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Tópicos Gerais

Sistema Elétrico de Potência


Subestações
Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência

• A chave para o progresso industrial é o desenvolvimento de novas fontes


de energia;
• Um grande desafio é descobrir novas fontes de energias disponíveis,
convertê‐las e transportá‐las até os centros consumidores;
• O sistema elétrico de potência é uma das ferramentas para converter e
transportar estas fontes de energia.

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Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência

• Um sistema elétrico de potência consiste de:


• Centrais Geradoras;
• Transmissão; e
• Distribuição.

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Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência

• Centrais Geradoras:
• Fontes:
• Combustível (aquecimento de água) – Turbina – Gerador
• Água (represa – energia potencial) – Turbina – Gerador
• Vento – Turbina – Gerador
• Energia Química – Energia Elétrica
• As tensões de grandes geradoras estão entre 13,8kV e 24kV
• Economicamente viável ‐ Isolamento

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Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência

• Transmissão:
• O transporte de energia até os centros de distribuição é realizado
através de linhas de transmissão;
• As tensão padronizadas são:
• 138kV e 230kV para Alta Tensão (AT); e
• 345kV, 500kV e 765kV para Extra Alta Tensão (EAT).
• A tensão da linha de transmissão é definida a partir da quantidade
de potência a ser transmitida e a distância.
• Bitola do condutor; e
• Perdas elétricas.

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Sistemas Elétricos de Potência

• Distribuição:
• Quando as linhas de transmissão chegam próximos aos centros
consumidores as tensões necessitam ser baixadas para níveis de
distribuição:
• Para níveis de 138kV, 69kV e 34,5kV
• Alguns consumidores industriais recebem a
alimentação neste nível de tensão;
• Para níveis de 34,5kV, 13,8kV ou menor (subestações
distribuidoras)
• Para níveis de 220/127V (níveis residenciais)

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Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência

• Visão geral do Sistema Elétrico de Potência:

• Note que muitas vezes as tensões são elevadas ou abaixadas.

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Sistemas para Automação

Sistemas Elétricos de Potência ‐ SIN

• SIN – Sistema Interligado Nacional

Dados do sistema
elétrico brasileiro
podem ser vistos
em www.ons.org.br
(Mapas do SIN)

ONS ‐ Operador
nacional do sistema
elétrico ‐ O ONS é
responsável pela
coordenação e controle
da operação das
instalações de geração e
transmissão de energia
elétrica no Sistema
Interligado Nacional
(SIN), sob a fiscalização
e regulação da ANEEL.

ANEEL ‐ A Agência
Nacional de Energia
Elétrica ‐ Tem como
atribuições: regular e
fiscalizar a geração, a
transmissão, a
distribuição
ç e a
comercialização da
energia elétrica.

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Sistemas para Automação

Subestações – Introdução

• Qual é o papel da subestação no sistema elétrico de potência?


• A subestação é um ponto do sistema elétrico de potência (SEP)
onde as tensões são transformadas (elevadas ou abaixadas), e a
energia controlada e distribuída.
• Devido as subestações serem pontos do SEP, as ações e comandos
devem ser coordenados a partir de procedimentos e filosofias de
operação, e em conformidade com informações coletadas a partir
dos sistemas de medição e proteção
• Que tipo de equipamentos estão presentes em uma subestação?
• Equipamentos de manobra;
• Transmissão de dados;
• Proteção
P ã e controle.
l

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Sistemas para Automação

Subestações – Equipamentos

• Equipamentos presentes em uma subestação:


• Disjuntor;
• Chaves seccionadoras (com e sem lâmina de terra);
• Filtros de onda;
• Pára‐Raios;
• Cubículos;
• Transformadores de potência;
• Transformadores de potencial (TP);
• Transformadores de corrente (TC);
• Cabos, Isoladores e Barramento;
• Painéis de proteção e controle;

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Sistemas para Automação

Subestações – Disjuntor

•O disjuntor é definido como “um dispositivo de comutação mecânico


capaz de fechar, conduzir e interromper circuito de correntes em
condições normais e também fechar, conduzir e interromper por um
tempo específico, e interrompendo correntes sob determinadas condições
anormais, tais como um curto‐circuito (IEEE Std.C37.100‐1992).
• O disjuntor é classificado pelo modo de extinção de arco elétrico
utilizado:
• Vácuo,

• Óleo,
• Jato de ar,
• Sopro magnético,
magnético
• SF6.
• Disjuntores utilizados em média tensão geralmente utilizam o vácuo na
câmara de extinção de arco, enquanto que disjuntores de alta tensão
utilizam o gás SF6. 11
Sistemas para Automação

Subestações – Disjuntor a SF6 – Alta Tensão

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Sistemas para Automação

Subestações – Disjuntor – SF6 – Alarmes

• Quais são os alarmes comuns para um disjuntor a SF6?

