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APOSTILA DO
LABORATÓRIO DE
QUÍMICA APLICADA À
ENGENHARIA
Versão 2016
2016
1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
SUMÁRIO
AULA 01
- Caso o aluno falte a uma aula prática não haverá reposição da mesma. Isso
acarretará a perda da pontuação referente a essa aula.
- Em cada unidade será atribuída uma pontuação de 3,0 (três pontos) para os
relatórios e uma pontuação de 7,0 (sete pontos) para a avaliação teórica referente às
práticas realizadas em laboratório.
6. Não sentir o odor de uma substância colocando diretamente o nariz sobre o frasco
que o contém. Deve-se, com a mão, fazer com que o odor seja deslocado até o olfato do
experimentador.
AULA 02
Experimento 01:
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
1. OBJETIVOS
Essa prática tem como objetivo efetuar ensaios simples para verificar algumas
reações de oxirredução. Podemos verificar experimentalmente a tendência que
apresentam as substâncias químicas à oxidação e à redução, bem como os produtos de
uma reação de oxirredução.
2. INTRODUÇÃO
As reações de oxidação e redução – ou reações de oxirredução – ocorrem pela
transferência de elétrons e constituem uma classe importante de reações químicas. As
reações de oxirredução ocorrem por toda parte e constituem parcela da vida cotidiana.
A transferência de elétrons de uma espécie para outra é um dos processos
fundamentais que permitem a vida, a fotossíntese, a fabricação e purificação de
alvejantes, e a purificação dos metais. Compreender como os elétrons são transferidos
permite determinar modos de usar as reações químicas para gerar eletricidade e usá-la
para produzir reações químicas.
A corrosão é exemplo de reação de oxirredução. O ferro e o aço dos carros,
pontes e edificações oxidam-se e formam ferrugem, e também as estruturas de alumínio
são corroídas. Muitos processos biológicos dependem de reações de transferência de
elétrons, como por exemplo, o oxigênio que se aspira é convertido em água e dióxido de
carbono.
A oxidação refere-se á perda de elétrons e a redução refere-se ao ganho de
elétrons. Portanto as reações de oxirredução ocorrem quando os elétrons são
transferidos do átomo oxidado para o átomo reduzido. Quando o zinco metálico é
adicionado a um acido forte, por exemplo, os elétrons são transferidos dos átomos de
zinco (o zinco é oxidado) para os íons de hidrogênio (o hidrogênio é reduzido),
conforme a reação 1.
3. MATERIAL
3.1. Material
- 09 Tubos de ensaio
- Estante para tubos de ensaio
- Pipetas de 5 ou 10 ml
- Conta gotas e Pipetas Pasteur
3.2. Reagentes
- Ácido Sulfúrico concentrado (H2SO4 conc.)
- Ácido Sulfúrico 3M (H2SO4 3M)
- Água oxigenada (H2O2)
- Álcool etílico (C2H5OH)
- Clorofórmio (CHCl3)
- Cobre metálico (fio de cobre) – (Cu(s))
- Dicromato de Potássio (K2Cr2O7 0,1M)
- Glicose (C6H12O6 1%)
- Hidróxido de Sódio (NaOH 2M)
- Hidróxido de Amônia (NH4OH 1:5)
- Hipoclorito de Sódio (NaClO)
- Iodeto de Potássio (KI 0,5M)
- Nitrato de Prata (AgNO3 1M)
- Papel de Alumínio (Al(s))
- Permanganato de Potássio (KMnO4 0,1M)
- Sulfato de Cobre (CuSO4 3M)
- Solução de CuSO4 (3M) adicionando 10% de NaCl
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Verificação das Reações de Oxirredução
4.1.1. Tubo A: Reação do Cobre com CuSO4
a) Adicione 1,0 ml (20 gotas) de solução de CuSO4 – 3M num tubo de ensaio
a) Colocar 1,0 ml (20 gotas) da solução de K2Cr2O7 0,1M num tubo de ensaio.
b) Adicionar 0,4 ml (10 gotas) de H2SO4 concentrado.
c) Adicionar 0,4 ml (10 gotas) de álcool (CH3CH2OH).
d) Repita o mesmo procedimento utilizando a solução A ao invés do álcool.
5. REFERÊNCIAS
1. ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna
e o Meio Ambiente, Capítulo 12, 3a Edição, Bookman, 2005.
2. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
3. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
4. KRÜGER, V., LOPES, C. V. M., SOARES, A. R. Eletroquímica para o Ensino
Médio (Apostila – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de
Química), 1997.
5. MENDES, A. Química de Laboratório – Técnicas e Experiências (Apostila –
Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará), 1996.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Para cada ensaio realizado (Procedimentos 4.1.1 ao 4.1.8), responda:
a) Quais as substâncias que estão se oxidando e se reduzindo.
b) Qual o agente oxidante? Qual o agente redutor?
c) Equacione as semirreações de oxidação e redução.
d) Qual a reação global balanceada da reação.
e) Identifique as reações que ocorreram desprendimento de gases e informe a fórmula
molecular e o nome do gás.
2. Calcular o potencial padrão de cada reação dos procedimentos 4.1.1 ao 4.1.6, para
isso utilizar o Potencial Padrão de Redução, encontrados nas Tabelas de Potenciais de
Redução Padrão nos livros de Química nos capítulos de Eletroquímica. Informe quais
reações podem acontecer espontaneamente.
3. Responda conforme foi observado no Procedimento 4.1.7.
a) Identifique a solução A. Explique os fatos ocorridos que definiram essa solução.
b) Ocorreu desprendimento de vapores e se sim qual o odor sentido dos mesmos?
(Observação: Não sentir o odor de uma substância colocando diretamente o nariz sobre
frasco que o contém. Deve-se, com a mão, fazer com que o odor seja deslocado até o
olfato do experimentador). Esse odor é devido a qual substância formada durante a
reação?
c) Qual a cor da solução após ocorrer a reação com álcool etílico? Essa cor se deve a
formação de qual substância?
4. O que ocorreu com a temperatura no procedimento 4.1.6. Explique tal fato.
5. Por que os utensílios domésticos de prata têm uma durabilidade maior que os de
alumínio? Como você explica a perda do brilho de uma panela feita de alumínio e após
uma limpeza ela recupera esse brilho?
6. Em Setembro de 2008 o Governo Federal decretou a “Lei Seca” relatando que o
motorista que for pego dirigindo sobre efeito do álcool pagará uma multa de 957,00
reais, terá a Carteira Nacional de Habilitação suspensa e poderá até ser preso. Para
verificar se o motorista ingeriu álcool os policiais de trânsito realizam o teste do
bafômetro. Explique o princípio de funcionamento do bafômetro e qual a reação que
ocorre, colocando as cores observadas nos reagentes e nos produtos. Este teste detecta
qualquer quantidade de álcool ingerido por uma pessoa?
AULA 03:
Experimento 02:
DETERMINAÇÃO DO CLORO EM PRODUTOS DOMÉSTICOS
POR TITULOMETRIA DE OXIRREDUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A instabilidade natural dos compostos clorados associada à negligência na sua
fabricação (uso de água imprópria, armazenamento inadequado) pode levar à
diminuição do teor de cloro livre acarretando a decomposição precoce do produto e
consequentemente, a perda do poder bactericida (Nicoletti e Magalhães, 1996).
