Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA
DE
AULAS PRÁTICAS
2005
QUÍMICA ANALÍTICA – IC 609
I - INTRODUÇÃO
(a) Antes de iniciar o trabalho prático, através da lista fornecida, conferir o material
guardado no armário da bancada.
4 RESPONSABILIDADES
5 MINIMIZANDO RESÍDUOS
7 CUIDADOS
Evitar lentes de contato, pois quase sempre existem vapores de NH3, HCl,
NO2, SO2 e outros gases que formam soluções fortemente corrosivas quando em
contato com o líquido aquoso que irriga a delicada pele ocular.
Para remover um béquer do aquecimento em uma chama basta desligar a
chama ou afastar o bico do de debaixo do béquer. Muito cuidado com a chama do
bico de Bunsen que em certas condições são transparentes, especialmente sob
incidência de luz.
Evitar o uso de tela de amianto nos aquecimentos com bico de Bunsen. Fibra
de amianto causa câncer pulmonar.
Na manipulação de tubos de vidro cortados, observar:
1. As extremidades devem ter suas pontas “queimadas” no fogo de um bico de
Bunsen para tirar os pontos de cortes.
2. Usar lubrificante (glicerol ou água) quando se quiser inserir o tubo de vidro em
uma rolha.
3. Usar uma luva grossa ou um pano resistente para proteger as mãos durante a
operação de inserção de tubos de vidro em rolhas.
9 DESCARTE DE RESÍDUOS
Toda medida física possui um certo grau de incerteza, onde o limite é imposto
pelo equipamento usado. Assim, uma medida experimental terá uma incerteza
associada a ela, ou seja, um intervalo de confiabilidade chamado erro experimental.
Não como evitar incertezas de medidas, embora seja possível melhorar tanto o
equipamento qauanto a técnica a fim de minimizar estes erros. Quando se faz uma
medida procura-se manter estes erros, procurando manter a incerteza dos
resultados em níveis baixos e toleráveis, de modo que o resultado tenha uma
coinfiabilidade aceitável, sem a qual a informação obtida não terá valor. A aceitação
ou não dos resultados de uma medida dependerá do tratamento estatístico.
Adição e subtração:
Multiplicação e divisão:
a) Ser uma reação extremamente rápida, para que o equilíbrio seja rapidamente
atingido, pois assim o ponto final torna-se facilmente detectável.
b) Ser uma reação completa no ponto estequiométrico.
c) Ser uma reação bem definida quimicamente, pois reações paralelas entre
titulante e titulado são indesejáveis e constituem uma fonte séria de erros.
IV.1 – VIDRARIAS
Rinsar: É uma ação que visa deslocar das paredes internas de um recipiente,
alguma matéria facilmente removível, com auxílio de um pequeno volume da solução
de interesse e com movimentos de rotação. É um processo especial de limpeza.
Alguns recipientes não podem ser rinsados por ocasionar erros nas análises, como
será visto mais adiante.
Zerar: Encher a bureta com a solução até uma altura bem acima do traço
que indica zero mL de volume. Abrir a sua torneira até que a solução escoe e ocupe
todo o bico sem deixar bolha de ar presa e fechar. Abrir de novo a torneira para que
o líquido escoe vagarosamente e permaneça com a sua superfície curva, em
formato de lua (denominada de menisco). Mantenha seus olhos alinhados ao traço
zero e pare de escoar o líquido somente quando observar que o menisco atingiu
uma posição tangente ao traço zero. A leitura do volume gasto após a titulação é
indicada pelo novo traço tangente ao menisco alinhado com os olhos. Em soluções
coloridas não se pode observar o menisco, então, no lugar de tangente observa-se
mais um alinhamento (feito entre o traço e a superfície superior do líquido colorido).
Observação: Sempre que desejar reter a solução na pipeta, utilizar o dedo indicador
que deverá estar previamente seco. A gota residual no bico da pipeta
deverá ou NÃO ser soprada, dependendo do tipo de calibração do
instrumento.
Observação: O balão volumétrico nunca deve ser rinsado com a solução a ser
diluída ou preparada.
Observação: O erlenmeyer nunca deverá ser rinsado com a solução a ser titulada.
a) Solução de detergente 1 – 2 %; ou
b) Solução sulfonítrica (ácido sulfúrico concentrado + ácido nítrico concentrado),
na proporção 1+1 (v/v); ou
c) Solução 5% (m/v) de etanolato de sódio ou potássio: hidróxido de sódio ou
potássio dissolvido em etanol ou álcool etílico.
Procedimento geral:
a) Lavar toda vidraria (balões, bécheres, as pipetas, a buretas, etc,) primeiro com
água, sabão ou outro detergente e, se necessário, com auxilio de escova.
b) Em seguida, enxaguar repetidas vezes com água corrente.
c) Enxaguar com água destilada.
d) Se necessário, lavar novamente com uma mistura própria para remover os
últimos traços de gordura (solução sulfonítrica, por exemplo).
e) Jamais guardar vidraria suja.
Observação:
IV.2.2 – INDICADOR
Quando o permanganato, que tem coloração violeta, é o titulante, ele próprio atua
como indicador em titulações em meio ácido, de soluções redutoras incolores.
Quando, nas determinações envolvendo iodo (oxi-redução) utiliza-se amido como
indicador, que é um indicador de adsorção.
IV.2.3 – PADRONIZAÇÃO
IV.4 – CÁLCULOS
g/L
mmol/mL
Observações:
1. Para soluções aquosas, como 1L de água 1,0 kg (1L de água pesa
1,008 kg, a 25 oC), utiliza-se também a notação ppm, que significa miligrama
de soluto/Litro de solução (mg/L).
