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Acionamento de Dispositivos Atuadores

VALDIR CASTRO
MOTORES

Um grande parte das aplicações em que um comando elétrico está envolvido destina-
se ao acionamento de motores elétricos. Por isso, tão importante quanto a
capacidade de raciocínio, em termos de lógica de reles, é o conhecimento da gama
de motores existentes e suas principais características.
Um motor é uma máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica
rotativa, para isso é conectado à rede elétrica através de acionamento.
Um sistema de acionamento pode ser um comando elétrico (força e controle), uma
chave de partida manual, uma chave de partida eletrônica, inversor de frequência ou
uma combinação de sistemas.
FINALIDADE DO COMANDO ELÉTRICO

 Por definição os comandos elétricos têm por finalidade a manobra de


motores elétricos que são os elementos finais de potência em um circuito
automatizado. Entende-se por manobra o estabelecimento e condução,
ou a interrupção de corrente elétrica em condições normais e de
sobrecarga.
SOBRECARGA

É uma corrente elétrica maior do que a suportável pelos fios e cabos, causada
pela ligação de muitos aparelho simultaneamente. Provoca aquecimento
elevado, danificando a isolação dos fios.
Obs: A sobrecarga pode comprometer a vida útil dos componentes elétricos.
CURTO CIRCUITOS

 É uma corrente elétrica que atinge valores altíssimo, muito superiores ao


suportável pelos cabos e fios . É causado pela união de dois ou mais potenciais,
criando caminho sem resistência. Provoca aquecimento elevado danificando a
isolação dos fios.
 Ex: Fase - neutro / Fase – Fase.
PICOS DE CORRENTE

 As cargas indutivas são aquelas formadas por indutores ou bobinas,


como:
 Motores elétricos, Transformadores, Reatores elétricos para lâmpadas
fluorescente, entre outros. Essas cargas provocam elevadas corrente no
instante da energização.
CORRENTE DE FUGA OU CORRENTE RESIDUAL

 É uma corrente que foge do circuito normalmente por falha na isolação


dos fios. Pode ir para a terra através do fio terra e, na falta deste, pode
ficar residindo na carcaça dos equipamentos eletrodoméstico,
provocando o choque elétrico.
FIO TERRA

Condutor construído através de uma haste metálica e que, em situações


normais, não deve possuir corrente circulante. O fio terra vem identificado
pelas letras PE e deve ser de cor verde e amarela ou apena verde.
FIO NEUTRO

Condutor fornecido pela concessionária de energia elétrica, pela qual há o


retorno da corrente elétrica.
FIO MASSA

A parte da carcaça de um equipamento que é ligada ao terra é denominado


MASSA.
FIOS FLEXIVEIS

 A norma descreve geralmente, cabo de 1.5 mm para retorno de


lâmpadas, 2.5 mm para tomadas de uso geral.
 Cabos de 4.mm a 6.mm, para circuitos de uso específicos, em certos
casos cabos de 10mm para circuitos específicos.
TENSÃO E CORRENTE NOMINAL DE
FUNCIONAMENTO
 Tensão nominal de funcionamento é a tensão de trabalho que o
consumidor elétrico irá operar.

 Corrente nominal de funcionamento é a corrente que o consumidor irá


buscar da fonte de energia.
PAINÉIS DE COMANDO

 É um conjunto importante, porque contém os dispositivos eletroeletrônicos que


controlam o funcionamento da máquina. Sua infraestrutura é composta de:
 Caixa;
 Trilhos;
 Canaletas;
 acessórios.
 Esses itens da infraestrutura dos painéis servem de suporte para os dispositivos
da instalação elétrica, tais como:
 Disjuntores;
 Temporizadores;
 Chaves de comandos e etc...
CAIXA
 A caixa contendo o comando elétrico de uma máquina também é
conhecida por quadro de comando ou (para de maior porte) armário
elétrico.
 Obs: As caixas são pintada em tons de cinza ou bege, atendendo a dois
padrões internacionais de cores:
PINTURA e ACABAMENTO

O quadro quando instalado em algum lugar (regiões), após um determinado período


poderão provocar danos nos quadro elétricos. Os principais agente agressores
caracterizados conforme o ambiente são os seguintes:

Cloreto de Sódio, Umidade (Predominante);


Cloro, Sulfato Férrico, Hidróxido de Sódio, Cloreto Férrico;
Gás sulfídrico, (Predominante).

Concentração dos agentes variando de 15% a 20%.


