Você está na página 1de 20

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


QUÍMICA EXPERIMENTAL

APOSTILA DE PRÁTICAS PARA OS CURSOS DE


ENGENHARIA

Elaboração: Celso E. Souza


Atualização: Carla Reis, Raquel Grisolia e Príscila Marques

2006
Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 1
ÍNDICE

1 – USO DO LABORATÓRIO
1.1.Regras de segurança em laboratório 2
1.2.Utilização do sistema de aquecimento com chama 2
1.3.Identificação e uso de vidrarias 3
1.4.Manipulação de substâncias químicas e aparelhagens 4

2 – TABELA PERIÓDICA
2.1. Ponto de fusão 5
2.2. Ponto de ebulição 6
2.3. Identificação de Elementos Químicos através de Ensaios de 7
Chamas

3 – SOLUÇÕES
3.1. Preparo de soluções – Molaridade. 8
3.2. Padronização de soluções. 9

4 – FUNÇÕES INORGÂNICAS
4.1. Estudo do pH - Caráter ácido, básico e neutro das substâncias. 10

5 – LIGAÇÕES QUÍMICAS
5.1. Determinação, através da condutividade elétrica dos 12
compostos iônicos e moleculares.

6 – ÁGUA
6.1. Análise química qualitativa 13
6.2. Análise química quantitativa 14

7 –ELETROQUÍMICA
7.1. Pilhas Eletrolíticas - Determinação de ddp de uma pilha 15

8 – CORROSÃO
8.1. Identificação qualitativa e quantitativa da corrosão 16

9 – CIMENTO
9.1. Análises químicas dos constituintes do cimento tipo Portland 17

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 2


1 – USO DO LABORATÓRIO

Objetivos: Identificar os principais equipamentos e vidrarias de laboratório e ter noções de


manuseio dos mesmos. Adquirir noções de aferição de volume e utilização de vidrarias.

1.1 – Regras de segurança em laboratório

O trabalho no laboratório é um trabalho que exige atenção e o cumprimento de determinadas


regras INDISPENSÁVEIS para a sua própria segurança e de todas as pessoas que permanecem no
mesmo.
Para isso, é preciso que todos que participam das aulas estejam com os seus Equipamentos
de Proteção Individual, que para o caso de um laboratório de Química deve ser:

- Jaleco (Não há exigência de cor);


- Calça comprida (de preferência calça jeans);
- Sapatos fechados (que sejam realmente fechados);
- Óculos de segurança.

É importante também seguir algumas normas individuais de segurança:


- Não comer nem fumar no laboratório;
- Evitar brincadeiras que possam comprometer as normas de segurança;
- Evitar visitas de pessoas estranhas ao laboratório;
- Após o trabalho em laboratório, lavar cuidadosamente mãos, braços e rosto antes de ingerir
bebidas e alimentos;
- Usar sempre que estiver dentro do laboratório (mesmo que não esteja trabalhando) os
equipamentos de proteção individual disponíveis;
- Não inspire gases ou vapores, não aspire líquidos e não prove reagentes;
- Todo equipamento em funcionamento deve ficar sob vigilância constante.

O professor apresentará os equipamentos de segurança do laboratório que serão utilizados


em caso de emergência, fiquem atentos, pois todos devem conhecer como eles funcionam.
Esta apostila possui procedimentos para a realização de todas as práticas que serão
realizadas, mas se ainda assim surgirem dúvidas sobre como fazer algum item do procedimento não
hesite em perguntar ao professor.
Finalmente, esperamos que o curso de Química Experimental contribua enormemente para a
consolidação dos conhecimentos adquiridos na teoria e que acima de tudo desperte a curiosidade
crítica em vocês sobre as substâncias e fenômenos que nos cercam.

1.2 – Utilização do sistema de aquecimento com chama

Procedimento

Passo 1 – Verificar se as janelas laterais do Bico de Bunsen estão fechadas, se não


estiverem feche-as. Assim, você evita chama no interior do aparelho. Acenda a chama com um
palito de fósforo. A chama e amarela, evidenciando a combustão incompleta do gás.

