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CURSO NR 10

COMPLEMENTAR
Segurança no Sistema
Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O
AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
OBJETIVOS!  Módulo 01 - O SEP e seus riscos.
Lição 01 - Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP).

Lição 02 - Riscos típicos no SEP e a sua prevenção.

Lição 03 -Técnicas de análise de risco no SEP.

Lição 04 - Condições impeditivas para execução de serviços.

Lição 05 - Procedimentos de trabalho; análise e discussão.


OBJETIVOS!
 Módulo 02 - Sistemas de controle.

Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.

Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.

Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC.

Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.


OBJETIVOS!
Módulo 03 - Trabalho sob tensão.
Lição 01 -Técnicas de trabalho sob tensão.

Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e


cubículos.

Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.


OBJETIVOS! Módulo 04 - Organização como fator de segurança.

Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À


distância).

Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações.

Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços.

Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.


Geração ou Produção de Energia Elétrica

 O que leva o condutor de um  O que leva um profissional


OBJETIVO veículo a acelerar vendo uma saber que o agente agressor
PRINCIPAL!!!!! sinalização e mesmo assim
corre risco?
é invisível e mesmo assim
não respeita as normas?

ANALOGIA DE
COMPORTAMENTO
SEGURO.

O PATRIMÔNIO
MAIOR É A SUA VIDA.

Lição 01
Organização do Sistema de Potência (SEP)

Sistema Elétrico de Potência


(SEP) - em sentido amplo:
É o conjunto de todas as
instalações e os
equipamentos destinados à
geração, transmissão e
distribuição de energia
elétrica.

Conceito de SEP no Brasil e suas particularidades.

Lição 01
Geração ou Produção de Energia Elétrica

Usina Hidrelétrica Usina Termelétrica


 É a usina elétrica na qual a Usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão
energia elétrica é obtida por da energia térmica. Os tipos
conversão da energia mais utilizados no Brasil são:
potencial gravitacional da • Unidade (termelétrica)
água. a combustão interna – unidade
termelétrica cujo motor primário
 Podemos encontrar usinas é um motor de combustão
hidrelétricas do tipo: interna;
• Unidade (termelétrica)
Usina (hidrelétrica) a fio d’água a gás – unidade termelétrica cujo
– usina hidrelétrica que utiliza motor primário é uma turbina a
gás;
diretamente a vazão do rio, tal
como se apresenta no local; • Unidade (termelétrica)
a turbina – unidade termelétrica
Usina (hidrelétrica) com cujo motor primário é uma
turbina a vapor;
acumulação – usina hidrelétrica
que dispõe do seu próprio • Usina nuclear – usina
termelétrica que utiliza a reação
reservatório de regularização. nuclear como fonte térmica.

Lição 01
Geração ou Produção de Energia Elétrica

• Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de
consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e conservação
ambiental.
 Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as
que utilizam a força das marés.

Lição 01
Transmissão

Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão


como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor
nominal de tensão:

 Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a


subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão,
alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia
elétrica a um grande consumidor.

 Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas


elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do
sistema de um mesmo concessionário.

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em


corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo,
neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750
kV.

Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais


baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.

Lição 01
Corrente Alternada Corrente Contínua

No caso de transmissão em
Na transmissão em
corrente alternada, o sistema
corrente contínua, a
elétrico de potência é
estrutura é essencialmente
constituído basicamente de:
a mesma, diferindo apenas
• Geradores pela presença das
estações conversoras junto
• Estações de elevação à subestação elevadora
de tensão; (para retificação da
• Linhas de transmissão corrente) e junto a subes-
tação abaixadora (para
• Subestações inversão da corrente) e,
seccionadoras ainda, pela ausência de
• Estações subestações intermediárias
transformadoras abaixadoras. abaixadoras ou de
seccionamento.

Lição 01
Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um
sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.

Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local,
compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão
e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e
proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir
também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos.
Podemos citar dentre os tipos de subestação:

Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é


maior que a tensão de entrada;

Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída


é menor que a tensão de entrada;

Lição 01
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:

• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
• Medidores;
• Transformadores de distribuição;
• Capacitores e reguladores de rede.

Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos


em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).

Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição:


2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.

Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários


220/127 volts
380/220 volts
230/150 volts

Lição 01
Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de
Potência é caracterizado por:
1 - Proximidade e contatos com partes energizadas;
2 – Indução Eletromagnética;
3 - Descarga atmosférica;
4 - Eletricidade estática;
5 - Campo elétrico e magnético

Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

Definição:Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.

•Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja
possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de
acidentes.

• Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas,


devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um
trabalho seguro.

• As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de
se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras que
ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.

•Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que
eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local acessível
a contatos.

1 - Proximidade e contato com partes energizadas.


Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

• As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que


tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por
meio de controle a distância, manual e/ou automático.

• As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e


que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.

 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.


Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

• Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-


terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a
distância).

• As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo


contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências
eletromagnéticas.

• É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais


nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.

 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.


Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

Faixa de Rc – Raio de
• Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser
Rr – Raio de
tensão
delimitação entre
delimitação realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias
Nominal da entre zonas
instalação
zonas de riscos e
controlada em
controlada e previstas na tabela B.
elétrica em livre em
metros
KV metros

<1 0,20 0,70


≥10 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25
≥6 e <10 0,35 1,35
≥10 e <15 0,38 1,38 Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada,
≥15 e <20 0,40 1,40
≥20 e <30 0,56 1,56 acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo
≥30 e 36 0,58 1,58 com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83 autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao
≥60 e <70 0,90 1,90 trabalho.
≥70 e <110 1,00 2,00
≥110 e<132 1,10 3,10
≥132 e <150 1,20 3,20
≥150 e <220 1,60 3,60
≥220 e <275 1,80 3,80
≥275 e <380 2,50 4,50
≥380 e <480 3,20 5,20
≥480 e <700 7,20
Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não
5,20
segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível
de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.

