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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO

DISCIPLINA – Química Orgânica Pratica - Turma: T1 Noite 1º módulo

Prof.ª Ana Maria R. Machado

Alunos: Gabriel Andrade Géssica Ariadne Ana Carolina

Data da prática: 29/09/2014

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO

Belo Horizonte - 2014

2ºSemestre
1 Introdução:

Em laboratórios químicos é de grande proveito a utilização de equipamentos ou até mesmo procedimenentos a


qual seja possível a determinação do ponto de fusão das substâncias, pois por ser uma característica única de cada uma
ela fornece o grau de pureza aprocimado da mesma.
“O ponto de fusão é uma temperatura caractéristica na qual determinada substância sofre fusão (durante o
aquecimento) ou solidificação (durante o resfriamento)” (1)
“Na grande maioria das veses, os compostos orgânicos apresentam pontos de fusão mais baixos que as
substâncias inorganicas. Isto se deve principalmente ao tipo de interação que existe nesses dois tipos de substâncis.
Quando se fumde um composto íônico, rompe-se parcialmente as forças de interação entre os íons, que adquirem certa
mobilidade. Este processo consome muita energia pela grande força de interaçao entre os íons. Nos compostos
polares, a interação entre as moléculas é devida aos dipolos; como essas forçãs geralmente são fracas, os pontos de
fusão são baixos. Nos compostos covalentes apolares, as forças de Van der Waals são ainda mais fracas,
consequentemente, seus pontos de fusão serão inferiores. Para algumas substâncias não se pode determinar o ponto de
fusão uma vez que elas se decompõem antes de se fundirem como é o caso da madeira aquecida, que não se funde
carboniza-se.” (2)
O objetivo didático da prática da determinação do ponto de fusão através do fusômetro, determinara pureza
das substâncias e também para a construção de bons técnicos em química com a capacidade de solucionar desafios e
executar tais tarefas em laboratório.
2 Metodologia:

2.1 Materiais e Equipamentos:

 Pistilo
 Gral
 Tubo Capilar
 Tubo de Ensaio
 Bico de Gás
 Fusômetro

2.2 Reagentes:
 Naftaleno: Danoso se for aspirado ou inalado. Causa irritação á pele, olhos e trato respiratório. (3)

 Ac. Oxálico Diidratado: Corrosivo. Tóxico. Inalação de névoa ou vapor pode causar irritação, tosse e
queimaduras nas membranas mucosas da área respiratória. (4)
 Ac. Benzoico: Os vapores do ácido benzoico fundido podem formar misturar explosivas com o ar. O pó
concentrado também poderá formar misturas explosivas. (5)
 Ac. Salicílico: Nocivo por ingestão. Altamente irritante para os olhos e levemente irritante a pele. Risco de
sérios danos para os olhos.(6)
 Ac. Acetil Salicílico: Perigoso se ingerido ou inalado causa irritação na pele e nos olhos. (7)
 Resorcinol: Nocivo em caso de ingestão, provoca irritação cutânea, provoca lesões oculares graves. (8)

2.3 EPI’s e EPC’s:

O uso de luvas e jalecos são sempre recomendados com a manipulação de substâncias em laboratório.

2.4 Procedimento:

2
2.4.1 Preparo da Amostra :

Certifica-se de que a amostra sólida a ser utilizada esteja seca e pulverizada. Caso o sólido esteja úmido, a
amostra deve ser previamente seca em dessecador, estufa ou sob vácuo. Para a pulverização pode-se utilizar o gral
juntamente como pistilo. Alguns sólidos não permitem tal procedimento, como o ácido pícrico, que é explosivo
quando atritado e quando em soluções com menos de 10% de água. Fecha-se a uma das extremidades do tubo capilar
através do auxílio do bico de gás, girando-se ao leve contato com a chama. Introduz-se alguns miligramas da amostra
batendo-se a extremidade aberta do capilar sobre um vidro ou sobre o gral, até 0,5cm. Para substâncias que sublimam
com facilidade, antes do seu ponto de fusão, utiliza-se o capilar fechado nas duas extremidades. Com o auxilio de um
tubo de ensaio, compacte o sólido no fundo do capilar, até que a altura da substância no capilar seja de 2mm. Para isso
o tubo capilar, com a extremidade fechada para baixo, cair até atingir o fundo do tubo por varias vezes. (2)

2.4.2 Montando o Fusômetro:

Verifique-se a escala do termômetro é compatível com o ponto de fusão tabelado da amostra considerada.
Liga-se a tomada elétrica do aparelho á energia elétrica confirmando-se as voltagens se compatíveis. introduza-se o
tubo capilar contendo a amostra no orifício adequado existente no fusômetro. Liga-se o aquecimento e controla-se a
temperatura em que foram verificados no início (primeira gota de líquido no capilar) o e o término (ultimo traço de
sólido desaparece) da fusão da tabela. Aquecendo-se lentamente para evitar erros e não iniciar com a temperatura
elevada.

3 Resultados e Discussão:

Os resultados estão demostrados nas tabelas 1

Tabela 01 – Determinação do Ponto de Fusão

PONTO DE FUSÃO (º C )
SUBSTÂNCIAS ENCONTRAD
TABELAD O
Formula MM O
Nome Estrutura FUSÔMETRO
Molecular (g / mol)

Naftaleno  C10H8 128,17 80,2 78

Ac. Oxálico C2H2O4 .2H2


126,07 102 98
Diidratado O

Ac. Benzoico C7H6O2 122,12 122 119


 

Ac. Salicílico  C7H6O3 138,12 160 159,5


 

Ac. Acetil
 C9H8O4  180,14 134 133,5
Salicílico  
 
Resorsinol C6H6O2  110,1 110 111,5

4 Conclusão:
3
Os valores encontrado estão proximos do tabelado, mas os três primeiros apresentam um indicativo de
impureza, baixo ponto de fusão. Cada substância tem um ponto de fusão especifico pois este está ligado ao tipo de
interação desta substância e a sua massa molar.

5 Resíduo:

Os produtos foram colocados em suas respectivas embalagens para reutilização, apenas os materiais que
foram usado nos capilares foram descartados.

6 Bibliografia:

Peruzzo, Francisco Miragaia e Canto, Eduardo Leite (2010), Química: na aboradagem do cotidiano. São Paulo,
(1)

Moderna.

MACHADO, Ana Maria de Resende; VIDIGAL,Maria Cristina Silva e DOS SANTOS, Miriam Stassun (2006)
(2)

Química Orgãnica Prática. Belo Horizonte: Departamento de Química CEFET-MG.

Naftaleno Toxidade .Disponivél em <http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/naftaleno.html> acesso


(3)

em 06/10/2014

(4)
LIMA,Luana Carolina de Oliveira (2013), Acido oxalico ,Relatorio. POLIMIG Escola Politecnica de Minas Gerais.

(5)
IQBC Produtos Quimicos. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos,(2003)

(6)
http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=%C1CIDO%20BENZ%D3ICO

TEVES, Maria Lucia Ujvari (2003), Acido Acetil Salicílico. Disponivél em:
(7)

<https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/acidoacetilsalicilo2003.pdf> 06/10/2014

(8)
Ficha de Dados de Segurança ACOFARMA Disponivél em :
<http://www.acofarma.com/admin/uploads/descarga/2813f966f8029a975911c2b1b5b20c2b854367aad2f4/main/
files/Resorcina_pt.pdf> 06/10/2014

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