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CURSO NR 10 COMPLEMENTAR

SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA - SEP
ORGANIZAÇÃO DO SEP

Sistema Elétrico de Potência (SEP)


É o conjunto de todas as instalações e
os equipamentos destinados à
geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica.
GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Usina Hidrelétrica Usina Termoelétrica

É a usina elétrica na qual a Usina elétrica na qual a energia elétrica


energia elétrica é obtida por é obtida por conversão da energia
conversão da energia potencial térmica. Os tipos mais utilizados no
Brasil são:
gravitacional da água. • Unidade (termelétrica) a combustão
Podemos encontrar usinas interna – unidade termelétrica cujo
hidrelétricas do tipo: motor primário é um motor de
Usina (hidrelétrica) a fio d’água – combustão interna;
usina hidrelétrica que utiliza •Unidade (termelétrica) a gás –
diretamente a vazão do rio, tal unidade termelétrica cujo motor
como se apresenta no local; primário é uma turbina a gás;
•Unidade (termelétrica) a turbina –
Usina (hidrelétrica) com unidade termelétrica cujo motor
acumulação – usina hidrelétrica primário é uma turbina a vapor;
que dispõe do seu próprio •Usina nuclear – usina termelétrica
reservatório de regularização que utiliza a reação nuclear como
fonte térmica.
GERAÇÃO OU PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Usina Nuclea r
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de
consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e conservação
ambiental.
Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as
que utilizam a força das marés.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Tra nsmissã o
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o
transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão:
Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação
abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de
distribuição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.
Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois
concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo
concessionário.
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada
podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230
kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam
com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Corrente Alterna da Corrente
Continua
No caso de transmissão em Na transmissão em corrente
corrente alternada, o sistema contínua, a estrutura é
elétrico de potência é constituído essencialmente a mesma,
basicamente de: diferindo apenas pela
Geradores presença das estações
Estações de elevação de tensão; conversoras junto à
Linhas de transmissão subestação elevadora (para
Subestações seccionadoras retificação da corrente) e
Estações transformadoras junto a subestação
abaixadoras. abaixadora (para inversão da
corrente) e, ainda, pela
ausência de subestações
intermediárias abaixadoras
ou de seccionamento.
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)


É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema
de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.
Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo,
primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição,
com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras
civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores,
equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de
subestação: Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de
saída é maior que a tensão de entrada;
Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída
é menor que a tensão de entrada;
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:


• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
• Medidores;
• Transformadores de distribuição;
• Capacitores e reguladores de rede.
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão
atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).
Dentre os outros níveis de tensão primária de
distribuição: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25
kV; 34,5 kV.
Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas
secundários 220/127 volts
380/220
volts
230/150
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.

A frequência é controlada automa tica mente nos próprios geradores por meio dos
regula dores de velocida de, equipa mentos que injeta m ma is ou menos água , va por
ou gás na s turbina s que aciona m os geradores, dependendo do a umento ou da
diminuiçã o da dema nda.
RISCOS TÍPICOS NO SEP

Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de Potência é caracterizado


por:

1 - Proximida de e contatos com partes energiza


das; 2 – Induçã o Eletroma gnética ;
3 - Desca rga
a tmosférica ; 4 -
Eletricida de está tica ;
5 - Ca mpo elétrico e ma
gnético
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas

Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda
que seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por
materiais, ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
• Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que
seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros
tipos de acidentes.
• Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas,
devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um
trabalho seguro.
• As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade
de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por
barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
• Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que
eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local
acessível a contatos.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas

• As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que


tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio
de controle a distância, manual e/ou automático.

• As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água


e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas

• Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra),


utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância).
• As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências
eletromagnéticas.
• É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos
trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas

Faixa de tensão Rr – Raio de Rc – Raio de


Nominal da delimitação entre delimitação entre •Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser
instalação zonas de riscos e zonas
elétrica em KV controlada em metros controlada e realizados mediante procedimentos específicos respeitando as
livre em metros distâncias previstas na tabela B.
<1 0,20 0,70
≥10 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25 Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não
≥6 e <10 0,35 1,35 segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões
≥10 e <15 0,38 1,38
≥15 e <20 0,40 1,40 estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
≥20 e <30 0,56 1,56 aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a
≥30 e 36 0,58 1,58 adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho.
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83 Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não
≥60 e <70 0,90 1,90 segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com
≥70 e <110 1,00 2,00
≥110 e<132 1,10 3,10 o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
≥132 e <150 1,20 3,20 profissionais autorizados.
≥150 e <220 1,60 3,60
≥220 e <275 1,80 3,80
≥275 e <380 2,50 4,50
≥380 e <480 3,20 5,20
≥480 e <700 5,20 7,20
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e contato com partes energizadas

ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material
resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Indução Eletroma gnética

