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Um fio é um segmento fino, cilíndrico, flexível e alongado de um certo material


de acordo com sua função:

Na eletrônica são usados fios distintos para tanto transportar energia elétrica
quanto informação.

São feitos de metal, em geral cobre, revestido de plástico ou borracha isolante.

Os materiais condutores mais utilizados são; alumínio e cobre. O primeiro tem


seu uso em aplicações mais especificas.

O mais utilizado é o cobre por ter a melhor relação custo benefício.

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ëomo condutores de eletricidade, protegidos em eletrodutos, destinados à
distribuição de luz, força motriz, aquecimento, sinalização e campainha. Em
instalações fixas, embutidas ou aparentes.


 
Um sistema bem feito dura em média 20 anos, mas 10 anos já é um bom
período para se fazer uma revisão:
verificar a fiação, os soquetes, os in terruptores...
Um soquete com problemas rouba energia da lâmpada e um interruptor com
algum fio solto ou com mal contato pode causar um curto circuito.

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A escolha da bitola (grossura) do fio ideal para cada circuito deve levar em
conta as cargas associadas a cada circuito.
As bitolas mínimas recomendadas são de 1,5mm_ para iluminação e 2,5mm_
para tomadas de força.
ëircuitos especiais, como do chuveiro ou da torneira elétrica devem ter a
potencia do equipamento como parâmetro para a determinação da bitola do fio.
Atenção com os fios que não ficam embutidos nas paredes. Eles precisam
estar sempre com uma segunda capa plástica protetora, além da isolação.
É recomendável instalá-los dentro de canaletas aparentes.
No caso dos aparelhos de ar condicio nado, a bitola recomendada para o fio é
de no mínimo 6 mm (também para o fio terra).
O chuveiro elétrico também requer tratamento especial, tanto na fiação quanto
nos disjuntores no quadro de força. É necessário um disjuntor bipolar (ou dois
unipolares).
Do quadro de força sairão dois fios (bitola 6 mm), direto para o chuveiro, além
do fio terra (também de 6 mm).
fonte:Proëobre

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É a corrente que, por imperfeição dos terminais, conexões ou até mesmo da
isolação, flui para a terra o u para elementos condutores estranhos à instalação.
São responsáveis por grandes desperdícios de energia elétrica podendo ser
comparados aos vazamentos das instalações hidráulicas.


 
 
Os fios de cobre utilizados nas instalações elétric as residenciais e comerciais
(fios de ligação) e são encontrados nas lojas especializadas com diferentes
seções retas.
ëada um deles costuma ser identificado por um número para os fios
condutores mais usados, porém essa numeração não é rígida, pois cada pa ís
adota seu próprio código.
No Brasil atualmente, os fios são identificados pelos valores de suas seções
retas, ou seja, a área específica de seu diâmetro.
Entretanto, tecnicamente ainda são usados os números que aparecem na
tabela anexa, os quais correspondem aproximadamente àqueles de um código
muito difundido nos Estados Unidos, o AWG (American Wire Gauge), que é o
método de medida de bitola (diâmetro) de fios condutores elétricos.
O número se refere à quantidade de passos envolvidos ao se repuxar um fio no
processo de fabricação. Quanto mais o fio é repuxado, maior será a medida e
menor será o diâmetro.
Por exemplo o cabo UTP de rede de dados é de 24 AWG, sendo mais fino que
um de 14 AWG que é o condutor 1,5 (veja tabela), fio condutor usado para liga r
lâmpadas.
O número 1,5 representa, como foi dito, a área da seção reta do condutor,
sendo essa a medida usada no Brasil.

Tabela - ëorrente máxima para fios de diferentes seções retas


Nº do fio
seção (mm²) Imáx (A)
(AWG)

14 1,5 15

12 2,5 20
10 4,0 30

8 6,0 40

6 10,0 50

Portanto, comercialmente, convivemos com os condutores do 1,5 ao 10,0.


