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UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE

CURSO: Administração e gestão aduaneira


4º ano
Disciplina: Gestão de educação do contribuinte
Trabalho de pesquisa
Tema: A relação do Direito fiscal entre o Estado e Contribuinte

Discentes:

Ana Ivandra
Nita Jorge
Teodato Omar dos Santos Bridge
Yuri Faizal

Docente: MsC. Crimildo Alberto


Maputo, junho de 2023

Índice
1. Introdução......................................................................................................................................1
2. Objectivos......................................................................................................................................2
2.1.1. Objectivo geral...................................................................................................................2
2.1.2. Objectivos específicos........................................................................................................2
3. Metodologia...................................................................................................................................3
4. Revisão da literatura.......................................................................................................................4
4.1. conceitos......................................................................................................................................4
4.1.1. Direito fiscal.........................................................................................................................4
4.1.2. Estado...................................................................................................................................4
4.1.3. Contribuinte.........................................................................................................................5
4.1.4. Obrigação Fiscal....................................................................................................................5
4.1.5. Relação Jurídica entre o Estado e o Contribuinte.................................................................6
5. Analise e discussão de dados..........................................................................................................7
6. Conclusão.......................................................................................................................................8
7. Referências.....................................................................................................................................9
1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa tem como Objectivo geral analisar sobre a relação do Direito
Fiscal entre o Estado e o Contribuinte. E como parte introdutória, dizer que é nesta parte que
fixarei ou narrarei como será o andamento deste trabalho. Em primeiro dizer que o mesmo,
tem como fonte da sua constituição a: os Objectivos, Metodologia, revisão da literatura, a
Análise e discussão de dados, conclusão e referência bibliográfica. Na análise e discussão de
dados, é onde que irei tratar de decifrar o tema: A relação do Direito Fiscal entre o estado e o
Contribuinte, para trazer a luz a Relação entre o estado e o contribuinte em matéria de direito
fiscal de uma forma delimitada; e na conclusão, onde que irei de uma forma breve relatar a
constituição sintetizada localizada na fundamentação teórica desta pesquisa e que
posteriormente as referências bibliográficas onde constarão os nomes dos autores consultados.
E em segundo e último, dizer que o tema é de relevância para o conhecimento humano
generalizado, porque visa incutir os visados sobre o que é e ou qual é a relação do direito
Fiscal existente entre o Estado e Contribuinte.

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2. Objectivos
2.1.1. Objectivo geral
Falar da relação do Direito fiscal entre o Estado e Contribuinte.

2.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar conceitos gerais da pesquisa;
 Fazer uma caracterização entre o Estado e o Contribuinte;
 Analisar e discutir os resultados obtidos na pesquisa;

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3. Metodologia
Com o intuito de atingir os objetivos do trabalho, tanto o objetivo geral assim como os
objetivos específicos do trabalho, optou-se numa primeira instância fazer uma breve revisão
da literatura relacionada ao direito Fiscal com recurso a alguns livros e artigos científicos
publicados.

Em seguida, procedeu-se com a análise e discussão de dados do assunto abordado na revisão


bibliográfica.

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4. Revisão da literatura

4.1. conceitos

4.1.1. Direito fiscal


Na perspectiva de (MACORE, 2018), Direito Fiscal é o conjunto de normas que disciplinam
as relações que se estabelecem entre o estado e outros entes públicos por um lado e os
cidadãos pelo outro por via do imposto. Também regula as infracções a normas fiscais e das
conseguintes penalidades, ou seja, trata do Direito Penal Fiscal e do Direito Processual Fiscal.
De igual modo o Direito Fiscal regula o exercício da soberania financeira e da formulação de
leis fiscais, normas que informam a constituição fiscal e por último o Direito Fiscal disciplina
os conflitos internacionais, a dupla tributação.

Direito Tributário ou Fiscal é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, bem
como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o
contribuinte, no que se refere à arrecadação dos tributos. (ICHIHARA, 1989)

Direito Tributário é o ramo do direito público que rege as relações jurídicas entre os Estados e
os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de
receitas que correspondam ao conceito de tributos”. (SOUZA, 2002)

o Direito tributário é o ramo didaticamente autônomo do Direito, integrado pelo conjunto de


proposições jurídico-normativas, que correspondam, direta ou indiretamente, à instituição,
arrecadação e fiscalização de tributos”. (CARVALHO, 2004).

