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ABNT/CB-003

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 16659


JAN 2020

Baterias chumbo-ácido de pequeno porte do tipo reguladas por válvula —


Requisitos gerais, características funcionais e métodos de ensaio

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Baterias Estacionárias
(CE-003:021.002) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), nas reuniões de:

19.03.2019 23.04.2019 25.05.2019

25.06.2019

a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 16659:2017, quando aprovado, sendo
que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Analista ABNT – Newton Ferraz.

© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
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PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 16659
JAN 2020

Baterias chumbo-ácido de pequeno porte do tipo reguladas por válvula —


Requisitos gerais, características funcionais e métodos de ensaio

Small-sized valve regulated lead-acid batteries — General requirements, functional


Projeto em Consulta Nacional

characteristics and test methods

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16659 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Baterias Estacionárias (CE-003:021.002). O Projeto de Revisão circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

A ABNT NBR 16659:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 16659:2017, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16659 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies general requirements, functional characteristics and methods of tests required
for small valve regulated lead acid batteries for floating and cycling applications used in portable
equipment, for instance, incorporated in tools, toys, or in static emergency systems,or uninterruptible
power supply and general power supplies.

NOTE The dimensions, terminals and marking of the lead-acid cells and batteries which are applied by
this Standard are given in IEC 61056-2.

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This Standard does not apply in the lead acid batteries used for:

—— vehicle engine starting applications (ABNT NBR 15914, ABNT NBR 15916, ABNT NBR 15940
e ABNT NBR 15941) and auxiliary system of vehicles(IEC 60095 series);

—— traction applications (IEC 60254 series);


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—— marine applications.

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Baterias chumbo-ácido de pequeno porte do tipo reguladas por válvula —


Requisitos gerais, características funcionais e métodos de ensaio

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos gerais, as características funcionais e os métodos de ensaios


para baterias chumbo-ácido do tipo reguladas por válvula, de pequeno porte, com capacidade nominal
menor ou igual a 38 Ah, no regime de descarga de 20 h.

Esta Norma é aplicável às baterias chumbo-ácido, do tipo reguladas por válvula (VRLA), de pequeno-
porte, utilizadas tanto em aplicação cíclica (carga e descarga) como em regime de flutuação (constante
ou intermitente), como, por exemplo, em sistemas autônomos de iluminação de emergência, centrais
de alarmes e incêndio, acionamento de portões, brinquedos, UPS e fontes de energia de pequeno
porte em geral.
NOTA As dimensões dos terminais e a identificação dos elementos chumbo-ácido que se aplicam a esta
Norma estão na IEC 61056-2.

Esta Norma não é aplicável às baterias chumbo-ácido utilizadas em:

—— partida (ABNT NBR 15914, ABNT NBR 15916, ABNT NBR 15940 e ABNT NBR 15941) e sistemas
auxiliares de veículos (série IEC 60095);

—— aplicações tracionárias (série IEC 60254);

—— aplicações marítimas.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 14206, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Terminologia

ABNT NBR IEC 60445, Princípios básicos e de segurança para as interfaces homem-máquina,
marcação e identificação – Identificação dos bornes de equipamentos, das extremidades dos
condutores e dos condutores

IEC 60417, Graphical symbols for use on equipment

IEC 61056-1, General purpose lead-acid batteries (valve-regulated types) – Part 1: General
requirements, functional characteristics - Method of test

IEC 61056-2, General purpose lead-acid batteries (valve-regulated types) – Part 2: Dimensions,
terminals and marking

ASTM E438, Specification for glasses in laboratory apparatus

JIS C 8702-1, Small-sized valve regulated lead-acid batteries – Part 1: General requirements, functional
characteristics – Methods of test

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14206 e os
seguintes.

3.1
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bateria chumbo–ácido do tipo regulada por válvula, de pequeno porte


bateria chumbo-ácido regulada por válvula, de capacidade nominal menor ou igual a 38 Ah no regime
de descarga de 20 h

3.2
capacidade nominal em regime de descarga de 20 h
C20
capacidade nominal, especificada para bateria chumbo-ácido do tipo regulada por válvula de pequeno-
porte, sendo o regime de descarga de 20 h, com corrente constante, à temperatura de referência (25 °C),
até a tensão final de 1,75 V por elemento

NOTA 1 No caso de monobloco de 12,0 V, a tensão final é de 10,5 V.

