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COMPLEMENTAR
SEGURANÇA NO
SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA - SEP
ORGANIZAÇÃO DO SEP
Sistema Elétrico de Potência
(SEP).
É o conjunto de todas as
instalações e os equipamentos
destinados à geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica.
GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Usina Hidrelétrica Usina Termoelétrica
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material
resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Indução Eletromagnética
A passagem de corrente elétrica pelos condutores gera um campo eletromagnético
que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim,
pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele
estiver próximo a outro energizado. Por isso é fundamental que você, alem de
desligar o circuito no qual vai trabalhar, é de bom senso confirmar com
equipamentos apropriados (voltímetro ou detectores de tensão), se o circuito esta
efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e ou paralelas deve se utilizar o
sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O aterramento
temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a
equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do
circuito em intervenção.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Descargas Atmosféricas
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas
elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o
crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de
exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a
necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os
mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser
projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas
atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores
trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou
seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar
em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se
diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Eletridade Estática
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1– o local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com que estejam trabalhando embaixo.
Ex. Cuidado – Homens Trabalhando acima desta Área.
2 – É obrigatório o uso de cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3– O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4– Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaime,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5– Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais e apropriadas.
6 – Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em
Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que
devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com
histórico de hipertensão ou epilepsia.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Outros aspectos
Condições ambientais:
Condições climáticas – depende das características da atividade;
Serviço em linha viva – só poderá ser realizado durante o dia e em condição
climática favorável;
Condições pessoais:
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a
integridade física da equipe;
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação
das condições físicas e mentais.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
"Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve
efetuar a liberação dos trabalhos."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos
seguintes passos:
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento.
As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas
em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e
mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento
recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao
processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico
e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da
disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DETRABALHO – ANÁLISEE DISCUSSÃO
No gerenciamento dos projetos: No gerenciamento de processos:
Pode-se considera qualquer intervenção em O trabalho a ser desenvolvido, em sistemas
sistemas elétricos, energizados ou não, como elétricos, energizados ou não, independente de sua
fase posterior de um projeto em execução. forma ou classificação, ou seja: É composto por
Considerando que um projeto é uma ação processos distintos;
temporária para produzir um serviço de A solicitação de um serviço é um
propósito único e sob condições únicas de procedimento que antecede a realização de
recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e qualquer trabalho;
condições de segurança (níveis de perigo), deve Os processos têm em comum uma definição
ser tratado pelas normas e práticas adequadas clara de procedimentos. Ex.: serviços de
de gerenciamento, definindo os procedimentos montagem em instalações de alta tensão;
para um bom planejamento de trabalho. As serviços de manutenção em instalação de
avaliações das condições de segurança passam, alta tensão; Serviços de operação em
então, necessariamente por esta etapa. instalações de alta tensão.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DETRABALHO – ANÁLISEE DISCUSSÃO
Desenvolvimento do programa executivo
Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução.
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e
órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção,
deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes
ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DETRABALHO – ANÁLISEE DISCUSSÃO
Transporte/comunicação
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação
confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das
clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Objetiva a apresentação orientativa da Norma para trabalhar com equipamentos e ferramentas, bem como os
procedimentos necessários para a sua segurança.
A seguir apresentamos alguns cuidados, importantes, que deverão ser do conhecimento dos trabalhadores.
Cuidados especiais:
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a executar e
aprovadas pela empresa;
Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados, devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado
de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados em locais apropriados;
Os que estiverem em mau estado ou defeituosos, devem ser retirados de serviço e enviado para reparo e/ou
substituição;
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados, pela empresa, não devem ser usados sem a
aprovação prévia dos setores competentes;
As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas; fora de uso, as lâminas
de corte e as pontas devem ser protegidas;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
• O trabalhador não deve trabalhar com ferramentas no bolso ou junto ao corpo, não deve, também
arremessá-la e nem colocá-la em locais que ofereçam riscos de queda;
• As ferramentas e os equipamentos, em geral, devem ser transportados em sacolas ou em caixas
adequadas e guardadas em locais apropriados;
• Não é recomendado o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano
com reforço metálico.
• Os cabos de aço de guindaste, o guincho a talha de tração, o andaime e outros equipamentos, devem ser
substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientação do fabricante e
das Norma Técnicas vigentes;
• Os cabos de aço, devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e o seu
desgaste; As lâmpadas elétricas portáteis, só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores
estiverem com o isolamento em bom estado.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Controle de riscos
Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes
desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador,
pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por
um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não
garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede
de AT é fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra
de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a
necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de
suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se
colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave
fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.
Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem
usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
SISTEMAS DE CONTROLE
Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São
utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há
ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também
conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para
operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém,
face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente
na manutenção de instalações elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas
(emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a
realização de manobras de isolamento para restabelecimento da
eletricidade, o mais rápido possível.
Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se
utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e
internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como
‘Bastão ou Vara de Manobra’.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas
não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi-
pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem
ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo
esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e
EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de
segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método a Distância
1. C o m o Estruturar o Prontuário?
O p r i m e i r o p a s s o p a r a or g a n i z a r o p r o n t u á r i o d a s I n s t a l aç õ e s E l ét ric as é a r e a l i z a ç ã o d e u m
D i a g n ó s t i c o N R 1 0 d e s i t u a ç ã o d a e m p r e s a q u e a n a l i s e e i n d i q u e o s r e q u i s i t os d a N R 1 0 a i n d a n ã o
atendidos pela em pres a (não conformidade). E c aso a em pres a não possua, será t am bém necessário
elaborar os L a u d o s Técn ico s d as Instalações Elétricas e L au d o d o S P D A (Sistema d e P r oteção Contr a
D e s c a r g a s At m o s f é r i c a s ) .
L a u d o T é c n i c o d a s I n s t a l a ç õ e s E l é t r i c a s – T e m a f i n a l i d a d e d e ve ri f i c a r a
conformidade c o m as N B R 5410 (BT), N B R 14039 (MT), N B R 5418
(Instalações e m áreas classificadas) e outros.
N o t a : O di a g n ós t i c o , j u n t a m e n t e c o m o l a u d o d a s I n s t a l aç õ e s E l ét ric as v ai f a z e r p a r t e d o R e l a t ó r i o T é c n i c o
d a s I n s p e ç õ e s . E s t e , p o r s u a v e z , j u n t a m e n t e c o m o L a u d o d o S P D A , v a i f a z e r a b a s e p a r a a es t r ut u r a d o
Prontuário.
Resumindo:
L a u d o d a s Instalações Elétricas + Diagnóstico N R 1 0 = Relatório Téc nic o das Inspeções.
R e l a t ó r i o T é c n i c o d a s I n s p e ç õ e s + L a u d o S P D A = B a s e p a r a o P r o n t u á r i o E l ét ri c o.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Programação e Planejamento dos Serviços
Impedimento da Reenergização
Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação,
através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual “in
loco”, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de
travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento
suficientes para garantir que não haverá possiblidade de reversão
indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam
os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer riscos a pessoas
envolvidas na intervenção.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Reenergização de Circuitos
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.
A - Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa , a equipe de
manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona
controlada, afim de permitir a liberação da instalação.
B - Retirada da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação, e retirada da
zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização.
C - Remoção de aterramento temporário, da Equipotencialização e das proteções adicionais –
Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas
próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da Equipotencialização.
E importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina
em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e
procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe
designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a
instalação.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Isto quer dizer que antes do inicio de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potencia, o
responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
- Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar
-Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao
uso de praticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e
aprovadas.
-Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos
procedimentos.
- Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades.
-Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no
procedimento de trabalho.
-Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de
equipamentos de segurança e trabalho.
- Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 1
Causas imediatas Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica
•Exposição de partes Descrição do acidente
energizadas; O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo
Deixar de isolar ou delimitar a área em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado
de risco. retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações
Causas básicas energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na
• Falta de supervisão; bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico
•Inexistência de padrões de através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura
segurança para essa tarefa; metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes
•Trabalho executado em do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões
condições de risco e sem decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca
acompanhamento. e gengiva.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 2
Causas imediatas Descrição do acidente
•Condições ambientais perigosas O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar
(animais); Inspeção incompleta. inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da
Causas básicas caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o
• Equipamento exposto ao tempo; ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de
• Motivação inadequada. entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê
concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista
observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores.
SISTEMAS DE CONTROLE
Causas imediatas Estudos de Caso 3
•Contato com o cabo mensageiro
Descrição do acidente:
energizado sem a utilização dos
equipamentos de proteção individual O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na
pertinente a atividade, (luva isolante iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo
de borracha com luva de proteção). mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado
Causas básicas
ao hospital para exames, sendo constatado apenas um
• Supervisão inadequada; pequeno corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo
• Motivação inadequada; liberado após algumas horas.
•Equipamento energizado
acidentalmente.
SISTEMAS DE CONTROLE
Causas imediatas Estudos de Caso 4
•Não inspecionar o postinho do Descrição do acidente
cliente (Obs.: o acidente teve início no
O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação no
corte);
Base do postinho do cliente podre. postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando a queda
do eletricista bem no portão do cliente, onde 180 este possui
Causas básicas lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde ocorreu cirurgia e
•Não cumprimento dos padrões de o afastamento.
execução da tarefa;
• Desgaste natural do postinho
SISTEMAS DE CONTROLE
Imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento acima do normal dos disjuntores
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C
RESFRIAMENTO
Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento e
consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo.
ABAFAMENTO
Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos esse
componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo.
ISOLAMENTO
Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma
trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triângulo.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de
material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
Classe A
denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão
com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
Classe B
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classe C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado
A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para sua aplicação.