SIGLAS MATEMÁTICAS:
Exemplos:
Observação:
É útil saber que:
1 dm3 = 1L 1 cm3 = 1 mL
Molaridade – M (mol/L)
M = T (g/L)/M.M. (g/mol)
M = 4,0 (g/L)/ 40 (g/mol) = 0,1 mol/L ou 0,1 mmol/mL
c) %(m/v)
Para a molalidade, tem-se que saber a massa de água na solução de HCl 37%
(m/m). Assim, se a solução de HCl tem 37 g de HCl, 100g de solução – 37g HCl = 63
g de água = 0,063 kg água.
Como: m = n (moles)/Kg água
Tem-se que calcular o número de moles (n)
n = massa(g)/ M.M. (g/mol) = 37 g HCl/ 36,5 (g/mol) = 1,015 moles
Então: m = 1,015 moles HCl /0,063 kg água = 16,1 m
Deve-se fazer uma importante distinção entre: número de mol (n) e massa
molar (g/mol). O número de mol (n) é uma medida química de quantidade e que
varia de amostra para amostra durante uma quantificação. A massa molar (g/mol) é
uma unidade característica de cada substância química que independe da
quantidade medida. Ela é calculada a partir do somatório das massas atômicas de
cada elemento no composto químico e seus valores encontram-se discriminados na
tabela periódica.
Exemplo: 1 MnO4- + 5 Fe2+ + 8 H+ Mn2+ + Fe3+ + 4 H2O
nMnO4-/nFe2+= 1/5
Assim: nMnO4- = 1/5 nFe2+ ou nFe2+ = 5 nMnO4-
Como n = MV
Observações:
1. A concentração molar do permanganato será 1/5 da concentração molar do
Fe(II) porque o número de mol (n) de permanganto é 1/5 do número de mol
(n) do Fe(II).
2. A concentração molar do Fe(II) será 5 vezes a concentração molar do
permanganato porque o número de mol (n) de Fe(II) é 5 vezes o número de
mol (n) do permanganto.
CFinal/CInicial = F
EXEMPLO 2: Ao se pipetar 5,00 mL de uma solução 0,2 mol/L de HCl para um balão
volumétrico de 100,00 mL e completar o volume do balão com água destilada, tem-
se uma solução 20 vezes mais diluída, isto é, com um fator de diluição igual a 20 (F
= 20). Por quê? Qual a nova concentração da solução diluída de HCl?
1 OBJETIVO
Aprender a utilizar, manipular e limpar as vidrarias mais comuns utilizadas em um
laboratório deQuímica Analítica.
O conteúdo inicial deste capítulo deve ser lido com interesse, pois contém
informações importantes de como funciona o laboratório de Química Analítica assim
como um breve resumo de estequiometria e transformação de unidades. Todo o
material de laboratório que será utilizado no curso, sua manipulação e limpeza, está
resumido na introdução (item IV).
(a) Ao lhe ser designada uma bancada no laboratório, conferir o material recebido
com o constante da relação fornecida.
(b) Verificar se o material se encontra em boas condições. Observar,
particularmente, se a vidraria não apresenta fraturas ou rachaduras, se as pontas
das pipetas e da bureta se encontram perfeitas e se a torneira da bureta se
adapta bem ao seu orifício, vedando o escoamento da água.
(c) Fazer uma lista do material constante na bancada e das condições desse
material.
Observações:
1) O aparelho volumétrico é dado como limpo ao se verificar que a água destilada
escorre uniformemente pelas paredes internas do respectivo aparelho
volumétrico.
2) Jamais guardar vidraria suja.
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Vidraria (Ver ítem IV.1)
3.2.1 - Titulante/Titulado
3.2.2 - Ponto estequiométrico/Ponto final da titulação
3.2.3 - Indicador
3.2.4 - Padronização
3.2.5 - Padrão primário/Padrão secundário.
4 – Relatório
1 OBJETIVO
2 - RESUMO
3 EQUAÇÕES ENVOLVIDAS
4 PARTE EXPERIMENTAL
4.1 Preparação de 250,00 mL de HCl 0,1 M (0,1 mol/L) a partir de HCl
concentrado
Observações:
1. %(m/m) = g HCl /100g de solução.
2. d = densidade, expressa quando pesa em g cada mL de solução de HCl.
3. Calculada a concentração molar do ácido concentrado, calcular o volume de
ácido necessário usando a fórmula:
(M.V)concentrado = (M.V)diluído
n HCl = 2 n bórax
1 - OBJETIVO
Preparar solução diluída de NaOH a partir de hidróxido de sódio sólido.
Determinar a concentração exata da solução de NaOH utilizando o HCl como
padrão secundário.
2 - RESUMO
3 – EQUAÇÃO ENVOLVIDA
4.2 - Titulação da solução de NaOH 0,1 mol/L com solução HCl padronizado
(padrão secundário) usando fenolftaleína como indicador
a) Pipetar 25,00 mL da solução de NaOH 0,1 mol/L, preparada no item 4.1 (f), e
transferir para erlenmeyer de 250 mL.
b) Adicionar 3-4 gotas de indicador fenolftaleína 0,1% (m/v) [pH > 9,8 (rosa) – pH
< 8,2 (incolor)]. A solução fica rosa.
c) Encher a bureta com solução de HCl de concentração exata e conhecida
(padrão secundário).
d) Titular a solução preparada de NaOH com o HCl padronizado, gota a gota, até
a solução se torne incolor.
e) Anotar o volume gasto de HCl (V1 ).
f) Determinar a concentração molar exata da solução de NaOH.