4.1.2. Estado
Segundo (ROCHA, SD), o Estado é a sociedade politicamente organizada”. Segundo as
teorias contratualistas, o Estado tem lugar pela vontade de toda a sociedade de determinado
território e existe para realizar a essa coletividade o bem comum e as atividades que cada
membro dela, individualmente, não poderia se proporcionar. Para isso, a coletividade investe
o Estado de determinadas prerrogativas não comuns aos particulares. É o que se costuma
chamar de soberania do Estado. É o poder de realizar atividades que são privativas do ente
estatal, tais como o poder de punir, o de tributar, o de vigilância e o de distribuir justiça. Tais
poderes não emanam diretamente do Estado, mas este os detém pelo fato de o povo ter-lhe
outorgado, eis que todo o poder emana do povo.
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O Estado detém tais poderes por delegação popular, no sentido de que realize os anseios dessa
sociedade, mormente o de proporcionar uma convivência harmônica e justa aos cidadãos.
Como instrumentos para essa realização, o Estado recebe do povo uma série de poderes
especiais, não comuns aos cidadãos individualmente considerados.

Tais poderes, genericamente chamados de soberania, importam na possibilidade de o Estado


sobrepor sua vontade (vontade da coletividade) sobre a vontade do particular. Isso se traduz,
por exemplo, na possibilidade de o Estado estabelecer restrição à liberdade de certa pessoa,
em prestígio à preservação da integridade da ordem jurídica (poder de punir), bem como na
possibilidade de exigir do cidadão determinados valores para a manutenção das atividades
estatais (poder de tributar).

4.1.3. Contribuinte
É a pessoa em relação em qual se verifica o facto tributário, o pressuposto de facto ou facto
gerador do imposto, isto é, o titular da manifestação na capacidade contributiva que a lei visa
atingir e que por esse efeito irá suportar d desfalque patrimonial que o imposto provoca.
(QUEIRÓS, 2019).

4.1.4. Obrigação Fiscal


A obrigação pode ser entendida de duas formas, a primeira pela relação jurídica entre credor
(sujeito ativo), e o devedor (sujeito passivo), tendo o primeiro o direito ao recebimento de
determinada prestação.

Como preceitua (MUHACHA, 2021), a obrigação fiscal de uma relação jurídica estabelecida
entre as pessoas jurídicas de direito público, competentes para instituir sobre tributos, e as
pessoas, físicas ou jurídicas, que praticam o facto previsto a lei, ou seja, e um dever de fazer
um contribuinte prestar determinada prestação.

Ainda pode ser conceituada a obrigação como, a relação entre pessoas que pode ser gerada em
razão da vontade o em razão da lei, a obrigação fiscal, decorre da lei, sendo por tanto,
exemplos legais, não necessitando da vontade do agente.

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O nascimento da obrigação não depende de nenhuma manifestação de vontade das partes, que
passam a ocupar os polos passivos e ativos do vínculo jurídico.

4.1.5. Relação Jurídica entre o Estado e o Contribuinte


A relação jurídica para (MUHACHA, 2021), é composta de um núcleo constituído pelos
contribuintes e pelos terceiros que, de algum modo, estão ligados aos pressupostos do facto de
tributação, que podem ser designados de obrigação ou deveres tributários acessórios:

 A primeira obrigação

Nuclear, é a obrigação fiscal que se traduz no pagamento do imposto.

 A segunda obrigação (as obrigações acessórias):

Definem-se como aquelas que auxiliam o cumprimento da obrigação central de pagamento do


imposto. Dentro destas encontram-se, assim, as obrigações criadas pelo legislador a propósito
da contabilidade.

E segundo (SCHMITT, 2004), conceitua a relação jurídica como a ligação entre dois ou mais
sujeito, em razão de um facto previsto no ordenamento jurídico, em que um dos sujeitos, tem
o direito de exigir uma prestação e o outro, o dever de cumpri-la.

Para o mesmo autor, a melhor compreensão da relação jurídica fiscal é necessária ter a noção
dos seus pressupostos, que constituem o conjunto de condições de que a lei faz depender o
nascimento da relação jurídica fiscal.

Quanto a sua natureza os pressupostos podem ser:

 Objectivos ou subjetivos.

