INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AULA 04 – CIRCUITOS
ILUMINAÇÃO
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BAIXA TENSÃO!

De acordo com a NBR 5410:

• Prever pelo menos 1 ponto de luz por ambiente no
teto, comandado por um interruptor na parede.
• Critérios mínimos de potência são:
Ambientes com área menor ou igual à 6 m² devem
ter, pelo menos, 100 VA
Ambiente com área maior à 6 m² devem ter, pelo
menos, 100 VA para os primeiros 6 m² adicionando
60 VA a cada 4 m² inteiros.
• Atenção: A NBR 5410 faz ainda outras
recomendações, então é importante consulta-la!
VER itens 4.2.1.2 em diante.

ATENÇÃO:
Esses valores correspondem às potencias destinadas à
iluminação para efeito de dimensionamento dos
circuitos, e não necessariamente à potência nominal das
lâmpadas!
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CONDUTORES: FASE / NEUTRO / ATERRAMENTO / RETORNO
Os condutores utilizados nas instalações residenciais ou
industriais de baixa tensão, poderão ser de cobre (CU) ou de
Alumínio (AL), com isolamento de PVC (Cloreto de Polivinil) ou
de outros materiais previstos por normas.
Os condutores de baixa tensão são normalmente
comercializados em rolos de 100 m, em diversas cores. Na
instalação deve-se respeitar o seguinte emprego das cores (
NBR 5410 – item 6.1.5.3 Condutores):
Condutores Neutro : São os condutores que saem do QDC e
que fecharão os circuítos com os condutores Fase nos pontos
de consumo. Para cada condutor Fase que sai do QDC deve
existir um condutor Neutro individual. Usar a cor azul claro
Condutores de Proteção ou Terra: São condutores que
interligam os pontos de consumo com uma haste de
aterramento devidamente cravada na terra. Usar a cor verde
ou verde-amarelo

Condutores Fase : São os condutores que levam energia do

QDC para os pontos de consumo. Usar cores, como preto,
branco, vermelho, amarelo, azul escuro, cinza.

Observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1 (azul claro

identifica o neutro), 6.1.5.3.2 (verde ou verde e amarelo
identificam o terra) e 6.1.5.3.3 ( azul claro com anilhas verde e
amarelo identificam cabos PEN = neutros que acumulam a
função de aterramento).
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Condutores
• Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e
por isso são rígidos.

• Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o

que lhes dá maleabilidade e facilita sua colocação
dentro dos eletrodutos.
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CAIXAS DE DERIVAÇÃO- INTERRUPTORES

TETO

CAIXAS DE DERIVAÇÃO- CONDUÍTES

PAREDE
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Eletroduto: (conduítes)

cilindro por onde passam os fios e cabos da instalação

elétrica.
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Caixa de passagem:
caixa em que se faz desvio, derivações dos eletrodutos
e colocam-se tomadas e pontos de iluminação.
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Tomadas: Ligação entre tomadas:

Ponto de energia aonde são ligados os equipamentos.

CONDUTORES
FASE / NEUTRO / ATERRAMENTO / RETORNO
NBR 5410:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Dimensionamentos mínimos das seções dos cabos:
6.2.6.1 Seção dos condutores de Fase - respeitar as dimensões mínimas da
Tabela 47
Artigo 6.2.6.2 – Condutor de Neutro - O condutor Neutro não pode ser comum
a mais de um circuito e deve ter a mesma secção de um condutor Fase.
Para seções de condutores abaixo de 16 mm, a seção dos condutores Terra e
Neutro devem ser iguais à seção do Fase
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6.4.1.1 Eletrodos de aterramento

6.4.1.1.1 Toda edificação deve dispor de uma infra-estrutura de
aterramento, denominada “eletrodo de aterramento”, sendo
admitidas as seguintes opções:

a) preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das

fundações (ver 6.4.1.1.9); ou
b) uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos,
imersos no concreto das fundações (ver 6.4.1.1.10); ou
c) uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações,
cobrindo a área da edificação e complementadas, quando
necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente
(“pés-de-galinha”);ou
d) no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o
perímetro da edificação e complementado, quando necessário, por
hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente (“pés-de-
galinha”).