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Sistemas para Automação

Subestações – Disjuntor – SF6 – Alarmes

• Alarmes de falta de tensão informam que o painel do disjuntor está


impossibilitado de realizar algum tipo de manobra;
• Perda de SF6 1° Estágio – O nível de gás SF6 está em um nível baixo, porém
é possível realizar manobras. Este alarme informa que o disjuntor necessita
de manutenção urgente – completar o gás SF6;
• Perda de SF6 2° Estágio – O nível de gás SF6 está em um nível muito baixo.
O disjuntor não pode interromper uma corrente de curto circuito nestas
condições. Deste modo, quando este alarme aparece, o disjuntor recebe um
comando de abertura automático.
• Mola de Fechamento descarregada – O motor do disjuntor tem por
finalidade carregar as molas de fechamento e abertura. Não é possível
efetuar
f manobras
b no disjuntor
di j com a mola
l descarregada;
d d

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Sistemas para Automação

Subestações – Disjuntor – SF6 – Alarmes

• Supervisão de bobina de abertura 1 e 2 – O disjuntor possui duas bobinas


de abertura. Se o circuito elétrico destas bobinas estiver interrompido o
disjuntor não poderá ser manobrado e deste modo este alarme informa que
o disjuntor não deve ser fechado, e se estiver fechado está em uma condição
em que não pode ser aberto;
• Chave seletora na posição remoto – Existe uma chave seletora no painel do
disjuntor chamada 43Local/Remoto. Esta chave na posição “local” tem por
finalidade interromper qualquer comando vindo da sala de controle (reles ou
supervisório);
• Supervisão de bobina de fechamento – Idem a supervisão de bobina de
abertura;
• Contato
C d Estados
de E d – Informar
I f a posição
i ã do
d disjuntor.
di j

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Sistemas para Automação

Subestações – Chaves Seccionadoras

• A chave seccionadora:
• tem por finalidade mudar as conexões disponíveis para os circuitos
da subestação ou isolar circuitos.
• é normalmente utilizada para isolar equipamentos da subestação
para manutenção;
• é projetada para conduzir a corrente nominal de carga, e uma
corrente de curto‐circuito por um determinado tempo;
• são especificadas para comutar sempre sem carga;
• tem o curso de operação lento, e conseqüentemente, não são
projetadas para extinção de arco elétrico;
• geralmente tem dispositivos para intertravamento (elétrico ou
mecânico)
â i ) em caso de
d tentativa
i ded manobra
b indevida.
i d id

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Sistemas para Automação

Subestações – Chaves Seccionadoras

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Sistemas para Automação

Subestações – Chaves Seccionadoras – Alarmes

• Quais são os alarmes comuns para uma chave seccionadora?

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Sistemas para Automação

Subestações – Chaves Seccionadoras – Alarmes

• Comparado com o disjuntor, a seccionadora tem poucos alarmes;


• Geralmente alarmes de falta tensão circuito do motor e circuito de
comando;
• Chave seletora 43 Local/Remoto ‐ Esta chave na posição “local” tem
por finalidade interromper qualquer comando vindo da sala de controle
(reles ou supervisório);
• Contato de Estados – Informar a posição da seccionadora.

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformadores de Potência

• A ANSI/IEEE define um transformador de potência como um “dispositivo


elétrico estático, sem partes em movimento contínuo, utilizado no sistema
elétrico de potência para transferir potência entre circuitos através do uso
da indução eletromagnética”;
• O termo transformador de potência é utilizado para transformadores
utilizados entre a geração e a distribuiação, tendo a potência acima de
500kVA;

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformadores de Potência

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformadores de Potência

• Quais são os alarmes comuns para um transformador?