A passagem de corrente elétrica pelos condutores gera um campo


eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores
próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito
desenergizado se ele estiver próximo a outro energizado. Por isso é
fundamental que você, alem de desligar o circuito no qual vai trabalhar, é de
bom senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetro ou detectores
de tensão), se o circuito esta efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e ou paralelas deve se utilizar
o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O
aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a
promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização
indevida do circuito em intervenção.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Descargas Atmosféricas

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas


elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o
crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de
exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a
necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os
mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser
projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas
atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores
trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou
seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar
em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se
diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Eletridade Está tica

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é


gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons
localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado
pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo
elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram
a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo
tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação
dos corpos, da umidade e de diversos fatores.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Campo Elétrico e Ma gnético

A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à


perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia
perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores
associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento,
ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será
levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio
que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que
vai ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o
raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau
funcionamento dos comandos do controle de operação.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Campo Ma gnético

Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento


para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação
e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de
natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu
funcionamento quanto o de outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha
adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou
seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o
equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são
provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito,
por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma
referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos,
em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um
transformador.

"Corrente elétrica gera campo magnético"


RISCOS TÍPICOS NO SEP
Comunicação, Identificação e Sinalização

É importante ressaltar que a comunicação e identificação são


partes importantes do controle do risco, como padronização
dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma
linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando
métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e
padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.

Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido


por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou
quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é
importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos
nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas
vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da
energia elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão
tipo pára-quedista, com talabarte de segurança de acordo com a
altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e
trava- quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos
com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada
(como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.

As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos


de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo
que:
A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de
trabalho;
B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra
pessoa que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente,
pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.

Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1– o local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com que estejam trabalhando embaixo.
Ex. Cuidado – Homens Trabalhando acima desta Área.
2 – É obrigatório o uso de cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3– O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4– Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaime,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5– Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais e apropriadas.
6 – Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em
Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que
devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com
histórico de hipertensão ou epilepsia.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.

Recomendações para trabalho em altura


• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.
• Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.
• Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma
prancha móvel.
• Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
• É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material
deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa
Contratante
• Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e
ferramentas.
• Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas
autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para
calçá-la.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.

Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar
acidentes elétricos em sua empresa.

a) desenergização
b) aterramento funcional (TN/TT/IT ) de proteção, temporário.
c) Equipotencialização
d) Seccionamento automático da alimentação
e) Dispositivo a corrente de fuga
f) Extra baixa tensão
g) Barreiras e invólucros
h) Bloqueios e impedimentos
i) Obstáculos e anteparos
j) Isolamento das partes vivas
k) Isolações duplas ou reforçadas
l) Colocação fora do alcance
m) Separação elétrica
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.

Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de


eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo
homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico.

O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor


limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento
de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões
mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como
para o público externo e o meio ambiente.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo
está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco
está associado à probabilidade e consequências.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.

Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de medidas


e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de
analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle
objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança
considerados toleráveis

“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma


mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da
prevenção como no aspecto da ação.”
A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como
“minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A
ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de
trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com
isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de
ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com
afastamento.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.

No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No


conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era
centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de
minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes
que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares
o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é
o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos
operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a
responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas
atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos
profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de
consultoria para assuntos específicos de segurança industrial.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.

Análise de riscos:
“A análise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas
instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os
riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade,
propondo medidas para o seu controle”.

Os principais passos para a avaliação dos riscos:


• identificar e avaliar o perigo;
• estimar a probabilidade e gravidade do dano;
• analisar o risco;
• decidir se o risco é tolerável;
• controlar o risco (com medidas de controle).
NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.
1. As quais perigos o trabalhador está exposto?
2. Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
3. Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
SUBESTAÇÃO

Perigos Efeitos Medidas preventivas


- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
- Não tocar em equipamentos, cubículos e
Choque elétrico com queimaduras, contração estruturas.
Pontos/partes energizadas.
muscular/fibrilação ventricular. -Usar botas.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos
capacitores.

Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e


queda devido ao grande estampido quando os
Disjuntores e chaves disjuntores são manobrados, assim como na - Manter a calma.
seccionadoras. ocorrência de arco elétrico, quando da
manobra de chaves seccionadoras.

- Observar as caixas de ar–condicionado das


edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte inferior
Parte baixa dos equipamentos e Pancada na cabeça com lesões leves ou dos equipamentos de grande porte.
construções com baixa altura. graves. -Olhar para cima com o fim de observar se existem
componentes suspensos ou em fase de montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo
de carga suspensa.
Manobras indevidas de
equipamentos, dispositivos Desligamentos e problemas operacionais. - Não acionar qualquer comando.
elétricos e válvulas.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
SUBESTAÇÃO

Perigos Efeitos Medidas preventivas

Barramentos e conexões de - Manter distância de segurança;


equipamentos apresentando baixa Induções elevadas e arco elétrico. não levantar os braços, escadas e
altura. nem qualquer outro objeto.