NOTA Outras soluções de aterramento são admitidas em instalações

temporárias; em instalações em áreas descobertas, como em pátios
e jardins; em locais de acampamento, marinas e instalações
análogas; e na reforma de instalações de edificações existentes,
quando a adoção de qualquer das opções indicadas em 6.4.1.1.1 for
impraticável.
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DISJUNTOR GERAL DG - Dispositivo de Proteção Geral

O Disjuntor Geral deve ter a capacidade de enviar e interromper
toda a carga distribuída para os circuitos existentes na instalação
elétrica.
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DISJUNTORES DR - Dispositivos de Proteção a corrente Diferencial-

Residual
Artigo 6.3.3.2 Dispositivos de proteção a corrente diferencial-
residual (dispositivos DR)
NOTA O uso de dispositivos DR não dispensa, em nenhuma hipótese,
o uso de condutor de proteção. Como especificado em 5.1.2.2.3.6,
todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda sua
extensão (ver também 6.4.3.1.5).
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DISJUNTOR TERMO-MAGNÉTICO
Atua devido o efeito térmico quando em sobrecarga;
Atua, instantaneamente, devido o efeito eletromagnético de
uma corrente de curto-circuito
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DISJUNTORES DPS - Dispositivos de Proteção contra Sobrecargas

Artigo 5.4.2.1.1 Deve ser provida proteção contra sobretensões
transitórias, com o uso dos meios indicados em
5.4.2.1.2, nos seguintes casos:
a) quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente
aérea, ou incluir ela própria linha aérea, e se situar em região sob
condições de influências externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas
por ano);
b) quando a instalação se situar em região sob condições de
influências externas AQ3 (ver tabela 15).
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DISJUNTORES – OBSERVAÇÃO

Os disjuntores costumam ser classificados comumente como NEMA ou DIN. Embora essa classificação refira-se somente ao
tipo de encaixe (e não à forma de operação) do disjuntor no quadro de distribuição, os disjuntores com padrão de fixação
NEMA estão caindo em desuso, sendo o mais usual atualizar o quadro de distribuição para disjuntores padrão DIN.
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QDC MONOFÁSICO –QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE

CIRCUITOS

NBR 5410:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão

No QDC posicionamos todos os disjuntores de todos os
circuitos levantados na instalação, mais os disjuntores DR,
DPS e DG

Os QDC estão conectados com o medidor do Padrão de

Entrada de Luz e dele recebem os condutores com Fase,
Neutro e Terra
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NBR 5410:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
6.5.4.10 Os quadros de distribuição destinados a instalações residenciais e
análogas devem ser entregues com a seguinte advertência:
ADVERTÊNCIA
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a
instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.
Desligamentos freqüentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque
seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior
amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível
por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos,
por outros de maior seção (bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de
proteção contra
choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem
causa aparente.
Se os desligamentos forem freqüentes e, principalmente, se as tentativas de
religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a
instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser
identificadas e corrigidas por profissionais qualificados.
A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE
MEDIDA
PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS
USUÁRIOS
DA INSTALAÇÃO.
LEMBRANDO:
NBR 5410:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Montando o layout elétrico
Alguns lembretes:
O QDC deve estar localizado próximo do medidor (no caso de residências) e
em local de fácil e livre acesso a partir de toda a instalação. A localização do
QDC também deve prever uma boa distribuição de circuítos pensando
também no caminho pelas alvenarias (conduítes). De preferência o
posicionamento do QDC deve estar em paredes livres da projeção de
tubulações hidráulicas ou de riscos de infiltrações de umidade, como as
paredes externas. Desenhar uma caixa na alvenaria simbolizando o QDC
A razão de não alocar o QDC em paredes que possam estar perto de
instalações hidráulicas se deve ao fato da água percorrer caminhos que não
imaginamos, e eventuais vazamentos nos sistemas hidráulicos podem
chegar até a parte elétrica, literalmente “caminhando” pelas paredes
porosas. Quem já não ouviu estórias de infiltrações que foram encontrar
pontos de luminárias e começaram a gotejar nas luminárias dos ambientes?
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ATENÇÃO!
Pela NBR 5410
deve-se separar
os circuitos de
iluminação dos
circuitos de
tomadas de uso
geral!!!
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EXEMPLO:

Lembrando:

sendo:
P: Potência, em watt (W).
P=i.U i: Corrente elétrica, em ampere (A).
U: Tensão, em volt (V).
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Lembrando:

POTÊNCIA ATIVA (W): é a potência real.

POTÊNCIA DISSIPADA (REATIVA): é a potência perdida nos
circuitos, aquecimento, etc. (dado no actálogo do
fabricante).
POTÊNCIA APARENTE (VA): é a potência total,
desconsiderando possíveis perdas.

Pap=Pat+Pdis

Fator de potência:
Pap = P ativa retirado do catalogo do
Fator de Potência fabricante.
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