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RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1 1 de 18


TÍTULO
Leito Fluidizado Líquido- Sólido
UNIDADE DEPART.
Instituto de Química Operações e Processos Industriais
DISCIPLINA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1
PROFESSOR ENTREGA NOTA
Marco Gaya 07/11/2018

LEITO FLUIDIZADO LÍQUIDO-SÓLIDO

ALUNOS:
Anny Marry Teixeira Marques

Caio Fernando do Monte Cabral

Jeniffer Rayane Magalhães

Raquel Reis Martelloti


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Leito Fluidizado Líquido- Sólido
DISCIPLINA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1
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Marco Gaya 2

Sumário

1. Introdução...................................................................................................................................................... 4

2. Objetivo.......................................................................................................................................................... 7

3. Metodologia.................................................................................................................................................... 7

3.1. Descrição do equipamento.............................................................................................................................. 7

3.2. Descrição do experimento............................................................................................................................... 8

4. Resultados e Discussões................................................................................................................................... 8

5.
Conclusões...........................................................................................................................................15
6.Referências...........................................................................................................................................16
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Índice de Tabelas
Tabela 1: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fixo.............................................................9
Tabela 2: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fluidizado...................................................9
Tabela 3: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fixo.......................................................10
Tabela 4: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fluidizado.............................................10
Tabela 5: Dados para os cálculos............................................................................................................11
Tabela 6: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Ida............................12
Tabela 7: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Volta.........................13

Índice de Gráficos
Gráfico 1: Curva característaca de um leito...........................................................................................14

Índice de Figuras

Figura 1: Fluidização....................................................................................................................................4
Figura 2: Esquema do equipamento utilizado na prática........................................................................7
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1. Introdução

2. Quando um fluido escoa em


uma tubulação, as paredes da
tubulação provocam um
3. cisalhamento do fluido,
desacelerando o fluxo nesta
posição. Consequentemente,
há a
4. formação de um perfil de
velocidade, conforme a Figura
1.
5. Quando um fluido escoa em
uma tubulação, as paredes da
tubulação provocam um
6. cisalhamento do fluido,
desacelerando o fluxo nesta
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posição. Consequentemente,
há a
7. formação de um perfil de
velocidade, conforme a Figura
1.
A fluidização (figura 1) pode ser fundamentalmente compreendida como a circulação de
sólidos juntamente com um fluido, que pode estar na forma líquida ou gasosa e que impedirá a
existência de um gradiente de temperatura de pontos muito ativos ou de regiões estagnadas no leito.
Este fato tende a proporcionar uma maior interação entre as superfícies envolvidas e,
consequentemente, favorece a transferência de massa e calor (BETAEQ. 2015).

Figura 1: Fluidização

Para que um leito fluidizado seja considerado eficiente, faz-se necessário o conhecimento da
velocidade mínima de fluidização. Se a velocidade estiver abaixo da velocidade mínima de
fluidização, o leito não fluidiza e, no caso de a velocidade estar superior à velocidade mínima, os
sólidos serão carregados para fora do leito.
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Os leitos fluidizados integram processos de produção em inúmeras áreas da engenharia
química. Na indústria petroquímica são empregados no cracking catalítico para produção de
gasolina, cracking térmico para produzir etileno e propileno, além de servir ainda para a
polimerização deste último. Na indústria alimentícia os leitos fluidizados participam dos sistemas
de torrefação de café, congelamento e secagem de alimentos e ainda no recobrimento de doces e
pastilhas.
A fluidização tem em seu emprego uma série de vantagens a serem consideradas. Opera em
altas velocidades de reação se comparada aos reatores de leito fixo, fato devido à uniformidade do
leito, caracterizado pela ausência de gradientes, facilita o escoamento dos materiais em dutos
devido aos sólidos comportarem-se como fluidos e ainda os coeficientes de transferência de calor
entre o leito e as paredes do equipamento são muito favoráveis.
A engenharia química já desenvolveu diversas aplicações para a fluidização, em especial no
tocante aos reatores químicos e secadores. Há ainda algumas desvantagens que comprometem o
bom desempenho da fluidização, como a ocorrência de erosão do equipamento em razão do
frequente impacto dos sólidos e o consumo de energia devido à alta perda de carga requerendo,
portanto, alta velocidade do fluido (BETA EQ. 2015).

