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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAI CIMATEC

Disciplina: Cálculo C
Prof. Raimundo Almeida

LISTA DE EXERCÍCIOS 1
Equações Diferenciais Ordinárias de 1ª ordem e Aplicações

Introdução de Equações Diferenciais Ordinárias (EDO)


1. Verifique se as funções abaixo dependentes de constantes arbitrárias satisfazem às equações diferenciais
ao lado.

Funções Equações Diferenciais

(a) 𝑦 = 𝐶𝑒 −3𝑥 𝑦 ′ + 3𝑦 = 0

(b) 𝑦 = 𝐶 ∙ cos⁡(𝑥) 𝑦 ′ + 𝑦 ∙ tan(𝑥)

(c) 𝑦 = 𝐶1 cos(3𝑥) + 𝐶2 sen(3𝑥) 𝑦" + 9𝑦 = 0

(d) 𝑦 = 𝐶𝑥 3 𝑥𝑦 ′ = 𝑦

(e) 𝑦 = 𝑒 𝑥 + 𝐶1 𝑥 + 𝐶2 𝑦" = 𝑒 𝑥

Método de Resolução de EDO: Por Separação de Variáveis


2. Resolva as seguintes equações diferenciais a variáveis separáveis:
(a) 𝑦 ′ + 𝑦 = 1 𝑑𝑦 2𝑥+𝑥𝑦 2 (0) 2𝑦(𝑥 + 1)𝑑𝑦 = 𝑥𝑑𝑥
(h) = 2
𝑑𝑥 4𝑦+𝑥 𝑦
(b)⁡𝑥𝑦 ′ = 3𝑦 (i) tan(𝑥) 𝑦 ′ = 𝑦 (p) 𝑦 ′ − (
𝑥 4 −2𝑥 2 +1 𝑦+𝑦 3
)( 𝑦 ) =0
𝑥

c) 𝑦 ′ = −2𝑥𝑦 (J) tan(𝑥) 𝑠𝑒𝑛2 (𝑦)𝑑𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥) ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑦)𝑑𝑦 = 0 (q) (𝑦 + 𝑦𝑥 2 )𝑑𝑦 + (𝑥 + 𝑥𝑦 2 )𝑑𝑥 = 0

𝑑𝑦
(d) 𝑒 𝑦 𝑑𝑡 − 𝑡 − 𝑡 3 = 0 (k) 3𝑒 𝑥 ∙ tan(𝑦) 𝑑𝑥 + (1 − 𝑒 𝑥 )𝑠𝑒𝑐 2 (𝑦)𝑑𝑦 = 0 (r) 𝑦 ′ = 𝑥 − 1 + 𝑥𝑦 − 𝑦

𝑑𝑖
(e) 2 𝑑𝑡 + 2 = 4
𝑖 (l) 𝑥𝑦𝑦 ′ = 1 − 𝑥 2 (s) (𝑥 + 1)𝑑𝑦 − (𝑥 + 6)𝑑𝑥 = 0

𝑦
(f) 𝑥 𝑑𝑦 − sen(𝑥 2 ) 𝑑𝑥 = 0 (m) 𝑒 𝑥 𝑑𝑦 = 2𝑥𝑑𝑥 (t) 𝑥 2 𝑦 ′ − 𝑦𝑥 2 = 𝑦

𝑑𝑦 𝑑𝑢
(g) 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥−𝑦 (n) 𝑑𝑡 = 2 + 2𝑢 + 𝑡 + 𝑡𝑢

3. Para as equações diferenciais a seguir determine as soluções particulares que satisfazem as condições
iniciais.

(a) 𝑥𝑦 ′ = 2𝑦; ⁡⁡⁡𝑦(−2) = 1 𝜋


(d) 𝑦 ′ 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑦𝑙𝑛(𝑦); ⁡⁡⁡⁡𝑦 ( 2 ) = 𝑒

1
(b) (1 + 𝑒 𝑥 )𝑦𝑦 ′ = 𝑒 𝑥 ; ⁡⁡𝑦(0) = 1 𝑑𝑦
(e) (√1 − 𝑥 2 ) 𝑑𝑥 + 𝑦 3 = 0; ⁡⁡𝑦(1) = 1

(c)(𝑥𝑦 2 + 𝑥)𝑑𝑥 + (𝑥 2 𝑦 − 𝑦)𝑑𝑦 = 0; ⁡⁡𝑦(2) = 1 𝜋


(f) 𝑦𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 + (𝑦 2 + 1)⁡𝑒 cos⁡(𝑥) 𝑑𝑦 = 0; ⁡⁡𝑦 ( 2 ) = 1