A solução de hipoclorito de sódio com pH elevado, em torno de 11 é mais
estável, sendo a liberação de cloro mais lenta. À medida que se reduz o pH da solução,
através do ácido bórico ou do bicarbonato de sódio, a solução torna-se muito instável e
consequentemente a perda de cloro é mais rápida, isso significa que o tempo de vida útil
da solução é pequeno (Estrela, 2004). Diante disso, vários estudos têm sido realizados
para verificar a qualidade das soluções de hipoclorito de sódio que se encontram à
venda no mercado.
2. OBJETIVOS
Verificar como uma reação de oxirredução pode ser usada para a determinação
quantitativa de um agente oxidante em removedores domésticos e alvejantes líquidos à
base de hipocloritos.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- Removedores domésticos (diferentes marcas comerciais)
- Alvejantes líquidos (diferentes marcas comerciais)
- Bureta de 25 mL
- Provetas
- Pipetas de 5 ou 10 mL
- Erlenmeyer de 125 mL
3.2. Reagentes
- Hipoclorito de sódio (amostras comerciais)
- Tiossulfato de sódio 0,05M
- Iodato de Potássio (KIO3) 0,01M
- Iodeto de Potássio (KI)
- Ácido sulfúrico (H2SO4) 1M
- Amido 1%
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Padronização da Solução de Tiossulfato de Sódio com Iodato de Potássio
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA:
Alvejantes líquidos contendo hipoclorito de sódio a 5% são corrosivos para a pele e
para os olhos. Quando estiverem manipulando o alvejante líquido, tomem cuidado
para não deixar a solução atingir sua pele. Observe que os alvejantes ou outras
substâncias contendo hipoclorito, como removedores domésticos, não devem nunca
ser misturados com amônia (NH3), pois podem produzir cloraminas, tais como
H2NCl e HNCl2, que são tóxicas e voláteis.
Sendo:
V= Volume de tiossulfato de sódio utilizado na titulação padronizado
fc= Fator de correção do tiossulfato de sódio
miliequivalente do cloro = 0,03545
5. REFERÊNCIAS
1. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
2. ESTRELA, C. Hipoclorito de sódio. In: Ciência Endodôntica. São Paulo: Artes
Médicas, p.415-455 2004.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Faça uma breve pesquisa do que seria titulação de oxirredução, coloque figuras ou
desenhe esquemas de titulação para tornar mais explicativa sua resposta.
2. Calcule o fator de correção do tiossulfato de sódio e sua verdadeira concentração.
3. Qual o teor de cloro na amostra comercial de alvejante? Compare com os teores
determinados das outras amostras pelos colegas.
4. Muitas soluções de alvejantes domésticos são essencialmente soluções de hipoclorito
de sódio, NaClO. Calcule a massa da amostra de alvejante líquido contendo 5% em
peso de NaClO que oxidaria I- suficiente para consumir 0,80 mL de tiossulfato de sódio
0,15M. Sugestão: procure a densidade do hipoclorito de sódio em livros ou na internet.
AULA 04
Experimento 03:
PILHAS OU CÉLULAS GALVÂNICAS
1. INTRODUÇÃO
1.1. Pilhas Galvânicas
Quando mergulhamos uma placa de zinco em uma solução de cobre há
transferência de elétrons do zinco para o cátion cobre. Mas como aproveitar esta
transferência de elétrons para gerar eletricidade?
O problema é que os elétrons são transferidos diretamente dos átomos de zinco
para os cátions cobre. Para que houvesse aproveitamento de eletricidade, os elétrons
liberados pelo zinco deveriam passar por um circuito externo (uma lâmpada, por
exemplo) antes de chegar ao cátion cobre. Como poderíamos solucionar este problema?
Em 1836, Daniell construiu um dispositivo (mais tarde chamado pilha), que
permitia aproveitar este fluxo de elétrons, interligando eletrodos que eram sistemas
constituídos por um metal imerso em uma solução de seus íons.
Por exemplo, como seria um eletrodo feito de zinco. O eletrodo de zinco é um
sistema constituído por uma placa de zinco metálico, mergulhada em uma solução que
contém cátions zinco (Zn2+), obtida pela dissolução de um de seus sais, por exemplo,
ZnSO4, em água (Figura 1).
Nesse eletrodo ocorre o seguinte: o zinco metálico da placa doa 2 elétrons para o
cátion zinco da solução e se transforma em Zn2+.
Zn0 → Zn2+ + 2e-
O cátion zinco que estava em solução recebe os 2 elétrons doados pelo zinco
metálico e se transforma em zinco metálico.
Zn2+ + 2e- → Zn0
Agora temos o cobre metálico da placa doando 2 elétrons para o cátion cobre da
solução e se transformando em Cu2+ (Figura 2).
Cu0 → Cu2+ + 2e-
Mas o cátion cobre que estava em solução, ao receber os 2 elétrons doados pelo
cobre metálico, se transforma em cobre metálico.
Cu2+ + 2e- → Cu0
Daniell percebeu que, se fizesse uma interligação entre 2 eletrodos desse tipo,
feitos de metais diferentes, o metal mais reativo iria transferir seus elétrons para o cátion
do metal menos reativo, em vez de transferí-los para os seus próprios cátions em
solução.
O zinco é mais reativo que o cobre, ou seja, tende a doar seus elétrons ao cátion
cobre (Cu2+). Com uma interligação entre os eletrodos de zinco e de cobre, mergulhados
em solução de seus íons, através de um fio condutor, o zinco metálico irá transferir seus
elétrons para o cobre (Cu2+). Desse modo se estabelece uma passagem de corrente
elétrica pelo fio condutor, conforme ilustra a Figura 3.
zinco e cobre, onde se utiliza KCl na ponte salina, os íons Zn2+ e K+ tendem a migrar em
direção ao eletrodo de cobre para neutralizar o excesso de cargas negativas (íons SO42-).
Da mesma forma, os íons SO42- e Cl- tendem a migrar em direção ao eletrodo de zinco
para de íons Zn2+.
(A) (B)
Figura 5: (A) Circuito Aberto e (B) Circuito Fechado da Pilha de Daniell (Russell, 2008).
PILHA DE CONCENTRAÇÃO
É uma pilha onde as soluções e os materiais metálicos do ânodo e do cátodo são
iguais, porém a concentração da solução dentro dos compartimentos é diferente. Isto
leva a uma transferência de elétrons, e como a solução mais concentrada é mais rica em
íons positivos ela atua como cátodo em função da redução desses íons positivos a um
estado de oxidação menor. O fluxo de elétrons ocorre até que as concentrações das
soluções dos dois compartimentos sejam iguais.
2. OBJETIVOS
Essa prática tem como objetivo montar a pilha de Daniell, entender como é o seu
funcionamento, identificando os compartimentos que ocorre a oxidação e redução, o
ânodo e cátodo e a importância da ponte salina e montar uma pilha de concentração e
calcular o valor da tensão (FEM) através da equação de Nernst.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- Placas de Zinco
- Placa de Cobre
- Sulfato de Cobre (CuSO4) 1M
- Sulfato de Zinco (ZnSO4) 1M
- Sulfato de Zinco (ZnSO4) 0,0001M
- Multímetro
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Pilha de Daniell:
Montar a pilha de Daniell utilizando as placas de zinco e cobre fornecidas,
conforme ilustrado na Figura 3, para isso siga as seguintes etapas:
a) No béquer 1 adicionar 60 mL da solução de ZnSO4 1M e no béquer 2 adicionar 60
mL da solução de CuSO4 1M.
b) Colocar a placa de zinco no béquer 1 e a de cobre no béquer 2.
c) Colocar a ponte salina interligando os dois compartimentos.
d) Ligar o polo positivo e o polo negativo, utilizando o jacaré, nas placas e no
multímetro para verificar o potencial da célula.
e) Fazer a conexão com o LED e verificar o que ocorre.