4.3 - Titulação da solução de NaOH 0,1 mol/L com solução de HCl padronizado
(padrão secundário), usando alaranjado de metila como indicador
Repetir a titulação como no ítem 4.2 usando alaranjado de metila 0,1 %(m/v) como
indicador [pH > 4,4 (amarelo) – pH < 3,1 (laranja)] no lugar da fenolftaleína. A
mudança de cor será de amarelo para laranja. Anotar o volume de HCl gasto como
V2. Calcular também a concentração molar exata da solução de NaOH.
5 - CÁLCULOS
5.1 - Cálculo da massa de NaOH para preparar 250,00 mL de solução de NaOH
0,1 mol/L.
ntitulante = 1 n titulado
ou
(M.V)titulante = 1 (M.V)titulado
1 – OBJETIVO
2 - RESUMO
1 D = _1/9mmol de NaOH______
100 mL de leite
3 - EQUAÇÕES ENVOLVIDAS
3.1 - Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/L
OK OK
C C
O O
+ NaOH + H2O
O O
C C
OH ONa
4 - PARTE EXPERIMENTAL
Observação 1: No caso do vinagre, onde foi feita uma diluição, tem-se que calcular
o fator de diluição e multiplicar todos os resultados encontrados por este fator, para
que se tenha a acidez na amostra de vinagre original.
- Cálculo do fator de diluição (F): F = Vdiluído/Vconcentrado = 100/10 F = 10
Observação 2: Para calcular Grau Dornic (oD), calcula-se, primeiro, %m/v e , então,
basta multiplicar:
%(m/v)ácido lático/leite x 100.
1 – OBJETIVO
2 - RESUMO
3 - EQUAÇÃO ENVOLVIDA
O OH O ONa
C C
CH2 O CH2 O
HO C C + 3 NaOH HO C C + 3 H2O
CH2 OH CH2 ONa
C C
O OH O ONa
Ácido cítrico Citrato de sódio
4 - PARTE EXPERIMENTAL
4.1 - Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/L com solução HCl
padronizado (padrão secundário).
a) Pipetar 25,00 mL da solução padrão HCl de concentração exata e conhecida
(padrão secundário) para erlenmeyer de 250 mL.
b) Adicionar 3-4 gotas de indicador fenolftaleína 0,1% (m/v) [pH > 9,8 (rosa) – pH <
8,2 (incolor)]. A solução fica incolor.
c) Encher a bureta com a solução de NaOH 0,1 mol/L que se deseja padronizar.
Titular com solução de NaOH 0,1 mol/L, gota a gota, até que a solução se torne
levemente rosada.
d) Anotar o volume gasto de HCl (VL ).
e) Determinar a concentração molar exata da solução de NaOH.
5- CÁLCULOS
5.1 – Padronização da solução titulante
(MVL)titulante = 1 (MV)titulado
Observações:
1) Para calcular a pureza do ácido, basta relacionar o T (g/L) da solução – amostra
com o Título (g/L) do ácido puro calculado, ou seja: em 1,0 L de solução tem-se a
massa de ácido cítrico puro e a massa de amostra comercial. Logo, através de
uma regra de três simples, tem-se a pureza:
m ácido cítrico (g) ---------- m amostra comercial
% (m/m) = x ácido cítrico (g) --------- 100g amostra comercial
CaCO3
m CaCO3 (g) = n CaCO3 (mmol) x M.M.CaCO3 (g/mmol)
m(g) CaCO3 _____ massa de calcário pesada
%(m/m) _______________ 100 g calcário
CaO
m Cao (g) = n CaO (mmol) x M.M. CaO (g/mmol)
m(g) CaO ________ massa de calcário pesada
%(m/m) _______________ 100 g calcário
1 – OBJETIVO
2 - RESUMO
Pela discussão descrita acima, uma amostra alcalina real pode ser composta
das seguintes espécies ou frações:
1) NaOH
2) NaOH + Na2CO3
3) Na2CO3
4) Na2CO3 + NaHCO3
5) NaHCO3
CO=
12 3
HCO -
10 3
CO +H O
pH
6 2 2
CO2-+H+=HCO .
4 3 3
HCO -+H+=CO +H O
2 3 2 2
0
0 10 20 30 40 50 60
Volume (mL) HCl 0,1M
Uma amostra alcalina real, ao ser titulada com solução padronizada de HCl,
terá suas frações determinadas a partir dos volumes gastos do titulante (HCl) para
as viragens de fenolftaleína (V1) e do alaranjado de metila (V2).
OH- + H+ H2O V1 – V3 V1
-
CO32- + H+ HCO3 V3 V2
-
HCO3 + H+ CO2 + H2O V3
A diferença entre os volumes gastos para a viragem dos dois indicadores será
chamada V3 e corresponderá ao volume gasto de HCl para neutralizar o bicarbonato
até dióxido de carbono e água (que corresponde à neutralização da segunda metade
de Na2CO3 inicial).
V3 = V2 - V1
Então:
- o volume de HCl que neutralizará OH- é igual a V1 - V3
1 NaOH V1=V2 # V1
V3=0
2 NaOH V1-V3
+ V1>V3
3 Na2CO3 V1 = V3 2V1 ou V2
V2 = 2V1
4 Na2CO3 2V1
+ V1< V3
NaHCO3 V2 - 2V1
5 NaHCO3 V1 = 0* V2
Em função da quantidade de CO2 absorvido pela solução original de NaOH, pode ter
os seguintes casos:
1 caso - NaOH. O número de mol de CO2 absorvido é igual a zero (nCO2 = 0).
