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CLUBE DE REVISTAS
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Instalação elétrica
O correto seria que toda a instalação elétrica da casa fosse feita por
um profissional experiente. Não se deve deixar um curioso cuidar de
uma instalação tão importante. Além dos riscos de curto-circuito, de
acidentes com choque elétrico e possíveis incêndios, devido a ins-
talações mal feitas, o trabalho de um profissional mal qualificado
pode causar consumo exagerado de energia e aumento dos gastos por
conta de material inadequado. A instalação elétrica de uma residên-
cia engloba uma série de procedimentos e materiais específicos, tais
como a instalação de disjuntores nos circuitos elétricos; a colocação
de conduítes, para a passagem dos fios; ligação com as tomadas; in-
terruptores das lâmpadas e os bocais das mesmas. Cada cômodo da
casa, segundo a sua utilização e os equipamentos que serão ligados à
corrente elétrica, tem suas necessidades específicas. O abastecimento
de energia, fornecido pela Companhia de Eletricidade local, é classifi-
cado de três formas: Monofásico, Bifásico e Trifásico.
Monofásico
Sistema composto de dois fios: um FASE, que conduz a eletricidade, é
chamado também de “positivo”; e o outro NEUTRO, que fecha o circui-
to e não conduz eletricidade, também chamado de “negativo”. Normal-
mente, nas casas populares, o fornecimento de energia é feito no modo
monofásico (apenas uma fase). Este sistema fornece eletricidade em
uma tensão de 110/127 volts. Embora seja fácil a identificação do fio
positivo, pelo uso de uma ferramenta parecida com uma pequena chave
de fenda, disponível nas casas de material elétrico. Esta possui uma pe-
quena lâmpada no interior, que acende quando tocamos o fio positivo.
Nunca toque nos fios desencapados com o medidor ligado, pois apesar
do neutro não conduzir energia, por vezes, devido a um problema téc-
nico na rede, pode ocorrer um retorno de eletricidade pelo fio neutro,
e você levará um grande choque. Uma observação muito importante:
NUNCA use fios paralelos na instalação elétrica de sua residência.
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Trifásico - (quatro fios)
Três fios fase e um neutro. Neste tipo de alimentação elétrica, pode-
-se instalar três redes independentes de 110/127 volts; uma rede de
330/360 volts ou uma rede de 220/240 volts, junto com outras de
110/127 volts. Esta rede não é comum para residências, justifica-se a
sua utilização quando houver instalação de motores potentes e má-
quinas especiais, com elevados consumos de energia. Uma medida
muito prática para identificar corretamente os fios fase e neutro é
usar fios de cores diferentes. Nas instalações bifásicas ou trifásicas,
com dois ou três positivos, sempre use as cores indicadas pelas nor-
mas da ABNT:
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Instalação do chuveiro elétrico
O chuveiro elétrico é um dos equipamentos que mais consome ener-
gia em uma residência, chegando alguns a 4.400 watts de potência.
Portanto, deve ser usado fios de 6 mm para distâncias de até 30m do
disjuntor, ter um circuito independente e um disjuntor de 40 ampéres.
Os chuveiros elétricos normalmente são
acompanhados de um manual de ins-
talação, e tem três fios, um positivo, um
neutro e um fio terra, que servirá para a
proteção da instalação elétrica, através de
um aterramento especial. Portanto, siga
as instruções. O aterramento do chuveiro
elétrico segue normas específicas. O terra
que vem do chuveiro é um fio único, sem
ligação com qualquer outro, e deverá ser
enterrado do lado de fora da casa, a um
metro de profundidade, preso em uma
barra de cobre, em um buraco com uma
mistura de carvão e pedras. Já existem
prontas caixas de aterramento nas casas de materiais de construção.
Apesar de todos os cuidados, consulte sempre a Companhia de Eletri-
cidade, para ter certeza de que está fazendo tudo certo e preservar a
segurança de sua residência.
Fios e cabos
Um fio é um segmento fino, cilíndrico, flexível e alongado, que deve ser
escolhido com muito cuidado em uma instalação elétrica, já que deverá
conduzir a corrente elétrica.