APLICAÇÕES - Método Por Separação de Variáveis


Decaimento Radioativo
O núcleo de um átomo é constituído por combinações de prótons e nêutrons e muitas dessas combinações
são instáveis. Em muitos casos os átomos decaem e se transformam em átomos de outra substância e os
núcleos são chamados de radioativos. Para modelar um decaimento radioativo vamos supor que a taxa
segundo a qual o núcleo de uma substância decai é proporcional à quantidade de substância presente.
𝑑𝑄
Supondo que 𝑄(𝑡) é a quantidade de substância presente no instante t, temos que = 𝑘𝑄 , sendo 𝑘 uma
𝑑𝑡
constante. A meia-vida de uma substância radiativa é o tempo que ela leva para chegar à metade do valor
inicial. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:

Substância Meia-vida
Polônio 218 2 min 45 segundos
Polônio 214 1,64 x 10 −4 segundos
Rádio 226 1620 anos
Rádio 228 6,7 anos
Rádio 223 11,68 dias
Rádio 224 3,64 dias
Estrôncio 90 28 anos

𝑑𝑄
4. Resolva a equação = 𝑘𝑄 , supondo que 𝑄(0) = 𝑄0 . Mostre que se a meia vida de uma substância
𝑑𝑡
𝑙𝑛2
radioativa é 𝑡𝑚 , então 𝑘= .
𝑡𝑚

5. Depois de três dias uma amostra de radônio-222 decaiu para 58% da sua quantidade original. Com base
nesses dados, determine a meia-vida do radônio-222.

6. Suponha que um acidente nuclear tenha elevado o nível de radiação por cobalto, em uma certa região, a
100 vezes o nível aceito para a habitação humana, isto é, 𝑄0 = 100𝑄𝑎 , sendo 𝑄𝑎 o nível aceito para a
habitação humana. Ignorando a presença provável de outros elementos radioativos, determine quanto tempo
deverá passar para que a região seja novamente habitável, sabendo que a meia-vida do cobalto radioativo é
5,27 anos.

Datação por Rádio Carbono


Uma importante ferramenta na pesquisa arqueológica é a determinação da idade por radio carbono. Este é o
modo de determinar a idade de certos restos de madeira, plantas, ossos humanos ou de animais, artefatos,
etc. O procedimento foi desenvolvido pelo químico W. Libby (1908-1980) no início dos anos 50 e isso lhe deu
o prêmio Nobel de Química em 1960. A determinação de idade por radio carbono está baseada no fato de que
alguns restos de madeira ou plantas contém quantidades residuais de carbono 14 – C14, isótopo radioativo de
carbono. Este isótopo é acumulado durante a vida da planta e começa a decair com a sua morte. Uma vez que

2
a meia vida do carbono 14 é longa (aproximadamente 5745 anos), quantidades mensuráveis de carbono 14
estão presentes após milhares de anos. Libby mostrou que se aproximadamente 0,002 ou mais da quantidade
original de carbono 14 ainda está presente, então pode-se determinar precisamente a proporção de
quantidade original de carbono 14 que resta, por dosagem de laboratório adequada.

7. Suponha que se descubram certos restos arqueológicos em que a quantidade residual de carbono 14 seja
de 20% da quantidade original. Determine a idade desses restos.

8. Em 1988 o Vaticano autorizou o Museu Britânico a datar a relíquia de pano conhecida como o Sudário de
Turim, possivelmente o sudário de Jesus de Nazaré. Este pano que apareceu em 1356 contém o negativo da
imagem de um corpo humano que se acreditava no mundo inteiro ser o de Jesus Cristo. O relatório do Museu
Britânico mostrou que as fibras no pano continham aproximadamente 92% do carbono original. Estime a idade
do sudário.

9. Numa caverna da França, famosa pelas pinturas pré-históricas, foram encontrados pedaços de carvão
vegetal nos quais a radioatividade do C14 era 0,145 vezes a radioatividade normalmente encontrada num
pedaço de carvão feito hoje. Calcule a idade do carvão encontrado e com isto dê uma estimativa para a época
em que as pinturas foram feitas.

Lei do Resfriamento de Newton


Conhecemos de observações experimentais, que a temperatura superficial de um objeto varia numa taxa
proporcional à diferença entre a temperatura do objeto e a do meio ambiente. Esta é a lei do resfriamento de
Newton. Portanto, se T(t) é a temperatura do objeto no tempo t e Ta é a temperatura ambiente constante,
dT
temos a relação = k (T − Ta ) , k  depende do material de que é constituída a superfície do objeto.
dt

10. Considere uma substância posta numa corrente de ar. Sendo a temperatura do ar 30oC e resfriando a
substância de 100oC para 70oC em 15 minutos, encontre o momento em que a temperatura da substância será
de 40oC.

