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Curso de Licenciatura em direito

Pedro José Brazão

Autonomia e Natureza Jurídica do Direito Financeiro

Trabalho de pesquisa a ser apresentado á


UNISCED na cadeira de Direito Financeiro,
para efeitos de avaliação.

Tete, Setembro
2022
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................2

2. Objetivos......................................................................................................................2

2.1.1. Geral...................................................................................................................2

2.1.2. Específicos..........................................................................................................2

3. Metodologia.................................................................................................................2

2. Direito Financeiro............................................................................................................3

2.1 Actividade financeira do Estado................................................................................3

2.1.1 Autonomia do Direito Financeiro........................................................................4

2.1.2 Natureza jurídica em prol da autonomia do direito financeiro............................5

2.1.3 Tipologia das Autonomias do Direito Financeiro...............................................6

2.1.4. Os mecanismos de garantia da autonomia financeira........................................8

3. Conclusão......................................................................................................................10

Referencias bibliográficas.................................................................................................11

Legislação consultada........................................................................................................11
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1. Introdução
O estudo do direito financeiro perpassa pela análise do fenômeno financeiro, tomado esse
no sentido de observar gradativamente a razão da obtenção de ingressos de recursos, que
está atrelada ao tamanho desse Estado, a ponto de justificar uma maior ou menor
tributação, de um conjunto que envolve quatro fenômenos, quais sejam, receitas públicas,
despesas públicas, orçamento público e crédito público denominando-se atividade
financeira do Estado. A autotonia dos Estados precisa estar relacionada com a capacidade
de ter uma autonomia econômica, o que significa que, para os Estados e Municípios
atingirem seus fins principais (saúde, educação, segurança e previdência) e de se
autoadministrarem, há a necessidade de eles possuírem meios econômicos próprios para
se autogerirem.

Palavras-chaves: Estado. Autonomia. Natureza Jurídica. Direito Financeiro.

2. Objetivos
2.1.1. Geral
 Analisar a autonomia e natureza jurídica do Direito Financeiro.

2.1.2. Específicos
 Compreender as características da autonomia do direito financeiro; e,
 Perceber a natureza jurídica do direito Financeiro.

3. Metodologia
A compilação do trabalho em estudo foi baseada na busca de conteúdos em várias fontes
com mais foco a pesquisa bibliográfica, os relatórios que abordam esta temática em sua
totalidade e outros conteúdos bibliográficos electrónicos em formato pdf conforme citam
(Lakatos e Marconi, 2003), que abordam amplamente o tema “Autonomia e Natureza
Juridica do Direito Financeiro” e o manual de normas de publicação de trabalhos que
ajudaram a enriquecer o conteúdo e estrutura do presente trabalho. O mesmo estando
dividido em 3 partes, sendo a introdução englobando os objetivos e a metodologia, o
desenvolvimento que geralmente sustenta a fundamentação teórica e conclusão com as
suas respectivas referências.
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2. Direito Financeiro
O direito financeiro consiste no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado
em sua estreita relação com a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de normas e
princípios que estuda a atividade financeira do Estado, compreendida esta como receita,
despesa, orçamento e crédito públicos (Nóbrega, 2002).

Esta tem estreita relação com a ciência das finanças. Esta consiste na atividade pré-
normativa, seja no âmbito econômico, social, político ou estatístico, que informa e norteia
o direito financeiro no sentido de estabelecer as regras que regerão a atividade financeira
do Estado. Ou seja, o desenvolvimento das normas do direito financeiro está estribado
também na ciência das finanças, que oferece o caráter informativo, teórico e especulativo
daquela.

Assim, enquanto a ciência das finanças se preocupa com o estudo da atividade financeira
do Estado em seu sentido teórico e especulativo, o direito financeiro estuda seu aspeto
jurídico. Logo, quando da elaboração do orçamento público, por exemplo, a ciência das
finanças oferece importante auxílio ao ente político, fornecendo dados e os meios para
que o legislador escolha a decisão política acertada (Nader, 2009).

