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Aula 9 Eng. Maxcêncio Tamele


Eng. Félix Mateus/Msc

02/07/2022 Tecnologia de Energias Renováveis 1


Capitulo VI. Geradores Eléctricos
das Centrais de Produção

01/07/2022 Tecnologia de Energias Renováveis 2


Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.1 Níveis de tensão gerados nas centrais eléctricas

 Em Moçambique existem grupos geradores que nos seus


terminais geram uma tensão de

 BT – 220V, 380V

 MT – 6kV, 11kV, 15kV, 16kV

 Internacionalmente podem ser encontrados grupos


geradores que geram tensão de 110V, 220V, 380V, 660V,
1kV, 3kV, 6kV, 10kV, 11kV, 15kV, 16kV e 20kV.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.2 Número e características de grupos geradores nas centrais

 O número de grupo geradores a instalar numa central


eléctrica depende de vários factores técnico-económicos que
assumem aspectos diversos dependendo do tipo de central.
 Os elementos que se consideram na escolha de centrais
hidroeléctricas são:
 Possibilidade do transporte do material/equipamentos a
central;
 Custo das obras civis;
 Custo dos aparelhos auxiliares;

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.2 Número e características de grupos geradores nas centrais
 Os elementos que se consideram na escolha de centrais
hidroeléctricas são:
 Instalação de linhas de transporte de energia;
 Rendimento das máquinas;
 Nas centrais térmicas consideram-se os seguintes
elementos:
 Fornecimento de combustí vel;
 Instalação de condensadores de vapor;
 Funcionamento de sistemas de refrigeração;
 Serviços auxiliares.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.2 Número e características de grupos geradores nas centrais

 Alguns destes factores influenciam favoravelmente na


adopção de mais unidades, enquanto que outros podem
induzir a uma situação de igualdade da potência ou
número de grupos geradores.
6.2.1 Disposição dos grupos geradores

 Os grupos geradores podem ter disposição vertical ou


horizontal dependendo da disposição da turbina.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.2.2 Tipos de geradores utilizados nas centrais eléctricas

 Para a produção de energia eléctrica usam-se


geralmente os geradores:

 síncronos e

 assíncronos.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.3 Geradores assíncronos
 Absorvem da rede a corrente magnetizante necessária
para a produção do campo magnético.
 A potência reactiva necessária para criar o campo
magnético é obtida da rede carregada suplementarmente
de máquinas síncrona ou condensadores que criam a
corrente reactiva. Devido a este factor os geradores
assíncronas tem uma aplicação bastante limitada, sendo
utilizados apenas em pequenas centrais.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.4 Geradores Síncronos

 São máquinas que funcionam a velocidade


rigorosamente constante, velocidade essa que é uma
função da frequência da corrente alternada e do número
de pólos. 𝟔𝟎𝒇 𝟏𝟐𝟎 ∙ 𝒇
𝒏= = 𝒆𝒎 𝒓𝒑𝒎
𝑷 𝒑
𝒏 -velocidade mecânica do campo magnético
𝒇-frequência eléctrica em Hz
𝑷 -pares de pólos
𝒑 -número de pólos
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.4 Geradores Síncronos

 O princípio no qual se baseiam esses geradores é o de


um movimento uniforme de rotação relativa entre um
campo magnético indutor gerado por uma fonte de
corrente continua e um sistema de condutores
induzidos.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 Os elementos principais que constituem um gerador


síncrono indutor são

 Rotor, onde se encontra o enrolamento de excitação e


se produz o campo magnético;

 O induzido (estator), onde se encontra o enrolamento


do induzido e é gerada a f.e.m.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.4.1 Tipos de geradores síncronos

 Do ponto de vista construtivo distinguem-se dois tipos


principais de geradores síncronos nomeadamente:

 gerador síncrono de rotor ranhurado e

 polos salientes.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

a) Geradores de rotor ranhurados

São caracterizados mas não limitados pelos


seguintes parâmetros:

 Velocidade de rotação: 1500 – 3000 rpm;

 Tensão nominal: 15 – 24kV;

 Potencia máxima: 300 – 450 MVA;

 Rendimento: 99%.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
 Os geradores síncronos de rotor ranhurado são acionados
por turbinas que podem ser hidráulicas ou a vapor e são
normalmente designados por turbogeradores.

 Estes geradores possuem uma velocidade periférica


elevada do rotor que por razões de resistência mecânicas
os construtores distribuem o enrolamento de excitação
sobre toda superfície do rotor, resultando assim num
gerador síncrono de rotor ranhurado.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

Figura. 6.1 Rotor de polos lisos ou de polos ranhurados

Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

b) Geradores síncronos de pólos salientes

 São caracterizados mas não limitados pelos


seguintes parâmetros:

 Velocidade de rotação: 75 – 1500 rpm;

 Tensão nominal: 6 – 15 kV;

 Potencia máxima: 120 – 150 MVA;

 Rendimento: 98%.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 Os geradores de pólos salientes são normalmente


acionados por turbinas hidráulicas sendo por isso
designados por geradores hidráulicos.