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Você deve estar se perguntando qual é o momento de usar um fio e
quando optar por cabos. Em geral, o cabo é mais usado em trechos
onde há curvas, por ser bastante maleável. A escolha dos condutores
é sempre baseada na aplicação ou preferência do projetista/instalador.
Independentemente da escolha por fios ou cabos, é fundamental op-
tar por produtos que tenham identificações claras como seção, tem-
peratura, tensão de isolamento e número da norma que especifica as
características técnicas referidas.
Os fios que não ficam embutidos nas paredes merecem atenção es-
pecial e precisam estar com uma segunda camada plástica protetora,
além da isolação.
Cores padrão em
circuitos de baixa
tensão
Conforme a norma NBR 5410, o instalador deverá seguir as cores
padrão para circuitos de baixa tensão. O condutor com isolamen-
to na cor azul-claro deve ser utilizado como neutro, já o verde-
-amarelo ou verde é o conhecido fio terra ou proteção. O condutor
fase pode ser de qualquer cor, exceto as cores estabelecidas para
neutro e proteção.
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Tipos de cabos elétricos
O cabo elétrico pode ser um condutor isolado
(dotado apenas de isolação), unipolar (constituí-
do por um único condutor isolado e provido de
cobertura sobre a isolação) e multipolar (consti-
tuído por vários condutores isolados e provido
de cobertura sobre o conjunto dos condutores
isolados). “Quanto mais fios, mais flexível o
condutor”, observa o instrutor do Senai.
Conduítes ou eletrodutos
Responsáveis pelo trajeto dos fios e
dos cabos, os conduítes ou eletro-
dutos fazem as ligações entre todos
os pontos de consumo, comando e o
quadro de distribuição. Os conduítes
podem ser rígidos ou flexíveis. O seu
formato rígido é recomendado para
lajes ou outras superfícies concreta-
das. No entanto, na maior parte das
instalações, predominam os conduí-
tes flexíveis. O ideal é que os conduítes sigam caminhos retos ou que
façam curvas abertas. Suas espessuras são calculadas de acordo com
a quantidade de fios ou cabos que deverão conduzir.
Energia para
casas e prédios
Siga o caminho que a eletricida-
de leva desde o projeto dos enge-
nheiros, passando pelas mãos dos
instaladores até uma reforma ou
modernização do sistema.
Para idealizar um projeto e co-
locá-lo em prática, engenheiros,
técnicos eletrotécnicos e instaladores devem trabalhar lado a lado.
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Conhecer os critérios para a elaboração do projeto e as novidades
na execução são algumas das maneiras de aperfeiçoar esta parceria
e beneficiar o bom funcionamento e a segurança das instalações.
Consultamos especialistas que apresentam como trilhar este cami-
nho desde o projeto até uma possível reforma, se necessário. A partir
das necessidades do usuário que estará utilizando a instalação, os
profissionais devem analisar todos os aspectos técnicos e de seguran-
ça indicados para que o projeto em que estão trabalhando alcance
bons resultados.
O projeto
“Um projeto elétrico deve conter as informações necessárias para
que o instalador consiga executar a instalação, tal e qual o projetista
a concebeu”, explica Humberto Farina, mestre em Sistemas Prediais
da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e co-
ordenador técnico da Tesis – Tecnologia de Sistemas em Engenharia.
Segundo Farina e o engenheiro eletricista Francisco Del Nero Landi,
gerente técnico da Tesis, o projeto deve conter, no mínimo:
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• Detalhes que o projetista julgar necessários para que se tenha o
completo entendimento do projeto elétrico;
Fique atento
Ainda no projeto, devem estar especificados os materiais a serem utilizados
na execução. Antes de comparar preços, verifique se o produto tem ou
não o selo do Inmetro. “O instalador pode optar por materiais econômicos
desde que eles não compro-
metam a segurança das insta-
lações. Para isso é importante
procurar materiais certifica-
dos”, orienta Hélio Eiji Sueta,
diretor da Divisão de Potência
do Instituto de Eletrotécnica e
Energia da USP (IEE-USP) e
doutorando em engenharia
elétrica na Poli-USP. Lembre-
-se que produtos que não são
certificados não têm garantia de que foram adequadamente testados e ava-
liados e podem oferecer perigo à instalação.
