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2
Roteiro da Aula
3
Uma Visão Geral da Eletrônica de Potência
Em Nosso Cotidiano
4
Uma Visão Geral da Eletrônica de Potência
Em Nosso Cotidiano – Ar-condicionado
Convencional Inversor
Temperatura Oscila Constante
Picos de Energia Possui Evita
Sistema de Liga/desliga Estável
Controle
Tempo para atingir Lento Rápido
temperatura
Jatos de ar Intenso Suave e contínuo
Consumo Alto Até 60% menor
Velocidade do Elevada Baixa rotação
compressor
Nível de Ruído Elevado Baixo
5
Uma Visão Geral da Eletrônica de Potência
Na Indústria – Notebook
• Conversores de carga: atendem aos
requisitos dinâmicos de energia das
cargas;
• Conversores de fonte: atendem às
normas da rede CA; melhoram a vida útil
da bateria;
• Conversores de distribuição de energia:
aumentam eficiência energética no pico
e na baixa potência; melhoram a
densidade de potência.
6
Classificação dos tipos de conversão e conversores de energia
Conversão
• CC-CC: Corrente contínua para corrente contínua com magnitudes do sinal de saída
maiores ou menores que os sinais de entrada;
• CA-CC: Corrente alternada para corrente contínua com valor médio de saída menor
ou maior que a amplitude da entrada;
• CC-CA: Corrente contínua para corrente alternada com sinais de saída com
frequência variável e amplitude menor que o valor médio da entrada;
• CA-CA: Corrente alternada para corrente alternada com frequência e amplitude do
sinal de saída variáveis com relação aos sinais de entrada.
7
Classificação dos tipos de conversão e conversores de energia
Conversores
• Conversores de frequência da rede (naturalmente comutado): a tensão
CA da rede presente na entrada facilita o desligamento do semicondutor. Da
mesma forma, o ligamento do semicondutor é sincronizado com a forma de
onda da tensão de CA. Assim, os dispositivos semicondutores chaveiam
(ligar e desligar) na frequência da rede (50 ou 60Hz);
• Conversores chaveados (comutação forçada): os semicondutores
controláveis existentes no conversor são ligados e desligados com
frequência muito maior comparado com a frequência da rede CA. Apesar da
alta frequência de chaveamento dentro do conversor, a sua saída pode ser
tanto CC ou em uma frequência baixa, similar à frequência da rede;
• Conversores ressonantes e quasi-ressonantes (comutação suave): os
semicondutores controláveis são ligados e/ou desligados com tensão e/ou
corrente nulas.
8
Eficiência no processamento de energia
Definição
• A Eletrônica de Potência busca processar a
energia elétrica de forma mais eficiente
possível;
• Perdas elétricas nesse processo são
inevitáveis:
– chaveamento e condução dos semicondutores;
– material magnético dos indutores e
transformadores;
– perdas ôhmicas nos condutores e parasitismos,
dentre outras.
• Técnicas de controle e chaveamento, novas
topologias, bem como a melhoria dos
Po
materiais semicondutores propiciam o Eficiência: ´
aumento da eficiência dos conversores. Pi
9
Aplicações de Eletrônica de Potência
Setor Aplicação
10
Aplicações de Eletrônica de Potência
Transformador de Estado Sólido
11
Sobre o Curso
Topologias
12
Sobre o Curso
Topologias
13
Sobre o Curso
Topologias
14
Sobre o Curso
Outros Temas
• Dispositivos semicondutores;
• Modelagem matemática de
conversores;
• Controle de conversores;
• Modelagem térmica de
semicondutores.