TRILHOS

São usados em painéis de comandos elétricos servem para fixar e manter os


dispositivos elétricos alinhados em uma mesma posição.
A figura abaixo mostra dois tipo de trilhos DIN 35 e DIN 35/15
CANALETAS

São usadas para acondicionar os condutores elétricos de forma organizada e estética


em um painel de comando. São feitas de plástico PVC (cloreto de polivinila) com
propriedade autoextiguível, ou seja, não propagam chamas.
CABOS DE ATERRAMENTOS ELÉTRICO

 É um item importante para garantir a segurança das pessoas contra


choque elétrico. Serve para conectar a porta do painel com o ponto de
aterramento elétrico da caixa do painel, e deste para a placa de
montagem.
FUSÍVEIS

 São dispositivos destinados à proteção elétrica. Servem para interromper


ou desligar o circuito e proteger a instalação elétrica, no caso de curto
circuito e sobrecargas de longa duração. Uma vez rompidos, não é
possível restabelecer novamente o funcionamento sem substituí-los, pois
não são reaproveitáveis.

 São classificado de acordo com a velocidade de atuação:


FUSÍVEIS de AÇÃO RÁPIDA
Ação rápida: Oferecem proteção contra curto-circuito.
FUSÍVEIS AÇÃO RETARDADA

Ação retardada: Oferecem proteção aos circuito sujeito a picos elevado de corrente.
FUSIVEIS ULTRA-RÁDIDO

Ação ultra-rápida: Proteção de CKT com equipamento eletrônico tiristorizados


DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

 São dispositivos eletromecânicos destinados a proteger as instalações


elétricas contra curtos-circuitos e sobrecargas de longa duração.
NORMA NBR IEC 60947-1(2006,p.14)

 Definição de DISJUNTOR é:
 Dispositivos de manobra e de proteção capaz de estabelecer, conduzir e
interromper corrente em condições normais do circuito, assim como estabelecer,
conduzir por tempo especificado e interromper corrente em condições anormais
especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.
 Os disjuntores pode ser classificados de acordo com números de polos, como:
DISJUNTOR MONOPOLAR

 São usados para instalação em circuito monofásicos, pois interrompem


apenas uma fase.
DISJUNTOR BIPOLARES

 São usado para circuito bifásicos, nos quais interrompem duas fases
simultaneamente.
DISJUNTORES TRIPOLARES

 São para instalação em redes trifásica, pois interrompem


simultaneamente as três fases.
DISJUNTORES TETRAPOLARES

 São para redes trifásicos com o neutro. Interrompem-se as três fases e


neutro, simultaneamente.

 De acordo com a condição de corrente nominal e pico de corrente, os


disjuntores podem ser de quatro tipos de curvas: A, B, C e D, sendo que o
disjuntor de curva A é indicado para cargas com característica eletrônicas,
como semicondutores, mas é pouco utilizado.
TIPO DE CURVA DOS DISJUNTORES
 As curvas dos disjuntores ( b, c ou d ) são definidas para o disparo
magnético (dm) do disjuntor. cada curva determina a corrente que o
disjuntor reconhece como um curto-circuito, tendo como referência a
corrente nominal (in) do disjuntor.
OS DISJUNTORES DE CURVA B

 Os disjuntores de curva B (dm 3 a 5 x in), são aplicados na proteção de


circuitos de características predominantemente resistiva, tais como:
lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos,
tomadas de energia de quartos e áreas íntimas. no exemplo abaixo
vemos que o mesmo é um disjuntor bipolar curva B 40A.

Ex: 3 x 40 = 120A
5 x 40 = 200A
OS DISJUNTORES DE CURVA C
 Os disjuntores de curva c (dm 5 a 10 x in) são adequados a circuitos com
aparelhos de natureza indutiva, tais como: lâmpadas fluorescentes,
máquinas de lavar roupas ou louças, geladeiras, motores de bombas,
além de torneiras das áreas de serviço. no exemplo mostrado abaixo
vemos um disjuntor bipolar de 10A curva c e um disjuntor unipolar 80A
curva C.

5 x 80 = 400
10 x 80 = 800
DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

O dimensionamento (calculo) de um disjuntor é feito de acordo com a corrente


nominal do circuito a ser protegido. Calcula-se o valor da corrente nominal do circuito
e acrescenta-se 20% - 30%.
Ex:
1- Calcule o valor de corrente do disjuntor para a proteção de um circuito monofásico
com carga resistiva 7612W e 127V.
2- Dimensione um disjuntor para proteção de um circuito trifásico de 4800W, 220V e
FP = 0,85.
3- Dimensione um disjuntor para um circuito trifásico de 220V, 4800W, FP = 0,7 e
rendimento de 0,6.
DISJUNTO CURVA D
 OS DISJUNTORES DE CURVA D (dm 10 A 20 x In) SÃO ADEQUADOS A
CIRCUITOS COM MOTORES OU TRANSFORMADORES.

