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LICENCIATURA EM DIREITO
2 º Ano
Irene Tauzene
LICENCIATURA EM DIREITO
Irene Tauzene
Direito Tributário ou Fiscal é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, bem
como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o
contribuinte, no que se refere à arrecadação dos tributos. O Direito pode ser definido como um
conjunto de princípios universais, imutáveis, superiores ou normas jurídicas inerentes à própria
condição humana. Este trabalho tem por objectivo falar das relações jurídicas fiscais, e
obrigações fiscais em Moçambique.
1.1. Objectivos
1.1.4. Metodologias
Este trabalho está estruturado em qutro capítulos:
O primeiro capítulo aborda a introdução que contextualiza o tema de estudo, os objetivos de
pesquisa teórica e prática do estudo.
No segundo capítulo são apresentando os procedimentos metodológicos, relativos ao tipo de
pesquisa, aos níveis de análise, às definições constitutivas e operacionais, às técnicas e
instrumentos de coleta e análise dos dados.
O terceiro capítulo é composto pela revisão teórica e empírica que visa abranger os principais
arcabouços teóricos abordados no estudo.
No quarto capítulo são descritos os resultados da pesquisa de campo por
meio da análise dos dados coletados.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o
objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a
autoridade da lei.
Direito Tributário ou Fiscal é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos, bem
como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o
contribuinte, no que se refere à arrecadação dos tributos. Cuida dos princípios e normas relativas
à imposição e à arrecadação dos tributos, analisando a relação jurídica tributária, em que são
partes o ente público e os contribuintes, bem como o fato jurídico gerador dos tributos. O objetos
é a obrigação tributária, que pode consistir numa obrigação de dar (levar o dinheiro aos cofres
públicos) ou uma obrigação de fazer ou não fazer. Devido a sua intensa actividade financeira
envolvendo despesas e em contrapartida receitas, a conservação dos bens públicos, o património,
o controle monetário, o orçamento público, demandam a necessidade de arrecadação de tributos
para garantir o seu meio de subsistência, para dirigir a economia e direcioná-la para o bem-estar
social.
Todo contribuinte tem o direito de defender-se, caso seja autuado pela fiscalização tributária,
sem necessariamente ter que recorrer ao órgão judiciário, podendo fazê-lo de forma
administrativa, ou seja, junto ás próprias repartições fiscalizadoras. A palavra Contencioso
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pressupõe um conflito de interesses, entre duas ou mais partes que leva à discussão da legalidade
de determinados actos, ou apuramento de responsabilidades, perante órgãos independentes
imparciais com competência para proferirem decisões tendentes a converte-se em coisa julgada.
Na designação de “direito tributário” ou dos tributos, englobamos para além das leis fiscais dos
impostos, toda a legislação sobre taxas (prestação como contrapartida de um serviço prestado,
quer pelo estado, quer pelas autarquias) e outras prestações financeiras a favor de entidades
públicas (propinas, contribuições da segurança social, direitos aduaneiros, etc.) – artº 3 da Lei
Geral Tributária (decreto-lei 398/98, de 17 /12).
a) Obrigação legal
Trata-se de obrigação pois é na medida em que a mesma resulta da lei, tem como fonte a lei. Por
isso nasce do encontro do facto gerador ou facto tributário com a hipótese legal. A relação
jurídica fiscal se constitui com a verificação do facto tributário.
b) Obrigação pública
Constitui obrigação pública na medida em que a sua disciplina jurídica se integra no direito
público, o que tem tradução nomeadamente na presunção de legalidade do acto de liquidação ou
acto tributário que suporta a sua exigibilidade.
c) Exequível e executiva
Trata-se de uma obrigação exequível e executiva na medida em que, por um lado, o acto
tributário não é auto exequível, carecendo, portanto de execução e, por outro lado, a sua
execução não está dependente de qualquer outra pronúncia para além da constituída pelo próprio
acto tributário na designação de “direito tributário” ou dos tributos, englobamos para além das
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leis fiscais dos impostos, toda a legislação sobre taxas (prestação como contrapartida de um
serviço prestado, quer pelo estado, quer pelas autarquias) e outras prestações financeiras a favor
de entidades públicas (propinas, contribuições da segurança social, direitos aduaneiros, etc.) –
artº 3 da Lei Geral Tributária (decreto-lei 398/98, de 17 /12).
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2.2.1.1. Princípio da legalidade fiscal
A constituição da República é a lei fundamental e ocupa o lugar cimeiro na hierarquia das leis. É
portanto o primeiro modo de formação e revelação do direito fiscal. Os principais princípios
jurídico-constitucionais do direito fiscal são:
Princípio da Tipicidade
Este princípio está relacionado com o princípio da legalidade e significa (Não há lugar a
cobrança de impostos que não tenham sido estabelecidos por lei)
Princípio de Territorialidade
Este princípio resulta da territorialidade do imposto da necessidade de delimitação do âmbito de
aplicação no espaço das normas fiscais. Ligado ao conceito e elementos do Estado, as normas
fiscais moçambicanas são validas no território moçambicano.
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Princípio da consideração fiscal da família
Na determinação das obrigações fiscais deve tomar-se em consideração o aspecto familiar.
Portanto não é permitida qualquer discriminação desfavorável ao contribuinte em razão de ser
casado ou não. Também não é permitida a utilização dos benefícios fiscais para o favorecimento
da constituição e desenvolvimento da família.
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3. CONCLUSÃO
Como já referi, limitei o meu trabalho à impugnação judicial, porque a abordar outros processos
do contencioso tributário o tornaria muito extenso, mas não posso deixar de referir alguns
aspectos que se prendem com outras formas processuais, porque a verdade, é que um mesmo
facto tributário, pode dar origem a que corram em simultâneo vários processo judiciais fiscais,
com todos os inconvenientes e custos que isso implica, quer para os cofres do Estado, quer para
o contribuinte. Findado o trabalho conclui-se que O contribuinte incorre em infração, pela qual
lhe será levantado um processo de contraordenação para pagamento de uma, coima, da qual pode
o contribuinte recorrer, para o Tribunal Tributário, caso não se conforme com a decisão da
administração fiscal.
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4. Referencias Bibliográficas
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