15
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Centro de Engenharia Elétrica e Informática
2
Roteiro da Aula
iRp ii is 0
is io 0
• Usando a Lei de Kirchhoff das Tensões
(LKT) para as malhas I1 e I2:
vRp V i 0
V i vab vo 0
4
Regime Permanente
Definição
f (t T ) f (t)
iL (t1 T ) iL (t1 )
5
Potência Média e Corrente RMS
Definições
• Potência instantânea:
p ( t ) v ( t )i( t )
– Se as formas de onda de v e i se repetirem com um período de tempo T no regime
permanente:
1 T 1 T
Pmed
T
0
p (t)dt
T 0
vi dt
1 T
I rms
T
0
i 2 dt
6
Regime Permanente de Formas de Onda Senoidais
Representação Fasorial
• Considere o circuito CA com uma v (t) 2V rms cos( !t)
carga indutiva sobre operação em
regime permanente, onde: i(t) 2I rms cos( !t Á )
V V rmse j 0
I I rmse jÁ
Por convenção, esses fasores giram na direção anti-horária com uma frequência angular
!, e seus valores RMS são usados para representar suas magnitudes
7
Regime Permanente de Formas de Onda Não Senoidais
8
Regime Permanente de Formas de Onda Não Senoidais
Análise de Fourier
• Em geral, uma forma de onda não senoidal f(t) se repetindo com uma
frequência angular ! pode ser expressa como:
1
f (t) F0 fh (t) a0 ah cos(h!t) bh sen(h!t)
h 1 2 h 1
1
onde F0 a0 é o valor médio e
2
1 2¼
ah f (t) cos(h!t)dt, h 0,1, ,
¼ 0
1 2¼
bh f (t)sen(h!t)dt, h 0,1, ,
¼ 0
9
Regime Permanente de Formas de Onda Não Senoidais
Taxa de distorção harmônica total da corrente – THD
• O total de distorção na forma de onda da tensão ou da corrente é quantificado por meio do
índice chamado THD
– Considere uma tensão de entrada puramente senoidal com frequência fundamental !1 :
2
I disrms
2
I rms I12rms Ih
THD i (%) 100 100 100 rms
I1rms I1rms
h 1 I1rms
• Propriedade
– Equação diferencial
12
Indutor e do Capacitor
Resposta ao Degrau
• Em um indutor vL (t) L diL dt • Em um capacitor iC (t) C dvC dt
1 t 1 t
iL (t) iL (t1 )
L t1
vL (» )d», t t1 vC (t) vC (t1 )
C
t1
iC (» )d» , t t1
VL IC
iL (t) t t1 iL (t1 ) vC (t) t t1 vC (t1 )
L C
t1 t t2 t1 t t2
13
Indutor e do Capacitor
Valores Médios em Regime Permanente
• Em um indutor, fazendo t t1 T • Em um capacitor, fazendo t t1 T
1 t 1 t
iL (t1 T ) iL (t1 ) iL (t) iL (t1 )
L t1
vL (» )d» vC (t1 T ) vC (t1 ) vC (t) vC (t1 )
C
t1
iC (» )d»
1 t1 T 1 t1 T
T
t1
vL d» 0
T
t1
iC d» 0
As áreas A = B
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Roteiro da Aula
• Introdução;
• Diodo de potência;
• Tiristor ou SCR;
• Transistor bipolar de junção (TBJ) de potência;
• MOSFET de potência;
• IGBT;
• GTO;
• Potência dissipada na chave;
– Chave ideal e não ideal;
– Cálculo de perdas.
• Dispositivos com banda larga de energia – WBG
3
Introdução
4
Diodos de Potência
Circuito equivalente 6
Transistor Bipolar de Junção (TBJ) de Potência
• A tensão VGSth é chamada de tensão de threshold, que é a mínima tensão aplicada entre a porta e a fonte
necessária para criar um canal de condução entre os terminais do dreno e fonte.
8
* do inglês metal-oxide-semiconductor field-effect transistor
MOSFET de Potência
Modelo
• MOSFET de Enriquecimento: faz-se necessário enriquecer as pastilhas com portadoras
para poder ser gerado o canal de condução, assim, o mesmo encontra-se normalmente
aberto.
• MOSFET de Depleção: o canal já encontra-se formado, ou seja, normalmente fechado,
sendo necessário imprimir uma tensão vGS negativa para criar um campo elétrico que irá
gerar uma barreira de depleção que restringirá/bloqueará o fluxo de corrente pelo canal.
Circuito equivalente
10
* do inglês insulated-gate bipolar transistor
GTO
Gate Turn-Off Thyristor
• Como ocorre com o tiristor, o GTO pode ser disparado por um pulso de corrente de
curta duração no gatilho, e, uma vez acionado, o GTO permanece acionado sem que
haja corrente no gatilho.
