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Segurança no Sistema

Elétrico de Potência (SEP) e


em suas proximidades
Sumário
Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP):

Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;
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Organização SEP - Introdução
Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;

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Organização SEP - Introdução
Introdução;
• Definição clássica do SEP que na verdade é o conjunto de equipamentos e
instalações destinadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica,
até a medição, inclusive (definição firmada pela NBR 5460:1981).

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https://eletrobras.com/pt/AreasdeAtuacao/Mapa%20do%20Sistema%20Eletrico%20Brasileiro%20Configuracao%202027.pdf
Organização SEP - Introdução
Introdução;
• Eletrostática (parte da eletricidade que estuda as cargas elétricas em repouso,
ou que não registram qualquer movimento, fluidez ou escoamento);

http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/fenomenos/principios/ 5
Organização SEP - Introdução
Introdução;
• Eletrodinâmica (parte da eletricidade que estuda as cargas elétricas em
movimento, em fluidez ou escoamento).

http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima/disciplinas/eletricidade-instrumental-2017/aula_03_eletrodinamica
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300 m

2m 2m

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http://www2.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=801&idPerfil=4
Organização SEP - Introdução
Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;

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Organização SEP - Geração
Geração;

• Um SEP tem sua circunscrição iniciada na produção dessa energia elétrica e


terminada, em tese, no ponto de consumo dessa energia;

• A fim de garantir o fornecimento de energia de modo a que não ocorram


interrupções ou, em última análise, ocorra cada vez em menor número, todo o
sistema elétrico trabalha de maneira a colocar as usinas geradoras em paralelo,
em estabilidade dinâmica, a fim de evitar oscilações nas tensões geradas;

• Essa estabilidade é obtida por mecanismos construtivos do próprio gerador.

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Organização SEP - Geração
Geração;

• O gerador elétrico é que uma máquina elétrica que transforma energia mecânica
em energia elétrica na forma de tensão, com a ajuda da força magnética
promovida por uma corrente elétrica;

• A rigor, o gerador é constituído por um ímã indutor girando no centro de um


conjunto fixo de três bobinas colocadas fisicamente defasadas em 120º uma da
outra com o mesmo valor de velocidade angular, o mesmo valor eficaz e
defasagem entre as três fases em 120º.

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Organização SEP - Geração
Geração;

• A geração de energia elétrica no Brasil se distingue como sendo o de


aproveitamento da energia cinética hidráulica fornecida por meio da diferença
entre os níveis de uma grande quantidade de massa de água represada e um
rio.

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Organização SEP - Geração

https://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/ 13
Organização SEP - Geração

https://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/ 14
Organização SEP - Geração
Geração;

• Produção de eletricidade:

• Tensão contínua;
• Tensão alternada;
• Gerador tem a propriedade de gerar tensão. A corrente é produzida somente se uma
carga é colocada entre os terminais desse gerador, em função da resistência ou da
impedância por ela oferecida.

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Organização SEP - Transmissão

http://www.bmte.com.br/the-company/ 16
Organização SEP - Geração
Geração;

• No Brasil a eletricidade comercial é gerada em tensão alternada trifásica na


frequência de 60Hz.

• Um giro completo de 360º do rotor de um gerador de tensão alternada propicia


que, por meio da defasagem física de 120º (um terço do ciclo) entre as três
bobinas fixas, a variação de fluxo magnético do rotor dotado de um indutor
(bobina) cria tensão nas três bobinas, o que cria valores de tensão positivos e
negativos, em função da posição das linhas de fluxo em relação a cada uma das
bobinas.

https://www.youtube.com/watch?v=L95ww-qGLQ4&t=2162s

GTDE - Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica


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Organização SEP - Introdução
Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Transmissão;

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http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-168/Mapa%20do%20Sistema%20Integrado%20Nacional.pdf
Organização SEP - Transmissão
Transmissão;

• Circunscrita a partir da subestação elevadora ou rebaixadora (em geral a


primeira) pós-geração até a próxima subestação elevadora ou rebaixadora (em
geral esta última) que irá a partir de si distribuir a energia elétrica para consumo,
via de regra, dá-se em alta tensão, por motivo de economia.

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Organização SEP - Transmissão
Transmissão;

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http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-01/aneel-apura-causa-de-incidentes-em-linhas-de-transmissao-de-energia
Organização SEP - Transmissão

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Organização SEP - Transmissão
Transmissão;

• Hidroelétrica pode gerar tensão elétrica em corrente alternada em 13.800 Volts,


passar por uma subestação elevadora de 13,8/230kV, depois de uma certa
distância passar por uma subestação abaixadora de 230/34,5kV, em seguida,
depois de outra certa distância tornar a passar por outra subestação abaixadora
de 34,5/13,8kV.

• Será então distribuída pelos logradouros por meio de postes ou por sistema
subterrâneo onde, por meio de transformadores abaixadores, a tensão ser
ofertada em 220/127 V, por exemplo, em sistema trifásico Δ-Y.