 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.


Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

ZL = Zona livre.

ZC = Zona controlada, restrita a


trabalhadores autorizados.

ZR = Zona de risco, restrita a


trabalhadores autorizados e com a
adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao
trabalho.

PE = Ponto da instalação
energizado.

SI = Superfície isolante construída


com material resistente e dotada de
todos dispositivos de segurança

 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.


Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

A passagem da corrente elétrica em condutores


gera um campo eletromagnético que, por sua vez,
induz uma corrente elétrica em condutores próximos.
Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica
em um circuito desenergizado se ele estiver próximo
a outro circuito energizado.

https://youtu.be/b-PpUjLZvlY Por isso é fundamental que você, além de


desligar o circuito no qual vai trabalhar e de bom
senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores
de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão.

Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-
se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários.

O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva,


destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a
energização indevida do circuito em intervenção.

 2 - Indução Eletromagnética
Lição 02
CURSO NR 10
COMPLEMENTAR
Segurança no Sistema
Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O
AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!

Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em


sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a
segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se
necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os
edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação
de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o
sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal.
Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta
frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências,
como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz,
é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma
invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em
consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no
que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.

Atualizar laudo do SPDA é muito importante.

 3 – Descargas Atmosféricas
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada


principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma
superfície ou no ar do ambiente.

O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo


excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos
que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo
tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da
umidade e de diversos fatores.

 4 – Eletricidade Estática
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes


importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de
transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma
nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de
controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.

 6 - Comunicação, Identificação e Sinalização.


Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por


corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros
equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça
todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com
eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e
dispositivos além da energia elétrica.

Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára-


quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem
utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas
máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização
adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).

 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.


Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de


partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental,
para isso estes devem ser localizados de modo que:

A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;

B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;

C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa


que não seja o operador;

D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou


de qualquer outra forma acidental;

E - Não acarrete riscos adicionais.

 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.


Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

 Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.

1. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo.

Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área!

2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.

3. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.

4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que
estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

5. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou
cintos apropriados.

6. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.

 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.


Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

 Regras Gerais

 Recomendações para trabalho em Altura


Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a
seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes.

• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o


serviço.

• Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender


imediatamente o serviço.

• Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas


estuques), instalar uma prancha móvel.

• Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.

• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.

• É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas
especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e
com a devida autorização do SESMT da empresa contratante.

• Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
• Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
• Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar.
• Não improvisar.

 7 - Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.


Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.

Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá


adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa.

• Desenergização.
• Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária.
• Equipotencialização.
• Seccionamento automático da alimentação.
• Dispositivo de corrente de fuga.
• Extra baixa tensão.
• Bloqueios e impedimentos.
• Isolamento das partes vivas.

Lição 02
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP

 Gerenciamento de riscos: É a formulação e


a execução de medidas e procedimentos
técnicos e administrativos que têm o objetivo
de analisar os riscos existentes no SEP, e
propor medidas de controle objetivando
mantê-lo operando dentro dos requerimentos
de segurança considerados toleráveis.
“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma
mudança no conceito de segurança industrial, tanto no
aspecto da prevenção como no aspecto da ação.”

Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP

Análise de riscos:
“A análise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações,
nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao
homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu
controle”.

Os principais passos para a avaliação dos riscos:


• identificar e avaliar o perigo;
• estimar a probabilidade e gravidade do dano;
Exemplos: Identificação em • analisar o risco;
usinas, subestações, linhas de • decidir se o risco é tolerável;
transmissão e distribuição, seus • controlar o risco (com medidas de controle).
efeitos e as medidas de controle
necessárias para garantir a NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.
segurança nas intervenções. Confira.
1. As quais perigos o trabalhador está exposto?
2. Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
3. Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?

Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Perigos Efeitos Medidas preventivas
- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
SUBESTAÇÃO - Não tocar em equipamentos, cubículos e
Choque elétrico com
estruturas.
Pontos/partes energizadas. queimaduras, contração
-Usar botas.
muscular/fibrilação ventricular.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos
capacitores.

Desconforto, mal–estar,
sobressalto, correria e queda
devido ao grande estampido
Disjuntores e chaves quando os disjuntores são
- Manter a calma.
seccionadoras. manobrados, assim como na
ocorrência de arco elétrico,
quando da manobra de chaves
seccionadoras.

- Observar as caixas de ar–condicionado das


edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte inferior
dos equipamentos de grande porte.
Parte baixa dos equipamentos e Pancada na cabeça com lesões
-Olhar para cima com o fim de observar se existem
construções com baixa altura. leves ou graves.
componentes suspensos ou em fase de
montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar
debaixo de carga suspensa.
Manobras indevidas de
Desligamentos e problemas
equipamentos, dispositivos - Não acionar qualquer comando.
operacionais.
elétricos e válvulas.

Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP

Perigos Efeitos Medidas preventivas


SUBESTAÇÃO Barramentos e conexões de - Manter distância de segurança; não
Induções elevadas e arco
equipamentos levantar os braços, escadas e nem
elétrico.
apresentando baixa altura. qualquer outro objeto.
Falha de equipamentos em -Manter distância dos equipamentos em
Lesões leves ou graves.
manobra. manobra.
- Não andar sobre as tampas das canaletas
Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves.
devido à possibilidade de quebra.
Tampas de caneletas
Queda com possibilidade
quebradas ou - Evitar toque entre pessoas
de lesões leves ou graves.
enfraquecidas.
- Não devem ter acesso às instalações, os
portadores de aparelhos eletrônicos, a
Induções e cargas exemplo de marca–passos.
Lesões leves ou graves
eletrostáticas. - Observar a base, mantendo distância dos
chumbadores existentes e eventual sobra
de material.
- Utilizar óculos com proteção UV.
Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar protetor solar.

Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP

Perigos Efeitos Medidas Preventivas


- Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu
DISTRIBUIÇÃO Choque elétrico com escalamento
Pontos / partes
queimaduras, contração - Não levantar peças metálicas de grande dimensão
energizadas
muscular/fibrilação ventricular. debaixo de linhas.
- Usar bota.
- Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de muncks e outros
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves
veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
- Usar botas de cano médio
Animais peçonhentos Envenenamento. - Permanecer alerta para o perigo na existência de
vegetação.
Desnível acentuado da Queda com possibilidade de
- Observar a existência de grandes buracos no acesso
estrada de acesso. lesões leves ou graves

- Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas


Descarga atmosférica Lesões graves proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo.

Poda de árvores com Lesões leves ou graves quando


tombamento no sentido da ocorrência de arcos - Solicitar instrução à profissional especializado.
das linhas de distribuição elétricos.
Parte inferior das Pancada na cabeça com lesões - Utilizar capacete nos trabalhos na região das
estruturas. leves ou graves estruturas.
Choque elétrico podendo
Aproximação de cabos - Manter a distância de segurança na utilização de
provocar lesões leves ou
energizados. máquinas, caminhões (caçambas / munks).
graves

Lição 03
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

A nova NR-10, visando a garantir uma maior


proteção aos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade,
estabeleceu diversos procedimentos a serem
seguidos durante a realização dessas
atividades.

Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
 As principais condições impeditivas
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o
prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas
condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que
possam impedir a execução da atividade. São elas:

• As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente


alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação,
capacitação e autorização);

• Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no


Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente;

• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com
o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área;

• Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em
atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço;

• Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs.


Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

Condições ambientais

• Condições climáticas - depende das características da atividade;

• Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição


climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições
que comprometam a integridade física da equipe.

Condições pessoais
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma
avaliação das condições físicas e mentais da equipe.

Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

 Instalações elétricas desenergizadas /


energizadas
 Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas,
a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a
instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos,
conforme a sequência abaixo:

A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente


desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos.
https://www.youtube.com/watch?v=Oe85zd4pwUg
Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

 Quando houver a necessidade de


reenergização, esta deve ser autorizada a
partir dos seguintes passos:
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de sec-
cionamento.

As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas,


ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica
previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.

Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)


Realização de serviços em que os trabalhadores que
intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão
(acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o


supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão
fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de
execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT
somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT,
dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode
ser realizada mediante a desativação, também conhecida como
bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento. Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com


identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado.

Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados


com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da
empresa e na ausência destes, anualmente.

Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços

 Proteção contra incêndio e explosão

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem


ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão.

Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os


sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes
A explosão de um equipamento com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à
da Light num poste, na tarde sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
desta segunda-feira (27),
provocou um pequeno incêndio Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular
na fachada de uma pizzaria, na eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de
Rua Saturnino de Brito, no dispositivos de descarga elétrica.
Jardim Botânico, na Zona Sul
do Rio. A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a
Light, serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com
testemunhas, o óleo que fica dentro do equipamento espirrou
e atingiu a pizzaria.
Lição 04
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão

“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução
de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os
requisitos de segurança”.

As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas


de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes
de modo a ser executado corretamente e com segurança.

Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em


consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir
algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados.

• Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada
em uma seqüência lógica.

• A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória.

• Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de


instalações.

• A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam
diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
MODELO • Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações
localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.

Lição 05
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão

Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos


profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a
ser executado. Você já deve ter vivenciado esse
momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para
planejar os serviços de forma adequada, em particular, no
tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes
por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém
sempre é necessário encontrar tempo para socorrer
vítimas e reparar equipamentos em função dessa
negligência. A fase de planejamento é fundamental para o
sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A
Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da
avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de
execução a ser adotado, os recursos humanos e
materiais necessários, assim como os critérios e limites
de riscos admitidos para essa realização.
Lição 05
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão

 Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve
ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.

O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o


procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento
técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à
aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.

Lição 05
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão

 Desenvolvimento do programa executivo

o Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o
entendimento em sua execução.

o Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a
manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que
esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.

o Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que
serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências,
inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;

B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum


componente;

C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.

Lição 05
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão

o Transporte/comunicação.

A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os


materiais para o local da intervenção.

B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/


entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à
equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.

C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-


te/comunicação.

D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.

D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar


socorro a um eventual acidentado.

F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao


Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da
instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.

http://www.oguiadacidade.com.br/portal/resultadoestado.php?busca
=271470
Lição 05
Módulo 02 - Sistemas de
controle.

Lição 01 - Equipamentos e
ferramentas de trabalho.

MODULO 02 - SISTEMA DE Lição 02 - Sinalização e


isolamento de áreas de
CONTROLE trabalho.

Lição 03 - Equipamentos
de proteção coletiva –
EPC.

Lição 04 - Equipamentos
de proteção individual –
EPI.
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

Equipamentos e Ferramentas de Trabalho

 Cuidados Especiais

• Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos


e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela
empresa.

• Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser


previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação
e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e
guardados em locais apropriados.

• Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-


padronizados pela empresa não devem ser usados sem a
aprovação prévia dos setores competentes.

• O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também,
arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.

• Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano
com reforço metálico.
Vamos ver uma caixa de ferramentas vocês!

Lição 01
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

 Escada
.
o Inspeção da escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:

o Manutenção e guarda da escada


O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:

 As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que
permita o fácil manuseio.