• Contudo, o GTO pode ser bloqueado aplicando-se uma tensão negativa entre o
gatilho e catodo, causando uma corrente negativa do gatilho suficientemente grande.
• Essa corrente deve fluir por poucos microssegundos, mas deve possuir uma
magnitude relativamente grande, tipicamente um terço da corrente do anodo.
11
Potência Dissipada na Chave
Chave Ideal e Não Ideal
• Espera-se que uma chave tenha como características ideais:
a) Tensões direta e reversa elevadas e fluxo de corrente nulo quando em bloqueio;
b) Corrente arbitrariamente elevada com queda de tensão nula entre seus terminais de
potência quando em condução;
c) Passagem instantânea do estado de bloqueio para o estado de condução, ou vice-
versa, quando disparado/bloqueado;
d) Utilização de potência desprezível no disparo e bloqueio.
• As perdas nas chaves podem ser divididas em três componentes:
i. perdas no chaveamento (disparo e bloqueio);
ii. perdas de condução; e
iii. perdas de condução reversa (devido à corrente de dispersão).
12
Potência Dissipada na Chave
Perfil de Perdas
Circuito de teste
15
* do inglês wide band-gap
Dispositivos com Banda Larga de Energia – WBG
Principais Características dos WBGs
16
Dispositivos com Banda Larga de Energia – WBG
Estrutura Física do MOSFET
GaN SiC
17
* 2DEG = camada bidimensional de gás
Dispositivos com Banda Larga de Energia – WBG
Comparativo entre Si, SiC e GaN
• Tensão de operação;
• Temperatura de operação;
• Frequência de chaveamento.
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Dispositivos com Banda Larga de Energia – WBG
Resistência Dinâmica no MOSFET e Recuperação Reversa do Diodo
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Roteiro da Aula
• Introdução;
• Fontes e cargas;
– Fontes de tensão e de corrente;
– Cargas tipo fonte de tensão e tipo fonte de corrente.
• Interconexão de fontes e cargas: conversores elementares;
– Regras;
– Interconexão de chaves a fontes e cargas;
– Interconexão de fontes a cargas.
• Circuitos com diodos;
– Diodo e carga RC;
– Diodo e carga RL;
– Diodo e carga LC;
– Diodo e carga RLC.
3
Introdução
Fontes de tensão
Fontes de corrente
5
Fontes e Cargas
Cargas Tipo Fonte de Tensão e Tipo Fonte de Corrente
• A carga conectada a um conversor pode ser resistiva, indutiva, capacitiva,
contendo ou não uma força eletromotriz (f.e.m.) (alternada ou contínua), ou
uma carga ressonante.
• A adição de indutâncias em série ou de capacitâncias em paralelo com os
três primeiros tipos de cargas permite que elas possam ser consideradas
como fontes de corrente ou de tensão temporárias.
7
A conexão entre uma fonte e uma carga deve obedecer sempre a sequência tensão-corrente-tensão-corrente
Interconexão de Fontes e Cargas: Conversores Elementares
Interconexão de Chaves a Fontes e Cargas
8
Interconexão de Fontes e Cargas: Conversores Elementares
Interconexão de Fontes a Cargas
• Considerando-se o caso de uma única chave
conectando uma fonte de tensão a uma carga.
OBS.: Essas chaves atuam de forma complementar entre si, ou seja, quando s estiver ligada, 9
necessariamente ss estará desligada, e vice-versa.
