida somente se tivesse seu equivalente em ouro como reserva, permitindo sua plena
conversibilidade. Com o crescimento das atividades econômicas e consequente expansão dos
mercados financeiros, tornou-se inviável lastrear as emissões de moedas em ouro, criando a moeda
sem lastro (moeda fiduciária), garantida por seu aspecto legal.
A moeda (ou papel-moeda) é emitida mediante autorização legal das autoridades monetárias
e de acordo com as necessidades identificadas em cada período na atividade econômica. No entanto,
nem toda moeda emitida se encontra em circulação, podendo uma parte permanecer retida no Banco
Central aguardando liberação futura. O montante da moeda emitida numa economia menos o saldo
retido no caixa das autoridades monetárias é definido por moeda em circulação ou meio circulante.
Ao se excluir o saldo da moeda em circulação a quantidade de moeda disponível no caixa
dos bancos, chega-se ao conceito de moeda em poder do público, representada pelo papel-moeda e
moeda metálica (moeda manual).
Os depósitos à vista do público junto aos bancos comerciais são chamados de moeda
escritural (ou bancária). Os meios de pagamento, também denominados de moeda M1, são
constituídos dos saldos de moeda em poder do público e os depósitos à vista.
Os depósitos à vista incluem os depósitos correntes no Banco do Brasil e desconsideram
aqueles disponíveis nas Caixas Econômicas.
Os meios de pagamento representam todos os haveres com liquidez imediata em poder do
público, exceto o setor bancário. É uma medida de avaliação do nível de liquidez do sistema
econômico.
Por sua composição, os meios de pagamento (moeda no conceito M1) são alterados pelas
autoridades monetárias, ao emitirem papel-moeda, e pelo sistema bancário diante de sua capacidade
de criar moeda.
Uma questão bastante interessante no estudo da moeda é avaliar por que as pessoas mantêm
encaixes monetários (conceito M1) se existem alternativas de aplica-los em ativos que produzem
rendimentos. Para tanto, é relevante conhecer as razões da procura da moeda.
Keynes discutiu em sua obra três motivos que levam as pessoas a manterem determinado
nível de caixa.
O primeiro, definindo como motivo-negócios ou transações, é explicado pela necessidade de
as pessoas manter dinheiro disponível para efetuar seus pagamentos correntes, determinados por
operações normais e certas cujos vencimentos ocorrem previamente aos recebimentos. Em verdade,
a falta de sincronização entre os momentos dos recebimentos e os dos vencimentos dos
compromissos financeiros é que determina a demanda por caixa pelas pessoas e empresas. O nível
de moeda a ser mantido para transações depende da renda das pessoas. Rendas altas supõem
maiores reservas monetárias de forma a equilibrar o fluxo de recursos.
Outro fator que altera a quantidade de moeda (M1) retida é o uso de certos instrumentos de
pagamento, como cheques e as diversas formas de cartões eletrônicos de crédito. Quanto mais são
utilizados esses meios de pagamento, menor se apresenta a necessidade de as pessoas manterem
moedas em seu poder.
O segundo motivo abordado por Keynes refere-se à precaução. O motivo-transação
considerou a presença certa de determinados desembolsos de caixa, porém a incerteza encontra-se
geralmente presente nas datas (momentos) e nos valores dos fluxos de caixa. É comum ocorrerem
certas despesas imprevistas e extraordinárias e, quanto maior for a liquidez de caixa para enfrentar
essas exigências monetárias inesperadas, tanto maior será a margem de segurança apresentada pelo
agente econômico. O nível de moeda exigido pelo motivo-precaução é função da flexibilidade que
um agente tem em captar recursos nos exatos momentos de suas necessidades extraordinárias.
O terceiro motivo citado é a especulação. Por exemplo, o aproveitamento de oportunidades
especulativos com relação a certos ativos (ações, imóveis, etc.), desde que os agentes acreditem
numa valorização atraente de seus preços, pode justificar maior demanda por moeda.
Além do conceito de moeda M1, os meios de pagamento podem ainda ser avaliados por
outros conceitos mais amplos, que incluem diversos tipos de títulos em circulação no mercado
financeiro. Com base no conceito M1, são estabelecidos:
(+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB) e Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias
III.6 - Inflação
Vários modelos diferentes foram propostos para prever os padrões de comércio e analisar os
efeitos das políticas de comércio, como as tarifas.
Modelo Ricardiano
Fatores específicos
Modelo de gravitação
O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje. Este aumento de
bens manufaturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.
IV.2 – Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio é uma relação entre moedas e um baseado de dois países que resulta
no preço de uma delas medido em relação à outra. Mas, além de expressar quantitativamente a
condição de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio expressa as relações de troca entre dois
países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as
relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países.