 É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado


pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para
fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus.

o Colocação e fixação da escada.

O responsável deverá observar:

Lição 01
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

• Especificação dos equipamentos e das ferramentas.

Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento.

• Controle de riscos

Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em
atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:

• Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;


• Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;

Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são:

• Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
• Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa);
• Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa);
• Capacete Classe B;
• Equipamentos isolados para linha viva;
• Capa de chuva ou similar;
• Roupa e bota;
• Luva de vaqueta/raspa;
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
• conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão;
Lição 01
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

• Ensaio de ferramentas e equipamentos

Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração


as seguintes atividades:

• Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas


de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de
fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica,
resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;

• Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim


rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével
nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;

• Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e


certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir
seu uso.

Lição 01
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

• Conceitos principais da sinalização

Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de


trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros
de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Finalidade (figura 1): Utilizada em conjunto com o Finalidade (figura 2): Delimitação de áreas de
balizador cônico quando da delimitação e do trabalho de obras civis, serviços e obras
isolamento de áreas de trabalho, podendo ainda ser executadas em áreas internas e externas e em vias
fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser públicas, podendo, se necessário, ser acoplada ao
utilizada em suportes de equipamentos energizados cone de sinalização.
e não pertencentes ao processo de liberação.

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Finalidade (figura 4): Sinalização de áreas de serviços e


de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de
trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado
Finalidade (figura 3): Utilizada em conjunto com em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a
bandeira, etc. Também tem a finalidade de
o balizador cônico quando da delimitação e do identificação/visualização local de instalação de
isolamento de áreas de trabalho em regime de aterramentos temporários, durante os serviços
linha energizada. * executados nos períodos diurno e noturno.

* Esta fita é também utilizada em


com a placa Equipamento Energizado
quando ocorrer à existência de
equipamentos energizados dentro de
áreas liberadas para serviços em regime
desenergizado, nas quais o equipamento
energizado deverá permanecer delimitado
e sinalizado de forma a não existir acesso
ao mesmo (sem entrada).

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Sinalização de
segurança Finalidade (figura 5): Isolamento e
Finalidade (figura 6): destinada a advertir as
pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas
A sinalização de segurança sinalização de áreas de trabalho, poços de delimitadas onde haja a possibilidade de
inspeção, entrada de galerias subterrâneas choque elétrico, devendo ser instalada em
consiste num procedimento padronizado e situações semelhantes. caráter permanente.
e normatizado pela empresa destinado
a orientar, alertar e advertir as pessoas
sobre os riscos ou as condições de
perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou,
ainda, aplicados para a identificação dos
circuitos ou partes.
É fundamental a existência de
procedimentos de sinalização pa-
dronizados, documentados e que sejam
conhecidos por todos os trabalhadores
próprios e os prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização
constituem-se de cone, fita, grade,
sinalizador luminoso, corda, bandeirola,
bandeira, placa, etc. A seguir você
estudará os principais materiais de
sinalização.

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Finalidade (figura 7): Destinada a advertir e a sinalizar


equipamento energizado, estando ou não no interior Finalidade (figura 8): Destinada a alertar quanto à
da área delimitada para trabalhos. Utilizada em possibilidade do equi¬pamento entrar em
conjunto com a fita de sinalização amarelo-limão. operação a qualquer momento, sem aviso prévio.
Destina-se, também, a sinalizar cubículos ou painéis
adjacentes àquele liberado para manutenção a fim de
evitar engano de identificação.

https://youtu.be/UnYKkVV4AoQ

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Finalidade (figura 9): Destinada a alertar quanto à Finalidade (figura 10): Destinada a alertar quanto
obrigatoriedade do uso de determinado à necessidade do acionamento do sistema de
equipamento de proteção individual. exaustão do ambiente, antes de se adentrar para
retirada da concentração de gases no local.

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Finalidade (figura 11): Advertir quanto ao perigo de Finalidade (figura 12): Advertir quanto ao perigo de
choque elétrico ao adentrarem na área delimitada. choque elétrico. Instalada nas torres de
Instalada nos muros e nas cercas externas das transmissão.
instalações com equipamentos energizados.

Lição 02
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador,


destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelecido na NR-10.

Lição 03
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

o Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes
desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do
trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada
indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de
distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento
provisório das fases da rede de AT é fundamental para que as condições
adequadas de trabalho sejam obtidas.

o Aterramento temporário em redes de Baixa tensão


Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista
deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de
um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de
conectores de cabos de aterramento provisórios:

Lição 03
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

O Detector de Tensão
Equipamento usado para identificação de O Travas e Bloqueadores
ausência de tensão antes da instalação de
aterramento temporário.

Lição 03
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

O Mantas de Borracha AT O Mantas de Borracha BT

Lição 03
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

DECISÃO O uso de roupa apesar do peso


imposto pela moda também é uma
INDIVIDUAL proteção

O uso de EPI é mais um


acessório que soma as
Quando sai do trabalho usa boné,
nossas necessidades de brinco, fone de ouvido, tiara,
proteção: relógio, óculos, jaqueta, salto alto
e outros...

- Uso de roupa,
- Uso de acessórios,
Quando estamos no trabalho
- Uso do EPI. algumas atividades exigem o uso
do EPI para proteger o trabalhador
...

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

PROTEÇÃO PARA
Neste exemplo o capacete não
O TRABALHADOR evita a queda do objeto, porém
caso o objeto caia o impacto será
amortizado pelo capacete.

