1 - GENERALIDADES
2 - TIRISTORES
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A
A => ANODO
K => CATODO
G => GATE
G
K
FIGURA 01
135°
45° 180°
0° 360°
225°
315°
270°
FIGURA 02 - A FIGURA O2 - B FIGURA 02 - C
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3.1. CONCEITOS
Os acionamentos CC podem ser de alimentação monofásica ou trifásica, e
podem ser projetados para trabalhar em dois ou em quatro quadrantes.
Os acionamentos monofásicos tem como principal vantagem o custo redu-
zido, porém seu uso é limitado a baixas potências e seu nível de riplle (ondu-
laçao na corrente) é relativamente elevado. Já o trifásico pode ser utilizado
em qualquer potência, possui baixo riplle e maiores recursos de controle.
O funcionamento em 2 ou 4 quadrantes pode ser melhor explicado tomando
por base a figura 03.
+n
(2°) (1°)
frenagem aceleraçao
M M
N N
-M +M
M M
N N
aceleraçao frenagem
(3°) (4°)
-n
FIGURA 03
3
R S T X1-4 X1-5 X1-10 X1-11
10
tc1
18
tc2
r.i.
rampa i.l.
1
16 n i
2
20 3 4 5
1
n max FCEM
2
BLOQUEIOS 9
3 6
7
13
8
G M
campo
tacogerador armadura
FIGURA 04
CIRCUITOS
AJUSTES
4
K1
+ 24 V Ireal + 15 V - 15 V FCEM 1 2 3
XS1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
LIBERAÇAO
G
TERMOSTATO / VENTILADOR
PONTE
ALIMENT. ALIMENT. SAIDA
ALIMENT.
ELETRONICA CAMPO CAMPO
POTENCIA
B2 (-) A1 (+) R S T
X1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
- + M
Ra Sa Ta REDE
F1 F2
+ -
FIGURA 05
5
UC
US
US
FIGURA 06 - A FIGURA O6 - B
US
FIGURA 06 - C FIGURA 06 - D
3.5. FUNCIONAMENTO
O valor da referência (obtido através de um potenciômetro ou outro equipamen-
to que gere uma tensão de 0 a 10 V) determina a velocidade do motor. Este sinal
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de referência (valor teórico de velocidade) é comparado com a velocidade do mo-
tor obtida através do tacogerador (realimentação por taco) ou pelo sinal de FCEM
(realimentação por FCEM), chamados de valor real de velocidade; a comparação
e feita no regulador de velocidade, sendo que o sinal resultante, chamado de va-
lor teórico de corrente, é comparado com o valor real de corrente do motor, for-
necido pelo transdutor de corrente, no regulador de corrente de armadura. Es-
se valor é limitado (e conseqüentemente a corrente do motor) em função do limite
imposto sobre o valor teórico através do ajuste do trimpot de limite de corrente.
O sinal resultante do regulador de corrente comanda do circuito de disparo, o
qual envia para os tiristores pulsos sincronizados com a rede.
No caso da realimentação de velocidade descrita no inicio, o sistema por taco-
gerador é bem mais preciso. Na realimentação por FCEM, essa realimentação é
fornecida pela tensão de armadura (FCEM) que é proporcional à velocidade do
do motor, porém é necessário compensar a queda de tensão na armadura. Esse
ajuste é feito pelo trimpot de compensação de R.I..
O circuito de supervisão de campo (no caso especifico desse modelo de conver-
sor) é colocado como acessório externo. Sua função é detectar a presença ou não
de corrente de campo (não somente tensão), liberando ou bloqueando o conversor,
respectivamente. Isso é muito importante, já que um motor CC tende a disparar ca-
so fique sem fluxo de campo.
Outro circuito importante (também não presente na maioria dos conversores) é o
de detecção de falta do sinal do tacogerador (ou taco invertido), pois nesse caso o
motor também dispara, em virtude de o conversor liberar a máxima tensão.
Como componente externo de todos os conversores, também temos a reatância
de rede. Sua aparência física é a mesma de um transformador, porém não há enro-
lamentos primário e secundário, mas apenas um, ligado em série com a alimenta-
ção do conversor. Sua função é atenuar a interferência na rede devido à comuta-
ção dos tiristores, além de limitar o di/dt dos mesmos. Também protege todo o sis-
tema do conversor contra transientes de sobre e subtensao.
3.6. AJUSTES
- RAMPA: ajustar o trimpot de modo a conseguir o tempo de aceleração/desacele-
ração desejados.
- Nmax: colocar a referência de velocidade em 50% (5 V). Ajustar o trimpot Nmax
para que a tensão de armadura (bornes A1 e B2) seja também de 50% da tensão
nominal de armadura do motor (Ua).
- Imax: o método mais técnico consiste em desligar a alimentação do campo, tra-
var o eixo do motor (caso venha a girar), colocar o limite de corrente no mínimo, li-
gar o conversor e dar referência ao mesmo. A seguir, regular o trimpot I.L. (ajuste
de Imax) até atingir a nominal do motor, desligando o acionamento em seguida e
refazendo todas as ligações desfeitas. Esse processo deve ser feito rapidamente,
pois pode causar danos ao motor; por isso, é recomendado somente para pessoas
com boa experiência. Um meio mais prático e não perigoso consiste em ajustar o
limite de corrente pela leitura de tensão no circuito de controle do limitador de cor-
rente ou pela posição relativa do cursor do trimpot de ajuste de Imax, sempre rela-
cionando-a à corrente máxima do conversor. Assim, em um conversor de corrente
máxima de saída de 450 Amperes, se o cursor do trimpot de Imax estiver na meta-
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de do curso, a corrente de saída ficará limitada a 225 Amperes; se estiver a 1/4 do
curso o limite ficará em cerca de 112 Amperes. Deve-se atentar que, na maioria
dos casos, quando o cursor esta totalmente girado a esquerda (anti-horario) o limite
estará no mínimo, sendo que à medida que for girado para a direita (horário) o limi-
te estará sendo mais liberado. Isso vale tanto para limites de corrente como de ve-
locidade.
- Compensação de RI: utilizado quando a realimentação é por FCEM, devendo
ser ajustado para mais ou para menos, de modo que o motor mantenha a mesma
rotação sem e com carga.
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i ) defeito no módulo eletrônico.
6. DETALHE IMPORTANTE
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Como já foi mencionado, o conteúdo desta apostila foi baseado no conversor
WEG CTW - 02, em virtude de sua simplicidade e grande aplicação. O princípio de
funcionamento é semelhante para todas as marcas e modelos, havendo, é lógico,
diferenças quanto à filosofia do projeto e circuitos adicionais. Assim, o procedimen-
to correto é estar de posse do manual do conversor no qual se está trabalhando,
bem como, na medida do possível, estudar esses manuais para que se possa ao
menos localizar-se no momento de necessidade.
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ACIONAMENTOS DE
CORRENTE CONTÍNUA
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