Falha de equipamentos em -Manter distância dos


manobra. Lesões leves ou graves.
equipamentos em manobra.
- Não andar sobre as tampas das
Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves. canaletas devido à possibilidade de
quebra.
Tampas de caneletas quebradas ou Queda com possibilidade de lesões
- Evitar toque entre pessoas
enfraquecidas. leves ou graves.
- Não devem ter acesso às
instalações, os portadores de apa-
relhos eletrônicos, a exemplo de
marca–passos.
Induções e cargas eletrostáticas. Lesões leves ou graves
- Observar a base, mantendo
distância dos chumbadores exis-
tentes e eventual sobra de material.

- Utilizar óculos com proteção UV.


Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar protetor solar.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
DISTRIBUIÇÃO

Perigos Efeitos Medidas Preventivas


- Não tocar nas estruturas e nem fazer o
seu escalamento
Choque elétrico com queimaduras, contração
Pontos / partes energizadas - Não levantar peças metálicas de
muscular/fibrilação ventricular.
grande dimensão debaixo de
linhas.
- Usar bota.
- Direção defensiva;
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves - Sinalização da área de localização
de muncks e outros veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
- Usar botas de cano médio
Animais peçonhentos Envenenamento. - Permanecer alerta para o perigo
na existência de vegetação.
Queda com possibilidade de lesões leves - Observar a existência de grandes buracos no
Desnível acentuado da estrada de acesso.
ou graves acesso
- Não ficar debaixo de árvores e nem nas
suas proximidades
Descarga atmosférica Lesões graves
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no
solo.
Poda de árvores com tombamento no sentido Lesões leves ou graves quando da ocorrência - Solicitar instrução à
das linhas de distribuição de arcos elétricos. profissional
especializado.
- Utilizar capacete nos trabalhos na região
Parte inferior das estruturas. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves
das estruturas.
- Manter a distância de segurança na
Choque elétrico podendo provocar lesões leves
Aproximação de cabos energizados. utilização de máquinas, caminhões (caçambas
ou graves
/ munks).
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

A nova NR-10, visando a garantir uma maior


proteção aos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade, estabeleceu diversos
procedimentos a serem seguidos durante a realização
dessas atividades.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES IMPEDITIVAS


A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir, impedem o
inicio ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP.
Ressaltamos que estas são as principais, pois na análise do serviço, podemos
constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts
em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua, só podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR 10
(habilitação, qualificação, capacitação e autorização);
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas
executadas no SEP, não podem ser realizados individualmente e sem a “ ordem de
serviço” específica para data e local, assinada por superior responsável pela área;
Todo trabalhador em instalações elétricas, energizadas em BT/AT, bem como
aqueles envolvido em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita
a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço;
Falta ou deficiência de EPC´s e ou de EPI´s.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

Outros aspectos

Condições ambientais:
Condições climáticas – depende das características da atividade;
Serviço em linha viva – só poderá ser realizado durante o dia e em
condição climática favorável;

Condições pessoais:
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam
a integridade física da equipe;
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma
avaliação das condições físicas e mentais.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

Instalações elétricas desenergizadas / energizadas


Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR-10 irá lhe
informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os
procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo:

A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada; F - Instalação da sinalização de impedimento de
reenergização.

"Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se


deve efetuar a liberação dos trabalhos."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

 Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir


dos seguintes passos:
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento.

As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou


eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que
seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)


Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações
elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades
dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e


a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia.
Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos
seguros envolvendo risco elétrico.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser
realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites
estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação,
também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento
automático do circuito, sistema ou equipamento.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com


identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado.

Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a
testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações
do fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

 Proteção contra incêndio e explosão

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas


de proteção contra incêndio e explosão.
Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas
destinados à
aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente
explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema
Brasileiro de Certificação.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática
devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.

"A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a Concessionária, a


peça serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com testemunhas, o óleo
que fica dentro do equipamento espirrou e atingiu uma pizzaria."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser


exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos
respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança.
Na execução de todo e qualquer serviços em instalações elétricas, deve-se levar sempre
em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico.
Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho
são evidenciados.
Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível
de ser detalhada em uma seqüência lógica;
A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória;
Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção
e operação de instalações;
A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção na qual os
trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e
condutores energizados;
Os trabalhos podem ser executados em instalações industrias ou de concessionárias, de
instalação localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição
de energia, urbanas ou rurais.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo


para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas
vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular,
no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos
nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para socorrer vítimas e reparar
equipamentos em função dessa negligência. A fase de planejamento é fundamental para o
sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada
para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser
adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de
riscos admitidos para essa realização.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento
recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao
processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico
e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da
disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

No gerenciamento dos projetos:


Pode-se considera qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como fase
posterior de um projeto em execução. Considerando que um projeto é uma ação temporária
para produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio
ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas
normas e práticas adequadas de gerenciamento, definindo os procedimentos para um bom
planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então,
necessariamente por esta etapa.
No gerenciamento de processos:
O trabalho a ser desenvolvido, em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua
forma ou classificação, ou seja:
É composto por processos distintos;
A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer
trabalho;
Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.: serviços de
montagem em instalações de alta tensão; serviços de manutenção em instalação de alta
tensão;
Serviços de operação em instalações de alta tensão.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Desenvolvimento do programa executivo

Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução.
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções
e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção,
deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as
seguintes ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum
componente; C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Transporte/comunicação

A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir
comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão
transpor-te/comunicação. D - Exigir teste da comunicação antes e durante a
intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a
um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das
clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO
Objetiva a apresentação orientativa da Norma para trabalhar com equipamentos e ferramentas, bem como
os procedimentos necessários para a sua segurança.
A seguir apresentamos alguns cuidados, importantes, que deverão ser do conhecimento dos trabalhadores.