Circuitos Com Diodos
Diodo e Carga RC
1 t
V i vR vC Rio
C
0
io d» vC (0) (1)
1
t
vC (t)
C
0
io d» vC (0) V i 1 e t ( RC )
10
Circuitos Com Diodos
Diodo e Carga RL
dio
vL (t) L V ie tR L
dt
11
Circuitos Com Diodos
Diodo e Carga LC
• Quando a chave s é disparada em t=0, tem-se:
dio 1 t
dt C 0
V i vL vC L io d» vC (0) (5)
• Derivando a Eq. (5) no tempo, tem-se:
d 2 io i
2
o 0,
dt LC
cuja solução é dada por:
io (t) A1 cos(!0 t) A2sen( !0 t) (6)
• Supondo as condições iniciais de io(0) = 0 e vC(0) = 0, a
solução da equação diferencial Eq. (6) para a corrente io(t)
Dobrador de tensão será:
C 1
io (t) V i sen( !0 t), onde !0
L LC
• Já a tensão vC sobre o capacitor é obtida como sendo:
1
io d» vC (0) V i 1 cos(!0 t)
t
vC (t)
C
0 12
Circuitos Com Diodos
Diodo e Carga RLC
• Quando a chave s é disparada em t=0, tem-se:
di 1 t
vL vR vC L o Rio io d» vC (0) V i (7)
dt C 0
• Derivando a Eq. (7) no tempo, tem-se:
d 2 io R dio io
0 (8)
dt 2 L dt LC
• Levando a Eq. (8) para o espaço de Laplace s, tem-se:
R 1
s2 s 0
L LC
onde as raízes para essa equação quadrática serão:
A solução da equação diferencial
2
para a corrente, que dependerá dos R R 1
valores de ® e !0, seguirá um dos s1,2 ® ® 2 !02
2L 2L LC
próximos três possíveis casos...
R
fator de amortecimento: ®
2L
1
frequência de ressonância: !0 13
LC
Circuitos Com Diodos
Diodo e Carga RLC
• Criticamente amortecido: Se ® = !0, as raízes são
iguais (s1=s2). A solução será da forma:
io (t) A1 A2 t e s1t
16
• s
1 t 1 t Io
vC (t)
C
0
iC d» vC (0)
C
0
I o d» V C
C
t V C 4 106 t V C
17
Aula 04
2
Roteiro da Aula
• Introdução;
• Retificadores Não Controlados de Meia Onda
– Com Carga Resistiva – R
– Com Carga Resistiva-Indutiva – RL
– Com Carga Resistiva-Indutiva-Fonte – RLE
• Potência
– Com Diodo de Roda Livre
• Retificadores Não Controlados de Onda Completa
– Com Carga Resistiva – R
– Com Carga Altamente Indutiva
– Com Carga Resistiva-Indutiva-Fonte – RLE
• Retificador Dobrador de Tensão
3
Introdução
4
Retificadores Não Controlados de Meia Onda
Introdução
• Os circuitos dos retificadores de meia onda permitem a passagem de um
dos semiciclos do sinal CA, enquanto que o outro semiciclo é bloqueado
pela polarização reversa do diodo que se encontra em série com a fonte CA.
• A tensão de saída possuirá uma componente CC, o que caracterizará esses
circuitos como retificadores.
• O indesejável desses circuitos é a componente CC existente na corrente CA
de entrada.
5
Retificadores Não Controlados de Meia Onda
Com Carga Resistiva – R
• A componente CC Vo da tensão de saída é o
valor médio da senoide de meia onda
retificada, dada por:
1 2¼ 1 ¼ Vm
2¼ 0 2¼ 0
Vo vo ( !t )d ( !t ) V m sen( !t )d ( !t )
¼
1 2¼ 2
2¼ 0
V orms vo (!t)d (!t)
2
1 ¼ Vm
2¼ 0
V orms V m sen( !t ) d ( !t )
2
OBS.: Note que as formas de onda são em função do ângulo !t. Essa representação é útil pois os valores
são independentes da frequência do sinal. 6
Retificadores Não Controlados de Meia Onda
Com Carga Resistiva-Indutiva – RL
• Como a tensão da fonte cruza o zero no
semiciclo positivo, o diodo fica diretamente
polarizado devido à corrente positiva que fica
acumulada no campo magnético do indutor.