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Organização SEP - Introdução
Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;

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Organização SEP - Distribuição
Distribuição;

• Escopo:

• Características da carga (seu comportamento);

• Quedas de tensão (manutenção da tensão nominal numa determinada faixa,


chamada de faixa de tensão favorável, isto é, os valores máximo e mínimo de tensão
nos quais os equipamentos operam em regime normal, sem prejuízo de sua vida útil;
existe ainda a faixa de tensão tolerável, ou seja, os valores máximo e mínimo de
tensão que os equipamentos suportam por período de tempo transitório);

• Regulação dessas tensões (que se dá entre dois instantes no mesmo ponto);

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• Escopo:

• Dimensionamento de transformadores (potência);

• Dimensionamento dos condutores (capacidade de condução de corrente);

• Confiabilidade do sistema (qualidade do serviço, confiabilidade do serviço, isto é,


qual o tempo médio mínimo possível para interrupções no fornecimento de energia
elétrica a uma dada região e, por fim, a oferta de energia, isto é, a quantidade
oferecida diante de uma demanda requerida).

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• A NBR 5410:2004 em seu ítem 4.2.2.1. (esquemas de condutores vivos), letra


‘a’, define para a corrente alternada os sistemas:

• Monofásico a dois condutores (FF ou FN);


• Monofásico a três condutores (FFN);
• Bifásico a três condutores (FFN, com neutro derivado do centro da bobina do
secundário do transformador monofásico – nesse caso cada fase tem senóides
opostas, isto é, quando uma atinge seu valor máximo positivo, no mesmo instante a
outra atinge seu valor máximo negativo);
• Trifásico a três condutores (FFF – geralmente fechamento em triângulo);
• Trifásico a quatro condutores (FFFN – geralmente fechamento em estrela).

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• Aérea:

• Possui os dispositivos de proteção e controle instalados na própria estrutura da


subestação;

• Normalmente é montada em postes ou plataformas ao ar livre, recebendo a


alimentação por ramal de entrada aéreo e está limitada a determinadas potências,
em função da concessionária de energia.

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• Interna:

• Localizada dentro de construção de alvenaria, sendo facilmente acessível à


manutenção e operação, além de possuir proteção contra interferências externas,
proteção em tela metálica ou esquadria especial para as áreas de utilização, assim
como ramal de entrada subterrâneo, através de dutos.

• A construção que abriga a subestação pode ser independente ou fazer parte do


edifício do consumidor;

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• Blindada:

• Subestação interna, na qual seus componentes ficam abrigados em invólucros, que


se configuram como compartimentos em chapa de aço, e que permite que todos os
dispositivos e manobra (disjuntor e chave seccionadora) possam ser operados
externamente;

• É muito comum quando há necessidade de se reduzir a influência dos campos


eletromagnéticos a níveis mínimos.

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Organização SEP - Introdução
Introdução - Distribuição;

• Subterrânea:

• Empregada onde a rede de distribuição já é do tipo subterrânea e é de propriedade


do cliente, diferenciando-se apenas em relação à subestação interna (item 2, que
possui “alimentação” oriunda de rede aérea de distribuição).

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Organização SEP - Introdução
Introdução;
Geração de Energia Elétrica;
Transmissão de Energia Elétrica;
Distribuição de Energia Elétrica;
Generalidades;
A subestação e seus componentes principais;
Medição e Tarifas;
Manobras e manutenções seguras;

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Organização SEP – Subestação Generalidades

Subestação industrial do tipo blindada. Chave seccionadora típica de uma subestação industrial
interna.

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Organização SEP - Subestação Generalidades

Equipamento disjuntor instalado numa subestação industrial interna

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Organização SEP - Subestação Generalidades

transformadores monofásicos e trifásicos 35


Organização SEP – Subestação Generalidades
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O que é uma subestação?

A Subestação é uma instalação que é composta por um conjunto de


equipamentos de manobras e/ou transformação, compensação de
reativos.
Principais equipamentos de uma subestação

● Transformadores
● Disjuntores / Religadores
● Chaves de banco de capacitores
● Reguladores de tensão
● Transformador de potencial
● Transformador de corrente
● Chaves fusível
● Chaves seccionadoras
● Capacitores
● Pára-raios
● Isoladores
● Relés de proteção
● Sistema CC
Transformadores de Potência
Símbolos:
Transformador de Potência

Transformador é um equipamento de operação estática que por meio de indução eletromagnética


transfere energia de um circuito, chamado primário, para um ou mais denominados, respectivamente,
secundário e terciário, sendo, no entanto, mantida a mesma freqüência, porém com tensões e
correntes diferentes.

Em um sistema elétrico, os transformadores são utilizados desde as usinas de produção, onde a


tensão gerada é elevada a níveis adequados para permitir a transmissão econômica de potência, até
os grandes pontos de consumo, onde a tensão é reduzida a nível de subtransmissão e de
distribuição, alimentando as redes urbanas e rurais, onde a tensão é reduzida para, enfim, ser
utilizada com segurança pelos usuários do sistema.
Operação em vazio
Quando um transformador está energizado e não há nenhum aparelho consumidor ligado
ao seu enrolamento secundário, diz-se que opera em vazio. Desta forma, no enrolamento
primário circulará somente a corrente de excitação.

