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PROTEÇÃO

DE SISTEMAS
ELÉTRICOS

Prof. Me. RAIMUNDO CEZAR


CAMPOS DO NASCIMENTO
Transformadores de Medidas - Funcionamento
do TC
Determinada carga absorve Ip da rede, que circula no primário
de impedância Z1 (praticamente desprezível);
A corrente que circula no secundário provoca uma queda de
tensão em Z2 e Zc ; A corrente magnetizante diretamente
proporcional.

A corrente no secundário não será afetada pela mudança de


impedância de carga em uma faixa considerável;
O circuito no secundário não deve ser interrompido enquanto
o enrolamento primário estiver energizado.
A f.e.m. induzida no secundário nestas circunstâncias será alta
o bastante para apresentar um perigo para a vida e para o
isolamento;
Transformadores de Medidas - Funcionamento
do TC
Para o uso na proteção, os principais parâmetros são:

1. a corrente nominal primária,;


2. a relação de transformação de corrente;
3. fator de sobrecorrente;
4. classe de exatidão e erros;
5. nível de isolamento;
6. cargas nominais;
7. fator térmico;
8. corrente dinâmica;
9. corrente de magnetização
Funcionamento do TC – Corrente Nominal
Deve ser compatível com a corrente de carga do circuito primário;
A NBR 6856 adota seguinte simbologia:
(:) exprime relação de enrolamentos. Ex.: 300:5;
(-) separa correntes nominais de diferentes enrolamentos. Ex.:300-5, 300-5-5 (2
secundários);
(X) separa correntes primárias nominais ou relações duplas. Ex.: 300x600:5 cujos
enrolamentos podem ser ligados em série ou paralelo;
(/) usada para separar correntes primárias ou secundárias nominais ou derivações.
Ex.: 300/400-5 ou 300-5/5.
A carga dos aparelhos que devem ser ligados aos TCs devem ser dimensionadas
criteriosamente, de modo a se escolher um TC de carga padronizada compatível.
Para isso devemos observar a potência dos aparelhos que serão ligados ao TC bem
como a potência dissipada em seus condutores, já que estes normalmente são de
grandes comprimentos

𝐶𝑇𝐶 =∑ 𝐶 𝑎𝑝+𝑙𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝑍 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝐼 𝑠 ²


 
Funcionamento do TC – Corrente Nominal
Funcionamento do TC – Carga Nominal
Os Tc´s devem ser especificados de acordo com a carga que será ligada no seu
secundário;
Utilizando ABNT, a simbologia será definida pela letra “C” e o valor da carga em
VA no secundário. Ex.: C50;
Por definição, carga significa a impedância total ligada no secundário:

  𝑃𝑡𝑐
𝑍 𝑆=
𝐼𝑆 ²
  50
𝑍 𝑆=

𝑍
  𝑆=2Ω
Funcionamento do TC – Carga Nominal
Determinar a carga do transformador de corrente destinado a proteção de
sobrecorrente de uma subestação de 69 kV. Os cabos de interligação entre os TCs e
os relés digitais são de 10 mm² e com 60 metros de comprimento. A carga do relé
digital de 3,2 VA

𝐶𝑇𝐶 =∑ 𝐶 𝑎𝑝+𝑙𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝑍 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝐼 𝑠 ²


   

𝐶 𝑇𝐶 =3,2 +¿
 

𝐶
  𝑇𝐶 =3,2+[6,6663+ 𝑗 0,3621] 𝐶
  𝑇𝐶 =3,2+6,676

𝐶
  𝑇𝐶 =9,876 𝑉𝐴 𝐶𝑇𝐶 =10 𝑉𝐴
 
Funcionamento do TC – Fator de Sobrecorrente
Fator que determina a máxima corrente primária, limite da classe de exatidão;
A ABNT 6856 determina 20 In para proteção e 4 In para medição;
Fator de sobrecorrente diretamente proporcional à carga no secundário:

  𝐶𝑛
𝐹1 = 𝑥 𝐹 𝑠
𝐶𝑠

Cs – Carga ligada do secundário em VA;


Fs – Fator de sobrecorrente nominal;
Cn – carga nominal em VA.
Funcionamento do TC – Fator de Sobrecorrente
Calcular o fator de sobrecorrente para proteção de uma carga no secundário de um
transformador da ordem de (4 + j 3) Ohm, através de uma fio de cobre de seção
transversal 10 mm² e com 50 metros de comprimento.
  𝐶𝑛
𝐶𝑇𝐶 =∑ 𝐶 𝑎𝑝+𝑙𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝑍 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑥𝐼 𝑠 ²
 