Portanto, a amostra contém apenas NaOH.
4 caso - Na2CO3 +NaHCO3. O número de mol de NaOH que reage é maior que 2
vezes o número de mol de CO2 absorvido mas menor que quatro vezes o
número de mol de CO2 (1/2 n NaOH < nCO2 < n NaOH). Portanto, a amostra
contém Na2CO3 misturado com NaHCO3.
5 caso - NaHCO3. O número de mol de NaOH que reage é igual ou maior que 4
vezes o número de mol de CO2 (nNaOH < nCO2). Portanto, a amostra contém
somente NaHCO3.
Pode-se após a determinação das frações alcalinas presentes em uma
amostra, determinar a quantidade (volume, em cm3) de CO2 absorvido pela amostra
original de NaOH, aplicando-se a razão estequiométrica descrita acima e lembrando
que nas CNTP, 1 mol de qualquer gás ocupa 22,4 L.
3 - PARTE EXPERIMENTAL
3.1 - Padronização da solução de HCl 0,1 mol/L
a) Pipetar 25,00 mL de solução padrão de bórax 0,0500 mol/L e transferir para o
erlenmeyer de 250 mL.
b) Adicionar 4-5 gotas de indicador vermelho de metila 0,1%m/v. A solução fica
amarela.
c) Titular com solução de HCl 0,1 mol/L, gota a gota, até que se torne vermelho
alaranjado.
d) Anotar o volume gasto de solução de HCl (VL).
e) Determinar a concentração molar exata da solução de HCl.
M = n/Valíquota pipetada
%(m/v) = T (g/L)/10
NaOH = 40 g/mol
Na2CO3 = 106 g/mol
NaHCO3 = 84 g/mol
EXPERIMENTO N5b - ACIDIMETRIA.
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
3 - EQUAÇÕES ENVOLVIDAS
3.1 - Determinação do teor de CO3= e OH-:
Na2CO3 + BaCl2 BaCO3 + 2 NaCl
NaOH + HCl NaCl + H2O
4 - PARTE EXPERIMENTAL
4.1 - Padronização de solução de HCl 0,1 mol/L
a) Pipetar 25,00 mL de solução padrão bórax (Na 2B4O7.10 H2O) 0,0500 mol/L e
transferir para um erlenmeyer de 250 mL.
b) Adicionar 4-5 gotas de indicador vermelho de metila 0,1 % (m/v). Faixa de pH de
mudança de cor do indicador vermelho de metila: [pH > 6,2 (amarelo) – pH < 4,4
(vermelho alaranjado)]. A solução fica amarela.
c) Titular com solução de HCl 0,1 mol/L que se deseja determinar a concentração
molar exata, gota a gota, até que a cor da solução passe de amarelo para
alaranjado. Anotar o volume gasto de solução de HCl (VL )
d) Determinar a concentração molar (mol/L ou mmol/mL) da solução de HCl.
4.2 - Determinação da alcalinidade total (CO 3= e OH-) da amostra:
4.2.1 - Determinação da alcalinidade total (CO3= + OH-) da amostra
5 - CÁLCULOS
5.1. Padronização da solução 0,1 mol/L de HCl
(M.VL)HCl = 2 (M.V)Bórax
NaOH = 40 g/mol
Na2CO3 = 106 g/mol
NaHCO3 = 84 g/mol
VII - TITULAÇÃO POR OXI-REDUÇÃO.
EXPERIMENTO Nº 7 - PERMANGANIMETRIA.
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
Em pH 3,2 Eo red
MnO4- + 8H+ + 5e- Mn++ + 4H2O 1,51 V
Violeta incolor
Em pH 12
MnO4- + 2H2O + 3e- MnO2 + 4OH- 0,60 V
Violeta preto
Nas experiências em que se utiliza o permanganato de potássio como
titulante, normalmente trabalha-se em meio fortemente ácido, o que é uma grande
vantagem, pois neste meio reacional não é necessário o uso de indicador quando se
titula soluções redutoras incolores ou fracamente coloridas: o íon MnO 4- (forma
oxidada) é fortemente colorido (violeta) e é reduzido a Mn2+ (incolor). Enquanto a
reação ocorre, a solução fica incolor, mas, no momento que o redutor acaba (ponto
estequiométrico) um gota em excesso de MnO4- (ponto final,) que é o titulante, torna
a solução levemente rosada, indicando o final da titulação.
H2O2 H2O + ½ O2
______________________
34g 11.200 cm3 = 11.200 volumes de O2
Resumindo:
0,017 g/mL H2O2 = 0,5mol/L H2O2 = 1,7%m/v H2O2 = 17g/L H2O2 = 5,6 volumes
de O2
3 - EQUAÇÕES ENVOLVIDAS
3.1 - Padronização do MnO4- 0,02 mol/L
2 MnO4- + 5 C2O4= + 16 H+ 2 Mn2+ + 10 CO2 + 8 H2O
4 PARTE EXPERIMENTAL
Observação:
Para que a dissolução total do MnO2 ocorra, a operação descrita no item (d)
é demorada. Quando a temperatura atingir 55 °C, retirar do fogo, agitar até a
temperatura diminuir um pouco, retornando ao aquecimento até 55 °C até a
dissolução das partículas. Isto acontece quando não se observa a evolução
(desprendimento) de gás carbônico (CO2) da solução.