 A velocidade periférica deste tipo de máquina é lenta


por isso é de simples construção e o enrolamento de
excitação é colocado no rotor de pólos salientes.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
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Fig. 6.2. Rotor de pólos salientes


Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 Normalmente os geradores síncronos de rotor


ranhurado são accionados por turbinas a vapor sendo
nessas circunstâncias designados por alternadores a
vapor enquanto os de pólos salientes são
normalmente accionados por turbinas hidráulicas.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.2 Diagrama de tensões de um gerador síncrono

Fig. 6.3. Circuito equivalente por fase e representação fasorial de um gerador síncrono de pólos
lisos
Fonte: Manual de apoio

ഥ𝟎 = 𝑽
𝑽 ഥ 𝒂 + ത𝑰𝒂 ∙ (𝑹𝒂 + 𝒋𝑿𝒔 )

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.4.2 Diagrama de tensões de um gerador síncrono

 O diagrama de tensões tem uma grande importância


para estudo das condições do funcionamento de um
gerador síncrono.

 Permite determinar a variação da tensão de um


gerador quando este passa dum funcionamento em
carga para o funcionamento em vazio.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 A custa dos diagramas de tensões pode-se determinar


as condições de funcionamento da máquina em carga
sem ter que se carregar, directamente, dado que o
ensaio directo em carga constituiria um problema
difícil de resolver nas máquinas de grande potência.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.3 Curva característica de tensão

A curva característica de tensão


de um gerador é a curva que
indica como varia a tensão nos
terminais do gerador ao variar
a corrente da carga, quando se
mantem constante a corrente
de excitação e o factor de
potência.
Fig. 6.4. Curva característica da tensão
Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.4 Características angulares
a) Gerador síncrono de rotor ranhurado

Fig. 6.5. Circuito equivalente por fase de um gerador síncrono de polos lisos
Fonte: Manual de apoio

Desprezando a resistência da armadura Ra, tem-se: ഥ𝟎 = 𝑽


𝑽 ഥ 𝒂 + ത𝑰𝒂 ∙ 𝒋𝑿𝒔

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.4 Características angulares
a) Gerador síncrono de rotor ranhurado

(a) factor de potência indutivo (b) factor de potência capacitivo


Fig. 6.6. Diagrama fasorial de um gerador síncrono de polos liso com Ra nula.

Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.4 Características angulares
a) Gerador síncrono de rotor ranhurado
𝑽𝟎
ഥ ത
𝑽𝟎 ∙ 𝒔𝒊𝒏 𝜹 = 𝑰𝒂 ∙ 𝑿𝒔 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝝋 ⇒ 𝑰𝒂 = ∙ 𝒔𝒊𝒏 𝜹
𝑿𝒔 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝝋
𝑽𝟎
𝑷𝒅 = 𝟑 ∙ 𝑽𝒕 ∙ 𝑰𝒂 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝝋 = 𝟑 ∙ 𝑽𝒕 ∙ ∙ 𝒔𝒊𝒏 𝜹
𝑿𝒔

Fig. 6.7 característica angular de um gerador síncrono de polos lisos.


Fonte: Manual de apoio
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.4.5 Característica angular de um gerador síncrono de polos
salientes

 Devido aos polos salientes, a reactância síncrona


decompõe-se em reactância síncrona de eixo directo
ou longitudinal ( 𝑥𝑑 ) e reactância síncrona em
quadratura ou transversal (𝑥𝑞 ).

 Neste caso assume-se que 𝐼𝑎 é decomposta em


componentes fictícios, 𝐼𝑑 e 𝐼𝑞 .

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
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Fig. 6.8. Diagrama fasorial de um gerador de polos salientes.


Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 Do diagrama obtem-se:
𝑰𝒅 = 𝑰𝒂 𝒔𝒊𝒏 𝜹 + 𝝋 𝑰𝒒 = 𝑰𝒂 𝒄𝒐𝒔 𝜹 + 𝝋

𝑽𝒕 𝒔𝒊𝒏 𝜹 = 𝑰𝒒 𝑿𝒒 = 𝑰𝒂 ∙ 𝑿𝒒 𝒄𝒐𝒔 𝜹 + 𝝋 𝑽𝟎 = 𝑽𝒕 𝒄𝒐𝒔 𝜹 + 𝑰𝒅 ∙ 𝑿𝒅


 Logo
𝑰𝒂 ∙ 𝑿𝒒 𝒄𝒐𝒔 𝝋
𝒕𝒂𝒏 𝜹 =
𝑽𝒕 + 𝑰𝒂 ∙ 𝑿𝒒 𝒔𝒊𝒏 𝝋

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 A regulação de tensão é dada por:


𝑽𝟎 − 𝑽 𝒕
𝑹(%) = × 𝟏𝟎𝟎%
𝑽𝒕
 A potência desenvolvida pelo gerador síncrono de polos
salientes é dada por:
𝟑𝑽𝟎 ∙ 𝑽𝒕 𝟑𝑽𝒕 𝟐 𝟏 𝟏
𝑷𝒅 = 𝒔𝒊𝒏 𝜹 + − 𝒔𝒊𝒏 𝟐𝜹
𝑿𝒅 𝟐 𝑿𝒒 𝑿𝒅

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
 A regulação de tensão é dada por:

Fig. 6.9. Característica angular de um gerador síncrono de pólos salientes


Fonte: Manual de apoio
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.5 Potência sincronizante variação súbita da carga
 Devido alguns distúrbios que podem ocorrer numa rede, o
ângulo de carga varia, o que corresponde a fonte desenvolver
uma potência adicional de modo que ela mantenha o
sincronismo.
 Esta potência adicional é denominada potência sincronizante.

Para uma máquina de rotor ranhurado,


a potência sincronizante é dada por:

𝑽𝟎 ∙ 𝑽𝒕
𝑷𝒔 = 𝟑 ∙ ∙ ∆𝜹 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝜹
𝑿𝒔
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 E para gerador síncrono de polos salientes, a potência


sincrozinte é dada por:

𝑽𝟎 ∙ 𝑽𝒕 𝟐 𝟏 𝟏
𝑷𝒔 = 𝟑 ∙ ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝜹 + 𝟑𝑽𝒕 − 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝜹 ∙ ∆𝜹
𝑿𝒅 𝑿𝒒 𝑿𝒅

Onde: ∆δ é dado em radianos

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.6 Sistema de excitação das máquinas síncronas

 Uma das características particulares das máquinas


síncronas é a de exigir uma corrente de excitação
diferente da distribuída, isto é o enrolamento indutor
é alimentado por uma corrente continua fornecida por
excitatrizes girantes ou por máquinas estáticas.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 Frequentemente é usado um gerador de corrente


continua que está acoplado ao veio da máquina
síncrona.

 A regulação da corrente de excitação é efectuada por


meio de reóstatos que podem ser accionados
manualmente ou automaticamente. O conjunto da
excitatriz e o regulador de tensão constitui o sistema
de excitação.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

a) Métodos de excitação

 Auto-excitação: a excitação da máquina é feita pela


corrente da própria máquina.

 Excitação própria: a excitação da máquina é efectuada


através de um gerador acoplado ao veio da máquina.

 Excitação exterior: excitação fornecida por uma fonte


de alimentação independente

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

b) Potência de uma máquina de excitação própria

𝟏
𝑷 𝟐
𝒑 = 𝟏𝟎
Onde: 𝒏
𝑝 – potência do excitador ou máquina de excitação
P – potência do alternador
n – velocidade de rotação do gerador

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

c) Potência de uma máquina de excitação exterior

𝒑 = 𝟏𝟎𝑰𝟐𝒄 ∙ 𝑹

Onde:
Ic – é a corrente de excitação para a tensão normal do
gerador em plena carga
R – resistência do circuito indutor

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
d) Influência da rede no funcionamento de um gerador

 Ignorando a existência da linha tem-se:

Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
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e) Influência da rede no funcionamento de um alternador

 Assumindo a influência da linha tem-se:

Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

d) Influência da regulação da tensão

 Assumindo a influência da linha tem-se:

(a) Carga R-L (b) Carga Resistiva


Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

d) Influência da regulação da tensão

 Assumindo a influência da linha tem-se:

Carga R-C
Fonte: Manual de apoio

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
6.7 Ligação dos grupos geradores em paralelo

 Garantir a qualidade de serviço;

 Garantir uma maior potência, e

 Garantir existência de reserva estática nas centrais


eléctricas.

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

6.7.1 Condições necessárias para ligação de geradores


em paralelo

 As tensões de geradores devem ser iguais (desvio


de 5%);

 As frequências dos geradores ligados em paralelo


devem ser rigorosamente iguais (desvio de 1%);

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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção

 A ordem de sequência de fase nos pontos a ligar deve


ser a mesma.

 Das condições expostas e necessárias para efectuar a


manobra de ligação, depreende-se que primeiro, uma
vez posto em marcha um grupo gerador, deve-se actuar
sobre o regulador da máquina motriz para conseguir
que a frequência seja igual a dos outros geradores em
funcionamento.
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Capitulo VI. Geradores eléctricos das centrais de
produção
 Para determinar o valor desta frequência recorre-se ao
frequencímetro seguidamente excita-se o gerador por meio
de reóstatos até alcançar a tensão dos outros que se
encontram em funcionamento, esta acção consegue-se
observando-se o voltímetro.

 Por último a ligação é efectuada no instante em que as


fases das tensões nos terminais dos geradores coincidem,
e esta acção é observada através dum sistema de lâmpadas
ou por sincroscópio.
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