Valores menores que esses são usados somente para telefonia, e medidos no
padrão AWG. Valores maiores são tidos como cabos e usados para ligações
industriais.
A tabela apresenta também o valor máximo da corrente que cada fio pode
transportar, sem aquecimento excessivo que possa comprometer seu
isolamento, isto é, sem danificar a capa de plástico (PVë anti -chama) que o
envolve.
A danificação deste isolamento pod e trazer sérias conseqüências, tais como
curto circuito, havendo ainda o risco de incêndio.
fonte: José Montanha Neto

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NEUTRO / TERRA / FASE Instalações elétricas de baixa tensão, confor me
norma NBR 5410 - as cores azul-claro e verde-amarelo ou simplesmente
verde, são exclusivas para certas funções.

‡ O condutor com isolação na cor azul-claro deve ser utilizado como condutor
neutro.

‡ O condutor com isolação verde-amarelo ou simplesmente verde deve ser


utilizado como condutor de proteção, também conhecido como terra.

‡ O condutor utilizado como fase poderá ser de qualquer cor, exceto as cores
citadas acima.


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condutor dotado apenas de isolação.

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cabo constituído por um único condutor isolado e provido de cobertura sobre a
isolação.

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cabo constituído por vários condutores isolados e provido de cobertura sobre o
conjunto dos condutores isolados.

fonte: ipce

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Um condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios,
desde um único fio até centenas deles.
Essa quantidade de fios determina a flexibilidade do cabo. Quanto mais fios,
mais flexível o condutor e vice-versa.
fonte: www.ipce.com.br

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Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos.
Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade
e facilita sua colocação dentro dos eletrodutos.
Devem ser usados os Fios e ëabos de cobre de alta condutibilidade, tipo anti -
chamas, com revestimento termoplástico e nível de isolamento para 750V e
1000V, salvo indicação em contrário do projeto executivo de el étrica.
* ëada fio ou cabo deve conter as seguintes informações gravadas de forma
contínua:

bitola - isolação - temperatura - nome do fabricante.


Básicamente as características elétricas (capacidade de condução de corrente,
resistência da isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos fios
rígidos.
A grande diferença é que os cabos flexíveis são melhores para a instalação
devido ao fácil manuseio.

Os fios e cabos elétricos de


potência em baixa tensão
são os responsáveis pela
transmissão de energia em
circuitos de até 1000 volts.
São basicamente
constituidos de tres partes
distintas...

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Depende da utilização.
A única diferença que existe é a flexibilidade, pois a capacidade de corrente é a
mesma, ou seja, um fio 1,5 mm², um cabo 1,5 mm², ou um cabo flexível 1,5
mm², possuem a mesma capacidade de condução de corrente.
Resumindo, a capacidade de corrente é a mesma para as mesmas seções
nominais, independentemente da classe do condutor.
O que vai definir a classe a ser utilizada é a aplicação e/ou a preferência do
projetista ou instalador.

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A rigor, só existe uma diferença, que é a flexibilidade, já que a capacidade de
corrente dos dois é a mesma.
O fio é constituído por um único e espesso filamento, tornando -o mais rígido.
O cabo é formado por vários filamentos finos o que o torna mais maleável
facilitando sua instalação, principalmente nos trechos onde há curvas.

Ao adquirir este tipo de material, não avalie apenas o preço, a qualidade da


matéria prima é muito importante como:
Na compra de qualquer produto, desconfie dos preços baixo demais afinal
quem fazia milagres já morreu mas nunca deixe de pesquisar preços.

Seja qual for a marca e o tipo de material utilizado (fio ou cabo) utilize os
produtos que tenham suas identificações claras como seção, temperatura,
tensão de isolamento, n° da norma que especifica as características técnicas
referidas para este cabo.

 

* A bitola dos condutores e cabos, bem como o número de condutores
instalados em cada eletroduto, deve obedecer as especificações de projeto.

* Executar a enfiação somente após estarem concluídos:


- revestimentos de paredes, tetos e pisos;
- impermeabilização ou telhamento da cobertura;
- colocação das portas, janelas e vedações (que impeçam a penetração de
chuva);
- rede de eletrodutos e colocação das caixas de derivação, ligação ou
passagem convenientemente limpas e secas internament e por meio de bucha
embebida em verniz isolante.