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Dimensionando
corretamente
A NBR 5410/04 determina as condições mínimas para as cargas elé-
tricas a serem previstas em uma edificação. “Ela dita a quantidade e
potência de iluminação e tomadas de uso geral, e o projetista ainda
deve considerar os equipamentos elétricos que serão instalados na
residência”, observa Farina. A potência instalada e a demanda total
são fatores complexos no dimensionamento da carga elétrica de uma
instalação. A primeira refere-se à soma de todas as cargas elétricas que
serão instaladas na edificação, seja para um prédio ou casa. Já para
a demanda total é feito um cálculo considerando que dificilmente to-
das as cargas estarão ligadas simultaneamente. Assim o projeto é feito
pela demanda total, o que torna a carga do sistema menor do que a
avaliada na potência instalada. “Se na residência houver cinco chu-
veiros elétricos, dificilmente todos estarão sendo utilizados ao mesmo
tempo”, comenta Sueta. Além das cargas previstas para o cotidiano
do usuário, o projeto deve prever futuras expansões na rede elétrica
da edificação. O profissional deve estar atento ao dimensionamento
das cargas de maiores potências, pois o aquecimento dos condutores
é função da corrente que circula por eles e da bitola (seção) dos mes-
mos. “Cabos mal dimensionados e/ou mal protegidos podem ter um
aquecimento superior ao que sua isolação pode resistir e assim podem
ser danificados”, avalia Luis Eduardo Caires, chefe da seção de Altas
Correntes, do IEE-USP. Uma questão importante no dimensionamento
é a definição de quais cabos serão usados, de acordo com a carga ava-
liada na demanda total da instalação elétrica. “Verifique a capacidade
de condução de corrente do cabo e onde ele será instalado. Observe
se o cabo será instalado dentro de um eletroduto fechado (classe de
tensão mínima de 750 V) ou em área aberta (bandeja – classe mínima
de 1 kV), que necessita de mais resistência”, afirma Rubens Berdin de
Campos, gerente de produto da Pirelli Energia.
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A revisão da NBR 5410/04 traz uma novidade no segmento de ca-
bos, proibindo o uso de materiais que emitem fumaça e gases tóxi-
cos em locais de grande circulação de pessoas. Com a norma, sur-
giram os cabos livres de halogêneos com baixa emissão de fumaça
escura e gás tóxico.
Segurança e
proteção
A palavra de ordem nas
instalações elétricas é segurança.
“A norma brasileira de instalações
elétricas de baixa tensão, a NBR
5410/ 2004, foi revista e sua última
versão está valendo desde o início
de abril de 2005. Nesta versão, há
um melhor detalhamento na
proteção da instalação e dos equi-
pamentos em relação aos surtos
transitórios geralmente gerados pelas
descargas atmosféricas”, comenta
Sueta. É preciso cumprir com o
mínimo que a norma exige. “Se
fizermos isso, já daremos um
grande salto em relação à qualidade
e segurança nas instalações”,
completa Campos.
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como computadores, telefones, sistemas de interfones, além das re-
des elétrica e de informática. “Uma opção econômica poderia ser
a proteção da rede elétrica no quadro de distribuição ou no qua-
dro de entrada da residência e eventualmente, a proteção da rede
telefônica também”, comenta Caires. Um outro ponto, referente a
novos dispositivos, é a utilização obrigatória dos interruptores dife-
renciais nos circuitos em ambientes úmidos, tais como banheiros,
área de serviço e cozinhas. Estes dispositivos protegem as pessoas
contra choques elétricos e também a instalação contra incêndios.
No caso dos interruptores diferenciais, o instalador pode proteger
todos os circuitos elétricos individualmente, o que fica mais caro, ou
implantar um dispositivo na alimentação do quadro de distribuição,
o que fica mais barato, mas pode provocar falta de energia em toda
casa no caso de surtos.
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res e dos dispositivos de proteção. Dependendo do tipo de reforma, se
for uma ampliação, por exemplo, verifique se os alimentadores exis-
tentes possuem capacidade de condução para as novas cargas. Além
disto, deve-se calcular se as novas quedas de tensão estarão dentro
dos valores permitidos”, comenta Sueta. O técnico deve mostrar ao
seu cliente que é melhor trocar toda a instalação. “Misturar circuitos
antigos a novos pode trazer problemas. Já que a intervenção vai ser
feita, opte por trocar tudo, não corra riscos de trabalhar com materiais
já desgastados”, finaliza Campos.