4.3.2 - Determinação de MnO2.
a) Titular o excesso de oxalato (a partir do item 4.3.1.d) ainda quente (em torno de
55ºC), com a solução de KMnO4, de concentração molar exata e conhecida
(item 4.1.) até que pela adição de apenas uma gota de titulante a solução se
torne levemente rosada.
b) Anotar o volume (V2) gasto de KMnO4.
c) Calcular a % m/m de MnO2 no minério (pirolusita).
5 - CÁLCULOS
5.1 - Padronização da solução de Na2S2O3 0,05 mol/L
5 C2O4= + 2 MnO4- + 16 H+ 2 Mn2+ + 10 CO2 + 8 H2O
5 mol 2 mol
nMnO4- = 2/5nC2O4 X = 2/5 (M.VL) MnO4- = 2/5 (MV) C2O4=
ou:
34 (g de H2O2/mL de solução) _______11.200 volumes de O2
%(m/v)/100 (g de H2O2/mL de solução) _______ Y = Volumes de O2
1 mol 1mol
5 mol 2 mol
I2 + 2 e- 2 I- EoR = 0,535 V
As substâncias que possuem poternciais de redução menores que o do
sitema I2/I- são oxidados pelo iodo, portanto podem ser titulados com uma solução-
padrão desta susbtância (iodimetria). Exemplo:
2 S2O3= + I2 S4O6= + 2 I-
Por outro lado, os íons iodeto exercem uma ação redutora sobre sistewmas
fortemente oxidantes, com a formação de quantidade estequiomértricas de iodo. O
iodo estequiometricamente liberado na reação é então titulado com uma solução-
padrão de tiossulafato de sódio (iodometria). Exemplo:
2 Ce4+ + 2 I- 2 Ce3+ + I2
2 S2O3= + I2 S4O6= + 2 I-
EXPERIMENTO Nº 8A.
1 Objetivo
2 Resumo
I2 + 2 e- 2I- E° = 0,535 V
I3- + 2e- 3I- E ° = 0,536 V
4 I- + 4 H+ + O2 2 I2 + 2 H2O
Esta reação depende do pH, pois como ocorre liberação de íons H+, o
equilíbrio vai se deslocando para a esquerda, interferindo no ponto final da titulação.
Para se obter uma reação completa, o pH deve estar acima de 5,5. Um grande
excesso de NaHCO3 sólido (pode-se usar NaHCO3 10,0 mL 10%m/v) deve ser
adicionado e tem a função de consumir o H+ que se forma durante a titulação,
através da reação:
É interessante, para fins práticos que o teor de -amilose seja elevado, pois o
complexo azul formado é reversível, o que não acontece se houver alto teor de
amilopectina. A interação do iodo com a amilopectina é indesejável porque o
complexo formado não apresenta um comportamento reversível (é mais estável).
Felizmente a interferência deste componente é muito peqeuna porque ele precipita
durante o preparo da solução aquosa de amido.
4 - Parte Experimental
5 CÁLCULOS
5.1 - Padronização da solução de I2 (KI3):
H3AsO3 + I2 + H2O H3AsO4 + 2I- + 2H+
1 mol 1 mol
nH3AsO3 = X nI2(KI3) X=1
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
IO3- + 5 I- + 6 H+ 3 I2 + 3 H2O
3 I2 + 6 S2O3= 6 I- + 3 S4O6=
IO3- + 6 S2O3= + 6 H+ I- + 3 S4O6= + 3 H2O
O ClO- é um ótimo agente oxidante que ser tratado também com um excesso
de iodeto (I-), liberando uma quantidade estequiométrica de I2 que é titulada pelo
tiossulfato segundo a reação:
2 Cu2+ + 4 I- 2 CuI(s) + I2
branco
I2 + 2 S2O3= S4O6= + 2 I-
2 Cu2+ + 4 I- + 2 S2O3= 2 CuI(s) + 2 S4O6= + 2 I-
A acidez da solução também deve ser ajustada dentro de certos limites, pois
se o pH do meio for muito alto a reação não se processa quantitativamente e mé
muito lenta. Se a análise for feita em pH muito baixo o resultado será acima do
normal devido à oxidação de iodeto pelo ar (os íons Cu2+ aceleram esta reação).
3 - EQUAÇÕES QUÍMICAS
3.1 - Padronização da solução de Na2S2O3 0,05 mol/L
IO3- + 5 I- + 6 H+ 3 I2 + 3 H2O
3 I2 + 6 S2O3= 6 I- + 3 S4O6=
Reação total IO3- + 6 S2O3= + 6 H+ I- + 3 S4O6= + 3 H2O
Razão estequiométrica: n S2O3= = 6 n IO3-
4 - PARTE EXPERIMENTAL
5 - CÁLCULO
5.1 - Padronização da solução de Na2S2O3 0,05 mol/L
IO3- + 6 S2O3= + 6 H+ I- + 3 S4O6= + 3 H2O
1 mol 6 mol
nIO3-/nS2O3= = 1/6 n S2O3= = 6 n IO3-
(M.VL) S2O3= = 6 (MV) IO3-
5.2 - Determinação de Cl2 ativo e NaClO em água sanitária
Cl2 + 2 HO-exc ClO- + Cl- + H2O
1mol 1 mol
nCl2 = nClO-
6 - MASSA MOLAR
Cl2 = 71 g/mol NaClO = 74,5 g/mol
VIII - TITULAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO.
EXPERIMENTO Nº 9 - ARGENTIMETRIA.
DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM AMOSTRA DE HALOGENETO
PELO MÉTODO DE MOHR (DIRETO).