• Sinais de ventilação forçada:
• Ligado/Desligado – 1° Estágio / 2° Estágio
• 43LR em Remoto
• Manual/Automático
• Nível de Óleo – Alarme
• Temperatura de Óleo – Alarme
• Temperatura de Óleo – Desligamento
• Temperatura de Enrolamento
• Rele de Gás – Buchholz
• Válvula de pressão – Alarme
• Atuação da proteção do comutador
• ...

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformadores para Instrumentos

• Transformadores para instrumentos são:


• Transformadores primariamente usados para prover isolação entre o
circuito elétrico de alta tensão (primário) e o circuito elétrico de baixa
tensão (secundário), onde são conectados os reles de proteção e
controle e os medidores;
• Somando‐se á isolação, os transformadores para instrumentos
reduzem as magnitudes dos valores medidos para níveis mais seguros;
• Transformadores de Instrumentos são divididos em duas categorias:
• Transformadores de Potencial (TP); e
• Transformadores de Corrente (TC).

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformador de Potencial

• Transformador de Potencial tem por finalidade:


• Reproduzir a tensão existente no primário para o secundário, de forma
padronizada, com segurança e economia;
• Os valores padronizados para a tensão secundária do TP são:
• 115V e 115 3
V

• Simbologia: Exemplo:

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformador de Potencial

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformador de Corrente

• Transformador de Corrente tem por finalidade:


• Reproduzir a corrente existente no primário para o secundário, de
forma padronizada, com segurança e economia;
• Os valores padronizados para a corrente secundária do TC são:
• 1A e 5A

• Simbologia:

•Exemplo:

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformador de Corrente

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Sistemas para Automação

Subestações – Transformadores de Instrumentos

• Existe algum tipo de alarme que aquisitamos dos transformadores de


instrumentos?
• Medições (tensão e corrente);
• Alarme de falha fúsivel do TP

• É comum q que se bloqueie


q as
proteções quando o circuito do TP é
interrompido, ou quando o disjuntor
do TP é aberto (falha fusível) para
p
que não ocorra um desligamento
indevido pelo rele de proteção.
• Este alarme é muito importante,
pois nesta situação o sistema estará
funcionando com as proteções de
backup (parcialmente protegido).

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Sistemas para Automação

Subestações – Automação

• Como é feita uma automação de subestação?


• Na subestação existe uma sala de supervisão e comando, e uma sala
de reles. Muitas vezes os reles (controle e proteção) e o sistema de
operação (supervisão) estão dentro de uma mesma sala.
• O que existe na salas de reles e supervisão?
• Painéis de supervisão, proteção, controle e medição:
• Reles de proteção;
• Reles de controle;
• Medidores de energia;
• Computadores SCADA.
• Mesa de operação:
• Sistema
Si supervisório
iói
• Painéis do serviço auxiliar
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Sistemas para Automação

Subestações – Automação

• Como é uma arquitetura da automação da subestação?

Pátio Sala de Reles Sala de Comando

• Algoritmo de proteção
Abertura • Lógicas de controle Supervisório
Fechamento

DJ Comandos
Sec Disparo (TRIP)
Trafo
Contato
Elétrico

Estados Saída
Alarmes Binária
IEDs C
Comandos
d

Entrada
Binária DNP3
Modbus
Protocolo de IEC103
Comunicação IEC104
IEC61850
TC Entrada Estados/Intertravamentos etc...
TP Analógica Medições
Corrente
Al
Alarmes
Tensão
Atuação Proteção

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Sistemas para Automação

Subestações – Paineis de Proteção, controle e supervisão

• Os painéis de proteção, controle e supervisão tem por finalidade realizar a


interface entre a subestação e a sala de comando e proteção da subestação.
subestação
• Nestes painéis estão:
• Reles de proteção e controle;
• IHM para a supervisão e comando dos equipamentos;
• Medidores de energia.

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Sistemas para Automação

Subestações – Paineis de Proteção, controle e supervisão

• Reles de proteção:

• Medidores:

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Sistemas para Automação

Subestações – Reles de Proteção e Controle

• O que é um rele de proteção:


• “Silent Sentinels” – Westinghouse Electric Corp. Applied Protective Relaying. 2. ed.

Coral Springs, Florida, 1976.