Quando a proposta for modernizar o sistema elétrico, o eletricista
deve avaliar as peculiaridades de cada caso. “Por exemplo, em uma
instalação dimensionada em uma época que a demanda de equipa-
mentos eletroeletrônicos não era tão grande, deve-se considerar não
apenas o projeto, mas também as etapas de execução e as estraté-
gias, visando diminuir ao máximo os transtornos aos moradores”,
afirma Caires. Todo o projeto deve ser revisto para atender às exigên-
cias da última revisão da norma.
Instalações elétricas em
prédios
Os sistemas elétricos em prédios são projetos de maior complexida-
de, se comparados aos de instalações em casas e geralmente são pro-
jetados por empresas de engenharia. Nestes casos, o projeto elétrico
abrange as áreas comuns da edificação bem como os circuitos de
distribuição dos apartamentos. “Considerando o caso da distribuição
de energia, podemos deduzir que a carga exigida por um prédio ge-
ralmente é superior à de uma casa, o que demanda mais atenção na
elaboração do projeto”, explica Sueta. Esta diferença faz com que as
instalações em prédios demandem componentes de maior capacida-
de, tais como disjuntores e cabos, sendo usual que os circuitos das
áreas comuns dos prédios sejam um pouco mais sofisticados con-
tando com circuitos de comando automático. “Deve-se considerar
ainda os circuitos para prover outras comodidades nos condomínios,
tais como redes de telefonia, cabos para TV e, mais recentemente,
para redes de computadores”, completa Caires.
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Riscos à sua instalação
Cuide para que sua instalação tenha um projeto adequado e seja
bem dimensionada, com dispositivos de proteção e comando apro-
priados, circuitos e fiação de qualidade. Um fator importante para
mantê-la funcionando bem é a manutenção, que deve ser feita de
maneira criteriosa para manter ou aprimorar sua qualidade. Cada
um dos equipamentos elétricos da instalação necessita de um ponto
de energia elétrica. “Não se recomenda o uso de tomadas múltiplas
como o benjamim, o que pode gerar sobrecarga e perda de energia”,
completa Caires. Fique atento às necessidades básicas do projeto,
mas enfatize o aterramento e a proteção contra surtos. “A maior parte
dos problemas que ocorrem são acarretados pelo mau dimensiona-
mento, mau aterramento e falta de equipamentos contra surtos elé-
tricos”, salienta Salgueiro.
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Em média, é indicada uma revisão a cada cinco anos. “A periodici-
dade deve ser referente à complexidade da instalação (quantidade
e diversidade de equipamentos), sua importância e as influências
externas a que está sujeita”, comenta Norberto Nery, autor do livro
Instalações Elétricas (Editora Eltec). A manutenção deve ser feita com
a instalação desenergizada e de acordo com a norma vigente.
Para começar
Inicie a inspeção pelo quadro de distribuição (local de entrada da ener-
gia). Chaves faca e fusíveis dos modelos rolha e cartucho estão proibi-
dos desde 1997. “O fusível diazed pode ser usado, mas é mais comum
em instalações industriais. A revisão atual da NBR5410 (norma para
instalações elétricas de baixa tensão) só deixou mais claro algumas obri-
gatoriedades para uma boa instalação elétrica”, diz Martinho.
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Na próxima
manutenção
Confira alguns dos itens que devem ser verificados em instalações
elétricas residenciais e pequenos estabelecimentos não residenciais.
( ) Sim
( ) Não. Se não tiver, substitua, pois o selo é obrigatório.
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O quadro de distribuição está limpo, seco e os disjuntores estão iden-
tificados de modo que o usuário saiba a que circuito cada disjuntor
pertence?
( ) Sim
( ) Não. Em caso negativo, limpe o quadro e identifique os componentes
( ) Sim
( ) Não. A separação é obrigatória em cozinha, copa e área de serviço
( ) Sim
( ) Não. Desde 1997, o uso de DR é obrigatório para proteger circui-
tos de tomadas situados em áreas molhadas, garagens e áreas exter-
nas. Teste-o a cada 3 meses.