Para caracterizar a estrutura de um leito poroso, uma série de variáveis precisa ser definida
para estudar a circulação do fluido através desse leito. Essas variáveis são:

 Superfície especifica do leito poroso, dada pela equação 1:

áreado leito expota ao fluido


A= (1)
Volume do leito poroso

 Superfície especifica de uma partícula, equação 2:

área da partícula
Ap= (2)
Volu me da partícula

 Porosidade, equação 3:

Volume de sólido
ε= (3)
Volume do leito
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 Velocidade superficial, equação 4:

Vazão volumétrica
V= ∗ε ( 4 )
área de escoamento

 Queda de pressão, equação (5):

Segundo Cremasco (2012), na condição de fluidização (homogênea) a queda de pressão,


ΔPf, é dada pela igualdade da força resistiva com o peso aparente das partículas. Assim, a relação
entre o peso do leito e a massa de partículas é dada pela equação a seguir:

∆ P=( 1−ε )∗( ρ s−ρ f )∗g (5)

Onde:
ε: porosidade do leito fluidizado (adimensional)
g: aceleração da gravidade (m/s²)
ρs: massa específica do sólido (kg/m³)
ρf: massa específica do fluido (kg/m³)

 Velocidade mínima de fluidização (Vmf).

O leito somente fluidizará a partir de um valor de velocidade de um fluido ascendente (V mf).


Quando temos essa Vmf à força de pressão do fluido (Fp) se iguala a força peso do leito (Fg).

(6)

 Equação do manômetro:
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∆ P=( ρC Cl −ρ H 2O ) ∙ g ∙ ∆ h(7)
4

Com isso é possível desenvolver o estudo sobre leito fluidizado.

2. Objetivo

Obter conhecimentos sobre a operação unitária de leito fluidizado, observando o


comportamento de um sólido quando submetido ao escoamento de uma fase contínua, identificando
indicadores chave para o monitoramento do fenômeno.

3. Metodologia

3.1. Descrição do equipamento

Como ilustrado na figura 2, o conjunto experimental é composto de um reservatório (R) de


100L, de reator de leito fluidizado (LF), uma bomba centrífuga (B) de ¼ HP e de manômetro
diferencial tipo tubo em “U” confeccionado em vidro, usando CCl4 como fluido manométrico.
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Figura 2: Esquema do equipamento utilizado na prática

Três seções principais compõem o dispositivo de leito fluidizado líquido-sólido, que são a
seção do distribuidor, a seção do leito fluidizado e a seção de “alívio”.

O distribuidor consiste do tipo placa perfurada para distribuição homogênea da água. A


seção do distribuidor possui uma entrada formada por tubo de PVC de ½ in perfurado, assim como
por um tubo também de acrílico com 5,3 cm de diâmetro interno e 11 cm de altura.

O leito fluidizado consiste de um tubo cilíndrico de acrílico com 5,3 cm de diâmetro


interno e 55 cm de altura. Na base e na parede do tubo (53 cm da base), encontram-se as tomadas de
pressão (P1 e P2), que permitem a determinação da variação de pressão entre dois pontos.

A seção de “alívio” é composta de dois tubos de acrílico concêntricos, com diâmetros


internos de 14,6 e 5,3 cm e alturas de 10,0 e 4,0 cm, respectivamente. O tubo interno funciona como
prolongamento da coluna de acrílico, e garante uma altura constante para o líquido.

3.2. Descrição do experimento

Mediu-se a altura do leito fixo, sem escoamento. Ligou-se então a bomba após aumentar a
vazão até que o fluido apresentasse certa turbulência e mediu-se a variação de pressão com auxílio
de um tubo “U”. A vazão então foi zerada e aumentada lentamente de acordo com a variação de
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pressão no tubo U, efetuando-se 5 medidas de vazão, altura do leito e queda de pressão de forma
que a última medida correspondesse ao ΔP encontrado com o leito fluidizado.