Operação em carga
Quando uma carga é ligada aos bornes secundário do transformador.
Placa do Transformador de Média Tensão
Estudo de Caso
Devido a reclamações de clientes de um condomínio, instalamos um MUG no trafo da
SE Coletiva, que registrou tensões precárias, aproximadamente 116V. O trafo é tipo
delta/estrela, de 150 kVA, 13,8kV/220V/127V, com tapes de 13,8 / 13,2 / 12,6 / 12,0 /11,4 /
10,8 kV. Para subsidiar a análise das causas dos baixos níveis da tensão, medimos a
relação de transformação do trafo, encontrando o valor médio de 104,0.
Desconsiderando as perdas do trafo, responda:

a) Qual o TAP o transformador está?


b) Qual a tensão primária no momento da medição?
c) Deve alterar a ligação do transformador para qual TAP?
d) Qual a nova relação de transformação?
e) Quanto serão as tensões primárias e secundária após esta alteração?
Comutação de TAP do Trafo de Distribuição
Construção do Transformador
Transformador de Potência
Transformador de Potência
Acessórios de um Transformador de Potência

Indicadores de
Relé Buchholz Temperatura

Válvula de
Súbita Pressão

Indicador de
Nível de óleo Válvula de Alivio
de Pressão Sílica gel

Tanque de
Escansão

Ventiladores Radiadores
Acessórios de um Transformador de Potência
Relé Buchholz
O relé de Buchholz é utilizado para detectar a presença de gás formado por
descargas no interior do transformador. O relé de gás é instalado no tubo que liga
o tanque principal ao vaso conservador de óleo.
Relé Buchholz:
Localização;
Componentes de um relé Buchholz
Verificação de gás combustível

Se o gás produzido no interior do transformador for inflamável, pode-se concluir


que houve falha interna, caso contrário, a atuação foi causada por ar.

Alarmes:
R63: Disparo Buchholz do Trafo
A63: Alarme Buchholz do Trafo
Nível de óleo no tanque de expansão
Sua finalidade é indicar com precisão o nível de óleo isolante. Localizado no
tanque expansão.

Por que 25ºc?


Indicador de Nível de Óleo;

Alarme:
ANO: Alarme Nível de Óleo.
Tanque de expansão
Sua finalidade é compensar as variações do volume de óleo decorrente das
oscilações de temperatura e pressão.

Indicador de nível

Relé Buchholz
Sílica Gel
A sílica gel é utilizada para retirar a umidade do ar no processo de “respiração”
do transformador.
Deposito da sílica-gel Tubo de
respiro

Visor

Cone de respiro
Válvula de alivio de pressão
É um dispositivo cujo a função é permitir descarga de óleo quando há
sobrepressão, causada por curto-circuito no interior do transformador, para evitar
deformação ou ruptura do tanque do transformador.

Válvula de alivio de
pressão

Alarme:
RVAL: Disparo Válvula Alívio Trafo/Com.
Termômetro do óleo
Nos fornece a temperatura do óleo na parte superior do tanque de expansão.

Atuação por temperatura do óleo:


85°C – Alarme de alta temperatura do óleo;
110°C – Trip por alta temperatura do óleo.

Alarmes:
ATEO: Alarme Alta Temperatura do
Óleo
RAT: Disparo Alta Temperatura
Termômetro do enrolamento
Reproduz indiretamente a temperatura do enrolamento, ponto mais aquecido do
transformador, com base na temperatura do topo do óleo e no carregamento do
transformador. Além de atuar por alta temperatura, ele controla a VF.

Atuação por temperatura do enrolamento:


75°C – Acionamento da ventilação forçada;
105°C – Alarme de alta temperatura do enrolamento;
120°C – Trip por alta temperatura do enrolamento.

Alarmes:
ATEN: Alarme Alta Temperatura do Enrolamento;
RAT: Disparo Alta Temperatura.

Por que monitorar temperatura?


Sistema de resfriamento
Sua função é evitar o aquecimento do transformador e aumentar sua capacidade
nominal. EX: Um trafo de 5 / 6,25 MVA, 5 MVA é sua capacidade sem VF e
6,25MVA com VF.

Alarme: FVF Falha Ventilação Forcada


Funcionamento dos Radiadores
Transformador Isolado a Seco
Regulação de tensão:
A maior parte dos transformadores da Coelba possuem comutadora de TAP.
Sua função é variar a relação de espiras entre os enrolamentos primário e
secundário e, consequentemente, a tensão secundária. Ela é controlada pelo
relé de regulação, que tem como função monitorar a tensão e manter seus
valores dentro de uma faixa pré determinada.

Por que colocar dois


transformadores no mesmo TAP
antes de operar em paralelo?

Alarme:
DCT: Defeito na comutadora de TAP
Placa do
transformador
Regulador de tensão de Subestação
O regulador possui uma comutadora de TAP, assim como o transformador. Logo, ele
regula a tensão variando a relação de espiras. Normalmente, ele tem capacidade de elevar
ou diminuir tensão, em pequenos passos (TAP’s), até que a tensão de saída varie, no
máximo, +/- 10% da tensão de entrada.

Ele é semelhante a um
transformador, possui dispositivos
de proteção intrínseca, tanque de
expansão, ventilação forçada e
etc.