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
O íon Ag+ forma compostos insolúveis com uma série de ânions, permitindo,
desta forma, a precipitação quantitativa destes. Entre estes ânions estão o cloreto,
brometo, iodeto e tiocianato. Para estas precipitações, concorrem os baixos produtos
de solubilidade dos sais de prata destes ânions.
3 - REAÇÕES ENVOLVIDAS
4 - PARTE EXPERIMENTAL
5 - CÁLCULOS
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
3 - REAÇÃO ENVOLVIDA
Observação:
O teor de halogenetos pode ser expresso em diferentes formas, tais como
em:
1- OBJETIVO
2 - RESUMO
Como indicador é usado o íon férrico que produzirá uma coloração vermelha com
o primeiro excesso de tiocianato.
OBSERVAÇÕES:
1) Na determinação de iodeto deve ser observado que o indicador só deve ser
adicionado após a precipitação do AgI (iodeto de prata). O indicador, Fe3+, é um
oxidante fraco e, sendo o iodeto um ânion redutor (ver aula experimental de
iodimetria), haverá reação, acarretando erros na determinação do halogeneto.
2 Fe3+ + 2 I- I2 + 2 Fe2+
2) O anion fluoreto, F-, não pode ser determinado por titulação precipitimétrica com
nitrato de prata. Este halogeneto não forma composto insolúvel com o íon prata.
3) O método de Volhard apresenta a vantagem da titulação se processar em meio
fortemente ácido evitando, assim, interferências de outros íons, tais como
arseniato (AsO43-), sulfeto (S=), carbonato (CO3=), etc, cujos sais de prata são
solúveis em meio ácido.
3 - REAÇÕES ENVOLVIDAS
4 - PARTE EXPERIMENTAL
5 - CÁLCULOS
5.1 - Padronização da solução de KCNS 0,05 mol/L
nAg+adicionado = nhalogeneto + nKCNS(titulante) rearranjando:
nKCNS(titulante) = nhalogeneto - nAg+adicionado
como n = M.V, tem-se:
% (m/v) = T (g/L)/10.
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
M + nL MLn
KML = MLn
M x Ln
O ligante (L) pode ser uma molécula neutra (por exemplo, H2O ou NH3) ou
um íon carregado (por exemplo, CN-; sais de EDTA) e o íon metálico (M) pode ser
qualquer cátion da tabela periódica (por exemplo, Fe3+, Ag+, Ca2+) formando o
complexo (MLn), onde n é o número de ligantes envolvidos na formação do íon
complexo (por exemplo, Fe(CN)64-, Ag(NH3)2+, CaY2-). Este fato serve de base
para um método de baixo custo, e de comprovada eficácia na determinação de
íons metálicos e de seus complexantes.
A complexação é uma atração eletrostática entre um íon e um agente
quelante de modo que não há transferência de elétrons entre estes. Quanto às
cargas, a estrutura final terá como carga o somatório das cargas individuais de cada
participante do complexo.
Agente quelante: Qualquer estrutura, da qual façam parte dois ou mais
átomos possuidores de pares de elétrons não utilizados em ligações químicas
primárias, mas sim, usados como "imãs" eletrostáticos para se prenderem a íons
metálicos.
Observa-se, pelos valores das constantes, que os dois primeiros prótons são
mais facilmente ionizáveis que os outros dois restantes e que as 4 espécies iônicas
produzidas pela dissociação do EDTA dependem do pH.
A complexometria com EDTA normalmente utiliza soluções titulantes do seu
sal dissódico; Na2H2Y (este sal é bastante solúvel em água) e as reações terão o
seguinte aspecto:
A titulação com EDTA leva à complexação do íon metálico M e por fim este é
deslocado do complexo M-Ind (cor A) e convertido em M-EDTA, com a liberação de
indicador livre com outra coloração (cor B). A coloração assumida por um indicador
metalocrômico depende do pH e da concentração do íon metálico presente.
OBSERVAÇÃO: É importante observar que na titulação direta com EDTA o
complexo formado M-Ind tem que ser menos estável que o complexo M-
EDTA, para que a titulação seja quantitativa.
pH=9 pH=11
A murexida forma complexos coloridos estáveis apenas com Cu2+, Ni2+, Co3+
e Ca2+ com fins de análise quantitativa e cujas colorações variam com o pH.
Quando a murexida é complexada com Ca2+, as formas e cores são as
seguintes:
pH=9 pH=11
HO HO
+
Na-O3S N N
O2N
pH=6,3 pH=11,6
pH=10
- Na titulação:
- Antes da titulação:
- Na titulação:
5 - CÁLCULOS
5.1 - Padronização da solução de EDTA 0,01 mol/L
(M.VL)EDTA = (M.V)CaCO3
1 - OBJETIVO
2 - RESUMO
O complexo MY(+n-4) deve ser ainda mais estável que o complexo MgY =. A
quantidade equivalente de íons Mg++ liberada é, então, titulada com uma solução
padrão de EDTA em presença de indicador negro de eriocrômio.
É importante considerar que o negro de eriocrômio não pode ser usado na
titulação direta de cálcio com EDTA, isto porque ocorre a formação de um complexo
fraco com cálcio, que resulta uma mudança de cor pouco definida no ponto final da
titulação. Por isso adiciona-se à solução de cálcio um excesso de solução de Mg-
EDTA. O Mg2+ liberado é então titulado com uma solução de EDTA em presença de
negro de eriocrômio.