di (t)
V m sen( !t) Rio (t) L o
dt
• A solução, considerando a condição inicial
io(0)=0, será:
Vm
io (!t) Z
sen( !t Á ) sen(Á )e !t ( !¿ ) , para 0 !t ¯
(1)
0, para ¯ !t 2¼
!L L
onde: Z R (!L ) , Á arctan , ¿
2 2
R R
io (¯ )
Vm
Z
sen( ¯ Á ) sen(Á )e ¯ ( !¿ ) 0
1 2¼ di (!t)
vR (!t) Rio (!t) vL (!t) L o
2¼ 0
Po v ( !t ) E v ( !t ) i ( !t )
d ( !t )
R d L o d (!t)
1 2¼
2¼ 0 v R ( !t ) io ( !t ) d ( !t ) 0
2¼
E d io ( !t ) d ( !t )
0 vL (!t)io (!t) d (!t)
2¼
1 2¼ 2 1 2¼ 1 2 ¼ dio (!t)
Po R
2¼ 0 io ( !t )d ( !t ) E d
2¼ 0 io ( !t )d ( !t ) L
2¼ 0 d (!t)
io (!t ) d (!t )
I o2rms Io PL 0
PR RI o2rms PCC Ed I o
Potência média dissipada pelo resistor Potência média absorvida pela fonte CC Potência média no indutor
1 ¯ 2 1 ¯
2¼ ® 2¼ ®
onde: I orms io (!t)d (!t), Io io (!t)d (!t) 10
Retificadores Não Controlados de Meia Onda
Com Diodo de Roda Livre
• Para vs(t)>0:
– O diodo D1 conduzirá e D2 estará bloqueado;
– A tensão sobre a carga é a mesma da fonte
CA.
• Para vs(t)<0 :
– O diodo D1 estará bloqueado e D2 conduzirá;
– A tensão sobre a carga é zero.
Vm
Vo Caso com carga R 11
¼
Retificadores Não Controlados de Onda Completa
Introdução
• Enquanto que o propósito do retificador de onda completa é basicamente o
mesmo visto para o retificador de meia onda, retificadores de onda completa
têm algumas vantagens fundamentais:
– A corrente média na fonte CA é zero em retificadores de onda completa;
– A saída do retificador de onda completa possui, inerentemente, menos oscilação (ripple)
do que o retificador de meia onda.
13
Retificadores Não Controlados de Onda Completa
Com Carga Altamente Indutiva
• É uma aproximação de uma situação na
qual um indutor muito grande pode ser
conectado em série com a saída CC do
retificador.
• Para vs(t)>0:
– Os diodos D1 e D2 conduzirão e D3 e D4
bloquearão, resultando:
vo vs e is I o
• Para vs(t)<0:
– Os diodos D3 e D4 conduzirão e D1 e D2
bloquearão, resultando:
vo vs e is I o
• Tensão média na carga:
2V m
Vo
¼ 14
Retificadores Não Controlados de Onda Completa
Com Carga Resistiva-Indutiva-Fonte – RLE
• Modo de Condução Contínua
– A LKT, em termos dos valores médios das tensões,
diz que:
Vo VL VR Ed
2Vm
onde: VL 0, VR Io R , Vo
¼
– A corrente média da carga, será:
Vo Ed 2Vm ¼Ed
Io
R ¼R
• Modo de Condução Descontínua
– Tensão média na carga:
1 ®
Ed d( !t )
¯ ¼
Vo
¼ 0
E d d ( !t ) ®
vs ( !t ) d( !t ) ¯
1
V o V m cos(®) cos(¯ ) Ed ® ¯ ¼
¼
– Corrente média da carga:
1 ¯ Vo Ed
¼ ®
Io io ( !t ) d( !t ) 15
R
Retificador Dobrador de Tensão
(b)
16
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Centro de Engenharia Elétrica e Informática
2
Roteiro da Aula
• Introdução;
• Retificadores Controlados de Meia Onda;
– Com Carga Resistiva – R;
– Com Carga Resistiva-Indutiva – RL;
– Com Carga Resistiva-Indutiva-Fonte – RLE;
– Com Diodo de Roda Livre.
• Uso do Ábaco de Puchlowski;
• Retificadores Controlados de Onda Completa em Ponte
– Com Carga Resistiva – R
– Com Carga Resistiva-Indutiva – RL
• Modo de Condução Descontínua
• Modo de Condução Contínua
– Com Diodo de Roda Livre
• Retificadores Controlados de Onda Completa Com Derivação Central do
Transformador
• Retificadores Semicontrolados em Ponte
3
Introdução
4
Retificadores Controlados de Meia Onda
Com Carga Resistiva – R
• Durante o semiciclo positivo da tensão da fonte CA, o
tiristor T estará diretamente polarizado e conduzirá caso
um pulso de corrente for aplicado ao seu gatilho. Em !t =
®, uma corrente io fluirá através da carga. No instante !t =
¼, a corrente da carga cai a zero, bloqueando o tiristor.
