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Documentação necessária para os cálculos dos PT’s

Como calcular a corrente de curto-circuito no primário e secundário de um


transformador, considerando a potência de curto-circuito no local de 280MVA, em
15kV c/um transformador de 400kVA em banho de óleo:

No primário do transformador:
Scc 280 106
I ccMT =  I ccMT =  I ccMT = 10,8kA
3 U MT 3 15 103

No secundário do transformador:

c  U b2 1,1 4002
Z ccrede =  Z ccrede =  Z ccrede = 0, 000629
SccMT 280 106

 ccU b2 4 4002
Z transformador =   Ztransformador =   Ztransformador = 0, 016
100 ST 100 400 103

ZccBT = Zccrede + Ztransformador  ZccBT = 0,0166

U BT
I ccBT =  I ccBT = 13,9kA
3  Z ccBT

Em que os valores de εcc são:


Para transformadores secos: Para transformadores em banho de óleo:

εcc = 6% Até 24kV e até 630kVA (inclusivé): εcc = 4%


Até 24kV acima de 630kVA:……….εcc = 4,5%
Até 36kV……………………………..εcc = 5%

Como dimensionar um DST:

Cálculo da tensão nominal do DST:

 U m
U max sc =
3  Tc

Em que:

- Um é a tensão máxima do nível de tensão em análise;


- α é o factor de defeito à terra, em que para neutro isolado ou ligado à terra por uma impedâcia toma o valor
de 1,73 e se o neutro estiver ligado directamente à terra toma o valor 1,4;
- Tc toma o valor de 1,1

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Dimensionamento do poder de escoamento do DST (em kA):

Instalação a proteger NC – Nível cerânico do Poder de descarga a


local adoptar
Transição LA/LS; PT’s aéreos ≤15 5
e de cabine alta ≥15 10
Subestações de AT/MT e
Qualquer 10 - 20
MT/MT
Subestações de MAT/MAT e
Qualquer 20 - 40
MAT/AT

Como dimensionar um fusível para proteger um transformador:

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Como dimensionar um fusível para proteger uma saída em BT de uma rede pública:

Tirar o valor de Iz dos condutores da saída, multiplicar esse valor por 0,906 e escolher o
fusível de calibre imediatamente anterior a esse:

Em para tal, de seguida são apresentadas as tabelas técnicas dos condutores habitualmente
utilizados em distribuição de baixa tensão, com os respectivos valores da corrente I z

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(1) – Corrente máxima admissível;
(2) – Calibre normalizado a adoptar (recomendado pela EDP).

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* Estes cálculos poderão ser dispensados no caso da consulta directa destes valores numa tabela de fabricante,
como as tabelas da página 9.

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* Os valores do momento de inércia e do módulo da resistência à flexão dependem da geometria dos
barramentos, e cujas fórmulas de cálculo são apresentadas na tabela seguinte:

Em que I é o momento de inércia.

Os valores da tensão mecânica de segurança à flexão, módulo de elasticidade e peso específico são retirados
do quadro seguinte:

1kgf ≈ 1daN

A distância entre as barras (do barramento) em função do nível de tensão eléctrica será:

De seguida apresentam-se alguns tipos de barramentos e respectivas características:

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Como dimensionar grelhas de ventilação para ventilação natural:
Através da seguinte expressão, em que s é em m 2; as perdas do transformador, p0 e pcc em kW; o pé direito do
PT (H) em metros e ∆θ em ºC.
10 ( p0 + c 2 pcc )
s
( H − 1, 2 )   3
Para o caso da ventilação forçada, a potência do motor que fará a circulação de ar (CV), as perdas do
transformador, p0 e pcc em kW e ∆θ em ºC, será:
0, 27 ( p0 + c 2 pcc )
P=

Em que os valores do coeficiente de sobrecarga (c), os valores de ∆θ, as perdas dos transformadores se podem
retirar das seguintes tabelas:

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Como dimensionar eléctrodos de terra:
1.º Passo: Verificar se um eléctrodo é suficiente (R1≤20Ω) através das expressões simplificadas dadas de
seguida para cada tipo de eléctrodo:

A fórmula apresentada
na página seguinte
possibilita o cálculo para
mais de 6 eléctrodos
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Caso não se consiga obter um valor de resistividade ao solo inferior a 20Ω, terá que se aumentar o número de
eléctrodos, em que a fórmula para a resistividade obtida será a seguinte, em que ρs é a resistividade média do
terreno, n o número de eléctrodos a instalar, R1 o valor da resistividade obtida por um eléctrodo e D a distância
entre os eléctrodos (normalmente 2 metros para eléctrodos da mesma finalidade):

0,16  s  R1 n −1 
R( n ) =  + 
n  0,16  s D 

Depois é necessário verificar se a superfície de contacto com o solo é superior a 1m 2 (para o caso dos eléctrodos
em chapa metálica), cuja fórmula é a seguinte, em que n é o número de chapas, a e b o comprimento e a largura
(em metros):

s = n ( 2ab )
Para calcular a distância entre eléctrodos de diferentes finalidades a fórmula é a seguinte, em que ρs é a
resistividade média do terreno e R1 o valor da resistividade obtida por um eléctrodo:
3, 2  s
D=
R1
Mesmo que o resultado deste cálculo seja inferior a 15m, pelos regulamentos, a distância mínima é de 15m.

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