3 - REAÇÕES ENVOLVIDAS
- Antes da titulação:
- Na titulação:
4 - PARTE EXPERIMENTAL
5 - CÁLCULOS
(M.V)CaCO3 = (M.VL)EDTA
a) Porque em titulação de ácido forte 0,1 mol/L com base forte 0,1 mol/L, pode-
se usar tanto fenolftaleína (faixa de viragem: 8,2 - 9,8) quanto alaranjado de
metila (faixa de viragem: 3,1 - 4,4) como indicador? Discuta o erro
provocado por estes indicadores.
R: Não, pois o erro seria bem maior, já que o salto de pH um unidade de pH antes e
após o PEQ, (pH entre 5 e 9, isto é, cerca de 4 unidades de pH menor), fora da
faixa alcalina dos indicadores.
c) Cite três outros indicadores que sirvam para a titulação de HCl com NaOH
(Pesquise).
e) Das vidrarias acima, quais nunca deverão ser rinsadas? Por quê?
R: Balão: vidraria cujo volume é exato de acordo com a capacidade do frasco. Ao ser
rinsado com a solução a ser diluída, haverá um aumento na quantidade de soluto,
aumentando, conseqüentemente a concentração final.
Erlenmeyer: vidraria que recebe o volume exato a ser titulado. Caso seja rinsado,
aumentará um V além do volume exato da pipeta volumétrica usada para
colocar a solução no erlenmeyer, isto acarretará um aumento da massa a ser
titulada, implicando em erros no cálculo.
R: Uma reação ocorre quando surge uma nova substância (produto). Esta nova
substância terá propriedades físico-químicas diferentes dos reagentes, como por
exemplo: Cor, viscosidade, pH, densidade, condutividade, temperatura.
l) Porque em titulações de base forte com ácido forte (ver figura abaixo),
pode-se usar fenolftaleína (pH = 8,2 – 9,8) ou alaranjado de metila (pH = 3,1
– 4,4) como indicadores?
14
12
10
8
pH
6
pH (PEQ) = 7,0; V (mL) HCl 0 25,0 mL.
4
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
V(mL) HCl 0,1M
o) E se a titulação acima fosse inversa, ou seja, de uma base Forte com ácido
Forte, com que indicador gasta-se mais titulante? Por quê? Com que
indicador se tem o maior erro? Por quê?
R: Gasta-se mais titulante com o alaranjado de metila pois a faixa ácida desse
indicador (pH 3,1) acontece após o PEQ. O erro também é maior com o
alaranjado de metila, pois a zona alcalina do indicador (pH 3,1) está mais longe
do PEQ (pH 7) que o indicador fenolftaleína que tem a zona ácida em pH 8,2.
c) Que outra medida, que não a diluição, pode ser tomada para evitar um
gasto excessivo de titulante na determinação da acidez de um vinagre
comercial com NaOH 0,1 M?
R: Pegar uma alíquota menor de vinagre, por exemplo, 2,5 mL, que corresponde à
massa de CH3COOH contida em 25,00 mL de solução diluída 1:10 de vinagre na
situação acima. Existem pipetas de 1,00 e 2,00 mL.
e) Porque o ácido cítrico sendo triprótico, é titulado com NaOH como se fosse
um ácido monoprótico?
R: Porque a diferença entre as constantes de ionização é muito pequena. Portanto,
nesta titulação o ácido cítrico se comporta como um ácido monoprótico sendo o
ponto estequiométrico observado, com o uso de indicador, após a neutralização
simultânea dos 3 prótons.
K1 = 7,4 x 10-4 ; K2 = 1,7 x 10-5 ; K3 = 4 x 10-7
Quando: K1/K2 < 104 ; K2/K3 < 104 somente um PEQ é observado.
R: Porque no PEQ ocorre a formação de um sal de ácido fraco com base forte (por
exemplo, acetato de sódio ou citrato de sódio). Como o titulante é uma base, o pH
no ponto final da titulação será, certamente, maior que 7,0. Como o sal formado é
derivado de um ácido fraco, a variação nas imediações do PEQ (salto de pH) é
pequena, portanto o indicador escolhido deverá ter uma viragem próxima ao PEQ,
alcalino.
3 - ACIDIMETRIA
OH- + H+ H2O
CO3= + H+ HCO3-
OH- + H+ H2O
CO3= + H+ HCO3-
HCO3= + H+ H2CO3 CO2 + H2O
R: Porque NaOH (base forte) reage com NaHCO3 (sal anfiprótico, que funciona
como ácido na presença de uma base) formando Na2CO3 + H2O - Reação de
neutralização.
R: Porque a soda, NaOH, base forte reage com dióxido de carbono (CO 2) do ar
atmosférico (óxido ácido), dando com produto carbonato de sódio e água.
a. NaOH + Na2CO3
b. NaHCO3
c. NaHCO3 + Na2CO3
d. NaOH
e. Na2CO3
a) NaOH + Na2CO3 b) NaHCO3
HO-+CO 2-
3 14
CO 2-
3
12 12
HCO -
-
10 3
10 HCO
3
8
8
pH
pH
6
CO +H O
HO-+H+ =H O CO HCO -+H+=CO +H O 2 2
6 2 3
2-+ H+ = HCO - + H O
3 2 3 2 2
CO + H O 4
2 2
4 HCO - + H+ =CO +H O
3 2 2 2
2 0
0 5 10 15 20 25 30
0 10 20 30 40 50 60 70 80 Volume (mL) HCl 0,1M
Volume (mL) HCl 0,1 M
14
CO 2-+HCO -
12 3 3 14
10 HCO - 12
3
HO-
8
pH
10
H O
2
6 8
pH
CO +H O HO- + H+= H O
HCO -+H+=CO +H O 2 2 2
3 2 2
4 6
CO 2-+H+=HCO -
3 3
2 HCO -+H+=CO +H O
4
3 2 2
0 2
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Volume (mL) HCl 0,1M 0
0 5 10 15 20 25 30 35
Volume (mL) HCl 0,1N
e)Na2CO3 12 CO
3
=
HCO -
10 3
CO +H O
pH
6 2 2
CO 2-+H+=HCO .
