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DE SISTEMAS
ELÉTRICOS
𝑃𝑡𝑐
𝑍 𝑆=
𝐼𝑆 ²
50
𝑍 𝑆=
5²
𝑍
𝑆=2Ω
Funcionamento do TC – Carga Nominal
Determinar a carga do transformador de corrente destinado a proteção de
sobrecorrente de uma subestação de 69 kV. Os cabos de interligação entre os TCs e
os relés digitais são de 10 mm² e com 60 metros de comprimento. A carga do relé
digital de 3,2 VA
𝐶 𝑇𝐶 =3,2 +¿
𝐶
𝑇𝐶 =3,2+[6,6663+ 𝑗 0,3621] 𝐶
𝑇𝐶 =3,2+6,676
𝐶
𝑇𝐶 =9,876 𝑉𝐴 𝐶𝑇𝐶 =10 𝑉𝐴
Funcionamento do TC – Fator de Sobrecorrente
Fator que determina a máxima corrente primária, limite da classe de exatidão;
A ABNT 6856 determina 20 In para proteção e 4 In para medição;
Fator de sobrecorrente diretamente proporcional à carga no secundário:
𝐶𝑛
𝐹1 = 𝑥 𝐹 𝑠
𝐶𝑠
𝐶
𝑇𝐶 =[4,222+ 𝑗 3,012] 𝑥 25 𝐶
𝑇𝐶 =129,65 𝑉𝐴
𝐶
𝑁 =200 𝑉𝐴
200
𝐹1 = 𝑥 20 𝐹1 =30,8
129,65
A saturação do TC ocorre quando a corrente é 30,8
vezes a corrente nominal
Funcionamento do TC – Tensão Secundária
A corrente de magnetização fornecida pelos fabricantes permite calcular a tensão no
secundário do TC e a corrente de magnetização.
Os TCs de proteção deve trabalhar com densidade magnética de 0,1 T. É
importante observar que os TCs não devem trabalhar com o secundário aberto.
Tensão secundária
𝑉 𝑠 =𝐹 𝑠 x 𝑍 𝑠 𝑥 𝐼 𝑠
Funcionamento do TC – Tensão Secundária
Determinar o valor da tensão nos terminais de um TC de 300 – 5 A para 20 vezes a
corrente nominal, em cujos terminais secundários está conectado a um relé de
sobrecorrente do tipo multifuncional com carga 18 VA, incluindo a potência
dissipada pelo circuito de ligação do TC.
𝑃𝐶 18
𝑍𝐶 = 2 𝑍𝐶 =
𝐼𝑠 5²
𝑍 𝐶 =0,72 Ω
𝑉 𝑠 =𝐹 𝑠 x 𝑍 𝑠 𝑥 𝐼 𝑠
𝑉 𝑠 =20 x 0,72 𝑥 5
𝑉
𝑠 =72 𝑉
Funcionamento do TC – Fator térmico nominal
É aquele fator em que se pode multiplicar a corrente primária nominal de um TC
para se obter a corrente que pode conduzir continuamente, na frequência e com
cargas especificadas, sem que sejam excedidos os limites de elevação de
temperatura definidos por norma;
A NBR 6856/81 especifica os seguintes fatores térmicos nominais: 1,0 - 1,2 - 1,3 -
1,5 - 2,0.
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)<1 𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 < 𝐼 𝑐𝑐 − 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)=1 𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 =𝐼 𝑐𝑐− 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟
√(𝑇 𝑜𝑝𝑒𝑟 +0,042)>1 𝐼 𝑡𝑒𝑟𝑚 > 𝐼 𝑐𝑐 − 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟
Funcionamento do TC – Erro de relação de
transformação
É aquele que é registrado na medição de corrente com TC, onde a corrente primária não corresponde
exatamente ao produto da corrente lida no secundário pela relação de transformação nominal.