Símbolo:
Placa do regulador de tensão
de Subestação

Por que colocar o regulador em


TAP neutro e desligar o motor da
comutadora antes de fechar sua
chave de baypass?
Regulador de tensão de monofásico
Regulador de tensão de monofásico
Regulador de tensão de monofásico
Regulador de tensão de monofásico
Transformadores de Potencial

Símbolos:

TPI

TPC

Alarme:
DTP: Defeito no transformador de potencial
Transformadores de Potencial

1. Os transformadores de potencial são equipamentos que permitem aos


instrumentos de medição e proteção funcionarem adequadamente, sem que
seja necessário possuir tensão de isolamento de acordo com a da rede que
estão ligados.

2. Na sua forma mais simples, os transformadores de potencial possuem um


enrolamento primário de muitas espiras e um enrolamento secundário
através do qual se obtém a amostra tensão desejada, normalmente
padronizada em 115 V ou 115 V/ raiz de 3.

3. Os transformadores de potencial são equipamentos para suprir aparelhos


que apresentam elevada impedância, tais como voltímetros, relés,
medidores de energia, etc.
TP Terminal de ligação primária

Visor do nível de óleo

Isolador de porcelana

Terminal de ligação à terra

Caixa de terminal de baixa tensão

Tanque
Placa Transformadores de Potencial
Relação de Transformação

Exemplo: 350/1 ou 600/1

É o valor aproximado do resultado da divisão da tensão primária pela


tensão secundária nominais.

69000/V3 = 600
115/V3

Exercício:

Considerando o TP do slide anterior ligado na RTP 350/1, responda :

Qual o valor instantâneo da tensão secundária quando a tensão


primária instantânea for 72,5kV ?

Qual é o valor da tensão primária no momento que a tensão secundária


for 100V?
Classe de Exatidão

Exemplo: 0,6P75

O valor destacado em vermelho acima, indica o valor do


erro % máximo aceitável.

Valores normatizados:

• 0,1 – Laboratório;
• 0,3 – Medição de faturamento;
• 0,6 – Sistema de proteção;
• 1,2 – Indicação de medidas;

O valor destacado em azul é referente ao valor da potência


nominal em VA, em que o TP deve manter precisão.
Tipos de Ligação

TP – Grupo 02 TP – Grupo 01
Ligação Fase / Terra Ligação Fase / Fase
Potência Térmica

É a potência que o TP pode suprir continuamente, sem que


sejam excedidos os limites de temperatura nominais.

Este limite é normalmente utilizado para alimentar alimentar


equipamentos. Ex.: Motor da comutadora do regulador de
tensão.

Unidade de Medida: VA
Transformadores de Corrente

Símbolos:

TC

TC de bucha
Transformadores de corrente

1. Os transformadores de corrente são


equipamentos que permitem aos instrumentos de
medição e proteção funcionarem adequadamente
sem que seja necessário possuírem correntes
nominais, nem capacidade de isolação do circuito
ao qual estão ligados.

2. Na sua forma mais simples eles possuem um


primário, com poucas espiras, e um secundário,
no qual a corrente máxima é igual a 5A ou 1A.

3. Os transformadores de corrente são


equipamentos utilizados para suprir aparelhos
que apresentam baixas resistências elétrica, tais
como amperímetros, relés, medidores de energia,
etc.
Transformador de Corrente Tipo Janela
Transformadores de Corrente Tipo Barra

TC’s isolados a óleo

TC’s isolados e epox


TC
Características Construtivas

TC com 1 enrolamento primário


e 1 secundário com 4 taps

TC com 1 enrolamento primário


e 2 secundário

TC com 2 enrolamento primário


e 1 secundário
Relação de Transformação do TC

Exemplo: 120:1

É o valor do resultado da divisão da corrente primária pela corrente


secundária nominal.

600 A (Primário) = 120:1


5A (Secundário)

Exercício:

Considerando um TC ligado na RTC 120:1, responda :

Qual o valor instantâneo da corrente secundária quando a corrente


primária instantânea for 360A ?

Qual é o valor da corrente primária no momento que a corrente


secundária for 1A?
Classe de Exatidão do TC de Medição

Exemplo: 0,3C2,5 A 25

O valor destacado em vermelho acima, indica o valor do


erro % máximo aceitável, normalizados em 0,3, 0,6, 1,2 e
3.

O valor destacado em azul é referente ao valor da potência


mínima e máxima nominal em VA, em que o TC deve
manter precisão.
Classe de Exatidão do TC de Proteção

Exemplo: 10B200

O valor acima, destacado em vermelho, indica o valor do


erro % máximo aceitável com corrente de até 20 vezes a
corrente nominal, normalizados em 5% ou 10%.

Em preto, indica que o TC é de classe B baixa reatância.


Existem duas classes normalizadas: “A” alta reatância e
“B” baixa reatância.

O valor destacado em azul é referente ao valor da tensão


nos terminais do TC quando a corrente for 20 vezes a
corrente nominal.
Fator Térmico (FT) do TC

Constante utilizada para multiplicar pela corrente nominal


do TC e determinar a corrente máxima suportada, sem
elevação de temperatura.