Pilha de concentração:
Montar a pilha de concentração conforme foi montada a pilha de Daniel:
a) No béquer 1 adicionar 60 mL da solução de ZnSO4 0,0001M e no béquer 2 adicionar
60 mL da solução de ZnSO4 1M.
b) Colocar uma placa de zinco em cada béquer.
c) Colocar a ponte salina interligando os dois compartimentos.
d) Ligar o pólo positivo na placa imersa na solução 0,0001 M e o pólo negativo na placa
imersa na solução 1 M, utilizando o jacaré,.
e) Fazer a conexão com o multímetro e verificar a tensão produzida.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
2. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Equacione as semi-reações que ocorrem na pilha de Daniell, forneça a reação
global balanceada que ocorre na pilha.
2. Calcule o potencial padrão da célula e o ∆G0. A reação é espontânea? Justifique
sua resposta com base nos valores obtidos para ∆E0 e ∆G0.
3. Qual a função da ponte salina? O que ocorreu com a voltagem quando esta foi
retirada da pilha?
4. Ao fechar o circuito da pilha, haverá passagem de elétrons do zinco para o
cobre, com isso a placa de zinco começa a se corroer, enquanto a placa de cobre
aumenta de tamanho e a solução azul de Cu2+ começa a diminuir a intensidade
da cor. Por quê? Faça desenhos e esquemas para auxiliar na sua resposta.
5. Qual seria o potencial da pilha se a solução de CuSO4 fosse diluída para uma
concentração de 0,20 mol/L a 25 °C? Considere condições ideais.
AULA 05:
Experimento 04:
GALVANOPLASTIA E CROMATIZAÇÃO
1. OBJETIVOS
Observar experimentalmente o funcionamento das células eletrolíticas através
do processo de galvanoplastia e de cromatização.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Material
- 2 eletrodos a serem trabalhados
- Kits para galvanoplastia e cromagem
- Fontes de corrente
- Conectores tipo jacaré
2.2. Soluções
- Solução de desengraxe;
- Solução de Decapagem ácida;
- Solução de ativação alcalina;
- Água para lavagem;
- Banho de zinco;
- Solução de dicromato de potássio;
- Solução de ativação ácida;
- Banho de cobre ácido;
- Banho de Níquel;
- Banho de Cromo.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Serão realizados dois processos um para a galvanoplastia e o segundo para a
deposição do cromo sobre os eletrodos.
Deve-se prestar bastante atenção, pois não podem ser invertidas ou alteradas as
etapas do processo para não contaminar as soluções, pois o processo deixará de ocorrer
caso isso aconteça.
Etapa 1
Para o processo de galvanoplastia, pegar o eletrodo e colocar pendurado pelo
gancho no barramento central que está no recipiente contendo o desengraxante químico
e eletrolítico deixando por um minuto. A fonte deverá estar com os cabos conectados na
saída não regulável de 5 V e 3 A, onde o cátodo (cabo preto) estará ligado no
barramento lateral, que contém as telas de titânio enquanto o ânodo (cabo vermelho)
deverá estar ligado ao barramento central (o que não possui as telas de titânio).
Em seguida o eletrodo deve ser mergulhado na lavagem 1 e passado água
destilada com auxílio da pisseta.
Sem enxugar, o eletrodo deve ser mergulhado na solução de decapagem ácida e
deve-se aguardar um minuto para a limpeza da peça.
Deve-se retirar da decapagem e mergulhar no recipiente de lavagem 2, e com a
ajuda da pisseta terminar a limpeza.
Mergulha-se a peça no recipiente de ativação alcalina para prepará-la para
receber o zinco.
Em seguida, pendura-se a peça no barramento central do banho de zinco, que
deve estar conectado ao cátodo (cabo preto) da fonte, ajustada para 4,0 A com a
voltagem livre, enquanto o ânodo (cabo vermelho) deve estar conectado ao barramento
lateral que contém as telas de titânio.
Esperar o depósito do zinco por 2 minutos, e observar a formação de bolhas ao
redor da peça.
Terminado o tempo do depósito, mergulhar a peça na lavagem 3 e terminar a
limpeza com o auxílio da pisseta, e observar a coloração cinza do zinco depositado.
Mergulhar rapidamente na solução de cromatização par proteção do zinco, e
lavar na lavagem 4, mais uma vez terminar a limpeza com a pisseta e secar a peça que
estará pronta.
Etapa 2
Para o processo de cromagem devem ser realizadas as deposições de cobre em
banho ácido, e níquel, de forma a favorecer a aderência do cromo na peça.
Pegar o eletrodo e colocar pendurado pelo gancho no barramento central que
está no recipiente contendo o desengraxante químico e eletrolítico deixando por um
minuto, a fonte deverá estar com os cabos conectados na saída não regulável de 5 V e 3
A, onde o cátodo (cabo preto) estará ligado no barramento lateral, que contém as telas
de titânio enquanto o ânodo (cabo vermelho) deverá estar ligado ao barramento central
(o que não possui as telas de titânio).
Em seguida o eletrodo deve ser mergulhado na lavagem 1 e passado água
destilada com auxílio da pisseta.
Sem enxugar, o eletrodo deve ser mergulhado na solução de decapagem ácida e
deve-se aguardar um minuto para a limpeza da peça.
Deve-se retirar da decapagem e mergulhar no recipiente de lavagem 2, e com a
ajuda da pisseta terminar a limpeza.
Mergulha-se a peça no recipiente de ativação ácida para prepara-la para receber
o cobre.
Em seguida pendura-se a peça no barramento central do banho de cobre ácido,
que deve estar conectado ao cátodo (cabo preto) da fonte, ajustada para 4,0 A com a
voltagem livre, enquanto o ânodo (cabo vermelho) deve estar conectado ao barramento
lateral que contém as telas de titânio.
Esperar o depósito do cobre por 3 minutos.
Terminado o tempo do depósito, mergulhar a peça na lavagem 5 e terminar a
limpeza com o auxílio da pisseta, não será possível observar a coloração vermelha do
cobre depositado se a peça for de cobre.
Mergulha-se a peça no recipiente de ativação ácida (que está antes do banho de
cobre ácido) para prepara-la para receber o níquel.
Em seguida pendura-se a peça no barramento central do banho de níquel, que
deve estar conectado ao cátodo (cabo preto) da fonte, ajustada para 0,03 A com a
voltagem livre, enquanto o ânodo (cabo vermelho) deve estar conectado ao barramento
lateral que contém as telas de titânio.
Esperar o depósito do níquel por 5 minutos.
Terminado o tempo do depósito do níquel, mergulhar a peça na lavagem 6 e
terminar a limpeza com o auxílio da pisseta, observar a coloração cinza fosca do níquel
depositado sobre o cobre.
Mergulha-se a peça no recipiente de ativação ácida novamente para prepara-la
para receber o cromo.
Em seguida pendura-se a peça no barramento central do banho de cromo, que
deve estar conectado ao cátodo (cabo preto) da fonte, ajustada para 4,0 A com a
voltagem livre, enquanto o ânodo (cabo vermelho) deve estar conectado ao barramento
lateral que contém as telas de titânio.