Existem fios soltos no piso, nas paredes, nos tetos ou nos forros?
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Dispositivos de
segurança
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Instalação e manutenção
Na instalação do disjuntor, a capacidade de interrupção do equipamen-
to deve estar de acordo com a capacidade de condução de corrente do
fio. No caso específico do DR, no entanto, um item a ser ressaltado é
a interligação do fio neutro no DR, o que não ocorre no disjuntor. No
caso do DR é importante lembrar que é obrigatório a instalação em áre-
as molhadas e úmidas, porque são as de maior incidência e possibilida-
de de ocorrência de choques. No caso dos dispositivos, ambos devem
ser instalados pelo eletricista desde o início da obra. É importante que
haja uma verificação dos dispositivos a cada 5 anos no mínimo. No
caso específico do DR há um botão de teste que deve ser acionado a
cada 3 meses. O usuário final também pode realizar o teste, desde que
seja orientado pelo eletricista responsável pelas instalações.
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Para não
esquecer!
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- O primeiro passo é introduzir uma guia de nylon (fio guia) no ele-
troduto, até que esta saia na caixa de luz.
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- Encaixe o DR no trilho do quadro de distribuição, de forma que
fique travado.
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Siga corretamente as cores dos condutores em qualquer instalação
elétrica. O fio terra deverá ser verde ou verde-amarelo. Já o fio neu-
tro é sempre azul, e o fio fase ou retorno poderá ser amarelo, verme-
lho, preto ou outra cor de sua preferência.
Fios e cabos
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A menor seção (bitola) permitida por norma para circuitos de lâm-
padas é de 1,5 mm2 e para tomadas de força é de 2,5 mm2. “Não
há problema em utilizar uma seção nominal superior, só não é per-
mitido por norma utilizar uma seção inferior. Ao aumentar a seção
sem necessidade, também aumenta o custo da instalação” explica o
instrutor do Senai, Walter Wanderley Teixeira.
A norma NBR 5410 estabelece que os fios ou cabos não ocupem
mais do que 53% da área útil do eletroduto, quando for utilizado
apenas um condutor. Já quando a instalação usar dois condutores,
os fios e cabos não poderão ocupar mais do que 31%. Para três ou
mais condutores no mesmo eletroduto, a ocupação dos fios e cabos
elétricos não deverá ultrapassar 40%.
Dicas
importantes
• Jamais realize a instalação de condutores e cabos isolados sem
a proteção de eletrodutos ou invólucros, independentemente se a
instalação é embutida, aparente ou enterrada no solo.
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• Não passe os condutores por dentro de dutos destinados a instala-
ções não elétricas como, por exemplo, dutos de ventilação e exaustão.
Mitos e
verdades sobre
eletricidade
Uma residência com 220 volts gasta menos energia elétrica.
Mito
O consumo é o mesmo. O uso de tensão 220 V é vantajoso para cir-
cuitos com corrente elétrica elevada ou tomada de uso especial, ou
específico, pois traz a possibilidade de utilizar uma seção de condutor
menor que em 127 volts e, como consequência, um custo menor. Im-
portante: o consumo de energia depende da potência do aparelho e
do tempo de sua utilização, e não da tensão.
Verdade
Um projeto e instalação bem executados e com materiais de quali-
dade custam, em média, 5% do valor da obra completa.
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Verdade
A sigla BWF encontrada nas embalagens indica que o produto é
antichamas.
Verdade
Neste caso, poderá ocasionar um princípio de incêndio na edificação.
Tomada quente é um perigo!
Verdade
Uma tomada quente merece atenção especial, já que além de des-
perdício de energia elétrica, também indica possibilidade de fogo.
Verdade
Sim, assim como o fogão, secador de cabelo e o forno elétrico. Fique
atento, pois alguns fabricantes informam na embalagem do equipamento
os valores recomendados para os condutores e dispositivos de proteção.
Mito
Quedas frequentes de tensão podem comprometer equipamentos
elétricos que não possuem autorregulagem, abreviando sua vida útil
ou provocando queimas prematuras.
Mito
Cada tomada é dimensionada para a passagem de determinado valor
de corrente elétrica. O uso de benjamins pode causar sobrecarga e
curto-circuito.
