Faculdade Anhanguera

Compatibilidade e Interferências
eletromagnéticas
Relatório de laboratório – Filtro Passa-Baixa.

Por: Caio Comeron

RA: 144301512921

Professor Dr. Robert Galvidia Bovadilla

Curso: Engenharia Elétrica

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 Sumário
Introdução................................................................4

Teste........................................................................6

Conclusão..................................................................7

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 Introdução

Laboratório
Foi realizado no dia 04/05/2022, testes laboratoriais utilizando
multímetro, osciloscópio e gerador de funções para esclarecer os fatores
referentes ao filtro passa-baixa. O filtro passa-baixa tem como finalidade
limitar a tensão elétrica, sinal ou dB (decibéis) pré-definido por valores de
capacitor e resistor instalado no circuito.

Definição de filtros
Os filtros são amplamente utilizados em processamentos de sinais,
para trabalhar com sinais, é necessário que haja um emissor e um
receptor, então, para que esta comunicação funcione de maneira
assertiva e bem definida, é muito importante a aplicação de filtros no
sistema. Atualmente, existem diversos tipos de sinais em diversas faixas
de frequência, então para que não haja ruídos, interferências, ou qualquer
tipo de poluição em um sistema que utiliza receptor e emissor em
determinada faixa de frequência, é necessário a aplicação de filtros. Os
filtros atingem uma faixa exclusiva rejeitando as faixas que não são
necessárias e que são consideradas anomalias para tal conexão, e isto se
dá através da manipulação de outras grandezas presentes no sistema. No
caso do filtro passa-baixa, permitem a passagem de sinais de baixa
frequência e reduzem a intensidade de sinais em alta frequência.

Através de uma frequência referente ele permite que frequências

mais baixas passem, ao atingir frequências mais altas do que as definidas,
então ele não permite a passagem da mesma.

O que compõe um filtro passa-baixa, basicamente é um resistor e

um capacitor ligados em série, então desta maneira, o sinal de saída já
filtrado fica em paralelo com o capacitor, então o mesmo funciona como
um divisor de tensão.

O capacitor que se encontra em paralelo é considerado uma

reatância capacitiva, pois o capacitor aplicado em corrente alternada é

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considerado uma resistência, ou seja, uma impedância, que por sua vez é
denominado reatância capacitiva.

Com a formula de reatância capacitiva podemos observar que se a

reatância capacitiva for alta, a frequência será baixa, caso a frequência
seja alta, o valor da reatância capacitiva será baixa, ou seja, neste circuito
a frequência é inversamente proporcional ao valor do capacitor instalado
no sistema, ou a reatância capacitiva, que com um resistor instalado em
série se torna então uma impedância elétrica de natureza capacitiva.

Para que se obtenha um controle na manipulação de frequência, é

necessário realizar o cálculo da frequência de corte, pois através dela é
possível definir o valor de frequência a ser utilizado no sistema e a ser
aplicado a um sistema conforme a exigência e característica do mesmo.

Através desta análise podemos observar que apenas com o

capacitor é possível cortar o sinal de maior frequência e deixar passar os
de menor frequência, mas para isto precisamos definir a frequência de
corte do filtro que consiste em dimensionar um determinado resistor um
determinado capacitor. A frequência de corte também é definida como a
frequência em que o sinal sofre uma atenuação, sendo que o valor dessa
atenuação sobre aproximadamente 30%, ou seja, o sinal de saída possui
aproximadamente 70% da intensidade do sinal de entrada. Como falamos
anteriormente, o resistor tem uma função muito importante no circuito,
pois estes valores não são aleatórios. Obtemos estes valores de atenuação

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quando a reatância capacitiva é igual a resistência, isto é, quando eles
entram em ressonância.

Testes
Para a aplicação do filtro e definição do mesmo, foi aplicado através
de um protoboard, um resistor em série com um capacitor. Então é
possível analisar através do gerador de funções que irá fornecer um valor
de frequência e um osciloscópio que irá analisar o comprimento de onda
gerado e como o mesmo será filtrado pelo circuito teste.

Itens do para realização do teste

 1 Protoboard;

 1 Osciloscópio;

 1 Resistor de 1KΩ;

 1 Capacitor de 1µF;

 Gerador de funções;

Ao obter esses componentes foi possível realizar o cálculo da

frequência de corte

Que será

1 1
Fc=  Fc= 3
2 π .R.C 2 π .1 x 10 x 0,0000001

Fc= 160Hz

Então encontramos uma frequência de corte de 160Hz, então temos

qualquer sinal acima deste valor pré-definido, temos um valor que não
será ultrapassado devido o filtro instalado.

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 Os testes seguintes se tratam de frações da frequência de corte, e a
análise da mesma.

1. Teste em 45,6Hz = 2 Volts

2. Teste em 68,4Hz = 2 Volts

3. Teste em 91,2Hz = 2 Volts

4. Teste em 114Hz = 2 Volts

5. Teste em 136,8Hz = 2 Volts

6. Teste em 159,6Hz = 2 Volts

A partir deste momento, ao atingir a frequência de corte, então

conseguimos notar o rebaixamento da tensão, pois ao analisar pelo
osciloscópio, temos um valor de tensão de pico a pico, que é definida pela
amplitude da onda, com o filtro em ação, essa amplitude sofre
modificação quando excede o valor de 160Hz.

1. Teste em 182,8Hz = 1,8 Volts

2. Teste em 205Hz = 1 Volt

3. Teste em 500Hz = 0,2 Volts

4. Teste em 1000Hz = 0,1 Volts

Conclusão
Concluímos que: O filtro é de extrema importância para qualidade
eficiência quando a comunicação se dá através de recepção e emissão de

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sinais, pois em seu meio de atuação, os sinais sofrem inúmeras
interferências decorrente a inúmeros outros equipamentos emissores e
receptores de sinais em diferentes faixas de ondas.
Para então definir uma faixa de trabalho para a eficiência de sinal, é
necessário um tipo de filtro, no caso de nosso estudo em laboratório o
circuito do filtro passa-baixa se mostrou de muita eficiência, pois ao
aumentar a frequência a tensão foi limitada com sucesso, então a
amplitude de onda foi limitada com sucesso.