* Não permitir a instalação de condutores e cabos isolados sem a proteção de


eletrodutos ou invólucros, quer a instalação seja embutida, aparente ou
enterrada no solo.

* A fim de facilitar a enfiação, usar talco como lubrificante.

* Não permitir emendas de condutores dentro dos eletrodutos; executá -las


somente dentro das caixas de derivação, ligação ou passagem.

* O desencapamento dos fios para as emendas deve ser cuidadoso para não
haver rompimento.

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* Executar as emendas e derivações dos condutores de modo que assegurem
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente; o
isolamento das emendas e derivações deve ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores utilizados.

* Fazer as emendas de cabos de bitola igual ou superior a 16mm².

* Não instalar nenhum cabo ou condutor nu dentro de qualquer tipo de


eletroduto, incluindo -se o condutor de aterramento.

* Não passar os condutores por dentro de dutos destinados a instalações não -


elétricas (dutos de ventilação, exaustão, etc.).

* As curvas realizadas nos condutores e cabos não devem danificar a sua


isolação.

* ëabos utilizados em instalações subterrâneas não devem sofrer e sforços de


tração ou torção que prejudiquem sua capa isolante.

* Nos casos de instalação de condutores ligados em paralelo, bem como


instalações, emendas e derivações realizadas dentro de caixas, quadros, etc.,
observar as prescrições da norma NBR-5410.

* Nas ligações dos condutores a chaves, disjuntores e bases fusíveis, utilizar


terminais apropriados.

* As ligações dos condutores às enfiações das luminárias, principalmente as de


lâmpadas fluorescentes, projetores da quadra de esportes e luminárias
externas, devem ser feitas por meio de conectores com isolação plástica.
Fonte: consfde.edunet.sp.gov.br

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O código de cores, o qual deve ser rígidamente obedecido em novas
instalações, é prescrito pelas normas, tanto ABNT como ISO IE ëë, ANSI, e
outras, para instalações de equipamentos de telecomunicações ou informática,
como segue:
Fase - Vermelho (Vm)
Neutro - Azul (Az) (preferencialmente claro)
Terra - Verde (Vd)

Para instalações residenciais pode -se utilizar outras cores, porém mantendo
cada condutor com sua finalidade, como:
Fase - Vermelho (Vm), Preto (Pr), ou ainda o ëinza (ëz)
Neutro - Azul (Az), ou ainda o Branco (Br)
Terra - Verde (Vd), ou ainda o Amarelo (Am)

A utilização mais comum dos condutores é:


O fio 10,0 é mais utilizado para redes de forma geral.
O fio 8,0 não é mais fabricado.
O fio 6,0 é utilizado para redes, sub -redes, chuveiro elétrico etc.
O fio 4,0 é utilizado para sub -redes de pequeno porte, e distribuição em
circuitos ramificados a partir de um condutor mai or.
O fio 2,5 é utilizado para ligação de tomadas, ramificados a partir de uma sub -
rede ou rede.
O fio 1,5 é utilizado apenas para ligação de lâmpadas.

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A seção mínima (bitola ou espessura, grossura) para as tomadas de uso geral
é 2,5mm² e para os circuitos de iluminação é 1,5mm².
Não há problema em utilizar uma seção nominal superior; ela só não pode ser
inferior.