• Durante o semiciclo negativo, o tiristor estará
reversamente polarizado, o que bloqueará o fluxo de
corrente.
• O valor médio da tensão na carga:
1 2¼ 1 ¼ Vm
1 cos(®)
2¼ 0 2¼ ®
Vo vo ( !t )d ( !t ) V m sen( !t )d ( !t )
2¼
• O valor RMS da corrente na carga:
2
1 2¼ 2 1 ¼
m d (!t)
2¼ 0 2¼ ®
I orms io (!t)d (!t) I sen( !t )
• O período ® é chamado ângulo de disparo
Im ® sen(2®) Vm • O período µ é chamado ângulo de condução
I orms 1 onde: I m
2 ¼ 2¼ R 5
Retificadores Controlados de Meia Onda
Com Carga Resistiva-Indutiva – RL
• Se o tiristor T for disparado com um ângulo de disparo
igual a ®, a tensão na carga vo será positiva e o indutor
armazenará energia em seu campo magnético.
• A corrente continuará a fluir até o instante !t = ¯,
chamado ângulo de extinção, devido à energia
acumulada no indutor.
1 ¯ Vm
cos(®) cos(¯ )
2¼ ®
Vo V m sen( !t )d ( !t )
2¼
6
Retificadores Controlados de Meia Onda
Com Carga Resistiva-Indutiva-Fonte – RLE
• O tiristor se manterá reversamente polarizado
enquanto vs < Ed (até !t = '), sendo possível o seu
disparo apenas quando vs>Ed.
• O tiristor começa a conduzir em que !t = ®, para ® > '.
Usando a LKT para o circuito, tem-se:
dio (t)
V m sen( !t) Rio (t) L Ed
dt
• A solução, considerando io(®)=0, será:
Vm !t tan( Á ) E
sen( !t Á ) Ae d , para ® !t ¯
io (!t) Z R (1)
0, para ¯ !t 2¼ ®
onde: A m sen(® Á ) d e ® ( !¿ )
V E
Z R
!L
Z R 2 (!L ) 2 , tan(Á )
R
7
Retificadores Controlados de Meia Onda
Com Diodo de Roda Livre
• Para cortar a porção negativa da tensão sobre uma Modo de condução descontínua
carga com característica indutiva e diminuir a
ondulação da corrente na carga, pode-se utilizar o
diodo de roda livre D.
• O valor médio para a tensão na carga será igual Modo de condução contínua L>>
àquele visto para o retificador com carga resistiva:
Vm
Vo 1 cos(®)
2¼
1 ¯ V
Vo V m sen( !t)d ( !t) m cos(®) cos( ¯ )
¼ ® ¼
12
Retificadores Controlados de Onda Completa em Ponte
Com Carga Resistiva-Indutiva – RL: Modo de Condução Contínua
• É suposta uma carga indutiva muito alta, de
forma que a corrente da carga não atingirá o
valor zero, assim, o retificador está operando no
modo de condução contínua.
• Assumindo !L>>R, o circuito da carga pode ser
simplificado por uma fonte de corrente constante
de valor Io.
• A tensão média sobre a carga:
Vo
1
¼
0
® ¼
vs (!t) d (!t) vs (!t) d (!t)
®
2Vm
¼
cos(®)
13
Retificadores Controlados de Onda Completa em Ponte
Com Diodo de Roda Livre
• O diodo de roda livre permitirá um caminho
alternativo para o fluxo de corrente indutiva
acumulada na carga.
• Existem três caminhos possíveis para a
corrente io:
1. através de T1 e T4, entre ® !t ¼;
2. através de T2 e T3, entre (¼ + ®) !t 2¼;
3. e através de D durante a roda livre, que ocorre
nos intervalos 0 !t ® e ¼ !t (¼ + ®), em que,
durante esses intervalos, os quatro tiristores
estarão bloqueados.