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 3


Passo 2 – Para aumentar ou diminuir a intensidade da chama regule a saída de gás, com
muito cuidado. Abra as janelas de forma que o ar possa se misturar ao gás de combustão. A chama
tenderá a uma coloração azulada, evidenciando a combustão completa do gás.

Passo 3 – Para apagar a chama, feche primeiro, a válvula de saída de gás e depois feche
também a válvula do Bico de Bunsen.

REGIÕES DA CHAMA

a) Zona redutora (cone externo) – é a mais luminosa, onde


ocorre a combustão incompleta dos gases. Região de temperatura
intermediaria.
b) Zona oxidante – apresenta cor violeta-pálido, quase
invisível, onde os gases sofrem combustão completa. A temperatura
chega a 1540-1570ºC.
c) Zona neutra – região na qual os gases ainda não foram
queimados. E a região mais fria, alcançando 30-530ºC.

1.3 – Identificação e uso de vidrarias

Procedimento

Passo 1 – Desenhar os materiais listados abaixo.

a) Becher – tem forma cilíndrica, apresentando um vão na parte superior facilitando o


escoamento de líquidos. Pode ser utilizado como recipiente para aquecimento. De vários tamanhos.
Não leve direto ao fogo.
b) Proveta – tem forma cilíndrica de vários tamanhos. É utilizada para medir o volume de
líquidos.
c) Erlenmeyer – tem a forma de um cone, permitindo agitar e preparar soluções e amostras
para serem analisadas.
d) Kitassato – tem a mesma forma do erlenmeyer e possui uma saída lateral à qual é
adaptada a trompa de vácuo. É utilizado na filtração à pressão reduzida.
e) Trompa de vácuo – tem a forma de um tubo com saída lateral, por onde o ar será sugado
para seu interior quando a água passar. Dispositivos de vidro ou metal que se adaptam à torneira de
água, cujo fluxo arrasta o ar produzindo "vácuo" no interior do recipiente ao qual estão ligados. Elas
possuem um único sentido de passagem de água, por isso deve-se cuidar para a indicação no
aparelho da posição que ficará para baixo (seta indicativa). Atualmente, estão sendo substituídas
pelas bombas de vácuo que são muito mais eficazes.
f) Funil de Buchner – tem a forma de um funil com o fundo furado. É feito de porcelana e é
utilizado nas filtrações à pressão reduzida.

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 4


g) Espátula de metal – tem a forma de uma calha. É utilizada para retirar sólidos de seus
recipientes.
h) Funil de vidro – é utilizado para filtrações simples.
i) Funil de decantação – tem a forma de pêra invertida e possui uma torneira na parte
inferior. É utilizado para separar líquidos imiscíveis.
j) Tubo de ensaio – tem forma cilíndrica alongada. Podem ter vários tamanhos e servem para
realizar reações de reconhecimento e demonstração.
l) Grau de porcelana ou almofariz – tem a forma de um pilão. É utilizado para triturar
material sólido aglomerado.
m) Cadinho – tem a forma de xícara de café sem asa. É feito de porcelana e é utilizado para
fundir sólidos, pois vai diretamente à chama.
n) Pinça para cadinhos – é utilizada para manipular cadinhos quentes.
o) Pinça para tubos de ensaio (madeira) - é utilizada para manipular tubos de ensaio quentes.
p) Bureta – é utilizada para medição precisa de volumes durante a realização de titulações.
q) Tripé e tela de amianto – conjunto para aquecimento indireto.
r) Suporte universal e argola – auxiliares na montagem de aparelhos.
s) Mufla – equipamento elétrico para aquecimento, em geral utilizada para calcinação de
substâncias.
t) Outros equipamentos e vidrarias.

1.4 – Manipulação de substâncias químicas e aparelhos

Utilizar os materiais apresentados realizando práticas simples.