A taxa de câmbio é definida de forma direta quando exprime o preço de uma unidade de
moeda estrangeira em moeda nacional - ou seja, exprime a quantidade de moeda nacional
necessária para comprar uma unidade de moeda estrangeira. Por exemplo, a taxa de câmbio
USD/EUR está definida de forma direta para os habitantes da zona euro.
A taxa de câmbio é definida de forma indireta quando exprime o preço de uma unidade de
moeda nacional em unidades (ou frações) de moeda estrangeira - ou seja, quando expressa a
quantidade de moeda estrangeira equivalente a uma unidade de moeda nacional. Por exemplo: a
taxa de câmbio EUR/USD está definida indiretamente, para os habitantes da zona euro.
Dado que a taxa de câmbio é um preço (ainda que seja o preço de um bem sui generis: a
moeda), esse preço é diferente na compra e na venda. Assim, a taxa de câmbio para venda é o preço
que o banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central) cobra, em moeda nacional, ao
vender moeda estrangeira (a um importador, por exemplo). Já a taxa de compra é o preço, em
moeda nacional, que o banco paga pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador,
por exemplo).
● a conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem
como pagamentos de transferências; e
● a conta capital e financeira, sendo que a conta capital registra principalmente transferências de
patrimônio por migrantes entre países, enquanto a conta financeira tem quatro subcontas:
Investimento Direto, Investimento em Carteira, Derivativos e Outros Investimentos. Também
são componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e
direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos
no exterior).
A maioria dos blocos comerciais estão definidos por uma tendência regional e podem ser
classificados de acordo com seu nível de integração econômica.
Vantagens
Desvantagens
● Diminuição da produção de empresas que produzem produtos mais caros em relação
a de outro país do bloco;
● Menor renda do produtor nacional;
● Produtores ineficientes dentro do bloco podem ser protegidos contra aqueles mais
eficientes fora do bloco.
MERCOSUL
Criado em 1991 com o Tratado de Assunção, bloco econômico da América do Sul. Formado
pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai. A zona de livre comércio entre os países foi
formada em 1995. Encabeçam-se Brasil e Argentina. Desde 2006, a Venezuela depende de
aprovação dos congressos nacionais para que sua entrada seja aprovada, mais especificamente do
parlamento paraguaio, visto que os outros três já ratificaram-na.No dia17 de
dezembro de 2007, Israel assinou o primeiro acordo de livre comércio (ALC) com o bloco. No dia 2
de agosto de 2010, foi a vez de o Egito assinar também um ALC. Muitos sul-americanos veem o
Mercosul como uma arma contra a influência dos Estados Unidos na região, tanto na forma da Área
de Livre Comércio das Américas quanto na de tratados bilaterais. Uma prova disso é a criação
da Universidade do Mercosul, que vai priorizar a integração regional no modelo de educação. Em
2012, o Paraguai perdeu seu lugar no bloco devido ao golpe que ameaçou sua democracia, e a
Venezuela ingressou no bloco. Meses depois de sair, Paraguai retornou ao bloco e está atualmente.
Depois disso o Brasil passou a ter mais e mais dívidas. Em 1906 com o "Convênio de
Taubaté", um acordo feito com os governadores e SP, MG e RJ, que, a partir de empréstimos
tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.
A continuidade do pagamento da dívida externa foi muito questionada no Brasil por alguns
grupos e estudiosos, que denunciam o fato de que a dívida "já foi paga várias vezes", mas por causa
dos juros, quanto mais se paga, mais ela aumenta. Denunciam também o fato de que os encargos
governamentais com dólares, bem abaixo do valor registrado no Reino Unido e nos Estados Unidos
da América e próximo do valor da dívida da Turquia e Rússia.Atualmente, estima-se a dívida
externa total em US$271 bilhões, US$14,3 bilhões superior ao montante apurado para dezembro de
2010. A dívida externa de médio e longo prazos subiu US$4,2 bilhões, para US$204 bilhões. Por
outro lado,o estoque de curto prazo cresceu US$10,1 bilhões, para US$67,4 bilhões.
O termo "globalização" tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e
especialmente a partir de meados da década de 1990. Em 2000, o Fundo Monetário
Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização: comércio e transações
financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração e movimento de pessoas e a
disseminaçãodeconhecimento. Além disso, os desafios ambientais, como a mudança
climática, poluição do ar e excesso de pesca do oceano, estão ligados à globalização.
- Se a receita marginal for maior que o custo marginal, a empresa deverá aumentar a produção.
- Se o custo marginal for maior que a receita marginal, a empresa deverá diminuir a produção.
- No nível que maximiza o lucro da produção, a receita marginal e o custo marginal são exatamente
iguais.
No curto prazo, quando uma empresa não é capaz de recuperar seus custos fixos, opta por
paralisar temporariamente as atividades se o preço do bem é inferior ao custo variável médio. No
longo prazo, quando a empresa é capaz de recuperar tanto os custos fixos quanto os variáveis, opta
por sair do mercado se o preço é inferior ao custo total médio.