• Tensão média na carga:
Vm
Vo 1 cos(®)
¼
14
Retificadores Controlados de Onda Completa Com Derivação
Central do Transformador
Braços assimétrico
Braços simétrico
16
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Centro de Engenharia Elétrica e Informática
2
Roteiro da Aula
• Introdução;
• Retificadores Trifásicos Não Controlados
– De Meia Onda
– De Onda Completa
• Retificadores Trifásicos Controlados
– De Meia Onda
– De Onda Completa
3
Introdução
va V m sen( !t),
vb V m sen(!t 2¼ 3),
vc V m sen(!t 2¼ 3)
4
Retificadores Trifásicos Não Controlados
De Meia Onda
• Nessa configuração de retificador, faz-se
necessária a utilização do neutro n do sistema
das fontes de alimentação ligadas em estrela.
1 2¼ 1 5¼ 6 3 3
2¼ 0 2¼ 3 ¼ 6
Vo vo ( !t )d ( !t ) V m sen( !t )d ( !t ) Vm
2¼
6
Retificadores Trifásicos Não Controlados
De Onda Completa
3 3 3
V m VLL
¼ ¼
• A oscilação na tensão se saída será:
¼ ¼ ¼ 2 3
vo VLL vab VLL VLL sen VLL
6 6 6 2
8
Retificadores Trifásicos Controlados
De Meia Onda – Três Pulsos
• É também chamada de retificador de três
pulsos, pois a tensão de saída CC possui uma
ondulação com três vezes a frequência da fonte
de entrada CA.
• Cada tiristor é disparado com relação à tensão
de fase à qual ele está conectado.
• Os pulsos de gatilho dos tiristores são
defasados de 120o entre si.
• O ângulo de disparo ® é medido a partir dos
instantes de interseção das tensões de fase
correspondentes.
• O ângulo de disparo para o tiristor T1 é iniciado
em !t = ¼/6, para T2 a partir de !t = 5¼/6 e para
T3 em !t = 3¼/2.
para 0o ® 30o
9
Retificadores Trifásicos Controlados
De Meia Onda – Tensão Média
1 2¼
2¼ 0
Carga R
Vo vo (!t)d (!t)
• Carga Resistiva
1 5¼ 6 ® 3 3
2 ¼ 3 ¼ 6®
van (!t)d (!t)
2 ¼
V m cos(®), para 0 o ® 30 o
1 ¼
Carga RL – MCD
3 ¼
Vo ¼ 6®
van (!t)d (!t) V m 1 cos ® , para 30o ® 180 o
6
2¼ 3 2¼
0, para 180o ® 360o
• Carga Resistiva-Indutiva
– Modo de Condução Descontínua
1 ¯ 3 ¼
Vo van (!t)d (!t) V m cos ® cos(¯ )
Carga RL – MCC
2¼ 3 ¼ 6 ® 2¼ 6
– Modo de Condução Contínua
1 ¼ 6 2 ¼ 3 ® 3 3
Vo van (!t)d (!t) V m cos ®
2¼ 3 ¼ 6 ® 2¼ 10
Retificadores Trifásicos Controlados
De Meia Onda – Carga Altamente Indutiva ® 0o
® 180o
11
Retificadores Trifásicos Controlados
De Onda Completa – Seis Pulsos
para 0o ® 60o
vo vPn vNn
Carga R
1 2¼
2¼ 0
Vo vo (!t)d (!t)
• Carga Resistiva
1 ¼ 6 ¼ 3 ® 3 3
Carga RL – MCD
vab (!t)d (!t) V m cos(®), para 0o ® 60 o
¼ 3 ¼ 6® ¼
1 5¼ 3 3 3 ¼
Vo ¼ 6®
vab (!t)d (!t) V m 1 cos ® , para 60o ® 120 o
3
¼ 3 ¼
0, para 120o ® 360o
• Carga Resistiva-Indutiva
– Modo de Condução Descontínua
Carga RL – MCC
1 ¯ ¼ 6 3 3 ¼
Vo
¼3 ¼ 6 ®
vab (!t)d (!t)
¼
V m cos ® cos(¯ )
3
– Modo de Condução Contínua
1 ¼ 6 ¼ 3 ® 3 3
Vo vab (!t)d (!t) V m cos ® 13
¼ 3 ¼ 6® ¼
Retificadores Trifásicos Controlados
De Onda Completa – Carga Altamente Indutiva ® 0
o
® 180o 14
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Engenharia Elétrica e Informática