Cuidados especiais:
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a executar e
aprovadas pela empresa;
Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados, devem ser previamente inspecionados, estar em bom
estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados em locais
apropriados; Os que estiverem em mau estado ou defeituosos, devem ser retirados de serviço e enviado para
reparo e/ou substituição;
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados, pela empresa, não devem ser usados sem
a aprovação prévia dos setores competentes;
As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas; fora de uso, as
lâminas de corte e as pontas devem ser protegidas;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO
O trabalhador não deve trabalhar com ferramentas no bolso ou junto ao corpo, não deve, também arremessá-la e
nem colocá-la em locais que ofereçam riscos de queda;
As ferramentas e os equipamentos, em geral, devem ser transportados em sacolas ou em caixas adequadas
e guardadas em locais apropriados;
Não é recomendado o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com
reforço metálico.
Os cabos de aço de guindaste, o guincho a talha de tração, o andaime e outros equipamentos, devem ser
substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientação do fabricante e das
Norma Técnicas vigentes;
Os cabos de aço, devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e o seu desgaste;
As lâmpadas elétricas portáteis, só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores estiverem com o isolamento
em bom estado.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO

Escada – Inspeção em escadas:


Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada,
examinando: Se há nos montantes, lascas, farpas, trincas ou desgastes excessivos pelo uso;
Se os degraus estão soltos, com lascas, farpas, trincas ou desgastes em excesso;
Se na roldana há folga excessiva no eixo;
Se na corda existem pontos corroídos, parcialmente cortados ou marcados
Se nas catracas há mola ou parafuso solto, falta ou excesso de lubrificação ou se a lingüeta esta quebrada;
Se há braçadeira solta, torta ou danificada;
Se há folga no aperto dos tirantes;
Se o verniz e a pintura, da escada, estão desgastados;
A existência de corda para fixação da escada na parte superior;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO

Especificação dos equipamentos e das ferramentas.

Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato
do planejamento.

Controle de riscos

Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para
aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:

Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;


Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO

Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são:

• Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
•Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica
da empresa);
•Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da
empresa);
• Capacete Classe B;
• Equipamentos isolados para linha viva;
• Capa de chuva ou similar;
• Roupa e bota;
• Luva de vaqueta/raspa;
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
• conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE
TRABALHO

Ensaio de ferramentas e equipamentos

Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração


as seguintes atividades:
Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de
trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e
internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica
e avaliação das condições de ergonomia;
Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim
rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével
nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e
certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir
seu uso.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO

Conceitos principais da sinalização

Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área


de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os
canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO

A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela


empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as
condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda,
aplicados para a identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados,
documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os
prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador
luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais
materiais de sinalização.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelecido na NR-10.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO

Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas.
Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra
acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a
segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é
fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.

Aterramento temporário em redes de Baixa tensão


Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se
que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a
uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de
aterramento provisórios:
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO
Detector de Tensão Travas e Bloqueadores

Manta Alta Tensão Manta Baixa Tensão


SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE
TRABALHO
Medidas de Proteção Individual
Quando as medidas de proteção coletiva forem inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos em trabalhos em
instalações elétricas, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual (EPIs) específicos e adequados às
atividades desenvolvidas, de acordo com a NR6. As
vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,
devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas. Seguindo a NR10, é vedado o
uso de peças pessoais nos trabalhos com instalações elétricas
ou em suas proximidades.
SISTEMAS DE CONTROLE
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB
TENSÃO

Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância


As distâncias mínimas para
trabalho em linha viva são Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações
fornecidas a seguir. com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões
isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes
de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são
3,8 kV – 0,64 m menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio
34,5 kV – 0,75 m de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
69 kV – 0,95 m projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos
138 kV – 1,10 m postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das
230 kV – 1,55 m articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações
das cadeias de isoladores.
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância
de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.
SISTEMAS DE CONTROLE
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB
TENSÃO

Descrição dos Serviços

Substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou


amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou
duplas;
Substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com
isolador de pino ou suspensão;
Instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
Substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil
acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a
cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita
eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se
mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar
manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
SISTEMAS DE CONTROLE
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB
TENSÃO

Descrição dos Serviços Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato

Praticamente todos os serviços que se Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas
fazem necessários nas redes de distribuição isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo
aérea podem ser executados com as redes equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as
energizadas, especialmente agora com o mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas
desenvolvimento de ferramentas e de isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se
equipamentos que garantem a segurança descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em
dos trabalhadores. causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador,
efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do
eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os
elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer
ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para
linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.
SISTEMAS DE CONTROLE
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHO EM PAINÉIS E
CUBÍCULOS

Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e


Cubículos.

Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalha-


dores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e
arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na
segurança em primeiro lugar.
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos segu-
ros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes.
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel
ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho,
onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos.
Além disso, tome os seguintes cuidados:
SISTEMAS DE CONTROLE
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHO EM PAINÉIS E
CUBÍCULOS

Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;


Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em
questão;
Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores,
animais ou água;
Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
Importante: Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de
segurança elétrica;
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de
04 categorias de risco: sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho;
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de
entrada e outros cabeamentos externos. Selecione adequadamente suas
CAT III– Distribuição da instalação, incluindo ferramentas e equipamentosde segurança;
barramentos principais, alimentadores e demais Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
circuitos; cargas permanentemente instaladas.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis. Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos. Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS TRABALHO

Equipamentos e Ferramentas de Trabalho

As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos


materiais em laboratórios passam por rígidos processos de
engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são
necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios
elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática
de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam
aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição,
aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo
maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes
energizadas.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS TRABALHO

Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra
de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a
necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de
suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se
colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave
fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.
Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem
usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS TRABALHO

Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São
utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há
ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também
conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para
operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém,
face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente
na manutenção de instalações elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas
(emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga
a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da
eletricidade, o mais rápido possível.
Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre
se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e
internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como
‘Bastão ou Vara de Manobra’.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Método de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – A distância)

Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a


escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de
trabalho é de fundamental importância para que se evite a
ocorrência de acidentes.

Manutenção com linha Energizada – Linha Viva


Esta Atividade deve ser realizada mediante a adoção de
procedimentos e de metodologia específica que garantam a
segurança dos trabalhadores.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas
não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi-
pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem
ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo
esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s
e
EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas
de segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Método a Distância

Lembre-se que neste método o trabalhador interage


com a parte energizada a uma distância segura pelo emprego
de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados,
como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser
submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá
potencial de choque elétrico para o operador.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Prontuário e Cadastro das Instalações.

A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10


(Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas
de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços
com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que:
As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW
devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas. contendo, além do disposto no subitem 10.2.3.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

-Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de
regularização visando o controle dos riscos elétricos;
-Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
-Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
- Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
-Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e
treinamentos realizados;
- Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
-Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os
itens anteriores.
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?


É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica
da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e
programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos
riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE
atualizado.
2- Como organizar o prontuário?
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

1. C o m o Estruturar o Prontuário?
O primeiro p a s s o p a ra organizar o prontuário d a s Instalações Elétricas é a realização d e u m
Di ag nó sti co N R 10 d e situação d a e m p r e s a q u e analise e indique o s requisitos d a N R 1 0 ainda n ã o atendidos
pela e mp re sa (não conformidade). E caso a e mp re sa n ão possua, será t a m b é m necessário elaborar os L a u d o s
Técni cos d as Instalações Elétricas e L a u d o d o S P D A (Sistema d e P roteção Contra Descargas
Atmosféricas).

L a u d o T é c n i c o d a s I n s t a l a ç õ e s E l é t r i c a s – T e m a f i n a l i d a d e d e v e ri fi c a r a
conformidade c o m as N B R 5 4 1 0 (BT), N B R 1 4 0 3 9 (MT), N B R 54 18
(Instalações e m áreas classificadas) e outros.

L a u d o Técnico de Inspeção d o S P D A – É u m documento técnico das


in s p eçõ es e me d i ç õ e s realizadas n o S P D A e Aterramen to Elétrico d a
e m p r e s a c o m a f i n a l i d a d e d e v e ri fi c a r a c o n f o r m i d a d e c o m a N B R 5 4 1 9 e N R
10. (Item 10.2.4)

N o t a : O diagnóstico, j u n t a me n t e c o m o laudo d a s Instalações Elétricas vai fazer parte d o Relatório T é c n i c o d a s


I n speçõ es. Este, por su a vez, juntamente c o m o L a u d o d o S P D A , vai fazer a b a se para a estrutura d o Prontuário.