Exercício:
Uma empresa que maximiza os lucros em um mercado competitivo produz atualmente 100
unidades. A receita média é de $10, o custo total médio é de $8 e o custo fixo é de $200.
a) Qual é o seu lucro?
b) Qual o seu custo marginal?
c) Qual o seu custo variável médio?
d) A escala de eficiência da empresa é de mais de, menos de ou exatamente 100 unidades?
V.2 – Monopólio
Uma empresa é um monopólio se for a única vendedora de seu produto e se seu produto não
tiver substitutos próximos. A causa fundamental dos monopólios está nas barreiras à entrada de
novos vendedores.
As barreiras à entrada têm três origens principais:
- Recursos de monopólio: um recurso-chave necessário para a produção é exclusivo de uma
empresa.
- Regulamentações de governo: este concede a uma única empresa o direito exclusivo de produzir
um determinado bem ou serviço.
- O processo de produção: uma única empresa consegue fornecer produtos a custo mais baixo que
um grande número de produtores.
V.3 – Oligopólio
Em um mercado oligopolista há somente um pequeno número de vendedores. Uma
característica-chave do oligopólio é a tensão entre a cooperação e o interesse próprio. Os
oligopolistas se beneficiam quando cooperam e agem como se fossem um monopólio – fabricando
uma pequena quantidade de produto e cobrando um preço superior ao custo marginal. Mas, como
cada oligopolista se preocupa somente com seu próprio lucro, há fortes incentivos em ação que
impedem que um grupo de empresas mantenha os resultados cooperativos.
Conluio é um acordo entre as empresas de um mercado a respeito das quantidades a serem
produzidas ou dos preços a serem cobrados.
Cartel é um grupo de empresas agindo conforme um acordo.
Exemplo: Você e um colega devem fazer um trabalho no qual receberão a mesma nota. Vocês dois
desejam tirar uma boa nota, mas não querem trabalhar muito. Especificamente, esta é a situação:
- Se os dois se esforçarem, os dois tirarão nota A, o que dará a cada um 40 unidades de felicidade.
- Se apenas um de vocês se esforçar, os dois tirarão nota B, o que dará a cada um 30 unidades de
felicidade.
- Se nenhum de vocês se esforçar, os dois tirarão nota D, o que dará a cada um 10 unidades de
felicidade.
- Trabalhar com afinco custa 25 unidades de felicidade.
Você deve se esforçar ou não para fazer o trabalho?
Estrutura de mercado em que muitas empresas vendem produtos similares, mas não
idênticos.
Para ser mais exato, a competição monopolística descreve um mercado com os seguintes
atributos:
- Muitos vendedores: há muitas empresas concorrendo pelo mesmo grupo de clientes.
- Diferenciação de produto: cada empresa oferece um produto pelo menos um pouco
diferente dos produtos das demais empresas. Assim, em vez de ser tomadora de preços, cada
empresa se defronta com uma curva de demanda de inclinação descendente.
- Livres entrada e saída: as empresas podem entrar no mercado e sair dele sem restrições.
Assim, o número de empresas se ajusta até que o lucro econômico chegue a zero.
Qualquer mudança que reduza a quantidade demandada a cada preço desloca a curva para a
direita é chamada de aumento de demanda e quando desloca para a esquerda é chamada de redução
de demanda. As mais importantes variáveis que deslocam a curva de demanda são:
- Renda
Bem normal: quando a demanda diminui quando a renda cai.
Bem inferior: quando a demanda aumenta quando a renda cai. Ex.: Se a renda diminuir, será
menos provável que você compre um carro ou tome um táxi. É mais provável que ande de ônibus.
- Gostos
É o mais óbvio determinante da demanda.
- Expectativas
Suas expectativas quanto ao futuro podem afetar sua demanda por um bem ou serviço hoje.
Ex.: Você compraria mais determinados produtos se tivesse a expectativa de um bom aumento de
salário no próximo mês.
- Número de compradores
Se mais pessoas passarem a comprar determinado bem sua demanda aumentaria.
Qualquer mudança que aumente a quantidade ofertada a cada preço desloca a curva de
oferta para a direita e é denominada aumento da oferta. Quando diminui a quantidade ofertada,
desloca a curva de oferta para a esquerda e é denominada redução de oferta. As mais importantes
variáveis que deslocam a curva de oferta são:
- Tecnologia
Reduzindo os custos das empresas, os avanços tecnológicos aumentam a oferta.
- Expectativas
- Número de vendedores
- Preço de equilíbrio
O preço que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada.
- Quantidade de equilíbrio
A quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de equilíbrio.
- Excesso de oferta
Uma situação em que a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada.
- Excesso de demanda
Uma situação em que a quantidade demandada é maior que a quantidade ofertada.