11. O corpo de uma vítima de assassinato foi descoberto. O perito da polícia chegou à 1:00h da madrugada
e, imediatamente, tomou a temperatura do cadáver, que era de 34,8oC. Uma hora mais tarde ele tomou
novamente a temperatura e encontrou 34,1oC. A temperatura do quarto onde se encontrava a vítima era
constante a 20oC. Use a lei do resfriamento de Newton para estimar a hora em que se deu a morte, admitindo
que a temperatura normal de uma pessoa viva é 36,5oC.

12. Um termômetro é retirado de uma sala e colocado do lado de fora em que a temperatura é de 10C.
Depois de 1 minuto a leitura do termômetro é de 15C e após 2 minutos 12C. Use a “Lei do resfriamento de
Newton” para determinar qual a temperatura da sala onde se encontrava o termômetro inicialmente.

13. Um objeto com temperatura desconhecida é colocado em um quarto que é mantido à temperatura
constante igual a 20C. Se, após 10 minutos, a temperatura do objeto é de 30C e após 20 minutos a
temperatura é de 25C, determine a temperatura inicial do corpo, supondo válida a Lei do Resfriamento de
Newton.

Problema de Mistura

3
Consideremos um tanque com uma solução (soluto + solvente) (por exemplo, sal e água) de volume inicial 𝑉0 ,
com fluxo de entrada e saída. Mantendo-se essa solução uniformemente misturada vamos calcular a
quantidade Q(t) de soluto no tanque no instante t. A variação da quantidade de soluto no tanque é obtida
pela diferença entre a quantidade de soluto que entra e que sai do tanque. Por outro lado, se 𝑉(𝑡)⁡é o volume
𝑑𝑄 𝑑𝑄 𝑑𝑉 𝑑𝑄 𝑑𝑉
no instante t, temos que: = ∙ , em que é a variação da concentração e ⁡é a taxa de variação
𝑑𝑡 𝑑𝑉 𝑑𝑡 𝑑𝑉 𝑑𝑡
do volume, ou seja, a vazão.

𝑑𝑄 𝑑𝑄 𝑑𝑉
Assim, = 𝑑𝑉 ∙ 𝑑𝑡 é igual a concentração x vazão. Logo, se há um fluxo de entrada e saída temos:
𝑑𝑡

𝐶𝑒 − 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜⁡𝑑𝑒⁡𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑑𝑄 𝑉𝑒 − 𝑣𝑎𝑧ã𝑜⁡𝑑𝑒⁡𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
= 𝐶𝑒 𝑉𝑒 − 𝐶𝑠 𝑉𝑠 , em que: {
𝐶𝑠 − 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜⁡𝑑𝑒⁡𝑠𝑎í𝑑𝑎
}.
𝑑𝑡
𝑉𝑠 − 𝑣𝑎𝑧ã𝑜⁡𝑑𝑒⁡𝑠𝑎í𝑑𝑎

𝑑𝑄 𝑄(𝑡)
Como ⁡⁡𝐶𝑠 = 𝑉(𝑡) = 𝑉 ⁡+⁡𝑉 ⁡𝑡−⁡𝑉 ,
0 𝑒 𝑠⁡ 𝑡

em que 𝑉0 ⁡ + ⁡𝑉𝑒 ⁡𝑡 − ⁡𝑉𝑠⁡ 𝑡 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒⁡𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒⁡𝑞𝑢𝑒⁡𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒⁡𝑞𝑢𝑒⁡𝑠𝑎𝑖.

𝑑𝑄 𝑄(𝑡)
A equação final fica: = 𝐶𝑒 𝑉𝑒 − ∙ 𝑉𝑠 .
𝑑𝑡 𝑉0 +𝑉𝑒 𝑡−𝑉𝑠 𝑡

Se a vazão de entrada for igual à vazão de saída ou a concentração de entrada for zero então a equação
acima é de variáveis separáveis.

14. Um tanque de 400 litros enche-se com uma solução de 60kg de sal em água. Depois faz-se entrar água
nesse tanque à razão de 8L/min e a mistura, mantida homogênea por agitação, sai na mesma razão. Qual a
quantidade de sal existente no tanque ao fim de 1 hora?

15. Um tanque com capacidade de 1000 galões contém, inicialmente, 500 galões de água poluída com 100
galões de poluentes. No instante t = 0, água pura é acrescentada a uma taxa de 10 galões por minuto e a
solução misturada é drenada a uma taxa de 5 galões por minuto. Determine quanto poluente haverá no
tanque no instante do transbordamento.