Com o leito fluidizado efetuou-se mais 5 medidas: vazão, altura do leito e queda de
pressão. Por fim, com a finalidade de se observar o fenômeno da histerese, diminuiu-se a vazão,
anotando-se as vazões de fluido e altura de leito medidas, bem como as quedas de pressão para o
processo de retorno a leito fixo.

4. Resultados e Discussões

Nas tabelas a seguir estão os resultados obtidos experimentalmente

Tabela 1: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fixo

Curva de Ida
Leito Fixo

Abertura da Válvula Volume de água Tempo Temperatura ∆h Altura do leito


(m3) (s) (ºC) (m) (m)
V1 V2
Aberta Fechada 0 0 27.5 0 0.1
Aberta +/- 0.00042 15.16 27.5 0.03 0.1
Aberta +/- 0.00066 13.59 27.5 0.06 0.1
Aberta +/- 0.00067 11.79 27.5 0.09 0.1
Aberta +/- 0.0006 9.35 27.5 0.12 0.097

Tabela 2: Resultados experimentais - Curva de ida - Leito fluidizado

Curva de Ida

Leito Fluidizado
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Abertura da Válvula Volume de água Tempo Temperatura ∆h Altura do leito


(m3) (s) (ºC) (m) (m)
V1 V2

Aberta +/- 0.0006 9.35 27.5 0.12 0.097

+/- Aberta 0.0014 5.56 27.5 0.16 0.21

+/- Aberta 0.00128 4.00 27.5 0.15 0.33

+/- Aberta 0.00124 3.85 27.5 0.15 0.37

+/- Aberta 0.00122 3.16 27.5 0.15 0.45

Tabela 3: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fixo

Curva de Volta

Leito Fixo

Abertura da Válvula Volume de água Tempo Temperatura ∆h Altura do leito


V1 V2 (m3) (s) (ºC) (m) (m)

Aberta +/- 0.00102 12.81 26.5 0.145 0.102

Aberta +/- 0.00066 11.56 26.5 0.09 0.098

Aberta +/- 0.0007 15.90 26.5 0.06 0.101

Aberta +/- 0.00064 20.72 26.5 0.03 0.101

Aberta Fechada 0 0 26.5 0 0.10


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Tabela 4: Resultados experimentais - Curva de Volta - Leito fluidizado

Curva de Volta

Leito Fluidizado

Abertura da Válvula Volume de água Tempo Temperatura ∆h Altura do leito


(m3) (s) (ºC) (m) (m)
V1 V2

+/- Aberta 0.0018 4.78 26.5 0.155 0.45

+/- Aberta 0.0016 4.75 26.5 0.15 0.33

+/- Aberta 0.0014 5.13 26.5 0.16 0.22

+/- Aberta 0.00117 11.78 26.5 0.15 0.11

+/- Aberta 0.00102 12.81 26.5 0.145 0.102


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A partir desses resultados e os dados mostrados na tabela 5, foram calculadas as vazões,


variações de pressão, porosidade e velocidade superficial para cada medição. Utilizaram-se
equações 3, 4, 5 e 7:

Tabela 5: Dados para os cálculos

Dados
Massa específica do fluido manométrico CCl4 (kg/m3) 1590
Massa específica da água a 26,5°C (kg/m 3) 996,654
Massa específica da água a 27,5°C (kg/m 3) 996,373
G (m/s2) 9,80665
Massa de recheio (Kg) 0,5
Massa especifica do sólido do recheio (kg/m 3) 2500
Diâmetro da partícula (m) 0,0031
Diâmetro interno da tubulação (m) 0,0053
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Os resultados dos cálculos estão dispostos nas tabelas 6 e 7.