Fotores térmicos normatizados: 1.0, 1.2, 1.3, 1.5 e 2.0.

Exemplo: TC de corrente nominal 600A e FT 1,2

Corrente máxima = 600X1,2= 720A


Placa do TC
Placa do TC
Saturação do TC de Medição X Proteção
Pára-raios

Símbolo:
Pára-raios

1. São equipamentos responsáveis por proteger o sistema contra sobretensão.


As sobretensões podem ser causadas por descargas atmosféricas ou por
manobras nas subestações.

2. Eles atuam como limitadores de tensão, impedindo que valores acima de um


determinado nível pré-estabelecido possam danificar os equipamentos para os
quais fornecem proteção.

3. Em operação normal, o pára-raios é semelhante a um circuito aberto. Quando


submetido a uma sobretensão, o centelhador dispara e uma corrente circula
pelo resistor não-linear, impedindo que a tensão nos seus terminais ultrapasse
a tensão nominal de atuação.
Pára-raios de louça
Pára-raios poliméricos
Pára-raios
Identifique os equipamentos
Arco Elétrico

1. É o fenômeno que ocorre quando se separam dois terminais de um circuito


que conduz determinada corrente de carga, sobrecarga ou de defeito.

2. O arco elétrico pode ser também definido como um canal condutor, formado
num meio ionizado, provocando um forte brilho.

Arco elétrico Quais equipamentos são


capazes de extinguir o arco
elétrico?
Disjuntores Símbolos:
Disjuntores
1. Os disjuntores são equipamentos responsáveis pela interrupção e
restabelecimentos das correntes nos sistemas. Sua função principal é interromper
corrente de curto-circuito no menor espaço de tempo possível.

2. Os disjuntores devem ser instalados com seus respectivos relés, que são os
acessórios que detectam as correntes podendo enviar ou não a ordem de abertura.
Os disjuntores sem os relés se tornam excelentes chaves de manobras.
Princípio de Interrupção da Corrente Elétrica
1. A operação de qualquer interruptor se faz separando-se os respectivos contatos, que
permitem, quando fechados, a continuidade do circuito. Durante esta separação, em
virtude da energia armazenada no circuito, há o surgimento do arco elétrico que precisa
ser prontamente eliminado.

2. Como princípio básico para a extinção de um arco elétrico qualquer, é necessário que se
provoque o seu alongamento por meio artificiais, reduza sua temperatura e substitua-se o
meio ionizado entre os contatos por um meio isolante eficiente que pode ser o ar, o óleo
ou o gás.
Exemplo de extinção de arco no óleo
Disjuntor
Disjuntores

Disjuntor PVO Disjuntor GVO


Disjuntores
Disjuntor GEC JB424WM3

Contato
Fixo Câmaras
De
Extinção

Contato
Móvel
Câmaras de extinção do arco elétrico no óleo
Sistemas de acionamento

1. Sistema de mola
2. Sistema de solenóide
3. Sistema a ar comprimido
4. Sistema hidráulico
Sistema de mola
1. O sistema de mola é o mais comum no acionamento dos disjuntores,
principalmente por apresentar grande simplicidade de operação e custos
reduzidos.

2. O sistema de acionamento através de mola é utilizado nos disjuntores a


óleo de pequeno e grande volume, vácuo, SF6 e sopro magnético.

3. O sistema de acionamento dos disjuntores, na maioria dos casos, é do


tipo mecânico e utiliza o princípio da energia armazenada, que tem as
seguintes funções básicas:

3.1 . Armazenar energia mecânica carregando a mola de


fechamento, utilizando-se, para isso, de uma haste metálica, que faz
girar o disco do sistema de manobra, ou empregando-se um motor do
tipo universal;

3.2 Ceder esta energia a um sistema de fechamento ultra-rápido dos


contatos fixos e móvel ao mesmo tempo transferir parte desta energia
para o carregamento simultâneo da mola de abertura.
Gráfico de tensionamento da mola de um disjuntor
Alguns sistemas de
acionamento a molas
Mola de
fechamento
Molas de
fechamento

Mola de
abertura
Mola
de
Fechamento
Molas
Mola de Fechamento
Mola de Fechamento
Alarmes:
DCA: Defeito no circuito de abertura;
DCF: Defeito no circuito de fechamento;
MOLA: Mola descarregada;
RBPR: Disparo baixa pressão;
ASF6: Alarme de baixa pressão SF6;
BSF6: Bloqueio por baixa pressão SF6;

Comandos:
1. Abrir;
2. Fechar;
3. Bloquear neutro (B50N);
4. Bloquear religamento (AURL);
5. Local / Telecomando;
6. Bloqueio de falha do disjuntor (BFDJ).
Religador
Símbolo:
Disjuntores e Religadores exercem as mesmas funções (destinados à
interrupção e ao estabelecimento das correntes elétricas num determinado
ponto do circuito). A forma de extinção do arco elétrico e isolação são
iguais.