2.1 Actividade financeira do Estado


O Estado contemporâneo resulta de um longo caminho evolutivo. Nascido da necessidade
de fazer face às falhas e incapacidades do mercado, o Estado começou por ter funções
muito limitadas.

Não referindo a fase em que o patrimonialismo feudal e os primeiros passos da sociedade


urbana tiveram lugar, e detendo-nos apenas na génese e afirmação do Estado moderno,
verificamos que as revoluções liberais nascidas da evolução histórica no Reino Unido
(Gloriosa Revolução, 1688-89), nos Estados Unidos (Declaração da Independência,
1776) e em França (Revolução francesa, 1789) geraram um Estado liberal, não
intervencionista, essencialmente guardião dos mecanismos espontâneos do mercado e do
livre-câmbio.

Era o modelo do Estado polícia que se afirmava como garante da ordem constitucional e
do respeito dos direitos fundamentais dos cidadãos. Torna-se necessário garantir a
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satisfação de necessidades sociais por entes públicos em virtude de o mercado, só por si,
não assegurar a compatibilidade entre eficiência e equidade.

A atual economia de mercado tem diversas limitações que se prendem à desigualdade na


distribuição da riqueza, à instabilidade na provisão de necessidades, ao custo crescente
dos serviços públicos, às situações monopolísticas abundantes e crescentes, à existência
de exterioridades, bem como à má distribuição de bens públicos e de recursos entre o
presente e o futuro (Oliveira, 2006).

2.1.1 Autonomia do Direito Financeiro


Embora o direito seja incindível, é sabido que a sua divisão se dá apenas por questões de
ordem didática, para facilitar o seu estudo. Assim, justifica-se estudar um ramo em
apartado quando o mesmo possui institutos e princípios próprios, a ponto de não mais
fundamentar o seu estudo como mero apêndice de outro ramo.

E tal se dá com o direito financeiro. Ele possui um sistema próprio de normas, além de
um plexo de artigos espalhados no corpo da Constituição, que tratam dos empréstimos
públicos, financiamento dos direitos fundamentais, discriminação de despesas públicas
entre as diferentes esferas de governo, princípios constitucionais, responsabilidade pelos
gastos públicos, precatórios e parâmetros para a concessão de incentivos financeiros.

Em se tratando de uma ciência, a questão da autonomia serve à delimitação de


peculiaridades, com a consequente elaboração de conceitos específicos de uma ciência, o
que refletirá, na verdade, a sua verdadeira autonomia. Uma vez localizado dentro da
categoria do Direito Público, o Direito Financeiro pode se utilizar dos conceitos gerais
desse ramo do direito (Direito Constitucional, Administrativo, Tributário, etc.) no
preenchimento de suas lacunas.

Existem três autores que creem na autonomia do direito financeiro. Na conceção de


Torres (2013), o direito financeiro é autônomo, pois dele se extrai a compreensão da
operacionalidade funcional do Estado. Sobre essa questão ainda Torres (2013),
compreende essa autonomia pelo princípio da visualização global das necessidades
públicas, considerando o direito financeiro uma disciplina de relações econômicas entre o
Estado e a coletividade.
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Pela interpretação de Reale (2009), o direito financeiro opera a arbitragem concreta entre
patrimônio público e patrimônio privado. Concreta, no sentido de definição das relações
patrimoniais entre Estado e a coletividade num momento peculiar (o orçamento). Relação
esta que implica retirar o patrimônio da coletividade através da receita, incrementando o
do Estado.

Trata-se, portanto, de uma atividade concreta, pois é uma regulação prática, específica, já
que assevera quanto o Estado pode retirar da coletividade e de quanto pode despender,
sendo imprescindível a existência de limites, no ordenamento jurídico, ao avanço do
Estado no patrimônio da população. Isso se destina a evitar que o Estado acabe
desfalcando o patrimônio privado por meio, por exemplo, de excessiva tributação.