Quanto ao seu âmbito podem ser:

 Genéricos ou específicos.

No que se refere aos pressupostos genéricos da relação jurídica fiscal pode se apontar a
personalidade jurídica, a capacidade jurídica (subjetivos) e matéria coletável (Objectivo).

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5. Analise e discussão de dados
A relação do Direito Fiscal, entre o estado e o contribuinte é de obrigação fiscal como parte
da relação jurídica, pós esta e amais vasta e complexa. Para ele, a obrigação fiscal inclui todas
as relações de diferente objeto e conteúdo que resultam daquela obrigação central, que é o
pagamento das devidas imposições, na qual os sujeitos passivos são o contribuinte.

A imposição do pagamento do imposto surge do vínculo que se estabelece entre o sujeito


passivo contribuinte, quando há ocorrência de um facto gerador, a situação prevista em lei,
que faz com que surja o vínculo, entre o contribuinte e o Estado (a obrigação fiscal ou
tributaria).

As obrigações em relação a tipicidade se dividem em dois grandes grupos tributárias ou


fiscais a saber:

 Obrigação tributária principal

É a obrigação de pagar o tributo devido (pecuniária).

 Obrigação tributária acessória

Consiste em ação ou missão que facilita a ação do fisco, como por exemplo a obrigação de
emitir nota fiscal, e a de não rasurar os livros fiscais da empresa.

A obrigação principal e acessória, são autônomas, por tanto, diante de uma unidade, esta só
atingira a principal, diferentemente de direito civil não desobrigando o seu cumprimento.

O Estado, assim como qualquer indivíduo, necessita de meios econômicos para satisfazer as
suas atividades, sendo que o indivíduo, de modo geral, tem entre as suas fontes de
arrecadação de recursos, a venda da sua mão-de-obra, enquanto que o Estado, para o
cumprimento das suas obrigações, consegue obtê-las através da tributação do patrimônio dos
particulares, sem, contudo, na maioria das vezes, efetuar uma contraprestação equivalente ao
montante arrecadado.

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6. Conclusão
Como parte final deste trabalho, dizer que para a sua materialização, foram feitas consultas
bibliográficas em artigos eletrônicos. Após as leituras feitas percebe-se que o Direito Fiscal é
o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, e fiscalização exercidos em todo
país, valendo salientar que, mesmo com algumas divergências, o objetivo é captar recursos
materiais para manter sua estrutura, disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que
lhe compete, como autêntico provedor das necessidades coletivas.

Em suma O objeto da relação do Direito Fiscal entre o Estado e o contribuinte é a obrigação


tributária. O Direito fiscal é um direito obrigacional, pois vincula o Estado ao contribuinte, em
uma relação de índole sinalagmática, ou seja, em um liame estabelecido a partir da presença
de partes (sujeito ativo e sujeito passivo), de prestação (objeto) e de vínculo jurídico (causa),
com elementos estruturais da obrigação tributária. O Direito Tributário é um direito comum,
haja vista a fixação de regras de caráter geral, visando atingir uma generalidade de pessoas e
situações.

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7. Referências
CARVALHO, P. B. Curso de direito tributário. 16ed. ed. São Paulo: [s.n.], 2004.

ICHIHARA, Y. Direito Tributário na nova Constituição. 1 ed. ed. São Paulo: [s.n.], 1989.

MACORE, S. A. PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES DO DIREITO FISCAL NA LEGISLACAO MOÇAMBICANA,


MAPUTO, 2018.

MUHACHA, B. Relação juridical e Obrigação fiscal. [S.l.]: [s.n.], 2021. Disponivel em: https://sopra-
educacao.com/2021/02/26/relacao-juridica-fiscal-e-obrigacao-fiscal/.

QUEIRÓS, L. C. S. D. Tomo Direito Tributário. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São
Paulo. 2019.

ROCHA, J. M. DIREITO TRIBUTARIO. 11ª Edição. ed. RIO DE JANEIRO: MÉTODO, SD.

SCHMITT, L. Teoria da relação juridica, analise da parte da parte geral do codigo civil. curitiba: [s.n.],
2004.

SOUZA, R. G. D. Compendio de legislação tributária. 2 ed. ed. São Paulo Malheiros: [s.n.], 2002.

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