ö *

  

 

3
ëonforme definição da Norma Brasileira de instalações elétricas de baixa
tensão - NBR 5410.
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ö
ö
ö
ö
ö
ö Define:
ö
ö 1,5 mm² como seção mínima para condutores em cobre para uso de circuitos
de iluminação; e 2,5 mm² como seção mínima para condutores e m cobre para
uso de circuitos de força, que incluam tomadas de uso geral.
ö
fonte: fios e cabos Nambei

 

fonte: fios e cabos Nambei


&    

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De acordo com a NBR 5410 os fios ou cabos não devem ocupar mais do que
53% da área útil do eletroduto quando é utilizado um condutor, 31% quando
são utilizados dois e 40% para três ou mais condutores no mesmo eletroduto.

fonte:Nambei

$
Lembre-se: Os fios condutores podem ser rígidos ou flexíveis, porém as
características técnicas de resistividade ou condutibilidade são as mesmas,
sendo os flexíveis mais fáceis de passar pelas tubulações e curvas nas
instalações.
Os fios rígidos são mais indicados para as conexões, tanto em chaves
termomagnéticas (disjuntores) quanto em instalações de tomadas simples.

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fonte: fios e cabos Nambei
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Quando um engenheiro projeta a instalação elétrica de um prédio, conhecendo
a corrente que vai passar em cada aparelho, e conseqüentemente a corrente
total na ligação principal, ele deverá escolher adequadamente o fio condutor
que irá usar.
Se o fio escolhido para a linha principal for muito fino terá grande resistência a
passagem de eletricidade. Quando a corrente que por ele passa aumentar em
virtude de vários aparelhos estarem ligados à rede, a queda de tensão neste fio
poderá não ser desprezível. Isto costuma acarretar um mau funcionamento
daqueles aparelhos, pois eles ficarão submetidos a uma voltagem inferior
àquela para a qual foram projetados.
Isto pode ser observado, em uma residência, quando o brilho das lâmpadas
diminui ao ser ligado um chuveiro elétrico, por exemplo.
Quando a escolha é bem feita, sendo usado um fio de ligação com seção maior
(menor resistência elétrica), a queda de tensão nele torna -se desprezível, e
não há alteração sensível em um apare lho quando outros são ligados à rede.
Evidentemente esses cuidados devem ser tomados em qualquer instalação
elétrica, inclusive nos fios que ligam uma residência à rede elétrica da rua.
fonte: José Montanha Neto

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É a maior corrente, em regime permanente, que um condutor suporta sem que
a temperatura do mesmo ultrapasse a temperatura máxima suportada pela
isolação (temperatura de trabalho).
Depende do material do condutor, do material da isolação, da construçã o do
cabo, da temperatura ambiente e da forma como está instalado.
A NBR 5410 apresenta tabelas de capacidade de corrente para vários métodos
de instalação de baixa tensão.



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Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a
4%, mas quedas de tensão maiores são permitidas para equipamentos com
corrente de partida elevada, duran te o período de partida, desde que dentro
dos limites permitidos em suas normas respectivas.
Abaixo está a tabela de queda de tensão para produtos isolados em PVë 70 °ë
e temperatura ambiente de 30 °ë, instalados conforme método de referência
B1.

Seção Queda de tensão para cos Ø = 0,8 (V/A.km)


nominal
(mm²) ëonduto não -magnético
ëonduto
ëircuito ëircuito Magnético
monofásico trifásico

1,5 23,3 20,2 23

2,5 14,3 12,4 14

4 8,96 7,79 9
6 6,03 5,25 5,87
10 3,63 3,17 3,54

16 2,32 2,03 2,27

25 1,51 1,33 1,5

35 1,12 0,98 1,12

50 0,85 0,76 0,86


70 0,62 0,55 0,64

95 0,48 0,43 0,5

120 0,40 0,36 0,42

150 0,35 0,31 0,37

185 0,30 0,27 0,32

240 0,26 0,23 0,29

Queda de tensão (V) = queda de tensão tabelada (v/a.km) X corrente do


circuito (A) X comprimento (km)

Queda de tensão em % = Queda de tensão (V) / Tensão do circuito (V) X 100


fonte:Sil

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A classe define se o condutor é um fio, cabo (rígido) ou cabo flexível.
A ëlasse 1 destina-se somente a condutores sólidos (fios) e a ëlasse 2, a
condutores encordoados (cabos rígidos).
Para condutores flexíveis existem as ëlasses 4, 5 e 6, sendo a ëlasse 6 mais
flexível que a 5, e a ëlasse 5 mais flexível que a 4.
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