O uso de EPI traz proteção e bem


estar ao colaborador:
- O EPI não evita o acidente
mas minimiza o impacto para
o trabalhador quando ocorre
o acidente.
- O bem estar para exposições
que ao longo do tempo
podem trazer problemas ao
trabalhador.
Neste exemplo se o trabalhador
estivesse usando uma proteção
respiratória não estaria exposto
aos vapores e seu bem estar
estaria preservado.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

LEGISLAÇÃO O EPI deve ser entregue sempre no


PARA inicio dos trabalhos e a medida que
os EPIS fiquem sem condições de
EMPRESA uso devem ser trocados

A portaria 3214/78 estabelece a


NR06 “Equipamento de Proteção
Individual - EPI:
- Item 6.3: A empresa é
obrigada a fornecer EPI,
gratuitamente e adequado ao
risco. Este órgão do governo testa os
EPI’s e emite o CA atestando que o
- Item 6.2: O EPI deve ter CA equipamento protege o
Certificado de Aprovação de trabalhador do agente para o qual
forma indelével emitido pela ele foi projetado
Fundacentro.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

LEGISLAÇÃO PARA O
TRABALHADOR Independente da obrigatoriedade
é importante usar de forma
consciente sabendo que ao usar
A portaria 3214/78 estabelece a você está protegido
NR06 “Equipamento de
Proteção Individual - EPI:
- Item 6.7: Usar, utilizando-o
apenas para finalidade a que
se destina.
- Item 6.7: Responsabilizar-se Como o EPI é um equipamento
pela guarda e conservação. que fica em seu poder e alguns são
duráveis é importante cuidar do
- Comunicar qualquer EPI para que ele sempre esteja
pronto para uso.
irregularidade do EPI.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
 Cinto de Segurança tipo Abdominal  Cinto de Segurança tipo Paraquedista

O cinto de segurança tipo abdominal O cinto de segurança tipo pára-


somente deve ser utilizado em quedista deve ser utilizado em
serviços de eletricidade e em atividades a mais de 2 m de altura do
situações em que funcione como piso, nas quais haja risco de queda do
limita-dor de movimentação, trabalhador, conforme NR-18,
conforme NR-18. Aprovada pela aprovada pela portaria 3.214 do
portaria 3.214 do Ministério do Ministério do Trabalho e Emprego.
Trabalho e Emprego.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Talabarte de Posicionamento  Cordas para Trabalho em Altura

Equipamento destinado ao As cordas para segurança em


posicionamento confortável em trabalhos em altura deverão ser
um posto de trabalho ou para a compatíveis com as atividades e os
limitação de movimentação. Esse equipamentos utilizados. Essas cordas
equipamento não deverá ser deverão ser do tipo “capa e alma”,
utilizado como equipamento anti- confeccionadas em 100% poliamida
queda. ou mista com poliamida e poliéster.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

• Nos trabalhos em condutores ou


 Luvas de Borracha para Eletricista equipamentos energizados, ou que
Verifique na tabela abaixo a relação dos ofereçam risco de energização, mesmo
tipos/contatos/tarja para luva de borracha.
quando operados com vara de manobra,
devem ser usadas luvas de borracha,
TIPO CONTATO TARJA
Classe 00 500V Bege
devendo-se adotar a classe adequada ao
Classe 0 1000V Vermelha nível da tensão elétrica de trabalho.
Classe I 7,5 kV Branca • As luvas de borracha para eletricistas
Classe II 17 kV Amarela
somente devem ser utilizadas recobertas.
Classe III 26,5 kV Verde
Classe IV 36 kV Laranja
• Devem ser cobertas externamente por
luvas de napa, quando de baixa-tensão, e
de vaqueta, quando de alta–tensão.
• As luvas de borracha para eletricistas não
devem ser amassadas e nem abandonadas
em local que comprometa a sua segurança.
• O empregado que utiliza luva de borracha
deve ter as unhas cortadas rentes e as
mãos desprovidas de anéis ou de outros
objetos capazes de danificar as mesmas.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Luvas de Cobertura  Luvas de proteção tipo condutiva

• Para proteção das luvas de borracha


Acidente provocado por uma para eletricistas.
ligação elétrica clandestina • Antes e após a sua utilização, as luvas
devem ser inspecionadas, aquelas que Finalidade: Proteção das mãos e dos
(gato de energia).
apresentarem defeito devem ser punhos quando o empregado realiza
substituídas. trabalhos ao potencial.
• A luva não deve ser usada ao avesso
com a intenção de seu aproveitamento
na formação de um novo par.
• As luvas de cobertura não devem ficar
dobradas nem abandonadas em local
que comprometa a sua segurança. Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Luvas em borracha nitrílica  Luvas de segurança em PVC

DEPOIS DA DÉCIMA APLICAÇÃO


DE PRODUTOS PARA
DESINTOXICAÇÃO, AS MÃOS
AINDA COM PRODUTOS
QUÍMICOS RETIRADOS DOS
PINGUINS PETROLIZADOS. Indicada para trabalhos que exigem proteção
impermeável a presença de produtos químicos, solventes,
derivados de petróleo, gordura animal e outros.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Capacete aba frontal jóquei e aba total  Capacete aba frontal com protetor facial

Finalidade: Proteção da cabeça do Finalidade: Proteção da cabeça e face


empregado contra quedas do em trabalho no qual haja risco de
mesmo nível, níveis diferentes, explosões com projeção de partículas e
impactos físicos (trabalho a céu queimaduras provocadas por abertura
aberto), provenientes de queda ou de arco voltaico.
de projeção de objetos, choque
elétrico e irradiação solar.
Um balde pesando 20 kg caiu do terceiro andar e atingiu o
trabalhador. O impacto foi tão grande que o capacete de
segurança amassou e o trabalhador desmaiou. Ele não teve
fraturas, mas um corte muito grave e levou 20 pontos. Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Capuz de segurança tipo balaclava  Óculos de proteção

Finalidade: Proteção facial do


usuário contra riscos provenientes
de abertura de arco elétrico (tecido
antichama).