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 5


2 – TABELA PERIÓDICA

Objetivos: Determinar o ponto de ebulição e fusão de uma substância pura e compara-lo


com o comportamento de uma mistura de substâncias.

2.1 – Ponto de Fusão

Procedimento

Passo 1 – Preparo das amostras.


a) As três amostras devem ser secas em dessecador e moídas em almofariz até a obtenção de
um pó fino.
b) Fechar uma das extremidades do capilar utilizando a chama do bico de bunsen.
c) Colocar a amostra 1 dentro de três capilares, utilizando para isso o tubo de vidro (pedir
orientação do professor). O capilar deve ser preenchido com no máximo 2/3 de sua capacidade.
d) Preparar o termômetro colocando um pouco de pasta térmica em seu bulbo (para uma
melhor transmissão da temperatura), e adapta-lo ao equipamento de ponto de fusão.
e) Verificar se a chave acima do visor à esquerda está na posição II (potência utilizada para
substâncias com ponto de fusão acima de 100°C), e se o botão lateral direito está na posição 3. Se
não estiverem nas posições corretas, posicionem corretamente os botões.
f) Colocar os capilares cheio dentro dos orifícios e aguardar até que entrem em fusão.
g) Assim que a temperatura estiver abaixo de 50°C já se pode iniciar uma nova medição.
h) Repetir este procedimento para a amostras 2 e 3.

Passo 2 – Observações e Conclusões

Pontos de fusão:
Amostra 1 = ___________°C.
Amostra 2 = ___________°C.
Amostra 3 = ___________°C.
Dentre as substâncias possíveis podemos identificar as amostras 1, 2 e 3, respectivamente
como:_______________________,____________________________e______________________.

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 6


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2.2 – Ponto de Ebulição (Método Sywollobof)

Ponto de ebulição de uma substância é a temperatura na qual a pressão de vapor se iguala a


pressão atmosférica.

Procedimento

Passo 1 – transferir 400mL (aproximadamente) de glicerina para um becher de 500mL.


Em um micro tubo de ensaio colocar o líquido que se quer investigar, e prende-lo com borracha de
látex a um termômetro de precisão fixado num suporte com auxílio de uma rolha.

Passo 2 – fechar uma das extremidades de um tubo capilar com auxílio do bico de bunsen
e mergulha-lo no micro tubo de ensaio contendo a amostra, com a extremidade aberta voltada para
baixo.

Passo 3 – colocar esse sistema em contato com a glicerina, de modo que esta não caia
dentro do micro tubo de ensaio e contamine a amostra. Iniciar a aquecimento utilizando o bico de
bunsen.

Passo 4 – homogeneizar a temperatura no interior do becher utilizando um anel de vidro.


Quando a pressão de vapor do líquido amostra for maior que a atmosférica, o líquido
começará a tomar o lugar ocupado pelo ar dentro do capilar, o que vai ser evidenciado pela saída de
pequenas bolhas pela extremidade aberta do capilar.

Passo 5 – anote o valor de temperatura quando a bolhas de ar começarem a sair e quando


estiverem saindo continuamente. Ache a média aritmética entre os dois valores anotados e tente
identificar a substância pelo seu ponto de ebulição.

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 7


2.3 – Identificação de Elementos Químicos Através de Ensaios de
Chama

O chumbo em solução (Pb2+) e um interferente quando se quer determinar Ba 2+, Sr2+ e Ca2+.
Para isso a sua presença, assim como a presença de outros cátions interferentes, pode ser detectada
através de ensaios de chama.

Procedimento

Passo 1 – Limpar a alça de platina, levando-a ao fogo até que fica rubra. Mergulhe a alça
na solução de Sr2+, e leve a película até a chama. Observe o aparecimento de uma coloração
diferente. Repita o procedimento para as soluções de Ba2+, Na+ e K+.

Passo 2 – Anotar todas as colorações e identificar os elementos presentes.

ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 8


3 – SOLUÇÕES

Objetivos: Preparar soluções e utilizar técnicas de laboratório. Padronizar para determinar


a concentração da solução de hidróxido de sódio preparada na aula anterior, reconhecendo a
importância deste procedimento para a exatidão das análises. Conhecer a técnica de titulação.

3.1 – Preparo de soluções – Molaridade

Procedimento

Passo 1 – Preparo de solução 0,1M de hidróxido de sódio (NaOH).


a) Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 500 mL de solução 0,1M de NaOH.
b) Pesar em um becher a massa de NaOH calculada no item anterior utilizando uma balança
analítica.
c) Dissolver em (pouca) água destilada com auxilio de um bastão de vidro.
d) Transferir a solução com auxilio de um funil para um balão volumétrico de 500mL. Lavar
o becher com pequenas quantidades de água destilada (utilize para isso o pissete), deixando a água
de lavagem passar para o balão. Esta operação é chamada “transferência quantitativa”.
e) Completar, com água destilada, o volume do balão volumétrico ate aferição (observe o
menisco).
f) Calcular a molaridade da solução preparada

Molaridade = Massa de soluto pesada (g)___________


Mol de NaOH (g) x Volume (L)

Passo 2 – Preparo de uma solução de NaOH escolhendo outra concentração qualquer.


(sugestão 0,15M ou 0,11M)
a) Repetir todos os procedimentos acima, adequando os cálculos para a nova concentração.

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 9
________________________________________________________________________________

3.2 – Padronização de soluções

Procedimento

Passo 1 – Preparo da bureta com solução padronizada.


a) Verificar a solução padronizada e anotar os dados da concentração.
b) Preparar a bureta com acido clorídrico (HCl) 0,1M de concentração conhecida. Observar
as técnicas para o preparo.

Passo 2 – Preparo da solução de NaOH para a titulação.


a) Pipetar uma alíquota de 20 mL da solução de NaOH preparada na aula anterior e
transferi-la para um erlenmeyer.
b) Adicionar a esta alíquota 2 ou 3 gotas de fenolftaleína.
c) Adicionar 30mL de água a alíquota.
d) Repetir esta etapa, para que se tenha duas amostras para análise.

Passo 3 – Realização da titulação.


a) Com o erlenmeyer na posição correta, abrir a torneira da bureta e adicionar a solução
titulante (HCL 0,1M) gota-a-gota, sempre agitando o erlenmeyer.
b) Titular até a virada do indicador da coloração rósea para incolor (neste ponto alcançou-se
o ponto de equivalência).
c) Anotar o volume de solução de HCl 0,1M gasto.
d) Repetir a operação com a segunda amostra.
e) Realizar os cálculos para achar o fator de correção da concentração da solução de NaOH
da aula anterior.

Onde: MA = molaridade do ácido e MB = molaridade da base


VA = volume gasto de ácido e VB = volume da alíquota da base
fA = fator de correção do ácido e fB = fator de correção da base

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 10


4 – FUNÇÕES INORGÂNICAS

Objetivos: Reconhecer as funções inorgânicas ácido, base, sal e óxido através de reações e
indicadores.

4.1 – Estudo do pH – Caráter ácido, básico ou neutro das substâncias

Procedimento

Passo 1 – Teste para identificar ácidos e bases


a) Em tubos de ensaio (usando 1/3 do seu volume), adicionar a substância a ser analisada.
b) Adicionar 3 gotas de indicador ou se o mesmo for em papel, mergulhe parte dele na
solução do tubo de ensaio.
Anotar os dados no quadro.

Passo 2 – Teste para identificar óxidos básicos


a) Queimar uma fita de magnésio (utilize uma pinça) de 3 cm.
b) Colocar o produto da queima em uma cápsula de porcelana. Observar o óxido branco
formado.
c) Adicionar 2 gotas de fenolftaleína (indicador) e um pouco de água destilada.
d) Identificar a reação ocorrida.