10 x 25 = 250
20 x 25 = 500
DISJUNTOR DIFERENCIAS RESIDUAIS

 São dispositivos que, além de ter a proteção contra curto-circuito, também


possuem proteção contra choque elétrico, ou proteção dos equipamentos contra
incêndio.
 No entanto, se as correntes tiverem intensidades diferentes, então podemos dizer que está havendo uma fuga, um curto à
terra ou então alguém está sendo afetada por um choque, sendo a causa de um desvio de corrente.

 É exatamente isso que faz o Dispositivo DR ou DDR. Ele compara as duas correntes e no momento em que elas se tornam
desiguais, ele desliga o circuito.
RELÉ TÉRMICOS

 São dispositivos elétricos que têm a finalidade de desenergizar o circuito


e proteger o motor no caso de uma corrente acima dos limites que o
motor foi projetado a suportar (sobrecargas).
 Os relés possuem terminais que são conectados às três fases, que
funcionam como sensores de corrente e terminais NA e NF e que atuam
abrindo ou fechando o circuito de comando.

95 NC 96

97 NO 98
DISJUNTOR MOTOR
 São dispositivos que, além de proteger as instalações elétricas contra
curtos-circuitos, protegem o motor contra sobrecargas.
 Oferecem uma proteção eficiente, porque incorporam as funções de
disjuntor e relé térmico em um mesmo dispositivo.
 Obs: Apesar de ser tripolar, pode ser usado em ligação monofásico e
bifásico.
CONTATORES
 São destinados a fechar e abrir circuitos elétricos ou ligar e desligar
cargas elétricas (lâmpadas, motores, válvulas e outras cargas). Vantagem
desse dispositivos é permitir o acionamento a distância, por comando
remoto.
CONTACTORAS PRINCIPAIS OU DE POTÊNCIA

 É utilizado para comandar cargas do circuito principal, tais como motores,


resistência de fornos, transformadores, geradores entre outros.
 Na área industrial ele é utilizado em painéis elétricos de comando das
máquinas.
CONTATORES AUXILIARES
 Os contatores auxiliares, ou de comando, são aqueles usados para ligar e
desligar circuito de baixa potência, pois têm capacidade de corrente da
ordem de no máximo 10 A.
 São utilizados, também, para fazer a lógica de comando, acionando
bobinas dos contatores de potência, lâmpadas do painel e solenoides
(bobinas) de válvulas.
RELÉ FALTA DE FASE E SEQUÊNCIA DE FASE
 Dispositivos elétrico com finalidade de abrir o circuito elétrico quando falta
uma fase ou quando há uma inversão de fase na rede trifásica.
TEMPORIZADORES

 Tem a função de temporizar, como o próprio nome sugere “contar


tempo”, ou seja, ele controla eletronicamente o tempo de abertura ou de
fechamento de seus contatos.
BOTÕES ou BOTOEIRAS
 A norma NBR IEC 60947-4 (2008) trata de dispositivos de manobra e
comando de baixa tensão e é utilizada pelos fabricantes para a
identificação dos terminais dos dispositivos de comandos elétricos.
CHAVES SECCIONADORAS

 São chaves utilizadas para energizar e desenergizar equipamentos e


máquinas industriais. Exercem a função de chave geral, porque permitem
o desligamento da tensão, normalmente trifásica, do painel elétrico de
comando da máquina.
 Por exigência da NR 10 (2004), encontramos chaves que exercem
funções distintas.
FUNÇÕES DA CHAVE SECCIONADORA

 Posição desligada, interrompe a ligação da entrada da chave com sua saída,


abrindo o circuito e impedindo que a máquina funcione.
 Posição ligada, conecta a entrada da chave com sua saída, permitindo a
energização e o funcionamento da máquina.
 Posição aterramento, abre o circuito, desconectando a entrada da saída da
chave e faz a conexão da saída desta ao condutor de aterramento permite a
realização de manutenção segura, devido ao fato de os componentes do painel
estarem em potencial elétrico zero.
 Se por acaso ocorrer energização acidental de algum dispositivos do painel, o
profissional que estiver trabalhando estará protegido, pois o potencial que
surgiu será descarregado para o condutor terra, atuando a proteção do circuito.
SENSORES
 Os sensores são dispositivos capazes de monitorar ou detectar algo. Isto
é, eles medem uma grandeza física e enviam um sinal elétrico como
resposta de uma ação.

 Eles estão presente em quase todas as máquinas e processos industriais,


pois permitem que o sistema de controle identifique, por exemplo, o
sensor dos condicionadores de ar medem a leitura das temperaturas da
qual foi selecionado pelo usuário e outras aplicações.
SINALIZADORES

 A sinalização é normalmente utilizada a serviço de segurança e é um recurso eficiente para


advertir as pessoa sobre riscos que surjam durante algum momento do trabalho com
máquina ou equipamentos.
Cores para sinalização em botões.
 Verde: Arranque, liga e partida.
 Preto: Arranque, liga e partida.
 Vermelho: Parar, desligar, botão de emergência.
 Amarelo: Inverter o sentido, cancelar operação, cancelar condição
perigosa.
 Azul: Qualquer função diferente das anteriores.
 Branco: Qualquer função diferente das anteriores.
Cores para sinalização em lampadas.