Isto ocorre basicamente por conta da corrente do ramo magnetizante, já que a impedância série primária
é desprezível
𝑅𝑇𝐶𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑥 𝐼 𝑠 − 𝐼 𝑝
𝜀 𝑝𝑒𝑟𝑐 = 𝑥 100 %
𝐼𝑝
Funcionamento do TC – Classe de exatidão
A classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do transformador de
corrente levando em conta os erros de relação de transformação;
De acordo com o instrumentos a serem ligados aos terminais secundários do TC, devem ser
as seguintes as classes de exatidão destes equipamentos:
A classe de precisão 3,0 não tem limitação de erro de ângulo de fase e o seu fator de correção
de relação percentual (FCRp) deve situar-se entre 103 e 97% para que possa ser considerado
dentro de sua classe de exatidão;
Funcionamento do TC – Classe de exatidão
Para TC´s destinados à proteção, diz-se que a classe de exatidão é 10, por exemplo,
quando o erro de relação percentual, durante as medidas efetuadas, desde a sua
corrente nominal secundária até 20 vezes o valor da referida corrente, é de 10%;
Ainda segundo a NBR 6856, o erro de relação do TC deve ser limitado ao de corrente
secundária desde 1 a 20 vezes a corrente nominal ;
Classe A
Aqueles cujo enrolamento secundário apresenta uma reatância que pode ser desprezada.
Nesta classe, estão enquadrados todos os TC's que não se enquadram na classe B.
Classe B
Aqueles cujo enrolamento secundário apresenta reatância que não pode ser desprezada. Nesta
classe, estão enquadrados os TC's com núcleo toroidal ou simplesmente TC's de bucha;
Funcionamento do TC – Designação de TC
• Descargas atmosféricas
Podem envolver uma ou mais fases;
Podem gerar sobretensões de forma direta ou indireta;
Redes de distribuição são mais afetadas devido ao baixo grau de isolamento;
Para evitar-se descargas diretas são usados blindagens como: cabos guarda ou
para-raios de haste instalados nas estruturas das SE´s;
Nas cidades, edificações e outras estruturas auxiliam na blindagem, Porém não
impedem a indução
Transformadores de Medidas - TC
Descargas atmosféricas
Devido às capacitâncias naturais do sistema, descargas próximas às redes elétricas
podem induzir grandes sobretensões;
Sobretensões induzidas são mais comuns que as diretas;
São protegidas com uso de para-raios de linha e supressores de surto como
centelhadores, varistores e diodo Zener;
Para ondas com tempo longo de decaimento há os relés de sobretensão.
Chaveamento
Decorre na maioria das vezes pela rejeição de grande blocos de carga e
desligamento intempestivo de LT´s;
Também podem ser oriundas de chaveamentos de bancos de capacitores,
ressonâncias, energização de trafos e LT´s, etc;
A proteção deve desconectar as fontes de geração e bancos de capacitores mais
próximas da ocorrência;
Ajustes seletivos dos relés;
Transformadores de Medidas - TC
3. Proteção de subtensão
Proteger máquinas elétricas;
Retirada de grandes geradores por perda de estabilidade;
Relés são aplicados para atuarem com V<0,8Vn por período de aproximadamente 2s
4. Proteção de Frequência
Perda de grandes blocos de carga alteram rotação das máquinas;
Alteração na velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações;
Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para periodos inferiores a 2s;
A proteção de frequencia opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz
5. Proteção de Frequência
Perda de grandes blocos de carga alteram rotação das máquinas. Alteração na
velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações;
Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para periodos inferiores a 2s;
A proteção de frequencia opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz
Seletividade
Característica de atuar os dispositivos de maneira a desenergizar somente parte do
circuito afetado criando as zonas de proteção. Há três casos a considerar:
Seletividade lógica
Conceito mais moderno;
Combina proteção de sobrecorrente com esquema de comunicação, de forma a obter
tempos extremamente reduzidos;
Mais facilmente aplicada em sistemas radiais;
Elimina os inconvenientes dos esquemas amperimétricos e cronométricos;
Tempo de atuação da proteção entre 50 a 100 ms;
Tempos de atuação do disjuntor entre 50 e 100 ms;
Tempo de bloqueio entre 100 e 200 ms.
Seletividade
Seletividade Lógica
Zonas de proteção
Uma zona de proteção é estabelecida ao redor de cada elemento do sistema, com
vistas à seletividade, pelo que disjuntores são colocados na conexão de cada dois
elementos.
O contorno de cada zona define uma porção do sistema de potência, tal que, para
uma falha em qualquer local dentro da zona, o sistema de proteção responsável por
aquela zona atua de modo a isolar tudo o que está dentro do restante do sistema.
Características do Sistema deProteção
Proteção Principal
Sistema ou parte do sistema de proteção do qual se espera a iniciativa de
operar em resposta a uma condição de falta, eliminando-a dentro de sua zona
protegida. (NBR 8769,1985).