Esperar o depósito do cromo por 4 minutos.
Terminado o tempo do depósito, mergulhar a peça na lavagem 7 e terminar a
limpeza com o auxílio da pisseta, observar a coloração cinza brilhante do cromo
depositado sobre o níquel.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
2. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
3. RUSSEL, J. B. Química Geral, Vol.2, Capítulo 18, 2a Edição, Pearson, 2009.
AULA 06:
Experimento 05:
ELETRÓLISE
1. INTRODUÇÃO
As células voltáicas são baseadas nas reações de oxirredução espontâneas.
Contrariamente, é possível usar a energia elétrica para fazer com que reações de
oxirredução não espontâneas ocorram. Por exemplo, a eletricidade pode ser usada para
decompor o cloreto de sódio fundido em seus elementos componentes, como mostra a
Reação 1.
2NaCl(l)→ 2Na(l) + Cl2(g) (Reação 1)
Por causa dos altos pontos de fusão das substâncias iônicas, a eletrólise de sais
fundidos necessita de altas temperaturas. Uma alternativa seria realizar a eletrólise em
meio aquoso.
Obtém-se os mesmos produtos se fizermos a eletrólise da solução aquosa de um
sal em vez de fazer do sal fundido? Nem sempre, a eletrólise de uma solução aquosa é
complicada pela presença da água, porque precisa-se considerar se a água é oxidada
(para formar O2) ou reduzida (para formar H2) em vez dos íons do sal fundido (Kotz e
Treichel, 2009).
Quando se aciona o motor de arranque de um automóvel girando-se a chave de
ignição, quando se acende uma lanterna, quando se mede a concentração de um ácido
em solução aquosa usando-se um aparelho medidor de pH, quando consideramos a
colocação de placas de zinco no caso de uma embarcação para se evitar a sua corrosão,
estamos observando a ocorrência de reações químicas. Quando se abre uma janela com
esquadria de alumínio, e até quando se utiliza um sabão qualquer, estamos usufruindo
de produtos obtidos como consequência do uso de reações químicas muito semelhantes
àquelas citadas no primeiro parágrafo. Essas reações químicas são chamadas de
eletroquímicas, que produzem eletricidade ou são por esta provocadas
(http://www.uff.br/gqi/ensino/disciplinas).
A eletroquímica é o ramo da química que estuda as reações que envolvem a
produção ou o uso da eletricidade. As reações que produzem eletricidade são aquelas
que ocorrem nas pilhas e baterias. As reações que só ocorrem pela passagem da
eletricidade através de um líquido são as chamadas reações de eletrólise.
Os fenômenos que ocorrem pela passagem da eletricidade através de um líquido
podem ser melhor estudados e compreendidos se utilizarmos um gerador de corrente
elétrica contínua, que pode ser uma pilha, uma bateria ou um retificador de corrente
alternada, o qual pode ser até um “carregador” de bateria de automóvel. Tendo-se em
mãos uma fonte de corrente contínua, que fenômenos podemos provocar com ele? Para
responder a esta nova curiosidade só resta sair experimentando.
2. OBJETIVOS
Observar a eletrólise do iodeto de potássio (KI), da água (H2O) e do cloreto de
sódio (NaCl), verificando os principais produtos e as condições necessárias para que
ocorram.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- 3 Placas de Petri (10 cm de diâmetro)
- Eletrodos de aço-inox
- Fonte de corrente
- Dois conectores tipo jacaré
- Dois fios de conexão
3.2. Soluções
- Indicadores de pH - Azul de bromotimol
- Iodeto de Potássio (KI) 5% m/v
- Hidróxido de sódio (NaOH) 5% m/v
- Solução de um eletrólito inerte (sulfato de potássio K2SO4 a 5%)
- Solução de NaCl 5% m/v
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Eletrólise do KI
Neste procedimento será mostrada a eletrólise de iodeto de potássio com a
formação de iodo elementar.
uma explosão e fazendo arder uma brasa de madeira (palito de fósforo) na atmosfera de
gás, respectivamente.
CANTINHO DA CURIOSIDADE
Gases
H2 - incolor, inodoro, produz pequena explosão em contato com uma chama viva;
O2 - incolor, inodoro, reaviva a chama em palito de fósforo em brasa (se em grande quantidade);
Cl2 - amarelo esverdeado, de odor irritante, e que lembra um pouco o cheiro da “água sanitária”,
descora um papel de tornassol umedecido, azul ou vermelho;
Líquidos
Br2- amarelo esverdeado, solúvel em água formando uma solução amarelada;
Sólidos
I2 - violeta, solúvel em água formando uma solução castanho avermelhado;
Cu - metal de cor rosa avermelhado;
Cu2I2 - branco levemente amarelado e insolúvel na água.
Cu(OH)2 - azul, insolúvel na água;
CuO - preto, insolúvel na água;
Cu2O - amarelo, que com o tempo passa a vermelho tijolo, insolúvel na água;
CuCl2 - amarelo, que com o tempo passa a marrom;
Cu2Cl2 - branco;
CuBr - branco;
CuBr2 - preto.
Aquo-complexos
[Cu(H2O)6]2+ - azul claro FONTE: http://www.uff.br/gqi/ensino/disciplinas
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
5. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
6. Site: http://www.pontociencia.org.br acessado em 25 de Outubro de 2009.
6. PRÉ-LABORATÓRIO
1. Para cada eletrólise indique as reações que ocorrem no ânodo e cátodo. E qual a
reação global balanceada.
2. Calcule a tensão mínima que se deve fornecer para que ocorram essas eletrólises.
7. PÓS-LABORATÓRIO
1. Identifique os principais produtos da reação, explicando o que ocorreu que
ajudou a vocês a definir esses produtos.
2. Para realizar a eletrólise da água é necessário adicionar um eletrólito para
conduzir as cargas. Então, por que podem ser utilizados H2SO4 e HNO3 na
eletrólise da água, e não pode utilizar HCl para eletrolisá-la?
3. Qual a aplicação dos principais produtos formados na eletrólise da H2O, do KI e
do NaCl.
4. Qual o tempo necessário para produzir 5,0 L de H2 medidos a 760 torr e 25°C
pela eletrólise da H2O usando uma corrente de 1,5 A? (b) Quantos gramas de O2
são produzidos no mesmo tempo?
5. Supondo que a eletrólise do KI fosse conduzida a 350 mA durante 10 min, qual
seria a massa de iodo produzida?
AULA 07:
Experimento 06:
CORROSÃO I - TIPO DE CORROSÃO
1. INTRODUÇÃO
As diversas variáveis usualmente presentes no fenômeno da corrosão
modificam o curso e a extensão das reações eletroquímicas, resultando os diferentes
tipos de ataque, que dão origem a diferentes tipos de corrosão. Os mecanismos da
corrosão eletroquímica estão associados ao fluxo de corrente elétrica entre as áreas
catódicas e anódicas. A reação anódica está sempre associada com dissolução do metal
e a formação dos íons correspondentes; a reação catódica pode envolver dois processos
diferentes, dependendo da natureza do meio corrosivo: desprendimento de hidrogênio
(meio ácido) e absorção do oxigênio (meio neutro ou básico).
A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes são postos em
contato um com outro e expostos a um eletrólito. O metal menos nobre será o ânodo e
por isso se dissolverá enquanto o mais nobre agirá como cátodo. Dependendo da
natureza do meio corrosivo, as reações catódicas podem ocorrer pelos processos de
desprendimento de hidrogênio ou absorção do oxigênio.