Resumindo:
L a u d o d a s Instalações Elétricas + Diagnóstico N R 1 0 = Relatório Técnico d as Inspeções.
Relatório T é c n i c o d a s In s p e ç õ e s + L a u d o S P D A = B a s e p a ra o Prontuário Elétrico.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Programação e Planejamento dos Serviços

Programação dos Serviços


Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de
serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os
recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e
os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as
interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção
do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é
de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa,
mas pensar em quê?
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

- Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;


-Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou
controles exagerados.
- No modo mais barato de fazer a tarefa;
- No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
- Num procedimento que seja mais rápido;
- Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e
uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não
cause a poluição do ar, da água e do solo.
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ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

FUNÇÃO DO RESPONSAVEL
Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos as solicitações de intervenção que
tenham rebatimento nessa etapa.
Falar sobre os prazos de desligamento,
Faze apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao planejamento
executivo e analise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em
decorrência da liberação de instalações e de equipamentos, Nessa etapa, deverão serem discutidas e
analisadas as responsabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer
casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento in loco.
Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações e
equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de
trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergizacão (apresentar os itens da norma e dos
procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
Execução dos serviços, inclusive o passo a passo de procedimentos de manutenção
Devolução para operação e a normalização da instalações e do equipamento (apresentar os itens da
norma e dos procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
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Liberação de instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de


circuitos) A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da
necessidade de manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você
esta fazendo um curso que visa a sua segurança, saiba que para atender os requisitos de
segurança preconizados pela NR10 é imperioso o cumprimento das condições que se
seguem.
Definição de Desenergização
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas entre si, sequenciadas e controladas,
destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho
durante o tempo de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada
desenergizada a instalação elétrica liberada para o trabalho mediante os procedimentos
apropriados e obedecida toda a sequencia que você estudará a seguir, porem o
desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização
estão prevista todas as medidas contra a reenergização acidental, já do desligamento não
estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
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Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas


para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência
abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d)instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada ;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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Seccionamento - Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto


com a de operação, através da análise de diagrama funcional e de
inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido
o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em
atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de
Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem
fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho
que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos,
direta ou indiretamente, na atividade de manutenção;
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Impedimento da Reenergização
Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação,
através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual “in
loco”, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de
travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento
suficientes para garantir que não haverá possiblidade de reversão
indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam
os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer riscos a pessoas
envolvidas na intervenção.
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Constatação da ausência de tensão


Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a
verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito
elétrico. Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou
instrumentos detectores de tensão. Todos os equipamentos devem ser
testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada
por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
específicos.
O teste dos equipamentos realizado antes e depois de seu uso garante que
ele esteja funcionando durante a atividade. Deve ser feito em um local
energizado primeiramente, depois no local que foi desenergizado e, assim
que constatada a ausência de tensão, o teste deve ser realizado
novamente em local energizado para constatar que este não se deteriorou
durante o processo.
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Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos


condutores dos circuitos
Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito,
um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a
uma haste que deve ser conectada a terra. Isso é importante para que sejam
reduzidos os riscos relacionados à energização do sistema durante a
realização dos trabalhos, uma vez que isso pode acontecer devido ao atrito
dos trabalhadores e dos equipamentos com o sistema, por ação da natureza,
dentro outros fatores. Isso garante a equipotencialização dos condutores do
circuito com a terra.
É importante sempre realizar as atividades de trabalho entre dois pontos
devidamente aterrados, de forma a minimizar os riscos.
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Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada


A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida
como a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no
Anexo II da NR10 e já apresentado antes. Podendo ser feito com anteparos,
dupla isolação invólucros etc.
É importante verificar a existência de equipamentos energizados nas
proximidades do circuito ou dos equipamentos que vão sofrer intervenção.
Também é importante verificar os procedimentos, os materiais e os EPI e
EPC necessários para a execução dos trabalhos, além disso, se deve
obedecer a tabela da zona de risco e da zona controlada.
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Instalação da sinalização de impedimento de reenergização


Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos responsáveis
pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita por alguma pessoa que não
participou ou foi devidamente informada da atividade. Por isso, deve ser adotado um
sistema efetivo de sinalização de segurança, destinada à advertência e à identificação
da razão de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas
ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e
adequadamente fixados, esse processo é tão importante quando os outros
procedimentos.
Os mesmos responsáveis pela instalação dos processos de desenergização e pela
realização dos serviços tem a responsabilidade de, após inspeção geral e certificação
da retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciaram a remoção
dos conjuntos de aterramento, e adotaram os procedimentos de liberação do sistema
elétrico para operação. Os serviços a serem executados em instalações elétricas
desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão,
devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR10, que diz respeito
a segurança em instalações elétricas energizadas.
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“Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações


elétricas poderão ser consideradas liberadas para os serviços de
manutenção”..
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Reenergização de Circuitos
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.
A - Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa , a equipe de
manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona
controlada, afim de permitir a liberação da instalação.
B - Retirada da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação, e retirada da
zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização.
C - Remoção de aterramento temporário, da Equipotencialização e das proteções adicionais –
Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas
próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da Equipotencialização.
E importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina
em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e
procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe
designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a
instalação.
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D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de


manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada de placas e
dos avisos de impedimento de reenergização pela equipe de operação. Esta
atividade também será realizada com medidas e técnicas adotadas para os
trabalhos com circuitos energizados.
E - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento –
Efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo de
reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não-
religamento e, finalmente a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo
a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da
equipe de manutenção, que detêm algum componente do bloqueio em seu
poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de
operação.
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Situações Especificas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição,
ampliação ou até mesma a eliminação em função das peculiaridades de cada
situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante
justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o
mesmo nível de segurança originalmente preconizado.