Entretanto, o direito financeiro não possui completa autonomia cientifica, urna vez que
opera em outras disciplinas do direito e utiliza-se também de conceitos das mesmas. Em
contrapartida, o direito financeiro tem autonomia legislativa, havendo disposição
constitucional expressa da elaboração de um direito financeiro

2.1.2 Natureza jurídica em prol da autonomia do direito financeiro


Tendo em consideração os critérios, objetivos, conjunto de normas, relações e instituições
distintas das demais e dotadas de um espírito e de um regime comum, próprio e subjetivo
da disciplina jurídica que tem esses elementos como objeto, há muito que o Direito
Financeiro ganhou autonomia na ciência jurídica.

Na perspetiva de Oliveira (2013), o Estado de direito moderno foi-se construindo graças


à afirmação das instituições deste ramo de direito, onde se relacionam os regimes das
receitas públicas, das despesas públicas e da autorização orçamental, na tripla dimensão
jurídica, política e económica.

Temos uma forma específica de regulação social (sem a qual não se reconhece a
especificidade da satisfação das necessidades públicas), um regime jurídico autónomo e
coerente que permite o exercício de uma função social complexa, instituições jurídicas
próprias e uma disciplina jurídica autonomizada.

Nele encontramos o consentimento dos contribuintes, a separação e interdependência de


poderes, a distinção entre poderes de autorização orçamental e de execução orçamental, a
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autorização para cobrança de receitas e realização de despesas, a legalidade e o


cabimento orçamentais, o regime tributário, a autorização do crédito público, o exercício
de formas específicas de responsabilidade financeira dos agentes responsáveis pelos
dinheiros e valores públicos correspondentes à jurisdição própria do Tribunal de Contas.

E se virmos bem temos permanentemente uma arbitragem entre a atividade do Estado e a


atividade dos cidadãos, enquanto contribuintes e enquanto beneficiários dos serviços
públicos. Não existe, pois, o privilégio de execução prévia e há o recurso para os
tribunais fiscais ou financeiros. E se os poderes financeiros têm especificidade própria
também se distinguem da aplicação do Direito Civil ou do Direito Comercial uma vez
que no Direito Financeiro estamos perante poderes de autoridade do Estado (Harada,
2006).

Em suma, no Direito Financeiro estamos perante um ramo de Direito Público, em que o


interesse público está presente, ainda que este deva ser sempre ponderado em função da
proteção da esfera privada dos cidadãos (contribuintes, credores do Estado, beneficiários
dos serviços públicos). Por outro lado, estamos diante de instituições próprias (imposto,
orçamento, crédito público, tesouro) e vida jurídica autónoma (administração financeira,
Tribunal de Contas).

De acordo com Cistac (2001), o Direito Fiscal é um sub-ramo do Direito Financeiro, com
as mesmas características deste, mas que se autonomizou em razão da grande relevância
social da tributação considerando os direitos, deveres e interesses dos contribuintes.

2.1.3 Tipologia das Autonomias do Direito Financeiro


Segundo Nguenha et all. (2012), autonomia corresponde à faculdade de se governar por
si mesmo, e a interpretação não deixa dúvidas de que o estado tem autonomia, ainda que
mitigada em alguns aspetos. O conceito de autonomia segundo Cistac (2001), pode
desdobrar-se em vários aspetos, como a autonomia política, administrativa e financeira.

 A autonomia política abrange fundamentalmente a competência para legislar,


criando normas para determinados assuntos delimitados previamente na
Constituição, a competência para participar nas decisões do Governo e a posse de
competências exclusivas, entre outros poderes;
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 A autonomia administrativa manifesta-se pela capacidade de que é dotado o ente


de se auto-organizar, ou seja, de estabelecer os órgãos, os meios e as formas pelos
quais se encarregará de cumprir as tarefas que lhe foram atribuídas pela
Constituição. A autonomia administrativa confere poderes ao ente para
estabelecer, segundo seus próprios desígnios, a sua organização interna,
observadas apenas diretrizes genéricas previstas na legislação, com órgãos e
respectivos servidores;
 A autonomia financeira existe quando o ente dispõe de recursos suficientes para
as suas necessidades, sem depender de terceiros. A autonomia financeira é de
fundamental importância. Não é exagero dizer que, sem ela, não há autonomia
alguma. Sem recursos para se manter, as entidades estão fadadas ao fracasso. Não
poderão exercer as funções que lhes competem e passarão a depender de terceiros
para financiar suas atividades, circunstância que aniquila todo e qualquer poder
autônomo que se lhes atribua.