A corrosão por aeração diferencial ocorre quando um material metálico é
imerso em regiões diferentemente aeradas, sendo o ânodo a área menos aerada e o
cátodo a mais aerada.
2. OBJETIVO
Observar as principais diferenças entre corrosão eletrolítica e corrosão galvânica.
3. MATERIAL
Fonte de corrente contínua
Pisseta
Lixas para metais
Béquer de 50 mL
Béquer de 100 mL
1 bastão de vidro
Fio condutor
1 Pipeta graduada de 5 mL
Lâmina de zinco
Placa de cobre
Placa de ferro e ferro (prego)
Solução de H2SO4 1 mol/L
Solução de Ferricianeto de Potássio K3Fe(CN)6
Solução de Cloreto de Sódio (NaCl) a 10% m/v
Fenolftaleína
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CORROSÃO GALVÂNICA
PARTE I: Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial.
a) Limpe uma das superfícies de uma chapa de ferro.
b) Coloque sobre a superfície limpa da chapa de ferro duas gotas de solução de
cloreto de sódio, uma gota de fenolftaleína e duas gotas de solução de ferricianeto de
potássio.
Apostila do Laboratório de Química Aplicada à Engenharia
32
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. COLOMBO, Análise de Contaminantes Ambientais, Depart. de Química e Biologia,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Curitiba, 2008.
6. PÓS-LABORATÓRIO
PARTE I
1. Qual o fator que provoca a corrosão do ferro?
2. Escreva as semi-reações ocorridas nas regiões anódica e catódica da pilha de corrosão
formada.
PARTE III
3. Qual dos metais, Fe ou Cu, sofre corrosão?
4. Escreva as semi-reações que ocorrem nas regiões anódica e catódica da pilha de
corrosão formada.
5. Qual a razão das colorações observadas nas regiões anódicas e catódicas?
PARTE IV
6. Qual dos metais (Fe ou Zn) sofre corrosão?
7. Escreva as semi-reações que ocorrem nas regiões anódica e catódica da pilha de
corrosão formada.
8. Qual a razão do aparecimento do resíduo esbranquiçado na lâmina de zinco?
AULA 08:
Experimento 07:
CORROSÃO II – CORROSÃO EM LATAS DE AÇO
1. INTRODUÇÃO
A atual tecnologia é fortemente dependente da utilização de materiais metálicos,
aproveitando as excelentes propriedades físicas e químicas dos metais. Por outro lado,
quase todas as ligas metálicas se deterioram pelo ataque que sofrem do meio ambiente
onde são utilizadas. Os problemas de corrosão são frequentes e ocorrem nas mais
variadas atividades (indústria química, automotiva, naval, de construção civil, etc). A
corrosão preocupa o mundo, que gasta bilhões de dólares ao ano para repor às perdas
causadas por ela.
Corrosão pode ser definida como deterioração de um material, geralmente
metálico, por ação química ou eletroquímica, provocada pelo meio ambiente.
O ferro, por exemplo, é atacado por água e gás oxigênio do ar formando
ferrugem. Alguns autores consideram a deterioração de materiais não metálicos
(concreto, borracha, madeira, etc), devido à ação do meio ambiente, como corrosão.
2. OBJETIVO
O experimento a seguir tem por objetivo ilustrar ou desenvolver alguns
conceitos básicos de corrosão: efeito do sal na velocidade de corrosão; uso de metais de
sacrifício; influência de um pequeno ânodo frente a uma grande superfície de cátodo nas
edificações e equipamentos.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 4 latas (leite em pó, creme de leite, etc.);
- Placa de zinco;
3.2. Reagente:
- Solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Use 4 latas semelhantes e limpas. Enumere-as de 1 a 4. Faça um risco no fundo
das latas 2, 3 e 4 (utilize um objeto pontiagudo, como um prego, saca-rolhas, etc).
Arranhe duas ou três vezes para garantir que a camada de estanho seja removida.
Prepare a solução aquosa de cloreto de sódio. 800ml são suficientes para um conjunto
de latas (latas pequenas de 200g).
As latas deverão ser usadas como indicado a seguir:
1) lata sem arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
2) lata com arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
3) lata com arranhão, com água salgada (solução aquosa de NaCl a 4,5%).
4) lata com arranhão, com água salgada e colocar placa de zinco próximo ao arranhão.
Faça as observações de 24 em 24 horas e anote-as numa tabela como a seguir:
(copie-a em tamanho adequado para fazer as anotações).
Tabela 1: Dados obtidos durante a execução do experimento.
TEMPO (h) LATA 1 LATA 2 LATA 3 LATA 4
24
48
72
96
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. www.dfq.pucminas.br/apostilas/quimica. Acessado em 02 de novembro de 2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Quais latas sofreram corrosão? (colocar em ordem crescente de corrosão)
2. Quais fatores que provocaram maior corrosão numa lata do que em outra?
3. As latas utilizadas pela indústria de alimentos são revestidas por uma fina camada de
estanho. Consulte uma tabela de potenciais de redução ou de reatividade de metais, e
justifique este procedimento.
4. Por que o arranhão favoreceu o desenvolvimento da corrosão na lata n°2?
5. Por que a presença de cloreto de sódio (NaCl) aumentou a corrosão na lata n°3?
6. Procure justificar o que ocorreu na lata n°4.
AULA 09:
Experimento 08:
CORROSÃO III - INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO
1. INTRODUÇÃO
Devemos ter em mente a importância que representa a natureza do meio
corrosivo que se encontra na imediata proximidade da superfície metálica. Assim, a
exemplo de um trocador de calor, o meio corrosivo vai apresentar uma temperatura
mais elevada na parte em contato imediato com a superfície metálica dos tubos. Tal fato
pode acarretar uma decomposição, nesta região, dos produtos usados para tratamento da
água.
2. OBJETIVO
Demonstrar como se dá a corrosão do ferro quando exposto a diferentes meios
eletrolíticos
3. MATERIAL
3.1. Material: Pregos de Ferro;
3.2. Reagentes:
- Solução de Hidróxido de sódio 1M (NaOH);
- Solução de Carbonato de sódio 1M (Na2CO3);
- Solução de Cloreto de sódio 1M (NaCl);
- Solução de Ácido clorídrico 1M (HCl);
- Solução de Cloreto de potássio 1M (KCl);
- Solução de Ácido sulfúrico 1M (H2SO4);
- Solução de Ácido acético 1M (CH3COOH);
- Solução de Cloreto de sódio 10% (NaCl).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I
a) Limpe com água e sabão os pregos polidos e não toque nas superfícies da peça
com as mãos, devendo-se utilizar pinça.
1
São pedaços de papel cobertos com uma substância indicadora. Geralmente há dois tipos de fitas, as que
possuem apenas um tipo de indicador, geralmente o tornassol. E as que possuem mais de dois tipos.
Ao mergulhar a fita em um líquido, a coloração da região impregnada com a solução indicadora, muda de
coloração e com uma tabela de comparação se determina o valor de pH da solução analisada.
Esta técnica serve apenas para uma avaliação inicial da amostra, existem pHmetros que realizam a
determinação do pH das soluções com muita precisão.
D
E
F
G
H
(i) O que foi observado antes de adicionar o ferricianeto de potássio aos tubos.