16. Uma solução de 60kg de sal em água enche um tanque de 400L. Outra solução em que cada 5L contém
1kg de sal é lançada no tanque a uma razão de 10L/min e a mistura, mantida homogênea por agitação, sai na
razão de 15L/min. Ache a quantidade de sal existente no tanque ao fim de 1 hora.

17. Um reservatório de 500 galões contém inicialmente 100 galões de água fresca. Começando no instante t
= 0 escoa para o reservatório água contendo 50% de poluidores, à taxa de 2 gal/min e a mistura bem agitada
deixa-o à taxa de 1 gal/min. Determine a concentração de poluidores no reservatório no instante do
transbordamento.
18. Uma bebida contendo 5% de álcool por litro é bombeada em um tonel que contém inicialmente 200 litros
de bebida com 10% de álcool. A taxa de bombeamento é de 2 litros por minuto, enquanto o líquido misturado
é drenado a uma taxa de 3 litros por minuto. Determine:

(a) Quantos litros de álcool Q(t) há no tanque num instante t qualquer?


(b) Quando o tanque estará vazio?

Equações Diferenciais Lineares de 1ª Ordem


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19. Uma equação diferencial linear de 1a ordem se escreve na forma 𝑑𝑦
𝑑𝑥
+ 𝑎(𝑥)𝑦 = 𝑓(𝑥). Verifique quais das
seguintes equações são lineares, identificando as funções 𝑎(𝑥)⁡e 𝑓(𝑥) e resolva as equações lineares

(a) 𝑦 ′ + 𝑒 𝑥 𝑦 = 𝑥 2 𝑦 2 (b) 𝑦 ′ + 2𝑦 = 2𝑒 𝑥 (c) 𝑥𝑦 ′ + 𝑦 + 4 = 0

(d) 𝑦𝑦 ′ = 𝑦 2 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥) (e) (𝑦 − 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑦 = 0 (f) 𝑦 ′ − 4𝑦 = 2𝑥 − 4𝑥 2

APLICAÇÕES – Equações Diferenciais Lineares 1ª ordem

A 2ª Lei de Newton: Movimento de Queda Livre


Consideremos um corpo de massa m em queda vertical influenciada apenas pela gravidade g e pela resistência
do ar proporcional à velocidade do corpo. Admitamos que tanto a gravidade como a massa permaneçam
constantes e, por conveniência, escolhemos o sentido “para baixo” como sentido positivo.

De acordo com a Segunda Lei de Newton do Movimento, a força resultante que atua sobre o corpo é
𝑑𝑣
𝐹 = 𝑚 , em que v é a velocidade do corpo, no instante t.
𝑑𝑡

Neste modelo, há duas forças atuando sobre o corpo:

(1) A força devido à gravidade, dada pelo peso do corpo que é igual a mg.
(2) A força devido à resistência do ar, dada por kv, onde k  0 é uma constante de proporcionalidade.

O sinal negativo se torna necessário por que a força se opõe à velocidade; isto é, atua no sentido “para cima”,
ou seja, no sentido negativo. Desta forma, a força resultante é 𝐹 = 𝑚𝑔 − 𝑘𝑣. Obtemos então:

𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑘
𝑚𝑔 − 𝑘𝑣 = 𝑚 𝑑𝑡 ou +𝑚𝑣 = 𝑔
𝑑𝑡

como equação diferencial do movimento do corpo.

20. Lança-se uma pedra do solo, verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 20m/s. Considere
dv
nula a resistência do ar e g=10m/s. Observe que, neste caso, usaremos a equação = −g (Justifique!)
dt

(a) Quanto tempo levará e qual será sua velocidade quando a pedra atingir novamente o solo?
(b) Quanto tempo levará a pedra para atingir altura máxima e qual será essa altura?

21. Um paraquedista, pesando 70 kg, salta de um avião e abre o paraquedas após 10 segundos. Antes da
abertura do paraquedas, o seu coeficiente de atrito é 𝑘𝑠𝑝𝑞 = 5⁡𝑘𝑔/𝑠, depois é 𝑘𝑐𝑝𝑞 = 100⁡𝑘𝑔/𝑠.

(a) Qual a velocidade do paraquedista no instante em que se abre o paraquedas?