Passo 3 – Teste para identificar óxidos ácidos


a) Preparar água de cal, colocando num becher de 100mL 0,2g de Ca(OH) 2 (hidróxido de
cálcio).
b) Adicionar 50 mL de água destilada e filtrar.
c) Colocar 3 gotas de fenolftaleína.
d) Soprar no becher com o auxílio de pipeta, os gases da expiração.
e) Observar o precipitado formado e interpretar a reação ocorrida.

INDICADOR FAIXA DE pH DE VIRAGEM MUDANÇA DE COR


Azul de bromofenol 3,0 – 4,6 Amarelo  violeta avermelhado
Alaranjado de metila 3,1 – 4,4 Vermelho  alaranjado
Vermelho de metila 4,4 – 6,2 Vermelho  amarelo alaranjado
Tornassol 5,0 – 8,0 Vermelho  azul
Fenolftaleina 8,2 – 9,8 Incolor  violeta avermelhado

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 11


Quadros de Resultados:

Substância nº Indicador Cor/Mudança

Substância nº pH Função

ANOTAÇÕES:

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 12


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5 – LIGAÇÕES QUÍMICAS

Objetivos: Diferenciar o comportamento das substâncias no que tange a condutividade


elétrica e classificá-las em eletrólitos fortes, fracos e não-eletrólitos.

5.1 – Compostos iônicos – Condutividade de eletrólitos

Procedimento

Passo 1 – Testar a condutividade de cada produto no estado em que ele se encontra.


Colocar os eletrodos nos tubos. Anote os resultados.

Passo 2 – Testar a condutividade de cada produto acima, em solução aquosa (água


destilada). Colocar os eletrodos nos tubos. Anote os resultados.

Passo 3 – Verificar a diferença de condutividade entre um ácido forte e um ácido fraco.


a) Introduzir o tubo com ácido forte nos eletrodos. Anote os resultados.
b) Introduzir o tubo com ácido fraco nos eletrodos. Anote os resultados.

Passo 4 – Testar a condutividade de uma base forte e de uma base fraca.


a) Introduzir o tubo com a base forte nos eletrodos. Anote os resultados.
c) Introduzir o tubo com a base fraca nos eletrodos. Anote os resultados.

ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 13


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

6 – ÁGUA

Objetivos: Analisar a presença de impurezas (cloretos, sulfatos, ferro, nitritos e cloro livre)
em águas com diferentes procedências. Analisar o teor de cloretos nas águas do mar e da CEDAE.
Analisar o teor de resíduos totais na água do mar.

6.1 – Analise Química Qualitativa

Procedimento

Passo 1 – Colocar em tubos de ensaio ± 5mL das diferentes amostras de água a serem
analisadas. Anotar no quadro os resultados obtidos.

Passo 2 – Teste para cloretos (Cl-)


Adicionar a cada amostra 2 gotas de solução de AgNO 3 (nitrato de prata) 0,1M. Observe a
ocorrência da reação: Cl- + AgNO3 → AgCl + NO3-.

Passo 3 – Teste para ferro (Fe2+ e Fe3+)


Adicionar a cada amostra, 2 gotas de solução de HNO3 50% e a seguir, duas gotas de
solução de sulfocianeto de potássio (KSCN) 10%. Observe o aparecimento da coloração marrom
avermelhada (tijolo), evidenciando a presença de ferro.

Passo 4 – Teste para sulfatos (SO42-)


Adicionar a cada amostra 2 gotas de solução de BaCl 2 (cloreto de bário) 10%. Em presença
de sulfatos haverá formação de um precipitado branco, segundo a reação: SO42- + BaCl2 →
BaSO4(s).

Passo 5 – Teste par nitritos (NO2-)


Adicionar a cada amostra 2 gotas de ácido sulfanílico e 2 gotas de alfa-naftalina. A presença
de nitrito será evidenciada pelo aparecimento da coloração vermelha.

Passo 6 – Teste para cloro livre (Cl2)


Adicionar a cada amostra 2 gotas de orto-toluidina. Se houver cloro livre a solução se
tornará amarelo-esverdeado.