Disjuntor Religador
Religadores são fornecidos com seus circuitos de controle e proteção completos e
integrados para instalação em postes ao longo das redes de distribuição aéreas.
Por serem equipamentos com transformadores de corrente e relés de proteção já
integrados ao equipamento de manobra e interrupção do circuito, os religadores são
aplicados em subestações para controle e proteção das redes de distribuição.
Disjuntores - são equipamentos geralmente fornecidos sem os circuitos de controle
e proteção integrados, para uso em subestações, com requisitos de nível básico de
isolamento (NBI), capacidade de interrupção e ciclo de operação diferenciado
quando comparados com os religadores.
Chaves de Banco de Capacitores
Símbolo:
Chaves de Bancos de Capacitores
Mesmo possuindo câmara de extinção de arco elétrico, assim como os
disjuntores e religadores, não servem para interromper o circuito elétrico
em curto-circuito, são utilizadas para interromper o circuito com carga,
(desligar o banco de capacitores em condições normais).

Chave a Óleo VCR Chave a Vácuo VBM


Chaves seccionadoras
Símbolos:
Chaves seccionadoras

1. Segundo a NBR 6935, chave é dispositivo mecânico de manobra que na


posição aberta assegura uma distância de isolamento, e na posição fechada
mantém a continuidade do circuito elétrico nas condições especificas.

2. A mesma norma define o seccionador como sendo um dispositivo mecânico


de manobra capaz de abrir e fechar um circuito, quando uma corrente de
intensidade desprezível é interrompida, ou restabelecida, quando não
ocorrer variação de tensão significativa através dos seus terminais.

3. A operação dos seccionadores com o circuito em carga provoca desgastes


nos contatos e põe em risco a vida do operador.

4. As chaves, juntamente com os mecanismos de operação, não devem


permitir o deslocamento de suas partes móveis acionadas pela ação da
gravidade, do vento ou movimentadas pela ação intermitente de vibrações
ou choque de natureza moderada.
Chaves seccionadoras
Chave de operação em carga
8
1 Base
2 Coluna de Porcelana Fixa
3 Coluna de Porcelana Rotativa
para acionamento da lâmina 7
9
Principal
4 Coluna de Porcelana Rotativa
para acionamento da Unidade
de Interrupção 6 5
5 Unidade de Interrupção
6 Resistor de Pré-inscrição 10
10
7 Lâmina Principal
8 Contato Principal
9 Contato auxiliar para
Pré-inscrição do Resistor 2 3 4 2
durante o Fechamento da
Chave
10 Terminal de Conexão

1
Chave seccionadora tripolar, comando simultâneo abertura sem carga
Chave seccionadora fusível
Chave seccionadora monopolar da classe 15 kV
Chave seccionadora monopolar da classe de 36 KV
Chave seccionadora de abertura lateral da classe de 72,5 KV
Chave seccionadora de abertura central com lâminas paralelas da classe 72 ,5 KV
Chave seccionadora de abertura central com tubo metálico da classe 230 KV
Chave seccionadora de abertura central com tubo metálico da classe 72,5 KV
Chave seccionadora de dupla abertura lateral da classe de 500 KV
Chave seccionadora de dupla abertura lateral da classe de 72,5 KV
Chave seccionadora de dupla abertura horizontal com lâminas paralelas
Chave seccionadora de abertura vertical da classe de 36 KV
Chave seccionadora de abertura vertical com lâminas de terra da classe 72,5 KV
Seccionador de transferência tipo TANDEM
Seccionador de transferência tipo TANDEM
Chave seccionadora com lâmina de terra
Chave Fusível Indicadora Unipolar

Símbolo:
Chave Fusível Indicadora Unipolar
Chave fusível é um equipamento destinado à proteção de sobrecorrentes de circuitos primários, utilizados
em redes aéreas de distribuição urbana e rural e em pequenas subestações de consumidor e de
concessionária. É dotada de um elemento fusível que responde pelas características básicas de sua
operação.

As chaves fusíveis são equipamentos adequados para abertura do circuito sem carga. No caso da
proteção de transformadores individuais é permitida a abertura dos terminais primários circulando apenas
a corrente de magnetização.

As chaves fusíveis não devem ser operadas em carga, devido à inexistência de um sistema de extinção de
arco elétrico.

Operação da chave fusível

Louça Polimérico
Partes de uma chave fusível
Fusíveis Limitadores
Fusíveis Limitadores

1. Os fusíveis limitadores são dispositivos extremamente eficazes na proteção de circuitos de


média tensão devido às suas características de tempo e corrente. São utilizados na
proteção de transformadores de força, acoplados, em geral, a um seccionador interruptor,
ou, ainda, na substituição do disjuntor geral da uma subestação de consumidor de pequeno
porte, quando associados a um seccionador interruptor automático.

2. Possuem elevada capacidade de ruptura e alta velocidade de atuação.


Chave tripolar de abertura em carga ou interruptor seccionador
Contato da Base

Invólucro de Louça

Contato da Base

Percussor
Capacitores Símbolo:
Capacitores de Potência

● O capacitor é um componente que armazena energia no campo elétrico,


acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica

● Determinados equipamentos, como motores elétricos, fornos a arco,


transformadores, etc. necessitam para sua operação de uma certa
quantidade de potência reativa indutiva. Para diminuir as perdas nos
condutores causados por esta potência, devem ser utilizados os
capacitores para corrigir o fator de potência.