Circuitos com Possiblidade de Reenergização

Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam


possíveis, caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser
adotadas técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa.
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De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em


instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por
qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item
10.6”.
Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas
Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão,
seja realizada uma avaliação prévia para gerenciamento dos riscos conforme a
NR10, subitem 10.7.5 – “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados
em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço,
deve realizar uma avaliação previa, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as
melhores técnicas de segurança m eletricidade aplicáveis ao serviço.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA

Isto quer dizer que antes do inicio de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potencia, o
responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
- Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar
-Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo
ao uso de praticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e
aprovadas.
-Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos
procedimentos.
- Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades.
-Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo
no procedimento de trabalho.
-Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de
equipamentos de segurança e trabalho.
- Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
SISTEMAS DE CONTROLE

Estudos de Caso 1
Causas imediatas Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica
•Exposição de partes
Descrição do acidente
energizadas; O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo
Deixar de isolar ou delimitar a área em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado
de risco. retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações
Causas básicas energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na
• Falta de supervisão;
bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico
•Inexistência de padrões de
através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura
segurança para essa tarefa; metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes
•Trabalho executado em
do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões
condições de risco e sem decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca
acompanhamento. e gengiva.
SISTEMAS DE CONTROLE

Estudos de Caso 2
Causas imediatas Descrição do acidente
•Condições ambientais perigosas O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar
(animais); Inspeção incompleta. inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da
Causas básicas caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o
• Equipamento exposto ao tempo; ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de
• Motivação inadequada. entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê
concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista
observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores.
SISTEMAS DE CONTROLE

Causas imediatas Estudos de Caso 3


•Contato com o cabo mensageiro
Descrição do acidente:
energizado sem a utilização dos
equipamentos de proteção O eletricista ao subir na escada para efetuar reparos na
individual pertinente a atividade, iluminação pública, recebeu choque elétrico no cabo
(luva isolante de borracha com luva mensageiro, caindo ao solo. O eletricista foi encaminhado
de proteção).
Causas básicas
ao hospital para exames, sendo constatado apenas um
• Supervisão inadequada; pequeno corte na cabeça e luxação no pé esquerdo, sendo
• Motivação inadequada; liberado após algumas horas.
•Equipamento energizado
acidentalmente.
SISTEMAS DE CONTROLE

Causas imediatas Estudos de Caso 4


•Não inspecionar o postinho do
Descrição do acidente
cliente (Obs.: o acidente teve início
O empregado ao subir na escada para efetuar uma religação no
no corte);
Base do postinho do cliente podre. postinho (pingadeira) veio a desprender da base, causando a queda
do eletricista bem no portão do cliente, onde 180 este possui
Causas básicas lanças. O eletricista foi levado ao hospital, onde ocorreu cirurgia e
•Não cumprimento dos padrões de o afastamento.
execução da tarefa;
• Desgaste natural do postinho
SISTEMAS DE CONTROLE

Causas imediatas Estudos de Caso 5


•Não cumprimento de procedimentos Descrição do acidente
de abertura de chaves e trabalho em A equipe de 15kV, composta por 2 eletricistas, realizava inspeção e medição
estrutura desenergizada; preventiva no religador. Posicionaram 2 escadas no poste, uma abaixo do painel
•Não testaram e não aterraram o de controle e a outra abaixo da cinta inferior de sustentação do religador.
circuito. Solicitaram a autorização ao Centro de Operação (CO) para executar o serviço.
Causas básicas Iniciou a execução das tarefas sacando a proteção terra no painel de controle.
• Motivação inadequada; Fecharam as chaves facas "By-Pass" e abriram as chaves facas fonte e carga do
• Falta de supervisão e religador esquecendo-se de uma chave faca fonte (lado rua) fechada. Não
realizaram o teste de ausência de tensão e não aterraram as chaves verticais fonte/
planejamento
carga. Posicionando-se sobre o suporte de sustentação do religador, com a perna
esquerda encostada em uma das saias das buchas, levou a chave em direção ao
terminal da bucha fonte, lado rua, provocando a abertura de um arco elétrico e
consequentemente a condução de corrente elétrica pelo corpo do acidentado até a
panturrilha da perna esquerda a qual estava encostada na saia de uma das buchas,
ficando desfalecido temporariamente, sendo resgatado pelo outro integrante de
turma.
SISTEMAS DE CONTROLE

