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INSPEÇÃO TÉCNICA
(Obras)
URUÇUÍ
JUNHO – 2003
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
1 PREPARAÇÃO.....................................................................................................4
2 EXTRAÇÃO........................................................................................................16
3 CALDEIRA..........................................................................................................27
4 SUBESTAÇÃO 69 kV.........................................................................................29
5 SILO GRANELEIRO...........................................................................................31
6 SUBESTAÇÃO / GERADORES.........................................................................33
7 PRÉ-LIMPEZA....................................................................................................37
8 SILO DE FARELO..............................................................................................40
9 CONSTATAÇÕES GERAIS................................................................................41
ANEXO............................................................................................................... 42
INTRODUÇÃO
Sobreviver num mercado cada vez mais competitivo, significa oferecer produtos e
serviços com qualidade, ao menor custo possível e preservando o meio ambiente,
as pessoas, a comunidade e as instalações. Assim, torna-se evidente a
necessidade de uma interação muito forte entre as ações voltadas à qualidade,
produção e segurança, onde toda e qualquer possível fonte de "perda" deve ser
identificada, analisada e controlada, a fim de consolidar ainda mais a sua marca e
tornar a sua empresa mais competitiva.
Com este propósito, a inspeção de risco têm caráter de ação preventiva, auxiliando
a empresa na análise dos riscos identificados e norteando o planejamento das
ações e investimentos a serem tomados (capacitação técnica de profissionais,
cumprimento dos padrões internos de qualidade e segurança, elaboração de
procedimentos de trabalho, definição de padrões internos para aquisição de novos
equipamentos, para a elaboração de projetos ou para a realização de montagens
industriais, etc.).
Atenciosamente,
Recomendamos:
- sinalizar a viga localizada sobre a escada de acesso;
- orientar os trabalhadores que acessam este local;
- se possível aumentar o pé direito deste local; e
- para o próximo projeto, corrigir esta não conformidade.
Recomendamos instalar iluminação artificial junto aos dois locais acima citados.
c. A escada de acesso do pavimento térreo para o superior (cabeça do BK), encontra-
se pouco afixada, inclusive a mesma balança lateralmente como gangorra,
podendo com isso ocasionar acidentes pessoais ocasionados por quedas ou
colapso da mesma.
Primeiro pavimento.
Para minimizar o risco de perdas materiais, podendo até provocar explosão de pó,
recomendamos manter todas as saídas rosqueadas completamente fechadas.
f. A eletrocalha localizada na lateral do primeiro pavimento não apresenta tampa de
fechamento, além de apresentar detritos de construção civil internamente.
Rosca no Corredor.
Recomendamos:
- desviar lateralmente o corredor, onde a tubulação impede a circulação;
- efetuar o isolamento térmico de toda tubulação e se possível mudá-la de local, de
forma que a mesma não dificulte a circulação;
- caso não seja possível relocar a tubulação localizada no corredor, sinalizar a viga
junto da tubulação/registro;
- instalar uma pequena escada com degraus para circular sobre o redler/tubulação,
além de elevar o corrimão junto deste local.
o. A grande maioria dos condutores elétricos ligados junto da régua de bornes dos
painéis da sala de controle (CCM), não possui identificação, contribuindo assim
para a ocorrência de acidentes pessoais graves, podendo até provocar mortes.
Recomendamos prever pelo menos uma descida junto à lateral acima citada,
utilizando o mesmo critério utilizado na lateral do lado da extração.
Acompanhamento do setor: PREPARAÇÃO
Item Medida Proposta Verificação da Eficácia
Data Responsável Data Visto do Responsável
Prevista Realizada
a
b
c
d
e
f
g
h
i
j
k
l
m
n
o
p
q
r
s
Observações:
2 EXTRAÇÃO
BR Ex d IIA T3 Nº do certificado
e nome da
entidade
certificadora
Motor 506. IT 5.
Lembramos que, tanto a unidade seladora quanto à massa seladora, devem ser
aprovadas para o ambiente onde serão instaladas, devendo a massa estar dentro
do prazo de validade. A massa seladora deverá ser aplicada com espessura igual
ao tamanho nominal do eletroduto e nunca inferior a 16 mm.
d. Junto ao piso do extrator (1º piso), constatamos a existência de uma abertura
lateral, em praticamente todo o perímetro da extração, favorecendo o risco de
acidentes pessoais, isto porque esta abertura apresenta aproximadamente 15 cm,
portanto o calçado/pé do trabalhador passa facilmente, podendo ocasionar
escoriações e/ou luxação e/ou quebra da perna.
Art. 1°
"Manter a obrigatoriedade de que todos os equipamentos elétricos,
acessórios e componentes, para atmosferas potencialmente explosivas,
comercializados e utilizados no Brasil, em atendimento à legislação vigente,
salvo as exceções previstas, ostentem a identificação da Certificação do
Sistema Brasileiro de Certificação - SBC, em conformidade com a Regra
Especifica para a Certificação de Equipamentos Elétricos para Atmosferas
Explosivas (NIE DINQP 096)"
Parágrafo 1°
"Estabelecer a data de 01 de agosto de 2001 para que os produtos ostentem a
nova identificação da Certificação do Sistema Brasileiro de Certificação,
estabelecida pela Resolução n° 02, de 11 de dezembro de 1997, do Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO,
publicada na Diário Oficial da União de 08 de março de 1998."
Art. 6°
"Estabelecer que a inobservância das disposições contida nesta Portaria
acarretará aplicação, a seus infratores, das penalidades previstas no art. 8°,
da lei n° 9.933, de 20 de dezembro de 1999."