● Ele também pode ser utilizado em uma SE para regular a tensão do


barramento.

● Após desligado, ele permanece carregado apresentando a tensão do


instante em que foi desligado.
Capacitores

Banco de Capacitores Capacitores


Capacitores
LIGAÇÃO DUPLA ESTRELA ATERRADA/ ISOLADA
Fusíveis externos (Elo rompido)
Reator de aterramento Símbolo:

• São equipamentos utilizados em


sistemas elétricos não aterrados
e tem a função exclusiva de
fornecer um caminho para a
circulação de corrente elétrica em
caso de faltas fase-terra.

https://youtu.be/F32Rquq4SA8
● Para reduzir a níveis aceitáveis os valores das correntes de curto-circuito, principalmente
no que se refere aos defeitos fase e terra. o que neste ultimo caso pode ser feito com
aplicação dos reatores de aterramento conectados ao ponto neutro dos transformadores
de potência ou dos geradores da usina.

● Os reatores também são utilizados na Coelba para reduzir a corrente de inrush do banco
de capacitor.

Reator
Isoladores

● Os isoladores são elementos sólidos dotados de propriedades


mecânicas capazes de suportar os esforços produzidos pelos
condutores. Eletricamente, exercem a função de isolar os
condutores, submetidos a uma diferença de potencial em relação à
terra (estrutura suporte) ou em Relação a um outro condutor de fase.
Alguns modelos de Isoladores
Barramentos

● Barramentos: são condutores que interligam os equipamentos;

● Nas subestações os mais comuns são aéreos feitos com cabos (flexíveis) ou tubos de
alumínio (rígidos).

Barramento Aéreo (Flexível) Barramento de tubos de alumínio (Rígido)


Serviço Auxiliar
O serviço auxiliar compõe basicamente de:
1. Transformador de distribuição
2. Chave fusível
3. Painel de corrente alternada
4. Disjuntores Termomagnético e Eletromagnéticos
Finalidade do Serviço Auxiliar

Alimentação dos equipamento de corrente alternada em baixa tenção


127 / 220vca. Por exemplo:

1. Alimentação do Retificador;
2. Alimentação dos ventiladores dos transformadores;
3. Motor da comutadora de TAP’s;
4. Resistências de aquecimento;
5. Sistema de iluminação;
6. Comando de alguns equipamento como chaves de banco de capacitores
7. Etc.
Sistema de Corrente Continua

Retificador

Teste de Subestações Elétricas


https://www.youtube.com/watch?v=S5-9-vTLKBc

Viagem na Eletricidade
https://www.youtube.com/watch?v=3AZcVRDGltk
Retificador
É um equipamento responsável por transformar tensão alternada em
tensão contínua.

Onda senoidal (CA)

Meia onda Retificada

Onda completa Retificada


Importância do retificador na subestação

O retificador fornece alimentação em corrente contínua para todos os


equipamentos de proteção da subestação.

Além disso, os retificadores mantêm o banco de baterias da subestação


alimentado com tensão de flutuação em torno de 132vcc, para que no caso de
uma falta de corrente alternada (Alimentação do Retificador), o sistema de
proteção continue funcionando normalmente a partir do banco de baterias,
enquanto o mesmo estiver carregado.
Baterias
Bateria

É um dispositivo que armazena energia química e a torna disponível na forma de energia


elétrica.

Na falta da tensão alterna o retificador deixa de fornecer a corrente contínua para os


equipamentos. Quando isto acontece, as baterias assumem o fornecimento mantendo o
funcionamento normal do sistema enquanto estiverem carregadas.
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
ELEMENTOS DE MANUTENÇÃO DO SEP
Aplicação (Norma da Concessionária)

Fonte:
Aplicação (Norma da Concessionária)
Plano mínimo de manutenção da ANEEL - define as atividades mínimas de manutenção
preditiva e preventiva e periodicidades para transformadores de
autotransformadores,
suas reatores, potência e capacitores, disjuntores, chaves
transformadores para instrumentos, para-raios e linhas de transmissão.
seccionadoras,

Fonte:
Planejamento, programação e controle da manutenção

•Planejar é organizar ideias e ações para atingir um objetivo definido. Identificamos


dois níveis de atuação:

Planejamento para definição da estratégia com objetivos macros (Definição da


Política de Manutenção).

Planejamento para definição de ações (Plano de Lubrificação)

•Programar é a periodicidade da manutenção

•Controlar é uma atividade fundamental do processo para


acompanhar e reconhecer se o caminho traçado no plano está correto
(utilização de indicadores)
Técnicas de desmontagem e substituição de equipamentos
Vídeo: https://youtu.be/iLidU7wxme8