A autonomia financeira prevista na Constituição não é um conceito vazio, devendo-se


interpretá-lo a fim de extrair o seu conteúdo e as implicações que essa garantia
constitucional promove na realidade.

Franco define a autonomia financeira como a medida de liberdade dos poderes


financeiros das entidades públicas; ou a capacidade financeira de uma pessoa ou órgão
público. Em seguida, observa:

“Não existe uma medida comum de cada tipo de autonomia, podendo a lei delimitar
diferentemente as diversas formas materiais de autonomia, integrando-as com maiores ou
menores poderes, fazendo-as depender mais ou menos da prática de actos tutelares, etc.
Cada autonomia tem de ser caracterizada em concreto e em decorrência da lei que a
configura” (Reale, 2009).

Assim, deve-se admitir que a autonomia financeira é “gradativa”, ou seja, há desde


situações em que se constata haver elevado grau de autonomia financeira, outras em que
esta autonomia é razoável, até aquelas em que há autonomia financeira mínima.
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A autonomia financeira plena só existe quando se identifica, nas palavras de Reale


(2009), a independência orçamental, a qual se caracteriza pela separação jurídica total de
orçamentos entre a entidade considerada e o orçamento do Estado, bem como pela
existência de:

 Processos próprios de elaboração e aprovação do orçamento;


 Administração financeira própria;
 Formas próprias e autônomas de execução e controle da perceção das receitas e
realização das despesas; e,
 Regime jurídico diverso do adotado pelo Estado.

Os princípios da unidade e universalidade consagrados em nosso texto constitucional


impedem que o Poder Judiciário, órgão do Estado, goze de autonomia financeira plena,
nos termos em que Sousa Franco caracteriza a “independência orçamental” ora exposta.

2.1.4. Os mecanismos de garantia da autonomia financeira


Manifestando-se a autonomia financeira pela existência de recursos suficientes e
compatíveis com as necessidades do ente considerado, há de se identificar e analisar os
meios pelos quais esta autonomia consolida-se.

Entre as várias formas existentes para garantir autonomia financeira de entes


governamentais, cabe destaque às seguintes:

Fontes próprias de recursos: é o mecanismo ideal para se alcançar autonomia financeira,


embora não seja uma garantia de que se consiga atingi-la de completo, uma vez que,
como mencionado, a autonomia financeira dar-se-á quando houver compatibilidade entre
os recursos obtidos e os que se mostrarem necessários para suprir as necessidades do
ente. O simples fato de ter fontes próprias de recursos não garante autonomia financeira,
pois não assegura a suficiência dos recursos oriundos dessas fontes próprias.

Transferências de recursos constitucionalmente asseguradas: A autonomia financeira do


nosso estado, em grande parte, assegurada pela arrecadação dos tributos das outras
unidades. O sistema de transferências de recursos tornou-se mecanismo importante na
alocação das receitas públicas governamentais, na maior parte dos países, sendo
instrumento fundamental para assegurar a autonomia financeira.
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Vinculações de receitas: Criarem-se, por meio da Constituição ou de leis, vinculações de


receitas ao Poder Judiciário é outra possibilidade que merece ser analisada, a fim de que
se lhe garantam receitas, com independência dos demais poderes. Esta possibilidade
esbarra na vedação constitucional da vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, o chamado “princípio da não afetação” ou “princípio da não vinculação”.

Participação na receita orçamentária: Estabelecer uma participação fixa, ou mínima, na


receita orçamentária, é mecanismo que pode ser eficiente para assegurar autonomia
financeira.