NOTA 2 A capacidade da bateria é expressa em ampères-hora.

3.3
capacidade real em regime de descarga de 20 h
Cr20
capacidade obtida ao final de uma descarga, com corrente constante e numericamente igual a C20
dividido por 20, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,75 V por elemento

NOTA A capacidade da bateria é expressa em ampères-hora.

3.4
capacidade indicada
C1
Capacidade indicada pelo fabricante para o regime de descarga de 1 h, à temperatura de referência
(25 °C), até a tensão final de 1,60 V por elemento

NOTA A capacidade da bateria é expressa em ampères-hora

3.5
descarga profunda
descarga superior a 50 % da capacidade nominal da bateria

3.6
eficiência de recombinação
relação entre o gás emitido no elemento e a quantidade de gás produzido dentro do elemento, pela
corrente de flutuação

3.7
profundidade de descarga
DOD
medida do estado de carga da bateria que representa a razão entre a capacidade real descarregada
e a capacidade nominal da bateria

NOTA A profundidade de descarga é expressa em porcentagem.

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4 Requisitos gerais
4.1 Construção

A bateria chumbo-ácido de pequeno porte deve atender no mínimo às seguintes características:


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 a) ser composta de um ou mais elementos ou monoblocos;

NOTA A quantidade de elementos conectados em série em uma bateria é designada pela letra “n”
nesta Norma.

 b) ser projetada de modo que nem água nem eletrólito possam ser adicionados;

 c) poder ser armazenada ou manuseada em qualquer posição, ou conforme recomendação do fabri-
cante, sem que o eletrólito escorra por suas válvulas e/ou seus terminais;

 d) ter todos os componentes da bateria, por exemplo, terminais, conectores internos entre elementos,
invólucros etc., projetados para que suportem as taxas de corrente especificadas em 5.4;

 e) ter dimensões dos terminais e identificação dos elementos ou monoblocos conforme a IEC 61056-2;

 f) não ter elementos ou monoblocos instalados com inclinação superior a 90° com relação à sua
posição de topo.

4.2 Resistência mecânica

As baterias chumbo-ácido devem ser projetadas para suportar estresse mecânico, vibrações e impactos,
durante o transporte, o manuseio ou quando em uso.

4.3 Identificação

A bateria chumbo-ácido deve apresentar em seu corpo, gravadas de forma impressa ou por meio da
aplicação de rótulos indeléveis, em áreas facilmente visíveis, legíveis e em língua portuguesa, com
resistência mecânica suficiente para suportar o manuseio e intempéries, visando assim a preservar as
informações nela contidas durante toda a sua vida útil projetada, no mínimo as seguintes informações:

 a) razão social do fabricante e/ou do importador;

 b) CNPJ do fabricante e/ou importador;

 c) denominação comercial (marca);

 d) data de fabricação no formato de mês e ano, por exemplo: 02/2018 ou fev/2018;

NOTA Esta informação pode ser opcionalmente gravada no corpo da bateria.

 e) tensão nominal, expressa em volts (V);

 f) capacidade nominal em regime de descarga de 20 h, a 25 °C (C20);

 g) advertências sobre riscos à saúde humana e ao meio ambiente;

 h) peso líquido, expresso em quilogramas (kg), na forma como a bateria é comercializada, excetuando-se
a sua embalagem. No caso de bateria seco-carregada, o peso deve ser verificado na forma como
ela é comercializada, ou seja, não ativada e sem eletrólito;

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 i) tensão de carga e de flutuação;

 j) corrente máxima de recarga;

 k) identificação dos polos (“POS” e/ou “+” e/ou “VERMELHO”, “NEG” e/ou “-” e/ou “PRETA” ou
“AZUL”);
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 l) país de fabricação;

 m) símbolos de segurança de acordo com normas nacionais ou internacionais;

 n) símbolos de reciclagem de acordo com a legislação vigente.

4.4 Marcação de polaridade

A bateria deve possuir marcas de polaridade nas adjacências de cada um dos terminais, sendo
o símbolo “+” para a polaridade positiva e o símbolo “–“ para a polaridade negativa, conforme a
IEC 60417. No caso da marcação de polaridade ser por meio de cores, ela deve ser especificada
conforme a IEC 60445. O terminal positivo deve ser identificado pela cor vermelha e o terminal negativo
pela cor preta ou azul.

