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Onde:
F1: Força expressa em daN;
Idyn: Valor de pico da corrente de curto-circuito em A – Calculada conforme a expressão abaixo:
Onde:
Ssc: Potência de Curto-Circuito;
Ik: Corrente suportada por um curto período de tempo;
U: Tensão de operação;
l: Distância entre os isoladores da mesma fase;
d: Distância de uma fase a outra;
k: Para 50 Hz: 2,5 ; para 60 Hz: 2,6 (Segundo IEC) ou 2,7 (Segundo Ansi).
Onde:
F: Força nos apoios;
H: Tamanho do isolador (ver imagem a seguir);
h: Distância entre o topo do isolador e o centro de gravidade do barramento.
Imagem 2: Detalhe distância isolador
Havendo múltiplos apoios para o barramento determinamos a força em cada um deles com o auxílio
da tabela a seguir:
Essa força F calculada deve ser menor que a resistência a flexão do suporte (esse dado é obtido
diretamente com o fabricante do barramento).
Onde:
η: Tensão resultante – Deve ser menor que os valores admissíveis para cada tipo de material:
Cobre 1/4 duro: 1200 daN/ cm²;
Cobre 1/2 duro: 2300 daN/ cm²;
Cobre 4/4 duro: 3000 daN/ cm²;
Alu-Estanhado: 1200 daN/ cm².
Imagem 3: Tabela
com valores de I e I/V de acordo com a quantidade de barramentos por fase e de acordo com a
disposição dos mesmos
2.2 Cálculo da capacidade de condução de corrente do barramento diante de suas condições
de instalação
Neste passo calculamos a capacidade máxima de condução de corrente do barramento escolhido
diante de suas condições de instalação e de temperatura.
É de suma importância que a corrente aqui calculada seja igual ou superior a corrente nominal
definida para o barramento. Caso o resultado seja menor que a corrente esperada deve-se alterar as
condições de instalação ou até o mesmo as medidas do barramento a fim de obter o resultado
projetado.
Para essa análise utilizamos, também, a tabela 3 da norma IEC 60694 – Especificações comuns para
normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando. Nesta tabela
podemos identificar qual a tolerância para o aumento de temperatura no barramento de acordo com
material e a isolação do mesmo.
A corrente é calculada pela seguinte equação:
Onde:
I: Corrente permitida expressa em amperes (A);
θn: Temperatura ambiente (θn ≤ 40 ºC);
(θ – θn): Aumento de temperatura permitido de acordo com a Tabela V da IEC 60694;
S: Seção transversal do barramento (cm²);
p: Perímetro externo do barramento (cm);
ρ20: Resistividade do condutor a 20 ºC
Cobre: 1,83 µΩ cm;
Alumínio: 2,90 µΩ cm;
α: Coeficiente de resistividade da temperatura: 0,004;
K: Coeficientes relacionados as condições de instalação
1. k1– Fator dado pelo número de barramentos por fase:
1 barra: k1=1;
2 ou 3 barras, ver tabela abaixo:
Fez-se o produto de todos os fatores k a fim de encontrar o fator K a ser aplicado na fórmula da
corrente apresentada anteriormente.
Diante de todos esses fatores calculamos a corrente com a equação apresentada anteriormente. Caso
a corrente calculada seja maior ou igual a corrente máxima do barramento escolhido devemos
seguir para o próximo passo. Caso a corrente calculada seja menor deve-se reavaliar as
condições de instalação do barramento, ou até mesmo as dimensões do mesmo.
Onde:
Δθcc: Aumento da temperatura após um curto-circuito;
c: Calor específico do metal:
Cobre: 0,091 kcal/kgºC;
Alumínio: 0,23 kcal/kgºC;
S: Seção transversal de um barramento (cm²);
n: Número de barramentos por fase;
Ik: Corrente suportada por um curto período (1 a 3 segundos);
tk: Tempo de duração (1 a 3 segundos);
ρ20: Resistividade do condutor a 20 ºC:
Cobre: 1,83 µΩ cm
Alumínio: 2,90 µΩ cm
δ: Densidade do metal:
Cobre: 8,9 g/cm³;
Alumínio: 2,7 g/cm³;
(θ – θn): Aumento de temperatura permitido.
Sabendo a variação da temperatura durante o curto calculamos então a temperatura no condutor
após o evento da seguinte maneira:
Onde:
θn: Temperatura ambiente;
θt deve ser menor ou igual ao valor admissível previsto na tabela 3 da norma IEC 60694. Estando
dentro do parâmetro definido pela norma podemos ir para o próximo passo.
Onde:
f: Frequência de ressonância (Hz).
E: Modulo de elasticidade do material:
Cobre = 1,3 x 106 daN/ cm²
Alumínio = 0,5 x 106 daN/ cm²
m: Densidade linear do material ( ver tabela apresentada na imagem 3).
L: Distância entre os suportes.
I: Momento de inercia do barramento ( ver tabela apresentada na imagem 3).
3 – CONCLUSÕES
É de suma importância que os barramentos estejam dentro dos limites aceitáveis em todos os
aspectos listados no capítulo anterior. Havendo valores inesperados deve-se reanalisar o sistema
proposto a fim de evitar problemas futuros.
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Fonte: Engenheiros Associados