Causas imediatas Estudos de Caso 6


•Descumprimento de normas e Descrição do acidente
procedimentos;
•Falta de comunicação do operador Uma calculadora foi esquecida em uma banca de capacitor da SE, o
com o Centro de Operação; operador da SE é solicitado para pegá-la. Existia um cercado para acesso,
• Falha na interpretação do risco. onde que para entrar, necessitaria da chave 02. (Existiam duas chaves -
Causas básicas interlock não separáveis). Para pegar a chave do cadeado do cercado o
•Irregularidade no jogo de chaves operador deveria desligar a banca com a chave 01, retirá-la junto com a
(deveria ser impossível abrir o chave 02, mas o padrão estava alterado (chave 02 com argola removível).
cadeado sem desligar a banca de Operador retirou a chave 02 sem desligar a banca. Abriu o cadeado do
capacitores); cercado e foi em direção da calculadora, que estava em cima da banca, com
•Anomalia não comunicada para o aproximadamente 40 kV de carga. Recebeu descarga elétrica, ocorrendo
Centro de Operação queimaduras de 3o o acidentado veio a falecer após cinco dias.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição de


incêndio e explosões em indústrias. Entretanto, ela é, ao mesmo tempo,
vital ao funcionamento da instalação industrial maquinário/equipamento
de produção, iluminação, dispositivos de controle, computadores, etc).
Ao prevenir incêndios de origem elétrica, a empresa estará evitando a
desagradável possibilidade de ter de reprogramar os recursos para
reparar equipamentos avariados e a reconstrução de prédios.

“Incêndios por
causados normalmente ocorrem
eletricidade
por sobreaquecimento ou
formação de arco elétrico”.

I
m
a
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do


que possa parecer. A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos
equipamentos de combate à incêndio fixados nas edificações, porem
esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário o conhecimento e o
treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão identificar e
operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como
agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo,
extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do
telefone 193.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Qual a diferença entre o fogo e incêndio?


O fogo ou combustão é consiste na rápida oxidação de um determinado material
combustível liberando calor e luz, porém de forma programada e em beneficio ao
homem.
Já, o incêndio consiste na rápida oxidação de um determinado material
combustível liberando calor e luz, porém de forma descontrolada e em prejuízo ao
homem.
Para a ocorrência do fogo ou incêndio são necessários 3 (três) componentes, que
são: combustível, oxigênio e calor. No entanto, alguns autores acrescentam mais
um quarto componente, que é a reação em cadeia.
De acordo, a NR-23 (Proteção Contra Incêndios) do Ministério do Trabalho e
Emprego, estabelece que todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Conceito de Fogo: Reação em Cadeia


Fogo é um processo Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse
químico de transformação. calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores
Podemos também defini-lo combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação
como o resultado de uma em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação
reação química que gerando outra transformação.
desprende luz e calor
devido à combustão de
materiais diversos.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Temperaturas importantes dos gases


Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual um
combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma
fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a
combustão.
Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele
desprende vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por uma
fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta
fonte de calor.
Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores que
estejam se desprendendo de um combustível. Após ter visto tudo isto, podemos
concluir que se abaixarmos a temperatura de um combustível, ou da região onde
seus vapores flutuam, abaixo da sua temperatura de ignição, cessará a
combustão. Este é o segundo método básico de extinção de incêndios, e é
conhecido como resfriamento.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Temperatura de Temperatura de Temperatura de


Combustível
Inflamação Combustão Ignição

Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C

Fuel oil 66 ºC 93 º C 230 º C

Madeira 204 ºC ---- 232 º C

Gasóleo 90 ºC 104 º C 330 º C

Álcool 13 ºC ---- 370 º C

Butano - 60 ºC ---- 430 º C

Benzeno - 12 ºC ---- 538 º C

Éter - 45 ºC ---- 170 º C


COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO:

Os métodos de extinção do incêndio visam eliminar um ou mais componentes do triângulo


do fogo. Na ausência de qualquer um desses três componentes, o fogo se extinguirá.
RESFRIAMENTO

Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento
e consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo..
ABAFAMENTO

Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao


retirarmos esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o
fogo.
ISOLAMENTO
Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura
de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o
triângulo.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de
material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
Classe A
denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão
com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
Classe B
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA

Classe C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado


A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas
atividades, disponibilizando os meios para sua aplicação.

Bastão de salvamento para afastamento do


acidentado da área energizada.

Tesourão isolado para corte de condutores.


ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado

Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem


estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque
elétrico.

Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar o resgate e prestar


primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação
cardio-respiratória.

Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar


equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações
elétricas.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado

Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem


estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque
elétrico.

Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar o resgate e prestar


primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação
cardio-respiratória.

Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar


equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações
elétricas.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas


ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Plano de Emergência da Empresa

As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços


com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Acidentes típicos
Algumas causas que podem gerar
acidentes:
-Imperícia;
-Displicência;
-Excesso de confiança;
-Inexperiência.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Responsabilidades
As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos.
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados
sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Cabe aos trabalhadores:


-Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam
ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
-Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde; e
-Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de
outras pessoas.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Cabe ao empregador:
-Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Cabe ao trabalhador:
-Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
-Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA;
-Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a
seu julgamento, possa implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Responsabilidade do Profissional:
-É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas atribuições para
não incorrer no exercício ilegal da profissão.

Responsabilidade do Superior Hierárquico:


-É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do empregador, não
exigir por coação ou constrangimento o exercício ilegal da profissão de
seus subordinados.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES

Obrigado!

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