(ii) O que foi observado após adicionar o ferricianeto de potássio aos tubos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
Apostila do Laboratório de Química Aplicada à Engenharia
39
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Indique as soluções nas quais observou alguma evidência de corrosão na parte I.
Explique.
2. Escreva as reações de oxidação e redução do ferro, cobre e alumínio imersos nas
soluções preparadas, assumindo que existe suficiente oxigênio dissolvido.
3. Quais as características observadas na ponta, na cabeça e no resto do prego? Explique
essas diferenças em relação ao processo de fabricação do prego.
AULA 10:
Experimento 09:
CORROSÃO IV – PROTEÇÃO CATÓDICA
1. INTRODUÇÃO
A proteção catódica é um método de controle de corrosão que consiste em
transformar a estrutura à proteger no cátodo de uma célula eletroquímica ou eletrolítica.
O emprego de proteção catódica em estruturas de concreto enterradas ou submersas é
ainda pouco frequente, devido a dificuldades, tais como necessidade de se interligar
toda a armadura do concreto, de modo a funcionar como um negativo único e a
possibilidade de fraturas no concreto devido aos esforços gerados pela pressão parcial
do hidrogênio liberado no cátodo, quando submetido a potenciais muito negativos. Não
pode ser usada em estruturas aéreas em face da necessidade de um eletrólito contínuo, o
que não se consegue na atmosfera (Gentil, 2008).
“...à luz deste fenômeno, é fácil concluir-se que, em última análise, o ânodo galvânico
representa uma certa quantidade de energia acumulada, a qual será liberada
paulatinamente, proporcionando uma corrente elétrica que exercerá uma ação
protetora sobre a superfície da estrutura.”
(Proteção Catódica – Aldo Cordeiro Dutra & Laerce de Paula Nunes)
2. OBJETIVOS
O experimento a seguir tem por objetivo ilustrar e desenvolver alguns conceitos
básicos de proteção catódica da corrosão como, proteção catódica galvânica (uso de
metais de sacrifício) e proteção catódica por corrente impressa.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- Bécker de 250 mL
- Tubos de Ensaios
- Pregos de ferro e/ou placas de ferro limpos
- Placas de cobre
- Placas de zinco ou aço galvanizado
- Eletrodos de grafite
- Fios de cobre
- Fonte de corrente contínua
3.2 Reagentes:
- Solução de Cloreto de Sódio 5%
- Solução Alcoólica de Fenolftaleína
- Solução de Ferricianeto de Potássio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I. Proteção catódica galvânica (ânodos de sacrifício)
a) Em sete potes (A, B, C, D, E, F e G) adicionar 50 mL de solução de NaCl (5%).
b) Acrescentar aos potes:
A - um prego de ferro
B - um prego de ferro ligado a uma placa de cobre
C - um prego de ferro ligado a uma placa de zinco
D - um prego de ferro envolvido com uma fita de alumínio
E - um prego de ferro ligado a placas de cobre e zinco
F - um prego de ferro e adicionar 1 mL do inibidor A.
G - um prego de ferro e adicionar 1 mL do inibidor B.
c) Após uma semana preencha a Tabela 1 com suas observações.
d) Anote o (s) tubo (s) onde o ferro foi protegido catodicamente.
Tabela 1: Dados observados na proteção catódica galvânica.
Aspectos Observados
A
B
C
D
E
F
G
Grafite
Ferro e cobre
Grafite
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. www.dfq.pucminas.br/apostilas/quimica. Acessado em 02 de novembro de
2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
PARTE I
1. Indique em qual pote o prego sofreu maior corrosão, explicando.
2. Indique em qual pote o prego sofreu menor processo corrosivo. Explique.
3. Dê as equações químicas das reações ocorridas nos 6 potes.
4. Informe os tipos principais de corrosão que ocorrem em cada pote.
5. Faça um desenho ilustrativo do processo ocorrido em cada pote.
6. O que seria um inibidor de corrosão e qual sua função?
PARTE II e III
7. Explique se poderia ser usado corrente da rede elétrica sem passar pelo retificador.
8. Explique como o ferro pode ser protegido catodicamente.
9. Explique as consequências de operar a proteção catódica com excesso de corrente.
10. Explique a função do grafite nas montagens (Parte I e II).
11. Explique o tipo de corrosão que ocorre na montagem inicial (Fe, Cu em NaCl (aq)),
indicando ânodo, cátodo e as respectivas reações.
AULA 11:
Experimento 10:
ESTRUTURA DOS MATERIAIS
1. OBJETIVO
Montar a célula unitária e a estrutura do metal sorteado para o grupo, facilitando a
visualização dos tipos de retículos cristalinos estudados na teoria.
2. INTRODUÇÃO
Por que estudamos os materiais e suas estruturas?
Muitos cientistas experimentais ou engenheiros, sejam eles mecânicos, civis,
químicos ou elétrico, irão uma vez ou outra ficar expostos a um problema de projeto
que envolva materiais. Os exemplos podem incluir uma engrenagem de transmissão, a
superestrutura para um edifício, um componente de uma refinaria de petróleo, ou um
chip de circuito integrado. Obviamente, os cientistas e engenheiros de materiais são
especialistas que estão totalmente envolvidos na investigação e no projeto de materiais.
Muitas vezes, um problema de materiais consiste na seleção do material correto
dentre muitos milhares de materiais disponíveis. Existem vários critérios nos quais a
decisão final está normalmente baseada, em primeiro lugar, as condições de serviço
devem ser caracterizadas, uma vez que estas irão ditar as propriedades exigidas do
material. Uma segunda consideração de seleção é qualquer deterioração das
propriedades dos materiais que possa ocorrer durante a operação em serviço. Por fim,
provavelmente a consideração dominante estará relacionada aos fatores econômicos:
quanto irá custar o produto final acabado?
Quanto mais familiarizado estiver um(a) engenheiro(a) ou cientista com várias
características e relações estrutura-propriedade, bem como as técnicas de processamento
dos materiais, mais capacitado e confiante ele ou ela estará para fazer opções
ponderadas de materiais com base nestes critérios (Callister, 2002).
3. MATERIAL
- Bolas de isopor e tinta guache
- Palitos
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Montar a célula unitária do material sorteado para o grupo, sendo os materiais:
Alumínio; Cobalto; Cromo; Ferro (α); Níquel; Zinco Cloreto de sódio e Cloreto de
césio.
- Montar a Estrutura Cristalina do material utilizando as células unitárias.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. CALLISTER, William D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução, 5a edição, Rio de Janeiro: LTC, 2002.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Preencha as seguintes Tabelas com os dados observados e pesquisados.
Metais Grupo Estrutura Raio Relação do
Sorteado Cristalina Atômico Parâmetro de
(nm) Rede com
Raio
1. Alumínio
2. Cobalto
3. Cromo
4. Ferro (α)
5. Níquel
6. Zinco
7. Cloreto de sódio
8. Cloreto de césio
7. Cloreto de sódio
8. Cloreto de césio
AULA 12:
Experimento 11:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DO POLÍMERO UREIA-
FORMALDEÍDO
1. INTRODUÇÃO
Ao longo das últimas décadas, temos observado uma crescente substituição de
produtos naturais, como madeira, alumínio, cerâmica e algodão, por produtos
poliméricos sintéticos, como PVC, náilon, poliéster e polímeros condutores, pois os
últimos atendem às necessidades do homem tão bem quanto os primeiros, ou melhor.