TABELA DE RESULTADOS

TESTES CLORETOS FERRO SULFATOS NITRITOS CLORO LIVRE


Água do mar
Água da fonte 1
Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 14
Água da fonte 2
Água da CEDAE
Água destilada
Água sanitária

6.2 – Análise Química Quantitativa

Procedimento

Passo 1 – Teste quantitativo de cloretos na água do mar


a) Pipetar 10mL da água do mar e transferir para um balão de 1 litro. Completar com água
destilada até o volume final de 1 litro.
b) Pipetar 10mL de água do balão e transferir para um erlenmeyer de 500mL e completar
com água destilada até 100mL.
c) Adicionar 1mL de solução de K2CrO4 (cromato de potássio) 5%.
d) Titular com solução de AgNO3 (nitrato de prata) 0,01M até o aparecimento da cor
amarelo-alaranjado.
e) Cálculos:

ppm (Cl-) = Volume de AgNO3 x f x 35,45x102


Dados: água da CEDAE – VMD = 200mg/L e VMP = 600 mg/L
(f = fator de correção)

Passo 2 – Teste quantitativo de cloretos na água da CEDAE.


a) Pipetar 100mL da água da cedae e transferir para um erlenmeyer de 500mL.
b) Adicionar 1mL de solução de K2CrO4 (cromato de potássio) 5%.
c) Titular com solução de AgNO3 (nitrato de prata) 0,01M até o aparecimento da cor
amarelo-alaranjado.
d) Cálculos:

ppm (Cl-) = Volume de AgNO3 x f x 35,45x10-1


Dados: água da CEDAE – VMD = 200mg/L e VMP = 600 mg/L
(f = fator de correção)

Passo 3 – Teste de resíduos totais na água do mar


a) Secar um cadinho de porcelana em estufa 110°C por uma hora.Retirar, anotar o número e
armazenar em dessecador.
b) Pesar o cadinho vazio. M1 = _____________.
c) Pipetar 10mL de água do mar (não diluída) e transferir para o cadinho.
d) Colocar o cadinho na estufa a 110°C para evaporação da água.
e) Retirar da estufa e deixar resfriar dentro do dessecador.
f) Pesar o cadinho com o resíduo. M2 = _____________.
g) Cálculos:
MRT = M2 – M1 = ____________.
% RT = MRT x 10 = ________.
Tabela: RT = 35,450 ppm (3,455)

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 15


ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
7 – ELETROQUÍMICA

Objetivo: Verificar a transferência de elétrons que ocorre ao se montar um sistema


eletrolítico. Demonstrar as diferenças no caráter redutor de algumas espécies.

7.1 – Determinação da ddp de uma Pilha (aula demonstrativa)

Passo 1 – Células galvânicas e pilhas de Daniell


Colocar em dois becheres de 50 mL, respectivamente, 25 mL de solução 1M de ZnSO 4 e 25
mL de soluçao de CuSO4 1M. Introduzir no becher com soluçao de sulfato de zinco um bastão de
zinco e no becher com soluçao de sulfato de cobre um bastão de cobre. Ligar as soluções dos dois
becheres por meio de uma ponte salina – tubo em U com soluçao saturada de K 2SO4. Ligar os
eletrodos a um voltímetro. Anotar a voltagem. Retirar a ponte salina e observar o voltímetro.
a) Escreva a reação de oxireduçao responsável pela transferência de elétrons.
b) Qual o anodo e qual o catodo da pilha de Daniell?

Passo 2 – Força do redutor e do oxidante


Em um dos tubos de ensaio colocar 1 mL da solução 0,1M de sulfato de cobre, num tubo
acrescentar um grão de zinco e no outro acrescentar um grão de chumbo. Observe e anote no quadro
abaixo.
Em outros dois tubos de ensaio colocar 1 mL da soluçao 0,1M de acetato de chumbo,
Pb(CH3COO2). Num tubo acrescentar um grão de zinco e no outro um de cobre. Observe e anote no
quadro abaixo.
Colocar em dois tubos de ensaio 1 mL de soluçao 0,1M de ZnSO4. Num tubo colocar um
grão de chumbo e no outro um grão de cobre. Observe e anote no quadro abaixo.