5 Características funcionais e requisitos específicos


5.1 Capacidade real em regime nominal

5.1.1 A característica principal de um elemento ou monobloco é sua capacidade de armazenar


energia. Esta capacidade, expressa em ampères-hora (Ah) ou watt-hora (Wh), varia com a condição
de uso (corrente de descarga ou potência de descarga, tensão final de descarga e temperatura).

5.1.2 A capacidade nominal C20 é um valor de referência a ser declarado pelo fabricante e é válida
para a descarga de uma bateria nova, à temperatura de referência de 25 °C, com uma corrente de
descarga numericamente igual a:
C
I20 = 20
20
onde

I20 é a corrente, expressa em ampères (A), para um regime de descarga de 20 h até a tensão
final de 1,75 Vpe;

C20 é a capacidade nominal, expressa em ampères-hora (Ah).

5.1.3 A capacidade indicada C1 é um valor de referência que deve ser declarado pelo fabricante,
válido para uma descarga, à temperatura de 25 °C, com uma corrente de descarga numericamente
igual a:
C
I1 = 1
1
onde

I1 é a corrente de descarga, expressa em ampères (A), para um regime de descarga de 1 h até


a tensão final de 1,60 Vpe;

C1 é a capacidade real, expressa em ampères-hora (Ah).

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5.1.4 A capacidade real Cr20 deve ser determinada pela descarga total da bateria com uma corrente
constante I20, de acordo com 7.1. O valor resultante deve ser comparado com o valor nominal C20, para
controle do estado da bateria após um longo tempo em operação. Para ensaios de tipo, a capacidade
real obtida deve ser igual ou superior ao valor de C20, conforme 7.1.

5.1.5 A determinação da capacidade real Cr20, de acordo com 7.1, também pode ser usada para
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comparação com dados de outros regimes de descarga (por exemplo, C1) indicados pelo fabricante.
Nesse caso, a corrente I20 deve ser substituída pela corrente do regime selecionado. Para ensaios
de tipo, a capacidade obtida em regime diferente do nominal deve ser igual ou superior ao valor do
regime selecionado, conforme 7.1.

5.1.6 O ensaio de capacidade real em regime com corrente de descarga elevada tem como objetivo
avaliar a capacidade dos elementos ou monoblocos de suportar descargas com elevadas taxas de
corrente em relação à sua capacidade. Durante uma descarga utilizando uma corrente numericamente
igual 20 × I20, o tempo de descarga deve ser no mínimo de 27 min. Se o valor de tempo obtido for
menor que 27 min, o procedimento deve ser repetido, até no máximo 4 vezes (1 + 4 vezes).

5.2 Desempenho e durabilidade

5.2.1 Desempenho frente aos ciclos de carga e descarga

O ensaio de desempenho frente aos ciclos de carga e descarga representa a habilidade da bateria de
realizar repetidos ciclos de carga e descarga. Este desempenho deve ser confirmado realizando-se
uma série de ciclos, sob condições específicas, com descargas com DOD de 50 % para os regimes
com corrente numericamente igual a I = 3,4 × I20 ou a I = 5 × I20, segundo indicação de regime dado
pelo fabricante ou fornecedor. A capacidade real não pode ser inferior a 50 % em relação à capacidade
nominal C20, em ampères-hora (ver 7.3), e a quantidade de ciclos não pode ser menor que 200.

5.2.2 Desempenho no uso em flutuação

Ao final de seis meses, com a bateria em flutuação, à temperatura de 25 °C, a capacidade real obtida
não pode ser inferior a 100 % em relação à capacidade nominal.

5.3 Retenção de carga

A retenção de carga é definida como sendo a capacidade real residual (para um regime de descarga de
20 h) dos elementos ou monoblocos, expressa em porcentagem, após armazenados em circuito aberto,
sob condições específicas de temperatura e tempo (ver 7.5). Sob estas condições, a capacidade real
residual obtida não pode ser inferior a 75 % em relação à capacidade real em regime nominal Cr20.

5.4 Máxima corrente admissível

A bateria deve ser capaz de suportar uma corrente de descarga numericamente igual a Im = 40 × I20
por 300 s e uma corrente numericamente igual a Ih = 300 × I20 por 5 s, sem que ocorra deformação ou
outros danos físicos (ver 7.6).