As vantagens dos polímeros sintéticos são: a capacidade de serem moldados e a
possibilidade de se reunir, em um único material, várias características, tais como:
leveza, resistência mecânica, transparência, condutividade ou isolamento elétrico,
isolamento térmico, flexibilidade, dentre outras.
o tempo. Este defeito pode ser evitado pela adição de celulose, mas ele perde sua
transparência, sendo então utilizado na fabricação de objetos translúcidos. Esse
polímero é também usado em vernizes e resinas, na impregnação de papéis. As resinas
fenol-formaldeído e ureia-formaldeído são usadas na fabricação da fórmica.
Outra classe de polímeros é a dos elastômeros, que possuem quase todas as
características dos termorrígidos, exceto que não são rígidos e quebradiços, mas sim
elásticos. Os elastômeros e os termorrígidos pertencem ao grupo dos termofixos.
Abaixo, são listados os polímeros mais comumente encontrados, de acordo com os
grupos:
• Termorrígidos: resinas ureia-formaldeído, fenol-formaldeído e melamina-
formaldeído e anilina-formaldeído.
• Termoplásticos: policarbonato (PC), poliuretano (PU), policloreto de vinila
(PVC), poliestireno (PE) e polipropileno.
• Elastômeros: elásticos e borrachas.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo mostrar como pode ser sintetizado e
modelado um polímero a partir da ureia e do formaldeído. Dessa forma, pode-se
aprofundar um pouco mais no assunto e explorar a característica mais marcante dos
plásticos, que é a capacidade de serem modelados.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 1 béquer de 600 mL, 1 de 100 mL, 3 de 50 mL e 2 proveta de 100 mL
- Espátula, conta-gotas e bastão de vidro
- Balança
- Ebulidor
- Forma
3.2 Reagentes:
- 10 g de ureia comercial
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Precauções
Realize o experimento em uma capela e use luvas de plástico, pois o
formaldeído, a ureia, a soda cáustica e o ácido clorídrico são tóxicos. Se não houver
capela, o ambiente deve ser arejado.
Etapas:
1. No béquer de 100 mL, adicionar 10 g de uréia, 19 mL da solução de formaldeído
37% (m/v) e 17 mL da solução de NaOH 7% (m/v).
2. Em seguida, aquecer o sistema em banho-maria, à temperatura de ebulição da água,
para que a ureia dissolva. Agitar com o bastão de vidro para ajudar na dissolução.
3. Quando a ureia estiver toda dissolvida, retirar o sistema do banho-maria e o resfriar
com água corrente ou em banho de gelo, sempre agitando com o bastão de vidro, até o
sistema ficar bastante turvo, com coloração esbranquiçada.
4. Adicionar fenolftaleína ao sistema, o qual adquirirá coloração rosa devido à soda
cáustica.
5. Em seguida, adicionar o ácido clorídrico com um conta-gotas, vagarosamente, até a
mistura perder o tom rosa.
6. Neste ponto, adicione os corantes (1 mL), caso contrário, a resina ficará branca.
7. Colocar o sistema de volta ao banho-maria, sob agitação constante, por 2 minutos.
8. Quando o sistema estiver quente, recomeçar a adicionar o ácido clorídrico gota a
gota, até que a mistura fique mais consistente, como um mingau.
9. Logo em seguida transferir a mistura para um molde.
10. Após aproximadamente 40 minutos, quando o material já tiver resfriado e estiver
seco, retira-lo do molde.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Qual a finalidade da solução de NaOH 7%?
2. Mostre a reação completa de formação da resina ureia-formaldeído.
3. A que categoria dos polímeros pertence à resina ureia-formaldeído?
4. Por que acidificamos com ácido clorídrico?
5. Quais as propriedades do polímero ureia-formaldeído?
6. Quais as principais aplicações da resina ureia-formaldeído?
AULA 13:
Experimento 12:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DO ISOPOR UTILIZANDO
POLIESTIRENO
1. INTRODUÇÃO
O poliestireno constitui matéria-prima para fabricação do isopor, quando
expandido a quente por meio de gases.
O poliestireno é um plástico de grande uso no mundo atual. Ele se presta para a
produção de artigos moldados como pratos, copos, xícaras, etc. Ele é bastante
transparente e bom isolante elétrico. É um polímero de adição, um termoplástico incolor
transparente, com um som tipicamente metálico quando deixado cair sobre uma
superfície clara. Ele amolece a cerca de 90 a 95°C enquanto que a 140°C, é um liquido
móvel, excelente para uso em moldagem por injeção. O poliestireno é um material
bastante quebradiço e pode ser reforçado com borracha para aplicações mais severas.
Suas excelentes propriedades elétricas incluem um baixo fator potência, alta
constante dielétrica e alta resistividade volumétrica. Quimicamente é resistente aos
ácidos fortes e aos alcoóis e é insolúvel em hidrocarbonetos alifáticos em ésteres,
hidrocarbonetos aromáticos, alcoóis superiores e hidrocarbonetos clorados.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo produzir isopor utilizando poliestireno.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 1 béquer de 50 mL
- 1 béquer de 500 mL
- 2 Erlenmeyer de 150 mL
- 2 proveta de 25 mL
- Placa aquecedora
- Balança
- Peneira
3.2 Reagentes:
- 10 g de poliestireno
- 20 mL de éter de petróleo
- 10 mL de acetato de sódio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. No Erlenmeyer de 150 mL, adicionar 10 g de poliestireno e 20 mL de éter de petróleo
e deixar em repouso por 45 minutos.
3. Em seguida, escorrer em uma peneira e deixar todo o éter evaporar.
4. Após, colocar o poliestireno umedecido em um béquer de 500 mL, que contém água
em ebulição, e pressionar até completar o inchamento.
5. Repetir o procedimento utilizando acetato de sódio.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. CAMPOS, Fernando A., Química Orgânica – Conceitos, informações e
síntese, Campina Grande - Paraíba, 1993.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Mostre a reação de obtenção de monômero esterino.
2. Que tipo de polímero é o poliestireno?
3. Quais as propriedades físicas do poliestireno.
4. Quais as principais aplicações do poliestireno.
5. Qual a finalidade do éter de petróleo na preparação do isopor.
6. Por que devemos deixar o poliestireno umedecido por um período de 45 minutos?
7. Qual a finalidade da água em ebulição.
8. Qual a finalidade da pressão.
9. Poderia ter sido usado acetato de sódio ao invés de éter de petróleo? Justifique.
10. Quais as principais aplicações do isopor.
AULA 14:
Experimento 13:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DE POLIURETANO
1. INTRODUÇÃO
Existem diferentes tipos de poliuretanos, desenvolvidos para aplicações
específicas. Sólidos ou expansíveis, flexíveis, elásticos, semi-rígidos ou rígidos, eles
podem assumir a forma de artigos moldados, película ou fibras, com vantagens como
resistência química e física, leveza e resiliência. Graças a tantos atributos, é largamente
utilizado na indústria da construção, nos transportes, no setor da saúde, no suprimento
de energia, nas atividades de lazer, em poltronas, colchões, rodas de skate, geladeira,
dentre outras aplicações.
Os poliuretanos podem ser definidos em alguns tipos básicos:
Espumas rígidas: Sistemas bi-componentes normalmente utilizados em
isolamento térmico e acústico, para modelação, ou para proteção no transporte de peças
e equipamentos.