𝐹1 = 𝑥 𝐹 𝑠
𝐶𝑠
  2,2221 0,1207
𝐶𝑇𝐶
[
= 4+ 𝑗 3+2 𝑥 50 𝑥 (
1000
+𝑗
1000 ) ]
𝑥 5²

𝐶
  𝑇𝐶 =[4,222+ 𝑗 3,012] 𝑥 25 𝐶
  𝑇𝐶 =129,65 𝑉𝐴

𝐶
  𝑁 =200 𝑉𝐴

  200
𝐹1 = 𝑥 20  𝐹1 =30,8
129,65
A saturação do TC ocorre quando a corrente é 30,8
vezes a corrente nominal
Funcionamento do TC – Tensão Secundária
A corrente de magnetização fornecida pelos fabricantes permite calcular a tensão no
secundário do TC e a corrente de magnetização.
Os TCs de proteção deve trabalhar com densidade magnética de 0,1 T. É
importante observar que os TCs não devem trabalhar com o secundário aberto.
Tensão secundária
𝑉  𝑠 =𝐹 𝑠 x 𝑍 𝑠 𝑥 𝐼 𝑠
Funcionamento do TC – Tensão Secundária
Determinar o valor da tensão nos terminais de um TC de 300 – 5 A para 20 vezes a
corrente nominal, em cujos terminais secundários está conectado a um relé de
sobrecorrente do tipo multifuncional com carga 18 VA, incluindo a potência
dissipada pelo circuito de ligação do TC.

Como a carga é 18VA, então a carga nominal do TC deve ser 25VA

  𝑃𝐶   18
𝑍𝐶 = 2 𝑍𝐶 =
𝐼𝑠 5²

𝑍  𝐶 =0,72 Ω
𝑉  𝑠 =𝐹 𝑠 x 𝑍 𝑠 𝑥 𝐼 𝑠
𝑉  𝑠 =20 x 0,72 𝑥 5
𝑉
  𝑠 =72 𝑉
Funcionamento do TC – Fator térmico nominal
É aquele fator em que se pode multiplicar a corrente primária nominal de um TC
para se obter a corrente que pode conduzir continuamente, na frequência e com
cargas especificadas, sem que sejam excedidos os limites de elevação de
temperatura definidos por norma;

A NBR 6856/81 especifica os seguintes fatores térmicos nominais: 1,0 - 1,2 - 1,3 -
1,5 - 2,0.

Corrente térmica nominal


É o valor eficaz da corrente primária de curto-circuito simétrico que o TC pode
suportar por um tempo definido, em geral, igual a 1s, estando com o enrolamento
secundário em curto-circuito, sem que sejam excedidos os limites de elevação de
temperatura especificados por norma.

𝐼𝑡𝑒𝑟𝑚 =𝐼 𝑐𝑐− 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟 𝑥 √(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟+0,042)𝑒𝑚𝑘𝐴


 
Funcionamento do TC – Corrente dinâmica nominal
É o valor de impulso da corrente de curto-circuito assimétrica que circula no
primário do transformador de corrente e que este podo suportar, por um tempo
estabelecido de meio ciclo, estando os enrolamentos secundários em curto-circuito,
sem que seja afetado mecanicamente, em virtude das forças eletrodinâmicas
desenvolvidas.
A corrente dinâmica nominal é normalmente 2,5 a corrente térmica nominal, no
entanto como a corrente térmica durante uma falta é função do tempo de operação
da proteção, podem ocorrer as seguintes condições:

 
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)<1  𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 < 𝐼 𝑐𝑐 − 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟

 
 
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)=1  𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 =𝐼 𝑐𝑐− 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟

 
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)>1  𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 > 𝐼 𝑐𝑐 − 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟
Funcionamento do TC – Erro de relação de
transformação

É aquele que é registrado na medição de corrente com TC, onde a corrente primária não corresponde
exatamente ao produto da corrente lida no secundário pela relação de transformação nominal.
Isto ocorre basicamente por conta da corrente do ramo magnetizante, já que a impedância série primária
é desprezível

  𝑅𝑇𝐶𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑥 𝐼 𝑠 − 𝐼 𝑝  
𝜀 𝑝𝑒𝑟𝑐 = 𝑥 100 %
𝐼𝑝
Funcionamento do TC – Classe de exatidão
A classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do transformador de
corrente levando em conta os erros de relação de transformação;
De acordo com o instrumentos a serem ligados aos terminais secundários do TC, devem ser
as seguintes as classes de exatidão destes equipamentos:

0,1- para aferição e calibração dos instrumentos de medida de laboratório;


0,3- alimentação de medidores de demanda e consumo ativo e reativo para fins de
faturamento;
0,6 - alimentação de medidores para fins de acompanhamento de custos industriais;
1,2 - alimentação de amperímetros indicadores , registradores gráficos, relés de impedância,
relés diferenciais , relés de distância, relés direcionais;
3,0- alimentação de relés de ação direta, por exemplo, aplicados em disjuntores primários de
subestações de consumidor;

A classe de precisão 3,0 não tem limitação de erro de ângulo de fase e o seu fator de correção
de relação percentual (FCRp) deve situar-se entre 103 e 97% para que possa ser considerado
dentro de sua classe de exatidão;
Funcionamento do TC – Classe de exatidão
Para TC´s destinados à proteção, diz-se que a classe de exatidão é 10, por exemplo,
quando o erro de relação percentual, durante as medidas efetuadas, desde a sua
corrente nominal secundária até 20 vezes o valor da referida corrente, é de 10%;

Ainda segundo a NBR 6856, o erro de relação do TC deve ser limitado ao de corrente
secundária desde 1 a 20 vezes a corrente nominal ;

Além da classe de exatidão, os transformadores de corrente para serviço proteção são


caracterizados pela sua classe, relativamente à impedância do seu elemento secundário,

Classe A
Aqueles cujo enrolamento secundário apresenta uma reatância que pode ser desprezada.
Nesta classe, estão enquadrados todos os TC's que não se enquadram na classe B.

Classe B
Aqueles cujo enrolamento secundário apresenta reatância que não pode ser desprezada. Nesta
classe, estão enquadrados os TC's com núcleo toroidal ou simplesmente TC's de bucha;
Funcionamento do TC – Designação de TC

A NBR 6856/81 designa um TC de proteção, colocando em ordem a classe de exatidão,


a classe quanto reatância e a tensão secundária para 20 vezes a corrente nominal. Como
exemplo, transformador de corrente C1OO, de alta reatância, para uma classe de
exatidão de10% é designado por: 10A400.

Já os TC's destinados ao serviço de medição são designados pela classe de exatidão e


pela carga secundária padronizada. Como exemplo, um transformador de corrente para
servir uma carga do 20 VA, compreendendo os aparelhos e as perdas nos fios de
interligação e destinados à medição de energia para fins de faturamento, é designado
por: 0,3C25
Funcionamento do TC – Erro de ângulo de fase
É o ângulo (β) que mede a defasagem entre a corrente vetorial primária e o inverso
da corrente vetorial secundária de um transformador de corrente.

𝜷=𝟐𝟔 𝒙 ( 𝑭𝑪𝑹 𝒑 − 𝑭𝑪𝑻 𝒑 ) 𝒆𝒎𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐𝒔


 
Transformadores de Medidas - TC
2. Proteção de sobretensão
Basicamente, as sobretensões do SEP nunca devem superar 110% da tensão
nominal de operação.
Podem ter diferentes origens: Descargas atmosféricas; Chaveamentos; Curto-
circuitos monopolares.

• Descargas atmosféricas
Podem envolver uma ou mais fases;
Podem gerar sobretensões de forma direta ou indireta;
Redes de distribuição são mais afetadas devido ao baixo grau de isolamento;
Para evitar-se descargas diretas são usados blindagens como: cabos guarda ou
para-raios de haste instalados nas estruturas das SE´s;
Nas cidades, edificações e outras estruturas auxiliam na blindagem, Porém não
impedem a indução
Transformadores de Medidas - TC
Descargas atmosféricas
Devido às capacitâncias naturais do sistema, descargas próximas às redes elétricas
podem induzir grandes sobretensões;
Sobretensões induzidas são mais comuns que as diretas;
São protegidas com uso de para-raios de linha e supressores de surto como
centelhadores, varistores e diodo Zener;
Para ondas com tempo longo de decaimento há os relés de sobretensão.