Cu2+ (aq.) + Zn(s)  _________________________________


Cu2+ (aq.) + Pb(s)  _________________________________
Pb2+ (aq.) + Zn(s)  _________________________________
Pb2+ (aq.) + Cu(s)  _________________________________
Zn2+ (aq.) + Cu(s)  _________________________________
Zn2+ (aq.) + Pb(s)  _________________________________

Coloque os metais Cu, Zn e Pb em ordem crescente de força redutora.

ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 16


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
8 – CORROSÃO

Objetivos: Verificar os mecanismos nos quais os processos corrosivos ocorrem.

Procedimento

Passo 1 – Corrosão do ferro


a) Em um tubo em U, interligue duas placas metálicas de Fe e Cu.
b) Mergulhe-as em solução de NaCl 3%.
c) Adicionar ferricianeto de potássio 1M ao ferro e observar o aparecimento da coloração
azul sobre o metal.
d) Adicionar gotas de fenolftaleína ao eletrodo de cobre e observar o aparecimento da
coloração rósea avermelhada devido à presença de OH-.
e) Substituir o eletrodo de cobre por um eletrodo de zinco.
f) Adicionar gotas de fenolftaleína ao eletrodo de ferro e observar o aparecimento da
coloração rósea avermelhada devido à presença de OH-.
g) Interpretar quais são as áreas anódicas e catódicas.

Passo 2 – Corrosão eletroquímica por aeração diferencial


a) Lixar uma placa de ferro e colocar sobre a mesma gotas de solução de NaCl 0,1M e gotas
de ferroxil.
b) Observar as áreas anódicas e catódicas através das cores formadas. É importante lembrar
que este tipo de corrosão ocorre em materiais parcialmente submersos ou soterrados. A área mais
aerada é catódica e a menos aerada é anódica.

Passo 3 – Corrosão eletroquímica por concentração diferencial


a) Montar a seguinte pilha: Zn/Zn (0,1M) // Zn/Zn (1M)
b) Ligar os eletrodos a um voltímetro e verificar a marcação.
c) Utilizar a Equação de Nernst e comparar com o valor da ddp lido no voltímetro.

ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 17


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
9 - ANÁLISE DE CIMENTO

Objetivos: Quantificar os componentes CaO, MgO e Fe2O3 em diferentes tipos de cimento.

PROCEDIMENTO

Passo 1 – Dosagem de cálcio e magnésio


a) Pipetar duas alíquotas de 100mL de cimento e transferir cada uma para erlenmeyers
diferentes. Uma alíquota será utilizada para dosar Ca e Mg e a outra para dosar somente Ca. O teor
de Mg é obtido por diferença.

Passo 2 – Dosagem de Ca e Mg
a) Adicionar a um dos erlenmeyers 10 mL de Solução pH = 10 e aproximadamente 6 gotas
de Negro de Eriocromo T (indicador).
b) Preparar uma bureta com solução de EDTA 0,05M e titular até a viragem, do indicador de
rosa para azul brilhante. Anotar o volume gasto nesta titulação (V1).

Passo 3 – Dosagem de Ca
a) Adicionar ao segundo erlenmeyer 30 mL de solução de NaOH 1M e aproximadamente 4
gotas de Murexida (indicador).
b) Preparar uma bureta com solução de EDTA 0,05M e titular até a viragem, do indicador de
rosa para violeta claro. Anotar o volume gasto nesta titulação (V2).

Passo 4 – Cálculos finais.

Dados: 1mL da solução de EDTA 0,05M → 0,002804 g de CaO


1mL da solução de EDTA 0,05M → 0,002016 g de MgO

% CaO = V2 x 0,002804 x 2500 = ___________.


% MgO = V1 – V2 x 0,002016 x 2500 = ____________.

ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 18


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Apostila de Química Experimental para os Cursos de Engenharia 19

Você também pode gostar