• De acordo com o tipo de serviço, no qual haja


desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou
poeiras, devem ser usados óculos de segurança.

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Protetor auricular tipo concha  Protetor auricular tipo plug

Finalidade: Proteção dos ouvidos


nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos

Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 EPR – Equipamento de proteção respiratória

Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais


que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução
Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção
Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores).
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..

 Calçado de Segurança tipo Botina de Couro  Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno)

Finalidade: Proteção dos pés. Finalidade: Proteção dos pés quando


o empregado realiza trabalhos ao
potencial.

Lição 04
Módulo 03 - Trabalho
sob tensão.
Lição 01 -Técnicas de
trabalho sob tensão.

MODULO 03 – TRABALHO Lição 02 - Procedimento


de segurança para
SOB TENSÃO trabalho em painéis e
cubículos.

Lição 03 - Equipamentos
e ferramentas de
trabalho.
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.

Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância


As distâncias mínimas
para trabalho em linha Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações
viva são fornecidas a com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões
seguir. isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de
tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são
menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de
bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
3,8 kV – 0,64 m projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes
34,5 kV – 0,75 m ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das
69 kV – 0,95 m articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações
138 kV – 1,10 m das cadeias de isoladores.
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de
500 kV – 3,40 m trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.

Lição 01
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.

o Descrição dos Serviços

• substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração,


cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;

• substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de


pino ou suspensão;

• instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;

• substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso,


como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse
método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço.
Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar
manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.

Lição 01
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
 Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato

o Descrição dos Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e


Serviços mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime
Praticamente todos os ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços
serviços que se fazem
necessários nas redes de diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é
distribuição aérea podem protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e,
ser executados com as
redes energizadas, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o
especialmente agora com o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais
desenvolvimento de
ferramentas e de como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar
equipamentos que uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do
garantem a segurança dos
trabalhadores. eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes
ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o
passam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é
utilizado somente para linhas de distribuição e de
subestações com tensões de até 34,5 kV.

Lição 01
Módulo 3: Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.

Importante:
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas
04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico
entrada e outros cabeamentos externos. e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar.
CAT III– Distribuição da instalação, incluindo
barramentos principais, alimentadores e demais Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os
circuitos; cargas permanentemente instaladas. acidentes.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos. Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de
trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados:

• Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;

• Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão;

• Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;

• Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água;

• Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;

• Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica;

• Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes
a ordens de serviços e permissões para o trabalho;

• Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança;

• Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;

• Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;

• Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;


Lição 02
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

Equipamentos e Ferramentas de Trabalho

As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em


laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes
de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros
testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma
sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam
aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua
disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos
eletricistas que trabalham em redes energizadas.

Lição 03
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
o Dispositivos de Isolação Elétrica

As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato,
sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem
de olhais para serem operadas com o bastão de manobra.

Isoladores tipo calha.

São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam
ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de
tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para
evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso.

Veja alguns exemplos!

• Calha isolante (em geral são de polietileno rígido).

• Mantas ou lençol de isolamento.

Lição 03
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

o Escada
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos
locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a
adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de
isolação do equipamento.

A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um


ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um

microamperímetro para verificação das condições de isolamento, antes

de sua utilização.

Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve


ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores
permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho
nesse método e sim pelo método a distância.

Lição 03
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

o Varas de Manobra

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi,


e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se
somam de acordo com a necessidade de alcance.

As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na

ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou

para conectar o cabo de aterramento nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na

qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma

tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem

drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de

acordo com o procedimento.


Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para
tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho
próprio.
Lição 03
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.

o Bastões

Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra.


São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de
salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de
manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi
originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de
grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje
múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações
elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não
programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição
de energia elétrica obriga a realização de manobras de
isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais
rápido.
possível

Entretanto, para realização dessas manobras em campo,


quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro
compostos com resina epóxi e internamente preenchido
com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou
Vara de Manobra’. Lição 03
Módulo 04 - Organização
como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de
trabalho. (Ao contato – Ao
Potencial – À distância).

MODULO 04 – Lição 02 - Prontuário e


cadastro das instalações.
ORGANIZAÇÃO COMO
FATOR DE SEGURANÇA Lição 03 - Programação e
planejamento dos serviços.

Lição 04- Liberação de


instalações e
equipamentos.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância)


Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a
ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de
acidentes.

Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos
serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos
controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.

 Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva

Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de


procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança

dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03.

Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

o Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no
mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção
individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede
para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado.

Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser


seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha
durante as operações no SEP.

Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

o Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo
potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que
garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo
ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e
botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da
atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com
todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização
do campo elétrico distribuído no operador.

Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

o Método a Distância

Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener-


gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi-
pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os
equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas,
devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá
potencial de choque elétrico para o operador.

Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

Programação e Planejamento dos Serviços


 Programação dos Serviços
Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados
para a execução de serviços em determinado período de tempo,
utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto
pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de
equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis
do meio ambiente com o trabalho.

Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer


organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho
antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância.
Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?

Lição 03
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

 Programação dos Serviços

 Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;

 Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou


controles exagerados.

 No modo mais barato de fazer a tarefa;

 No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;

 Num procedimento que seja mais rápido;

 Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e

 uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que
não cause a poluição do ar, da água e do solo.

Lição 03
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
 Programação dos Serviços

Observe que esses itens mencionados acima não podem ser


pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos para
que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não
prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na
quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários,
na hora e no local em que eles devem estar disponíveis.
Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os
fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para
* a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para
alcançar bons resultados.