É importante lembrar dos aspectos legais presentes nesta questão, no que diz
respeito à responsabilidade civil e penal do acidente de trabalho. Por exemplo, se
um equipamento elétrico para atmosfera explosiva é instalado numa indústria sem
que possua o respectivo certificado de conformidade, aquela empresa estará em
situação de ilegalidade, e se, por hipótese, ocorrer um acidente devido ao mau
funcionamento daquele dispositivo, a empresa e seus responsáveis técnicos
responderão processos civil e penal, respectivamente, pelo acidente de trabalho.
Lembramos que o invólucro à prova de explosão (Ex d) deve ser capaz de suportar
a pressão de explosão interna e não permitir que essa explosão se propague para
o meio externo, sendo que cuidados na montagem e manutenção são
fundamentais para garantir essa função.
Desta forma, recomendamos solicitar dos instaladores todos os certificados de
conformidade dos equipamentos, dispositivos e/ou componentes elétricos e/ou
eletrônicos instalados na unidade.
É fundamental ainda, estabelecer procedimentos que garantam a seleção e a
compra adequada destes equipamentos, dispositivos e/ou componentes, ou seja,
adequados à área classificada onde serão instalados e somente com os
respectivos certificados de conformidade.
É importante lembrar que as áreas de projetos, compras, manutenção e segurança
deverão ser orientadas, para que os procedimentos sejam seguidos.
Caso os equipamentos acima citados não sejam indicados para área classificada,
todos os conduletes e eletrodutos necessitam ser do tipo à prova de explosão.
Portanto, recomendamos substituí-los.
Recomendamos:
- relocar o tanque para o lado externo da edificação;
- instalar bacia de contenção para conter eventual vazamento do líquido
combustível. A mesma deverá possuir capacidade para conter o volume do
tanque de combustível, acrescida de margem de segurança de 10%; e
- substituir a mangueira por outra do tipo retardante a chama, como por exemplo,
mangueira constituída por material metálico.
b. A manopla do disjuntor geral do painel de força da caldeira , encontra-se instalada
no interior do painel, portanto em eventual necessidade de desligar a energia
elétrica deste painel, o operador precisará abrir a porta para efetuar esta operação,
podendo com isso se acidentar gravemente, além de provocar perdas materiais e
interrupção do fornecimento de energia elétrica neste setor.
a. A chave seccionadora geral não possui lâmina de terra para aterrar a entrada
durante os períodos de manutenção. Portanto, caso a concessionária energize
acidentalmente a linha geral de 69 KV, antes da conclusão dos trabalhos de
manutenção, poderá ocorrer acidentes pessoais gravíssimos (morte).
Recomendamos instalar rodapé também neste local. Para tanto poderá ser
utilizado o rodapé semelhante ou igual ao existente no setor da preparação.
b. Esta subestação possui poço captor mas não possui bacia ou tanque de
contenção.
Num eventual curto-circuito com extravasamento do líquido isolante em chamas, o
mesmo permanecerá no interior da subestação, mais precisamente embaixo do
transformador, aumentando consideravelmente os riscos de danos materiais
acentuados e interrupção prolongada da produção.
Destacamos que o transformador apresenta potência de 2.000 kVA e 980 litros de
óleo isolante.
e. Os dois tanques de óleo diesel dos geradores não possuem bacia de contenção,
favorecendo a ocorrência de contaminação ambiental em caso de eventual
derramamento do óleo.
d. A estrutura metálica do silo metálico vertical, localizado ao lado dos secadores, não
se encontra aterrada. Portanto uma eventual descarga atmosférica ou eletricidade
estática, poderá ocasionar acidente pessoal.
Recomendamos instalar rodapé também neste local. Para tanto poderá ser
utilizado o rodapé semelhante ou igual ao existente no setor da preparação.
1 PROCEDIMENTOS
2 GERAIS
ATENÇÃO!
NÃO LIGUE
EM MANUTENÇÃO
Eletricista __________________
Deverão ser utilizados os EPI recomendados, de acordo com os itens 4.2 e 4.6
desta IT.
Deverão ser utilizadas ferramentas manuais e instrumentos adequados (classe
de tensão, etc.), em boas condições de uso, conforme item 4.7 desta IT.
Na detecção de circuitos energizados, deverão ser utilizados aparelhos
adequados (voltímetro, multímetro, chave teste, etc.), nunca dedos, mãos ou
outros artifícios.
Eletricistas não deverão usar pulseiras, relógio ou qualquer adorno metálico.
Condutores de aterramento deverão ser religados antes dos condutores de fase
ou de potencial elétrico (circuito de corrente contínua), após o término dos
serviços de manutenção (transformadores, chaves, disjuntores, painéis, motores,
máquinas, equipamentos, etc.).
Todas as partes das instalações deverão ser mantidas limpas e livres do acúmulo
de poeira ou outras substâncias nocivas que possam causar um aumento
excessivo na temperatura.
Deverão ser tomadas precauções para que as proteções dos equipamentos
contra intempéries sejam mantidas. Gaxetas defeituosas deverão ser
substituídas.
Dispositivos anticondensação, tais como respiros, drenos ou elementos
aquecedores deverão ser examinados para se ter certeza de que operam
corretamente.
Em equipamentos sujeitos a vibrações, deverá ser verificado o grau de aperto
dos parafusos de fixação e das entradas de cabos.
Durante a limpeza de equipamentos elétricos que possuam superfícies feitas de
material não condutor, deverão ser tomadas precauções para evitar a geração de
eletricidade estática.
Abreviaturas:
NEC – National Electrical Code.
API – American Petroleum Institute.
IEC – International Electrotechnical Commission.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
AE – Atmosfera Explosiva.
ACOMPANHAMENTO DAS INSPEÇÕES REALIZADAS