(b) Qual a distância percorrida em queda livre?
(c) Qual a velocidade mínima que o paraquedista poderá atingir após a abertura do paraquedas?
(𝐷𝑖𝑐𝑎:⁡𝑣𝑚𝑖𝑛 = lim 𝑣(𝑡)).
𝑡→∞

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Circuitos Elétricos

Se i(t) é a corrente elétrica em um circuito em série RC, então a queda de voltagem através do , resistor e
capacitor é apresentada no quadro abaixo:

RESISTOR CAPACITOR
Resistência: R ohms Capacitância: C farads
1
Queda de voltagem 𝑖𝑅 ⁡𝑞
𝐶
Pela 2a Lei de Kirchoff, a soma dessas voltagens é igual à voltagem E(t) impressa no circuito, isto é,

1
Ri + q = E (t ) ( I )
C
dq
Por outro lado, a carga q(t) no capacitor está relacionada com a corrente i(t) por i = (1)
dt

Para um circuito do tipo RC consistindo de uma resistência R, um capacitor C (em farads), uma força
eletromotriz E, a equação que rege a quantidade de carga elétrica q (em coulombs) no capacitor é:

dq 1 E
+ q= (2)
dt RC R

Observe, que no caso em que a força eletromotriz E(t) é constante a equação (2) é uma equação por variáveis
separáveis. Caso contrário, é uma equação diferencial linear de 1ª ordem.

22. Um circuito RC tem força eletromotriz, 𝐸(𝑡), de 5 volts, resistência de 10 ohms, capacitância de 10-2 farads
e inicialmente uma carga de 5 coulombs no capacitor. Determine a carga no capacitor num instante qualquer.

23. Suponha num circuito 𝑅𝐶, em que 𝑅 = 20⁡𝑜ℎ𝑚𝑠, 𝐶 = 0,01⁡𝑓𝑎𝑟𝑎𝑑, 𝐸(𝑡)⁡decaindo exponencialmente, ou
seja, 𝐸(𝑡) = 60𝑒 −2𝑡 ⁡𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 e 𝑞(0) = 0.⁡Determine:

(a) 𝑞(𝑡)
(b) O instante em que 𝑞(𝑡) atinge um máximo e a carga máxima.

Respostas
1. a) sim. b) sim. c) sim. d) sim. e) não. f) sim
t2 t4
y = Ce− x
2
2. a) y = 1 − Ce−x. b) x3 = Cy. c) d) ey = + + C . e) i = 8 − Ce−t / 4
2 4

f) y2 + cos(x2) = C. g) e x + y + Ce y + 1 = 0 . h) 2 + y2 = C ( 4 + x2 ) i) y = C sen(x)

( ) = Ctg ( y ) l) y 2 = ln ( x 2 ) − x 2 + C m) y = −2 xe− x − 2e− x + C


3
j) tg2(x) −cotg2(y) = C k) 1 − e
x

6
n ) 2 ln(1+u) = 4t + t2 + C 0) y 2 = x − ln x + 1 + C p) 4 arctgy = x4 −4x2 +4lnx + C

q) (1+y2) = C(1+x2)–1 r) ln( 1+y)2 = x2 −2x + C s) y = x + 5 ln x + 1 + C t) lny = −1/x + x + C

e 2
3. a) y = x2/4. b) y = ln
4
1 + ex 
2
 
( ) c) (x2 −1)(y2 +1) = 6. d) lny = cossecx – cotgx

1 1− 
e) 2
= arcsen ( x ) + . f) 2e− cos( x ) + y 2 + 2 ln ( y ) = 3 .
2y 2
4. Q ( t ) = Qo e
(5, 27) ln100
6. t =  35 anos
kt
5. a) Aproximadamente 3,8 dias. b) 694
ln 2
 − ln ( 2 ) 
− ln ( 2 )  t
ln ( 5 )
Q ( t ) = Qo e
 5745 
7. k = ;  
t= ( 5745) anos 8. Aproximadamente 604 anos
5745 ln ( 2 )
ln ( 0,145 )
9. t = − .5745 (aproximadamente 16000 anos atrás) 10 . t  52 min 11. t  2,24 horas
ln ( 2 )
12. 22,5 13. 40 C 14. Q = 60 e−6/5 kg 15. 50 galões 16. Q = 315/16 kg
200 − t 10
18. a) Q(t ) = + (200 − t )3 b) Após 200 minutos
20 (200)3
C C − cosx
19. a) não é linear b) y = (2/3) e x + Ce −2x c) y = − 4 d) não é linear e) y = f) y = x2+Ce4x
x x
20. (a) t = 4s; v = −20m/s; (b) t = 2s; smax = 20m.
21. (a) 70 m/s (b) 392 m (c) 6,86 m/s
1 99 −10t
22. q (t ) = + e coulombs
20 20
2/3
ln(5 / 2) 3 2
23. a) q(t) = e −2t
−e −5t
b) t = e a carga máxima é q =   coulombs
3 5 5

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