Chaveamento
Decorre na maioria das vezes pela rejeição de grande blocos de carga e
desligamento intempestivo de LT´s;
Também podem ser oriundas de chaveamentos de bancos de capacitores,
ressonâncias, energização de trafos e LT´s, etc;
A proteção deve desconectar as fontes de geração e bancos de capacitores mais
próximas da ocorrência;
Ajustes seletivos dos relés;
Transformadores de Medidas - TC
3. Proteção de subtensão
Proteger máquinas elétricas;
Retirada de grandes geradores por perda de estabilidade;
Relés são aplicados para atuarem com V<0,8Vn por período de aproximadamente 2s

4. Proteção de Frequência
Perda de grandes blocos de carga alteram rotação das máquinas;
Alteração na velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações;
Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para periodos inferiores a 2s;
A proteção de frequencia opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz

5. Proteção de Frequência
Perda de grandes blocos de carga alteram rotação das máquinas. Alteração na
velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações;
Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para periodos inferiores a 2s;
A proteção de frequencia opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz
Seletividade
Característica de atuar os dispositivos de maneira a desenergizar somente parte do
circuito afetado criando as zonas de proteção. Há três casos a considerar:

Relé de primeira linha;


Relé de retaguarda ou de socorro;
Relé auxiliar.

Relé de primeira linha: é aquele em que uma zona de proteção separada é


estabelecida ao redor de cada elemento do sistema, com vistas à seletividade.
É o sistema principal de remoção de faltas, com o máximo possível de rapidez,
porém, desenergizando a menor parcela possível do sistema.
Seletividade
Relé de retaguarda ou de socorro: atua na manutenção do relé principal ou falha
deste.
Por motivos econômicos só é usado para determinados elementos do circuito e
somente contra curto-circuito.
Deve ser usado devido a possibilidade de ocorrer falhas na corrente ou tensão
fornecidas ao relé principal, erros na fonte de corrente de acionamento do disjuntor,
no circuito ou no mecanismo de disparo do disjuntor, falha de relés, etc. Mesmo
com a presença deste relé é importante que haja manutenção da proteção como um
todo.

Relé auxiliar: tem funções de multiplicador de contatos, sinalização, temporização,


etc.
Seletividade
Seletividade
Seletividade amperimétrica
Principio de que as correntes de curto-circuito aumentam à medida que o ponto de
defeito se aproxima da fonte de suprimento;
Mais empregada em circuitos de BT e de distribuição em que as impedâncias são
altas;
Utilização de fusíveis;
Corrente de ajuste do primeiro elemento a montante do defeito deve ser menor que a
corrente Icc do local , geralmente IP1 ≤ 0,8Icc.
Proteção a montante de P1 deve ter valores superiores a Icc
Seletividade
Seletividade cronométrica
Consiste em retardar uma proteção instalada a montante para que aquela instalada a jusante tenha
tempo suficiente para atuar eliminando a falta;
A diferença entre P1 e P2 devem corresponder ao tempo de abertura do disjuntor acrescido de um
tempo de incerteza, entre 200 e 400 ms;
Desvantagem de conduzir a tempos de atuação bastante elevados – limites térmicos e dinâmicos de
equipamentos;

Em função do tipo de de dispositivo utilizado, as seguintes combinações de proteção podem ser


encontradas nos sistemas elétricos:
Fusível em série com fusível;
Fusíveis em série com relés temporizados;
Relés temporizados em série entre si;
Relés temporizados e relés iinstantaneos
Seletividade
Seletividade cronométrica
Seletividade

Seletividade lógica
Conceito mais moderno;
Combina proteção de sobrecorrente com esquema de comunicação, de forma a obter
tempos extremamente reduzidos;
Mais facilmente aplicada em sistemas radiais;
Elimina os inconvenientes dos esquemas amperimétricos e cronométricos;
Tempo de atuação da proteção entre 50 a 100 ms;
Tempos de atuação do disjuntor entre 50 e 100 ms;
Tempo de bloqueio entre 100 e 200 ms.
Seletividade
Seletividade Lógica
Zonas de proteção
Uma zona de proteção é estabelecida ao redor de cada elemento do sistema, com
vistas à seletividade, pelo que disjuntores são colocados na conexão de cada dois
elementos.

O contorno de cada zona define uma porção do sistema de potência, tal que, para
uma falha em qualquer local dentro da zona, o sistema de proteção responsável por
aquela zona atua de modo a isolar tudo o que está dentro do restante do sistema.
Características do Sistema deProteção
Proteção Principal
Sistema ou parte do sistema de proteção do qual se espera a iniciativa de
operar em resposta a uma condição de falta, eliminando-a dentro de sua zona
protegida. (NBR 8769,1985).

Proteção gradativa ou irrestrita


Sistema de proteção destinado a detectar e eliminar falhas que ocorram no
componente protegido e fornecer proteção adicional para os componentes
adjacentes.
Utiliza retardo de tempo intencional para garantir a operação
coordenada entre as proteções.

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