Espumas flexíveis: Utilizados em colchões, abafadores, peças automotivas
(integral skin), isolamento acústico, proteção no transporte de equipamentos, almofadas,
bonecos, esculturas, brinquedos etc.
Elastômeros: Destinam-se a várias aplicações, como encapsulamentos
eletrônicos, amortecedores, sapatas de equipamentos, revestimentos antiderrapantes e
resistentes a abrasão, acabamento em produtos promocionais, tubos e dutos,
revestimentos de etiquetas, blocos de modelação etc.
Tintas: Normalmente são utilizados em aplicações onde existe a necessidade de
bom acabamento, excelente brilho, resistência química, boa aderência e resistência aos
raios UV. Podem ser bi-componentes ou mono-componentes. Os bi-componentes
normalmente são os de melhor resistência em todos os sentidos.
O Poliuretano é obtido a partir de reação química quase instantânea, pela
poliadição de um poliisocianato (no mínimo bifuncional) e um poliol ou outros
reagentes, com dois ou mais grupos de hidrogênio reativos.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo produzir poliuretano.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 2 béqueres de 25 mL;
- 2 pipetas de 5 mL;
- 1 bastão de vidro;
- 1 vidro de relógio.
3.2 Reagentes:
- 3 mL de Isocianato;
- 3 mL de Poliol.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Pipetar 3 mL de Isocianato e 3 mL de Poliol e colocar no vidro de relógio.
4.2. Homogeneizar com o bastão de vidro.
4.3. Deixar em repouso por aproximadamente 10 minutos. Observar o que acontece.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Que tipo de polímero é o poliuretano?
2. Quais os componentes químicos necessários para produzir a espuma? Como isso
acontece?
3. Que tipo de reação ocorre na formação do uretano?
4. Quais são os gases de expansão na reação?
5. Quais as principais aplicações do poliuretano?
AULA 15:
Experimento 14:
POLÍMEROS – IDENTIIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
SINTÉTICOS
1. INTRODUÇÃO
Polímeros são materiais constituídos por macromoléculas, isto é, moléculas
formadas por centenas ou milhares de átomos, correspondendo a massas moleculares
superiores a 1000 u (unidades de massa atômica).
A maioria dos polímeros apresenta cadeias longas, compostas por um número
grande de unidades características. Por exemplo, na estrutura do polipropileno:
1. Transparência
- Transparentes: PVC, policrilatos, poliestireno e poliésteres.
- Parcialmente transparentes: polietileno, polipropileno, copolímeros ABS,
poliamidas e politetrafluoroetileno.
2. Propriedades mecânicas
- Rígidos: poliestireno e poliacrilatos.
- Fléxivéis: PVC, poliamidas, polietileno, polipropileno e copolímeros ABS.
- Elásticos: polibutadieno, poliisopreno e policloropreno.
3. Densidade
A densidade dos principais polímeros industrializados varia entre 0,9 e 1,4 g/cm3,
veja a Tabela 2.
4. Fusão
- Fundem facilemente: poliacrilatos, polietileno, polipropileno, PVC (com
decomposição).
- Fundem mais dificilmente: poliestireno, poliamidas e poliésteres.
- Amolece, mas não fundem: politetrafluoroetileno.
- Não fundem: policondensados à base de formaldeído.
resistentes à piròlise.
6. Queima
Ao serem aquecidos fortemente em presença de ar, os polímeros sofrem
degradação oxidativa, ou queima. A facilidade de queima é avaliada pela capacidade dos
diferentes materiais se sustentar a chama após a ignição. Geralmente, a presença de
heteroátomos, tais como oxigênio, nitrogênio, cloro ou flúor, dificultando o processo de
queima.
- Queimam facilmente, sem produzir fuligem ou fumaça: polietileno,
polipropileno e poliacrilatos.
- Queimam facilmente, com produção de fuligem preta: poliestireno e copolímero
ABS.
- Queimam dificilmente, poliésteres, poliamidas, policondensados à base de
formaldeído.
- Dificilmente queima com produção de fumaça branca: PVC.
- Não-queima: politetrafluoroetileno (Teflon).
7. Presença do Cloro
Alguns polímeros contêm átomos de cloro em suas estruturas. Por exemplo: PVC,
cloreto de polivinilideno e policloropreno.
2. OBJETIVOS
Adquirir uma noção sobre a constituição química e as propriedades dos
principais polímeros sintéticos utilizados no cotidiano, por métodos simples de
caracterização e identificação
3. MATERIAL
3.1. Material:
- Béquer de 100 mL;
- Seis tubos de ensaio;
- Estante para tubos de ensaio;
- Bico de Bunsen;
- Pinça de aço;
- Arame de cobre;
- Pedaços de diversos plásticos comercializados.
3.2 Reagentes:
- Diclorometano;
- Tolueno;
- Acetona;
- Tetrahidrofurano;
- Dimetilformamida;
- Cloreto de sódio;
- Fitas de papel indicador de pH.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I: DENSIDADE
a) Coloque um pedaço da amostra em um béquer com água.
b) Verifique se a densidade da amostra é superior ou inferior à da água (1g/cm3).
c) Coloque um pedaço de cada amostra com densidade superior a 1 g/cm3 em um
béquer com solução saturada de cloreto de sódio ( densidade: 1,2 g/cm3). Verifique
se a densidade de cada amostra é superior ou inferior a 1,2 g/cm3.
d) Classifique a amostra pesquisada conforme sua densidade.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
3. NEDER, A. V. F, BESSLER, K. E. Química em tubos de ensaio: Uma
abordagem para principiantes, 1a edição, São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
4. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poliuretanos/poliuretanos.php
acessado em 01 de agosto de 20010.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Identifique a amostra com base nos testes realizados.
2. Desenhe a estrutura molecular do polímero identificado.
3. De acordo com os testes realizados, você considera possível a reciclagem e/ou o
reaproveitamento do material identificado? Justifique.
4. Qual seria o solvente adequado para preparar uma cola para PVC?
5. Por que o polietileno é difícil de colar?
1. INTRODUÇÃO
Uma breve descrição que descreva o contexto teórico abordado pela prática e o
objetivo da prática deverá está no final da introdução, inserida no contexto.
O título da seção é um cabeçalho de primeira ordem, deve ser numerado com
algarismos arábicos, alinhados junto à margem esquerda, com letras maiúsculas.
2. FIGURAS
As figuras poderão ser coloridas (legíveis), deverão fazer parte do arquivo
inserida no corpo do trabalho, tão próximas quanto possível das referências sobre elas.
3. TABELAS
As tabelas deverão ser escritas de forma compacta e lançadas à medida que forem
citadas. Os títulos devem ser centralizados na parte superior das mesmas.
As tabelas deverão ser mencionadas no texto da seguinte forma “...o resultado do
planejamento está apresentado na Tabela 1”, como mostra-se a seguir.
Exp dp C0 qu q RT
. (mm) (ppm) (mg/g) (mg/g) (%)
1 0,46 50 4,42 9,60 59,20
2 0,855 50 3,01 9,40 57,67
3 0,46 150 4,59 11,83 41,00
4 0,855 150 3,28 11,86 41,39
5 0,65 100 5,24 12,73 59,70
6 0,65 100 5,43 12,70 61,29
7 0,65 100 5,03 12,20 59,19
4. REFERÊNCIA
AULA 02:
Mossoró-RN
2010
ANEXO A
71
ANEXO B
72
ANEXO C
TABELA PERÍODICA
73