Vídeo: https://youtu.be/OeJdXN_sikM

Técnicas de análise de falhas

• FMEA

• FTA

• PDCA

Fonte:
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE SE
a)TRANSFORMADORES e REATORES: Buchas, chave comutadora, termômetro
do óleo e enrolamentos, pontos de aterramento, continuidade de fiação,
conectores e oxidações, pontos quentes, relés primários, sílica gel, tanque de
expansão ,limpeza vazamentos, pinturas, drenos, etc...
b)DISJUNTORES: Buchas, conectores, vazamentos, controle da câmara de
interrupção via inspeção de níveis [ de óleo, ou da pressão de gás, ou da
presença de vácuo, ou do controle do ar comprimido], contador de registros
de operação, sistema de comando,sinalizações, limpeza, drenos, etc...
c) CHAVES SECCIONADORAS: Conectores, pontos quentes, alinhamentos de
contatos, sistema de comando, lubrificações, limpeza, pintura, oxidações
de
superfícies de contatos, sinalizações, intertravamentos, etc...
d) BANCOS DE CAPACITORES: Controle dos módulo- conectores,
específicas,
proteções fusíveis, e modulares, explosões
modulares, fugas, tensõesinduzidas, aterramentos
comprometimentos estufas de bancos, sinalizações,
controles..)
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE SE
e)PROTEÇÃO E MEDIÇÃO: Inspeção de indicações- leds, bandeirolas, alarmes; limpeza, conectores,
ordens de ajustes atualizadas, reparos físicos, fiações de acesso; transferência remota de informações,
acoplamentos, acessórios....)

f)SERVIÇOS AUXILIARES: Banco de baterias – controle de níveis de tensão, de solução, de


flutuação, vazamentos, oxidações, toxidez ambiental, ventilação, reposição de vasos,
soluções, terminais e conectores, inspeções; Retificadores – transformadores de serviços
auxiliares, conversores, nobreaks, sinalizações, alarmes, monitoração de contato à terra,
instrumentação de apoio, bombeamentos, compressores, etc...

g)ESTRUTURAS FÍSICAS: Barramentos – conectores, pontos quentes, termografia, limpeza,


oxidações, pinturas; pórticos e colunas de sustentação
– limpeza, pintura, aterramentos, tensões induzidas, etc.)
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE SE
1. MANOBRAS PROGRAMADAS - DISJUNTORES E CHAVES – OPERAÇÕES
SEQUENCIAIS

2. MANOBRAS EMERGENCIAIS - TRANSFERÊNCIAS DE CIRCUITOS E / OU


DE EQUIPAMENTOS OPERAÇÕES QUE REQUEREM CUIDADOS
ESPECIAIS.

3. SINALIZAÇÕES - ALARMES / EMERGÊNCIAS - OPERAÇÕES CONFORME


INSTRUÇÕES

4. MANUAL DE PROCEDIMENTOS - DISPONIBILIDADE E ACESSIBILIDADE


IMEDIATA

5. DIAGRAMAÇÃO - UNIFILARES, CABLAGENS, FIAÇÕES, FUNCIONAL, etc


=> ATUALIZADOS

6. PEÇAS SOBRESSALENTES - REPOSIÇÕES EMERGENCIAIS


DISPONIBILIDADE NO ALMOXARIFADO
MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE SE
7. MONITORAÇÕES DE EQUIPAMENTOS:

a. SOBRECARGAS EM TRANSFORMADORES, CIRCUITOS

b. SOBRETEMPERATURAS – ALARMES ...

c. VAZAMENTOS DE ÓLEO - (Disjuntores, Transformadores, Reatores,


TC´s, TP´s, etc...)

d. AR COMPRIMIDO - CONTROLE GERAL- PRESSÃO / COMPRESSOR

e. MEDIÇÕES DIÁRIAS - REGISTROS...

f. SINALIZAÇÕES PARA MANUTENÇÃO..

g. EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE FALHA / ISOLAÇÃO...

h. BATERIAS – OXIDAÇÕES, NIVEIS DE TENSÃO, HIDRÓLITO, etc..


MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE SE
8. MUDANÇAS DE TURNO - TRANSFERÊNCIAS DE TAREFAS –
CONTINUIDADE E SEGURANÇA

9. RELATÓRIOS OPERACIONAIS - ROTINA E EMERGÊNCIA – FIDELIDADE


DE INFORMAÇÕES

10. ORDENS DE SERVIÇO - ENCAMINHAMENTOS EM TEMPO HÁBIL E


A QUEM DE DIREITO...!

11. INSPEÇÃO DIÁRIA DE ROTINA - SISTEMATIZAÇÃO DE INSPEÇÕES


EM TODOS OS PONTOS CRITICOS.

12. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO - REGISTROS FORMAIS DE


INSTRUÇÕES RECEBIDAS OU TRANSMITIDAS

13. PONTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO:


a) TRANSFORMADORES e REATORES: - Buchas, tanque, relés de proteção
térmica do óleo e dos enrolamentos, pontos de aterramento, continuidade de
fiação, conectores e oxidações, pontos quentes,relés primários,sílica gel,
tanque de expansão ,limpeza vazamentos, pinturas, drenos, etc...
Organização do SEP
“Método é o caminho pelo qual se chega a determinado resultado,
ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
refletido e deliberado” (Hegenberg, 1976);

“Método é um procedimento regular, explícito e passível de ser


repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual”
(Bunge, 1980).

https://www.youtube.com/watch?v=-BPTlu8lGe8

Segurança em Instalações Elétricas

191
• Motivação Organização do SEP

Figura 16: Pirâmide de Maslow.


193
194

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