• IED – Inteligent Electronic Devices – Evolução para os reles numéricos


• O rele de proteção tem por finalidade detectar uma anormalidade no
sistema elétrico e desligá‐lo, tendo como princípios:
• Seletividade: Eliminar a falta desligando o mínimo possível do sistema;
• Rapidez:
p Eliminando a falta no menor tempo p ppossível a fim de evitar
maiores danos ao sistema elétrico ou ao equipamento protegido;
• Confiabilidade: Atuar corretamente sempre que necessário, e não atuar
indevidamente (dependabilidade X segurança);
• Economia: Melhor sistema de proteção com o menor custo possível. A
essência da engenharia é o aspecto (custo x benefício).

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Sistemas para Automação

Subestações – Reles de Proteção e Controle

• O que é um rele de controle?


• Atualmente a fronteira entre reles de controle e reles de proteção está
cada vez mais sendo diminuída, ao ponto de no futuro ser eliminada;
• Os reles destinados a finalidade de controle da subestação são os
responsáveis por:
• Intertravamentos dos equipamentos;
• Comando dos equipamentos;
• Aquisição de pontos e alarmes do sistema;
• Medições (sem a finalidade de faturamento);
• Interface com o supervisório através de protocolos de comm.
• status dos equipamentos;
• comandos no supervisório;
• alarmes...

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Sistemas para Automação

Subestações – Supervisório

• ???????

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Sistemas para Automação

Subestações – Protocolos de Comunicação Utilizados

• ???????

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Sistemas para Automação

Subestações – Documentos Técnicos

• Os documentos técnicos de uma subestação visam representar o sistema


elétrico existente, provendo o maior número de informações, representando
todos os componentes e funções específicas. São eles:
• Especificação Técnica do Cliente;
• Diagrama Unifilar e Trifilar;
• Workstatement – Definições do projeto;
• Desenho de Arquitetura;
• Diagrama Funcional;
• Diagrama Lógico;
• Diagrama Construtivo;
• Diagrama de fiação;
• Diagrama
Di d Interligação.
de I li ã

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Sistemas para Automação

Subestações – Especificação Técnica

• A especificação técnica de um projeto tem como objetivo definir escopo,


fornecer as instruções, recomendações, padrões e demais exigências
necessária para a elaboração e, ou revisão e atividades complementares dos
projetos executivos para a implantação do sistema de proteção, controle e
supervisão do projeto a ser fornecido.
• A especificação técnica também reuni, ou cita quais os documentos padrões
(por cliente) necessários para a elaboração do projeto.
• Embora a especificação técnica seja um documento genérico, ou seja, não é
direcionado a um fornecedor específico, ela pode impor a utilização de
determinados equipamentos ou softwares homologados ou que atendem as
características do projeto. Exemplos:
• Em uma subestação da Eletronorte o sistema supervisório a ser utilizado sempre
será o SAGE.
• Em um sistema antigo em que a proteção de barras seja da Siemens, um novo
vão deverá ser fornecido também com este rele. 38
Sistemas para Automação

Subestações – Diagrama Unifilar

• O diagrama unifilar nos fornece


uma visão macro do subestação,
mostrando disposição dos
equipamentos, transformadores
de corrente e tensão, arranjo da
subestação, IEDs utilizados e as
ligações entre estes e os TPs e
TCs. Os dados técnicos
relevantes também são
fornecidos neste documento.

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Sistemas para Automação

Subestações – Workstatement

• O workstatement tem por objetivo detalhar o fornecimento do sistema de


proteção, controle e supervisão de um empreendimento. O detalhamento
visa sempre atender as especificações técnicas do cliente. Este documento é
realizado pelo fornecedor em conjunto com o cliente (responsável pela
aprovação deste documento);
• Neste documento é realizado uma apresentação de cada um dos produtos a
serem fornecidos e das filosofias de operação e proteção;
• Quais
Q i reles
l serão
ã utilizados
tili d (código
( ódi de
d compra);)
• Sistema supervisório adotado;
• Descrição da arquitetura do sistema;
• Definições do projeto:
• Tipo de religamento adotado (monopolar ou tripolar)
• Lógica de falha disjuntor utilizada
• Adequações necessárias (em caso de subestação existente)
• Reles auxiliares a serem utilizados
• etc...
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Sistemas para Automação