4 3 3
HCO -+H+=CO +H O
2 3 2 2
0
0 10 20 30 40 50 60
Volume (mL) HCl 0,1M
VOLUMETRIA DE OXI-REDUÇÃO . 1 - PERMANGANIMETRIA
b) Que espécies são formadas a partir do permanganato (MnO 4-) presente nos
seguintes meios:
g) Porque o H2SO4 é utilizado como meio reacional e o HCl não pode ser
usado?
R: O H2SO4 possui o íon sulfato que está na forma mais oxidada do enxofre (+6),
não reagindo com o permanganato (que é um oxidante). Já o íon cloreto, redutor,
pode reagir com o permanganato segundo a reação abaixo, o que não é
interessante pois provoca erro na titulação, já que o permanganato só deve reagir
com a substância que se quer titular e determinar.
2MnO4- + 10 Cl- + 16H+ 2Mn++ + 5Cl2 + 8H2O
p) O que é peridrol?
R: É o nome que se dá à água oxigenada concentrada ou peróxido de hidrogênio
concentrado. O peridrol tem concentração em torno de 30% (m/v) H2O2 ou 100
volumes de O2.
2 - IODIMETRIA
a) Qual a função do KI na preparação de soluções aquosas de iodo (I 2 )?
R: Aumentar a solubilidade do iodo evitando a perda de iodo na solução aquosa por
volatilização (o iodo é pouco solúvel em água). O KI forma com o iodo um
complexo I3-, muito solúvel em água. A função do excesso de iodeto de potássio
adicionado às soluções de I2 é aumentar a solubilidade do iodo em solução e
diminuir a sua volatilidade. Isto ocorre em função do deslocamento do equilíbrio
da reação para a direita quando da adição de iodeto de potássio.
e) Compare os potenciais dos sistemas I2/I- e I3-/I-. Pode-se dizer que uma
solução contendo I3- age em reações redox da mesma forma que uma solução
de I2?
R: Sim. Como os potenciais padrões de redução dos dois sistemas são próximos
eles têm aproximadamente a mesma força como redutor ou oxidante.
I2 + 2 e- 2I- E° = 0,535 V
I3- + 2e- 3I- E ° = 0,536 V
Oxidante Redutor
TITULAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO – 1. MÉTODO DE MOHR.
a) Entre que limites de pH deve ser feita a titulação de cloreto pelo método de
MOHR? O que aconteceria se o pH fosse muito alto? E se fosse muito
baixo?
R: Pelo método de Mohr, o íon cloreto é determinado volumetricamente em reação
com o íon prata em pH não muito distante do neutro (6,5 a 9,0).
Em pH > 9,0 precipitará Ag2O, (preto),consumindo titulante e
conseqüentemente provocando erro de titulação.
Ag+ + OH- AgOH Ag2O
preto
Em pH < 6,5, o indicador usado (K2CrO4) passará a K2Cr2O7 (dicromato de
potássio). Como Ag2Cr2O7 é solúvel (não forma precipitado), será impossível a
observação do ponto estequiométrico.
2 CrO42- + 2H+ 2HCrO4- Cr2O7= + H2O
amarelo laranja
2. MÉTODO DE FAJANS
a) Qual a função da dextrina na titulação de cloreto por Fajans?
R: A função da dextrina é de manter disperso o precipitado de cloreto da prata na
solução após o ponto estequiométrico. Isto quer dizer que a cor rosa, observada
pela adsorção do indicador fluoresceína sobre o precipitado de cloreto de prata, é
observada em toda a solução. Se a dextrina não fosse adicionada, o ponto final teria
que ser observado sobre o precipitado de AgCl (não mais disperso na solução)
floculado no fundo do erlenmeyer.
b) A dureza de uma água com fins domésticos, o que acarretará? E água para
fins industriais?
R: A água dura para uso doméstico (lavar roupa, tomar banho, limpeza em geral)
implicará em um consumo maior de sabão devido à formação de sabões insolúveis
de cálcio e magnésio. Para uso em processos industriais, tais como fabricação de
cervejas, conservas, papel e celulose, indústria de alimentos, que necessitam de
águas brandas, pois o uso de águas com teores elevados de cálcio e magnésio,
estes formam incrustações em caldeiras de vapor, provocando perdas de calor e
riscos de explosões.
O complexo MY(+n-4) deve ser ainda mais estável que o complexo MgY=. A
quantidade equivalente de íons Mg2+ liberada é, então, titulada com uma solução
padrão de EDTA em presença de indicador negro de eriocrômio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHRISTIAN, G.D., Analytical Chemistry, 5th ed., John Wiley & Sons, Inc., NY, 1994.
FISCHER, R.B. & PETERS, D.G., Analisis Químico Quantitativo, Nueva Editorial
Interamericana, S.A. de C.V., México, 1971.
JEFRREY, G.H; BASSETT, J.; MENDHAM, J.; DENNEY, R.C. Análise Inorgânica
Quantitativa - VOGEL, Editora Guanabara Koogan S. A., RJ, 5ª edição, 1992.