Tabela 6: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Ida

Curva de Ida

Leito Fixo

Abertura da Válvula Vazão Velocidade superficial


∆P Porosidade (ɛ)
V1 V2 (m3/s) (m/s)

Aberta Fechada 0 698,579066 0,934580341 0,027184081

Aberta +/- 2,77045E-05 931,438755 0,43168711 0,049269789

Aberta +/- 4,85651E-05 873,223833 0,274709979 0,039845822

Aberta +/- 5,68278E-05 873,223833 0,245011603 0,035768933

Aberta +/- 6,41711E-05 873,223833 0,201453985 0,035253886

Curva de Ida

Leito Fluidizado
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Abertura da Válvula Vazão Velocidade superficial
∆P Porosidade (ɛ)
V1 V2 (m3/s) (m/s)

Aberta +/- 6,41711E-05 698,579066 0,934580341 0,027184081

+/- Aberta 0,000251799 931,438755 0,43168711 0,049269789


+/- Aberta 0,00032 873,223833 0,274709979 0,039845822

+/- Aberta 0,000322078 873,223833 0,245011603 0,035768933

+/- Aberta 0,000386076 873,223833 0,201453985 0,035253886

Tabela 7: Resultados de vazões, perdas de carga e porosidades – curva de Volta.

Curva de Volta

Leito Fixo

Abertura da Válvula Vazão Velocidade superficial


∆P Porosidade (ɛ)
V1 V2 (m3/s) (m/s)

Aberta +/- 7,96253E-05 843,7168 0,888767579 0,032077287

Aberta +/- 5,70934E-05 523,68629 0,925043807 0,023939043

Aberta +/- 4,40252E-05 349,124193 0,897567258 0,017911267

Aberta +/- 3,0888E-05 174,562097 0,897567258 0,012566537

Aberta Fechada 0 0 0,906542931 0

Curva de Volta

Leito Fluidizado

Abertura da Válvula Vazão Velocidade superficial


∆P Porosidade (ɛ)
V1 V2 (m3/s) (m/s)

+/- Aberta 0,000376569 901,904165 0,201453985 0,034385778


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+/- Aberta 0,000336842 872,810483 0,274709979 0,041942971

+/- Aberta 0,000272904 930,997848 0,412064969 0,05097236

+/- Aberta 9,93209E-05 872,810483 0,824129937 0,037101771

+/- Aberta 7,96253E-05 843,7168 0,888767579 0,032077287

Gráfico 1: Curva característaca de um leito

1000 Curva Característica De Um Leito


900
800
Variação de pressão (Pa)

700
600 Velocidade mínima de
500 fluidização IDA
Volta
400
300
200 Leito fixo
100
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
Velocidade superficial (m/s)

A partir do gráfico obtido e dos resultados experimentais é possível obter informações


acerca do comportamento do leito frente ao fluido que escoa através do mesmo.

É evidenciado no gráfico uma diferença na queda de pressão para a curva de ida e a curva
de volta onde, como esperado, ocorre o fenômeno de histerese devido ao sistema de leito fluidizado
não se empacotar da mesma forma de quando estava em repouso.

O gráfico apresenta ainda as seguintes variáveis significativas: queda de pressão máxima e


a velocidade mínima de fluidização que podem ser obtidos claramente observando o perfil gráfico
no qual, para o aumento linear de queda de pressão com aumento da velocidade superficial tinha-se
leito fixo e, para a queda de pressão constante com o aumento da velocidade superficial, tinha-se
leito fluidizado.
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Depois da velocidade mínima de fluidização era previsto uma queda de pressão constante,
porém isso não foi observado experimentalmente. Acreditamos que houveram erros nas medições
de vazão e de altura de leito comprometendo assim os resultados.

5. Conclusões

Nesta prática foi possível compreender o funcionamento básico de um leito fluidizado,


assim como os parâmetros necessários para o projeto e operação de um leito, como parâmetros
fixos característicos de cada meio, (permeabilidade e esfericidade, etc) e parâmetros que variam
com a condição de operação, (altura do leito, porosidade, velocidade, etc), assim como as condições
de fluidização mínima e máxima, importantes para saber o limite mínimo e máximo de operação
quando se deseja trabalhar com um leito fluidizado, sem que haja arraste.
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6. Referências

FOX, R.W.; PRITCHARD, P.J.; MCDONALD. A. T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2006;

-MASSARANI, G.; Fluidodinâmica em Sistemas Particulados - Editora UFRJ, Rio de Janeiro, 1997;

-Material didático da disciplina Operações Unitárias I, do professor Rodrigo Azevedo dos Reis do
Departamento de Operações e Projetos Industrias – DOPI, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

BETAEQ – 2015

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