 Verde: Máquina pronta a operar, circuitos e dispositivos em condição de


funcionamento.
 Vermelho: Estado de alerta e perigo, máquina anormal, parada por
dispositivo de proteção ou emergência.
 Amarelo: Valor próximo do máximo para grandezas como temperatura ou
corrente, alarme visual de falha.
 Incolor: Máquina em funcionamento normal, circuito sobre tensão e
pronto para funcionar.
 Azul: Qualquer função que não seja as anteriores.
PONTE RETIFICADORA

 São diodos retificadores de silício com finalidade de retificar a tensão AC


em DC
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
 São máquina elétrica com finalidade de modificar níveis de tensão,
fornecendo-a de acordo com as necessidade dos diversos circuitos
elétricos ou eletrônicos.
PARTIDA DIRETA
 A partida direta é aquela que põe o motor elétrico em funcionamento de
imediato ou no menor tempo possível. É o tipo de partida por meio da
qual energizamos um motor elétrico trifásico diretamente pela tensão
nominal da rede elétrica.
 Esse sistema é indicado para máquinas e equipamentos que partem sob
carga, pois, nesse caso, o motor desenvolve o torque nominal. No
entanto, a corrente de partida é elevada e pode atingir valores de até dez
vezes o da corrente nominal do motor.
PRESSOSTATO

 O pressostato é um sensor de pressão eletromecânico que opera com


lógica ON-OFF, ou seja, ligado ou desligado. É um dispositivo essencial
para proteção dos equipamentos e de sistemas sob pressão, pois evita
estourar por sobre pressões ou parar por subpressão.
MOTORES ELÉTRICOS

O motor elétrico é uma máquina destinada a transformar


energia elétrica em energia mecânica.
Estator é uma parte fixa do motor.
Rotor é uma parte móvel do motor.
MOTOR SÍNCRONO

Este tipo de motor tem a parte fixa (Estator) e a parte móvel


(rotor) bobinados, ou seja, no Estator encontra-se um conjunto
de bobinas e no rotor outro conjunto de bobinas.
No enrolamento de armadura (Estator) recebe energia AC e, o
enrolamento de campo (rotor) recebe energia DC, desta forma
este motor opera com velocidade absolutamente constante e
igual à velocidade do campo magnético estabelecido no
entreferro do Estator.
MOTOR ASSÍNCRONO

Também conhecidos como motor de indução, são motores mais


largamente utilizados principalmente devido às facilidades de
instalação e manutenção, a energia elétrica AC é aplicada aos
enrolamento do Estator, e as correntes nos enrolamento do
rotor são induzidas pelo campo magnético produzidos pela
corrente do Estator.
Assim, o motor opera devido à interação entre as corrente
induzida no rotor e o campo magnético do entreferro (Estator), e
a velocidade angular do rotor, difere da velocidade angular do
campo girante produzido pela armadura (Estator).
POTENCIA APARENTE
A potência aparente é a soma fasorial da potência ativa e da
reativa. É medida em kilovolts-amperes (KVA).
Potencia ativa – É a parcela da potencia aparente que realiza
trabalho, ou seja, que é, transformada em energia mecânicas
nos motores. É medida em watts (W) ou kilowatts (KW).
Potencia reativa – É a parcela da potencia aparente que “não”
realiza trabalho. Apenas é transferida e armazenada nos
elementos passivos (no bobinado do motor). Sua medida é feita
em KVAR, que significa kilovolts-Amperes-Reativos.
POTENCIA NOMINAL DO MOTOR

 Aqui temos a informação sobre a potência nominal do motor.


 Um motor de 0.736 KW = 1 CV.
 Definição : Cada cavalo tem 736 watts, portanto 1 cv x 736
w = 736 watts .
 1 HP = 745,7 W ou 746 W.
 1 CV = 0,9863 HP e 1 HP = 1,0139 CV.
 Ex:50 HP converter para CV.
 50 HP x 1.0139 = 50.6 CV
FATOR DE SERVIÇO-FS

Fator de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à


potência nominal do motor elétrico, indica a carga que pode ser
acionada continuamente sob tensão e frequência nominais e
com limite de elevação de temperatura do enrolamento.
Exemplo : motor de 2.95 A e FS 1,15 Corrente máxima
admissível = 2.95 A x 1.15 = 3.3925 A

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