A função do fio terra é minimizar os efeitos do choque em um indivíduo.
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Verdade
Por isso, o fio terra ou de proteção jamais deve ser anulado dos equi-
pamentos. Priorize um bom sistema de aterramento na edificação
para garantir a segurança de todos.
Verdade
A rigor, a principal diferença entre fios e cabos elétricos está na flexibili-
dade. Como os cabos são feitos por diversos filamentos são mais flexíveis.
Existe uma lei que determina que todas as novas edificações preci-
sam ter o aterramento da rede elétrica.
Verdade
A Lei 11.337 de 26 de julho de 2006 estabelece que as novas edifi-
cações tenham o aterramento da rede elétrica.
Riscos
elétricos
O perigo não está só no choque elétrico. Antes de introduzir o tema
segurança é preciso entender um pouco mais sobre as normas técni-
cas brasileiras. No Brasil, as normas oficiais são desenvolvidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e registradas no
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO).
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Choque elétrico
Ocorre quando uma corrente elétrica percorre o organismo humano
e apresenta efeitos diversos. Tais consequências variam de acordo
com o percurso e intensidade da corrente; tempo de duração; área de
contato; frequência de corrente elétrica; tensão elétrica; e condições
da pele, constituição física e estado de saúde do indivíduo.
O choque elétrico pode ser estático, ocasionado pela descarga
eletrostática ou pela descarga de um capacitor; ou dinâmico, que
ocorre por meio do contato com o elemento energizado. O choque
dinâmico é o mais perigoso, pois a rede de energia elétrica mantém
a pessoa energizada, ou seja, a corrente de choque persiste continu-
adamente.
Arco elétrico
É uma ocorrência de curtíssima duração (menor do que 0,5 segundo)
que se caracteriza pela passagem de corrente elétrica pelo ar ou por
outro meio isolante.
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Medidas de controle
Você já deve ter escutado alguém falar sobre “medidas de controle”
do risco elétrico. A expressão abrange um conjunto de atividades
que permitem identificar, entender, detectar, monitorar e evitar um
risco elétrico.
Riscos elétricos e
adicionais
Riscos Elétricos e Medidas de Controle
Choque Elétrico
Desenergização, tensão de segurança, barreiras, invólucros, luvas,
bota de segurança e capacete.
Arco Elétrico
Protetor facial e vestimenta.
Campos Eletromagnéticos
Não possuir implantes eletrônicos no corpo e/ ou próteses metálicas,
blindagens.
Trabalho em altura
Cinto de segurança com trava de queda e linha de vida.
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Ambiente confinado
Treinamento específico
Área classificada
Treinamento específico.
Sobretensões transitórias
Dispositivos contra surtos.
Descargas atmosféricas
SPDA e interrupção dos trabalhos a céu aberto.
Eletricidade estática
Eliminação a partir do uso de ionizadores, aterradores e mantas dis-
sipadoras.
Umidade
Desumidificação.
Flora
Remoção, considerando os critérios de preservação do meio am-
biente.
Fauna
Impedimento da circulação ou entrada nas instalações elétricas e
controle das pragas.
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NR -10
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Equipamentos
de proteção
individual
O instalador elétrico deve utilizar vestimentas adequadas às ativida-
des e jamais usar adornos pessoais, principalmente metálicos ou em
materiais que facilitem a condução de energia.
Óculos de segurança
É indicado contra elementos que possam prejudicar a visão como,
por exemplo, descargas elétricas.
Capacetes de segurança
Utilizado para proteger contra quedas de objetos e contatos aciden-
tais com as partes energizadas na instalação.
Luvas isolantes
Possuem identificação no punho com informações sobre a tensão
de uso.
Cinturão de segurança
Obrigatório em trabalhos realizados acima de 2 metros de altura,
podendo ser abdominal e de três pontos (paraquedista).
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Protetores auriculares
Indicado para minimizar consequências de ruídos prejudiciais à audição.
Máscaras/ respiradores
Destinado para uso em áreas confinadas, sujeitas à emissão de gases
e poeiras.
Dicas gerais de
segurança
• Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral;
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O que fazer quando alguém é atingido por um
choque elétrico?
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