Administração de fundos especiais: Hely Lopes Meirelles nos traz uma definição
bastante esclarecedora de fundo. Segundo ele, fundo financeiro é toda reserva de receita,
para a aplicação determinada em lei. Os fundos são instituídos pela própria Constituição
ou por lei ordinária, para sua inclusão no orçamento e utilização na forma legal, por seus
destinatários. Ainda o mesmo autor, friza que se denomina Fundo o produto de receitas
das mais variadas origens (receitas próprias ou vinculadas, incentivos fiscais, dotações
orçamentárias, créditos adicionais, empréstimos internos e externos, doações, etc.), em
área de atuação, finalidade e destinação especial, com vistas à realização de determinados
objetivos ou serviços, desenvolvendo atividades específicas e adotando normas peculiares
de aplicação e contabilidade.
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3. Conclusão
Feito o estudo sobre a Autonomia e Natureza Jurídica do Direito Financeiro,
conseguimos apurar que a atividade financeira do Estado se consubstancia por ser o
conjunto de ações que o Estado desempenha com o objetivo de obter recursos
económico-financeiros necessários para sua sustentabilidade, visando a realização das
receitas, dos gastos e despesas (previstas) para a concretização das necessidades
coletivas/públicas. A mesma possui o poder de conceder as entidades publicas a
possibilidade de terem orçamentos próprios, e de os gerir de acordo com as respetivas
despesas e receitas, decidindo apenas sobre elas, neste caso, serem detentoras da sua
autonomia orçamental. Ainda se observou que, na medida em que algumas entidades
públicas poderão decidir sobre as suas próprias receitas, autonomia de receitas e do seu
património, autonomia patrimonial, que consistirá no poder das entidades públicas
possuírem o seu património, e deterem poderes de gestão sobre o mesmo. E vimos que
todas as fontes estão previstas na legislação tributária podendo estar divididas em dois
grandes grupos: receitas próprias e transferências orçamentais do governo, também
consideradas por receitas não próprias. Referiu-se também a Autonomia Creditícia, que
versa na faculdade que determinada entidade pública possui para recorrer ao crédito,
assumindo as correspondentes responsabilidades. Por fim, percebeu-se que quanto ao
poder de gerir automaticamente os recursos monetários próprios em execução ou não do
orçamento, consistirá na autonomia de Tesouraria.
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Referencias bibliográficas
Cistac, G. (2001). Manual de Direito das Autarquias Locais, Livraria Universitária,
Universidade Eduardo Mondlane, Maputo.

Harada, K. (2006). Direito Financeiro e Tributário. 15ª ed. São Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M; Marconi, M. A de. (2003). Fundamentos da Metodologia Científica. 5ª


Ed. Editora Atlas, São Paulo.

Nader, P. (2009). Curso de Direito Civil. Vol. 3. Contratos. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Forense.

Nguenha, E; Raich, U; Weimer, B. (2012). Finanças Locais: desempenho e


sustentabilidade dos municípios moçambicanos, Moçambique: descentralizar o
centralizado? Economia Política, recursos e resultados. IESE, Maputo.

Nóbrega, M. (2002). Lei de Responsabilidade Fiscal e Leis Orçamentárias. São Paulo:


Juarez de Oliveira.

Oliveira, G. J. de. (2013). Contrato de Gestão. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.

Oliveira, R. F. de. (2006). Curso de Direito Financeiro. São Paulo: Revista dos
Tribunais.

Reale, M. (2009). Filosofia do Direito. 20ª ed. São Paulo: Saraiva.

Torres, R. L. (2000). Curso de direito financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar.

Legislação consultada
Moçambique, Constituição da República de Moçambique, Boletim da República, I Série,
número 51, de 22 de Dezembro de 2004.

Moçambique, Lei nº 1/2008, de 16 de Janeiro, Define o regime financeiro, orçamental e


patrimonial das autarquias locais e o Sistema Tributário Autárquico. Boletim da
República, I Série, número 3, de 16 de Janeiro, 2008.

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