Subestações – Arquitetura

• Documento de arquitetura do sistema digital para o sistema de proteção,


supervisão e controle.
controle
• Descrição do protocolo utilizado, cabos de comunicação utilizados, desenho
dos meios de comunicações entre IEDs e sistema supervisório (fibra, elétrico),
localização dos conversores de comunicação,
comunicação etc...
etc

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Sistemas para Automação

Subestações – Diagrama Funcional

• Este documento descreve esquematicamente a funcionalidade do painel de


proteção controle e supervisão.
proteção, supervisão Através deste desenho é possível conhecer
todas as conexões elétricas existentes no painel.
• Atualmente, devido a evolução dos reles de proteção, é possível que muitas
lógicas de intertravamentos,
intertravamentos bloqueio e atuação de proteção sejam realizadas
dentro dos IEDs, minimizando assim, a complexidade do circuito elétrico dos
painéis
• Estes desenhos contemplam:
• as interfaces entre os dispositivos presentes nos painéis de proteção e
controle com os equipamentos de pátio:
• circuitos de abertura e fechamento dos disjuntores j e
seccionadoras;
• sinais de estados e alarmes;
• sinais analógicos dos TPs e TCs
• Interfaces elétricas com outros painéis;
• Diagrama de polaridade do painel – circuito de alimentação
• Conexão dos reles de proteção e controle
• Esquemas internos dos equipamentos
• Reles de bloqueio, etc...
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Sistemas para Automação

Subestações – Diagrama Funcional

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Sistemas para Automação

Subestações – Diagrama Lógico

• Como dito anteriormente, os reles microprocessados existentes atualmente


permitem que sejam configurados com lógicas de intertravamentos, controle
e proteção, que anteriormente eram realizados no circuito elétrico dos
painéis
• Deste modo, o diagrama lógico tem por finalidade descrever as lógicas que
devem ser configuradas para cada IED
• Geralmente as lógicas são genéricas e devem ser adaptadas aos IEDs de
cada fabricante, devido as lógicas internas já existentes nos mesmos
• Neste desenho também é mostrado os comandos oriundos do sistema
supervisório

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Sistemas para Automação

Subestações – Diagrama Lógico

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Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Existem diversos tipo de arranjos de subestações, e a escolha do melhor


arranjo deve considerar:
• Custo;
• Flexibilidade Operativa;
• Segurança;
• Desempenho da Rede Básica.
• Nível de tensão (acima de 230kV ‐ requisitos do ONS):
• Submódulo 2.3 “Requisitos mínimos para transformadores e para
subestações e seus equipamentos”, resumindo:
• Os arranjos de barramentos para subestações da rede básica
com isolamento a ar são estabelecidos nos ggrupos p abaixo,,
diferenciados por classe de tensão:
• Barramentos de tensão igual ou superior a 345 kV: barra
dupla com disjuntor e meio; e
• Barramentos de 230 kV: barra dupla com disjuntor
simples a quatro chaves.
• Os arranjos de barramento alternativos (inclusive com
tecnologia de isolamento em SF6) devem ser submetidos à
aprovação do ONS que fará análise e encaminhará proposta de
tratamento para a ANEEL. 46
Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Barra Simples

• Representa o tipo mais básico de subestação


• Comum em subestações de distribuição
• Baixa flexibilidade operacional
• Baixo
i custo de d investimento
i i

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Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Barra Principal e Transferência

• Possui flexibilidade para manobra do disjuntor sem desligar o respectivo vão


• Baixo custo de investimento

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Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Barra Dupla a quatro Chaves

• Possui flexibilidade para manobra do disjuntor sem desligar o respectivo vão


• Flexibilidade para o disjuntor ser conectado diretamente em qualquer barra
• Possibilidade de isolamento do sistema
• Possibilidade de manutenção do barramento sem perda de carga

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Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Barramento em Anel

• Possui flexibilidade que um disjuntor fique fora de serviço sem desligamento


de nenhum vão
• Sem possibilidade de divisão
di isão de rede
• Manutenção do barramento com perda de carga

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Sistemas para Automação

Subestações – Arranjos

• Barramento com 1 ½ disjuntores

• Possui grande flexibilidade


• Alto custo de investimento
• Aplicação
Apli a ão no Brasil para subestações
s besta ões com
om isolamento a ar com
om tensão acima
a ima
de 345kV
• Manutenção do barramento sem perda de carga

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Sistemas para Automação

FINAL

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