*Trabalhando durante todo o feriado, as tripulações PECO, pessoal


contratado e apoio de utilitários de Pittsburgh, Connecticut e Massachusetts,
bem como as tripulações de Pecos utilitário irmã em Baltimore, ter
restaurado serviço a mais de 150.000 clientes em menos de 36 horas. Crews
têm vindo a trabalhar em torno do relógio para restaurar com segurança
serviço a todos os clientes afetados pela tempestade. Organização de
resposta de emergência da empresa permanece ativado e todos os
funcionários estão respondendo disponíveis para restaurar o serviço da forma
mais segura e rápida possível.
Lição 03
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

 Funções do Responsável

 Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às


solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa.
Falar sobre os prazos de desligamento;

 Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos


internos relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos
envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em
decorrência da liberação de instalações e de equipamentos. Nessa
etapa, deverão ser discutidas e analisadas as responsabilidades
entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer
casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do
planejamento “in loco”.

 Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de


instalações ou de equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a
VAMOS VER A sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergização (apresentar os
itens das normas e dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos
ORDEM DE trabalhos pertinentes);
SERVIÇO!
 Execução dos serviços (inclusive o passo-a-passo de procedimentos de manutenção);

 Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento (apresentar os


itens das normas e/ou dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos
trabalhos pertinentes).

Lição 03
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

Liberação de Instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de


circuitos)

Nota: As informações aqui apresentadas são apenas ilustrativas, não substituindo de forma alguma
as normas internas das empresas ou as determinações dos fabricantes.

A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de manutenção

preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua

segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o

cumprimento das condições que se seguem.

Definição de Desenergização
A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas,
destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo
de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica
liberada para trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você
estudará a seguir, porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na
desenergização estão previstas todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não
estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização.

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

o Desenergização de Circuitos - Veja abaixo a sequência:

I - Seccionamento
II - Impedimento da reenergização
III - Constatação da ausência de tensão
IV - Instalação de aterramento temporário
V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
VI - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

I- Seccionamento - Nesta etapa a equipe de


manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise
de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar
se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde
haverá a atividade de manutenção em atendimento ao
Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido
seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão
alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam
colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta
ou indiretamente, na atividade de manutenção;

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

II- Impedimento da reenergização - Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto


com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual in
loco, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamentos mecânicos,
cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá
possibilidade de reversão indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que
alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer risco a pessoas envolvidas
na intervenção;

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

III - Constatação da ausência de tensão - Deverá verificar a ausência de tensão com


medidores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com os
procedimentos específicos;

Detector de Tensão

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

IV - Instalação de aterramento temporário (com equipotencialização dos condutores


dos circuitos) – Constatada a inexistência de tensão, a equipe de manutenção deverá efetuar o
aterramento temporário das partes elétricas que possam colocar em perigo os trabalhadores
caso haja alguma entrada de potencial. Usando-se luvas isolantes e bastões compatíveis com o
nível de tensão que se está trabalhando, os membros da equipe designados para a tarefa de
aterramento deverão conectar as garras de aterramento aos condutores-fases, previamente des-
ligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre as partes condutoras no ponto de
trabalho. Nessa etapa, deverá ser observado que esse procedimento está sendo realizado em
uma instalação apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de
ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implanta-
dos de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização;

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada – Na


impossibilidade da desenergização de algum circuito situado na zona controlada, para que não
possam ser acidentalmente tocados, a equipe de manutenção deverá providenciar isolação
conveniente através de: mantas, calhas, capuz de material isolante, etc., de forma a proteger as
pessoas envolvidas na intervenção;

Descrição: Manta de borracha isolante


elétrica – Classe 00 – Tipo I
Tensão de ensaio da Manta de borracha
isolante elétrica = 2.500 Volts (2,5kV)
Tensão Máximo de uso da Manta de
borracha isolante elétrica = 500 Volts
(0,5kV)
A Elastim (11) 3103.7400 fornece
a Manta de borracha isolante elétrica na
cor transparente

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

VI – Instalação da sinalização de impedimento de reenergização – A equipe


de manutenção deverá verificar, em conjunto com a de operação, se foram adotadas todas as
medidas de sinalização adequadas de segurança destinadas à advertência e a identificação da
razão de desenergização e dá informação ao responsável através de cartões adequadamente
fixados;

Conclusão: Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas
liberadas para os serviços de manutenção.

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

o Reenergização de Circuitos

O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a


reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.

I – Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa,


a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para
fora da zona controlada, a fim de permitir a liberação da instalação.

II – Retirada, da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos


no processo de reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a
identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo
de reenergização.

III - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das


proteções adicionais – deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a
proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na
manutenção da equipotencialização. É importante observar que o procedimento se inicia numa
instalação desenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a
adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energizados.
Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos
deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação.

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

IV - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de


manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada das placas e dos avisos de
impedimento de reenegização pela equipe de operação. Essa atividade também será realizada
com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados.

V - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento –


efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo da reinserção de
elementos condutores que foram retirados para garantir o não-religamento e, finalmente, a
reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das
instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente
do bloqueio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de
operação.

Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas
liberadas para os serviços de operação.

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

Situações Específicas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até
mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados,
autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível
de segurança originalmente preconizado.

Circuitos com Possibilidade de Reenergização

Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis,


caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em
circuitos energizados vigentes na empresa.

De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em instalações
elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem
atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”.
http://www.macaubense Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas.
life.com.br/2014/07/eletr .
icista-e-morto-por- Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja realizada uma
avaliação prévia para gerenciamento dos riscos, conforme a NR-10, subitem 10.7.5 – “Antes de iniciar
consumidor.html trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, deve realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço”.

Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.

Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência, o responsável
deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:

• Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar;

• Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de


práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas;

• Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos;

• Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades;

• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento
de trabalho;

• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança
e trabalho;

• Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.

Lição 04
Acidentes ocorridos
em serviços de
intervenção elétrica.

Estudo de caso!
ESTUDO DE CASO 3

Descrição do acidente:
Causas imediatas
• Contato com o cabo
O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na
mensageiro energizado iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo
sem a utilização dos mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado ao
equipamentos de proteção
individual pertinente a
hospital para exames, sendo constatado apenas um pequeno
atividade, (luva isolante de corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo liberado após
borracha com luva de algumas horas.
proteção).

Causas básicas
• Supervisão inadequada;
• Motivação inadequada;
• Equipamento energizado
acidentalmente.
ESTUDO DE CASO 4

Causas imediatas
• Não inspecionar o postinho do Descrição do acidente
cliente (Obs.: o acidente teve início O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação
no corte);
Base do postinho do cliente podre.
no postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando
a queda do eletricista bem no portão do cliente, onde 180
Causas básicas este possui lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde
• Não cumprimento dos padrões
de execução da tarefa;
ocorreu cirurgia e o afastamento.
• Desgaste natural do postinho
COMBATE À
INCÊNDIO!
Incêndio causado por energia elétrica!
COMBATE À INCÊNDIO

A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição de incêndio e


explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo, vital ao
funcionamento da instalação industrial maquinário/equipamento de
produção, iluminação, dispositivos de controle, computadores, etc).

Ao prevenir incêndios de origem elétrica, a empresa estará evitando a


desagradável possibilidade de ter de reprogramar os recursos para reparar
equipamentos avariados e a reconstrução de prédios.

O DESAFIO
Incêndios causados por
eletricidade normalmente
ocorrem por sobreaquecimento
ou formação de arco elétrico.

Foto: A imagem, situação dos disjuntores , no estado normal. A


imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento
acima do normal dos disjuntores.
COMBATE À INCÊNDIO

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais


complexo do que possa parecer. A primeira vista, imagina-se
que ela é composta pelos equipamentos de combate à
incêndio fixados nas edificações, porem esta é apenas uma
parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o
treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão
identificar e operar corretamente os equipamentos de
combate a incêndio, bem como agir com calma e
racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-o
e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do
telefone 193.
COMBATE À INCÊNDIO

Qual a diferença entre o fogo e incêndio?


O fogo ou combustão é consiste na rápida oxidação de um determinado material
combustível liberando calor e luz, porém de forma programada e em beneficio ao
homem.

Já, o incêndio consiste na rápida oxidação de um determinado material combustível


liberando calor e luz, porém de forma descontrolada e em prejuízo ao homem.
Para a ocorrência do fogo ou incêndio são necessários 3 (três) componentes, que
são: combustível, oxigênio e calor. No entanto, alguns autores acrescentam mais
um quarto componente, que é a reação em cadeia.

De acordo, a NR-23 (Proteção Contra Incêndios) do Ministério do Trabalho e


Emprego, estabelece que todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
COMBATE À INCÊNDIO

Conceito de Fogo:
Fogo é um processo químico de
Reação em Cadeia
transformação.
Os combustíveis, após
Podemos também defini-lo como
iniciarem a combustão,
o resultado de uma reação
geram mais calor. Esse
química que desprende luz e calor
calor provocará o
devido à combustão de materiais
desprendimento de
diversos.
mais gases ou vapores
combustíveis,
desenvolvendo uma
transformação em
cadeia ou reação em
cadeia, que, em
resumo, é o produto de
uma transformação
gerando outra
transformação.
COMBATE À INCÊNDIO

Temperaturas importantes dos gases


Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual
um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados
por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para
manter a combustão.

•Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual


ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados
por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando
retirada esta fonte de calor.

•Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores


que estejam se desprendendo de um combustível. Após ter visto tudo
isto, podemos concluir que se abaixarmos a temperatura de um
combustível, ou da região onde seus vapores flutuam, abaixo da sua
temperatura de ignição, cessará a combustão. Este é o segundo método
básico de extinção de incêndios, e é conhecido como resfriamento.
COMBATE À INCÊNDIO

Temperatura de Temperatura de Temperatura de


Combustível
Inflamação Combustão Ignição

Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C

Fuel oil 66 ºC 93 º C 230 º C

Madeira 204 ºC ---- 232 º C

Gasóleo 90 ºC 104 º C 330 º C

Álcool 13 ºC ---- 370 º C

Butano - 60 ºC ---- 430 º C

Benzeno - 12 ºC ---- 538 º C

Éter - 45 ºC ---- 170 º C


MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO:

Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo do


fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá.

RESFRIAMENTO

Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provovcando seu resfriamento
e consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo..

ABAFAMENTO

Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos
esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo.

ISOLAMENTO

Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de


uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o
triângulo.
COMBATE À INCÊNDIO

Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de
acordo com o tipo de material combustível onde ocorre.
As classes de fogo são as seguintes:

Classe A
denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em
materiais de fácil combustão com a propriedade
de queimarem em sua superfície e profundidade, e
que deixam resíduos, como: tecidos, madeira,
papel, fibras, etc.
Fogo Classe A

Classe B
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre
em produtos inflamáveis que queimem somente
em sua superfície, não deixando resíduos, como
óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.
Fogo Classe B
COMBATE À INCÊNDIO

Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de
acordo com o tipo de material combustível onde ocorre.
As classes de fogo são as seguintes:

Classe C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre
em equipamentos elétricos energizados como
motores, transformadores, quadros de distribuição,
fios, etc.
Fogo Classe C

Classe D
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre
em elementos pirofóricos como magnésio,
zircônio, titânio, entre outros.

Fogo Classe D

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