5.5 Aceitação de carga após descarga profunda

Este requisito tem como objetivo avaliar a aceitação de carga da bateria após sofrer uma descarga
contínua por um longo período de tempo (descarga profunda). A bateria deve ser recarregada com
uma tensão constante (ver 6.2.4), por um período de 48 h (ver 7.7). A capacidade real obtida deve ser
maior que ou igual a 75 % em relação à capacidade nominal C20.

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5.6 Intensidade de emissão de gases

Este ensaio determina o volume de gás liberado da bateria durante um processo de recarga, conforme
recomendado pelo fabricante. Quando a intensidade da emissão de gases for determinada, durante a
recarga com tensão constante (ver 7.8.8), o valor de emissão específica de gases(Ge) não pode ser
superior ao especificado pelo fabricante da bateria.
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5.7 Resistência à sobrepressão

Após a realização do ensaio de resistência à sobrepressão, conforme 7.9, a bateria não pode apre-
sentar rachaduras ou vazamentos de eletrólito, quando inspecionada visualmente.

5.8 Características de resistência à vibração

Após a realização do ensaio de vibração, conforme 7.10, a tensão nos terminais da bateria não
pode ser menor que a tensão nominal. A bateria não pode apresentar rachaduras ou vazamentos de
eletrólito, quando inspecionada visualmente.

5.9 Características de resistência ao impacto

Após a realização das quedas, conforme 7.11, a tensão nos terminais da bateria não pode ser menor
que a tensão nominal. A bateria não pode apresentar rachaduras ou vazamentos de eletrólito, quando
inspecionada visualmente.

6 Condições gerais dos ensaios


6.1 Infraestrutura laboratorial para ensaio de tipo

A temperatura ambiente do local de realização dos ensaios deve ser de (25 ± 3) °C.

O laboratório de ensaio deve possuir sistemas ininterruptos de fornecimento de energia elétrica para
os equipamentos de ensaio, de forma a garantir que os ensaios não sejam afetados pela eventual falta
de energia elétrica.

6.2 Amostragem e preparação das baterias chumbo-ácido para ensaio

6.2.1 Todos os ensaios devem ser realizados em amostras sem uso prévio e plenamente carregadas
(quando pertinente).

6.2.2 A realização dos ensaios desta Norma deve ser em elementos ou monoblocos cuja data de
fabricação não exceda seis meses da data de sua apresentação e início dos ensaios. Os ensaios
elétricos devem ser iniciados no máximo três meses após o fornecimento dos elementos ou monoblocos,
ao laboratório, pelo fabricante.

6.2.3 Deve ser obedecida a sequência predeterminada, sem prejuízo à continuidade dos ensaios.

6.2.4 Para a realização dos ensaios, as baterias chumbo-ácido são consideradas plenamente carre-
gadas após a realização de ao menos um dos procedimentos a seguir, ou respeitando as orientações
fornecidas pelo fabricante:

 a) as baterias devem ser recarregadas à temperatura ambiente de (25 ± 3) °C;

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 b) método de carga com tensão constante, informada pelo fabricante ou, se não for disponível,
adotar o valor de 2,35 V por elemento (Vpe), ou, no caso de monobloco, 2,35 V vezes o número
de seus elementos, ambos limitados a uma corrente numericamente igual a 6 × I20. Considera-se
que a bateria está a plena carga quando submetida a este regime de recarga por 16 h ou quando
a corrente não variar mais que 0,1 × I20 por 2 h consecutivas;
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 c) método de carga com corrente constante: carregar pelo menos 110 %, mas não mais que 150 %,
dos ampères-hora descarregados.

Quando não se conhecer a quantidade de ampères-hora retirada previamente, a bateria chumbo-


ácido deve ser recarregada com uma corrente de valor numericamente igual a um valor na faixa entre
2 × I20 a 4 × I20, até a tensão atingir 2,40 Vpe, e então continuar recarregando com o mesmo valor de
corrente até atingir o valor adicional de ampères-hora entre 0,25 × C20 e até não mais que 0,5 × C20
dos amperès-hora adicionados. A temperatura dos elementos ou monoblocos durante a recarga não
pode exceder (35 ± 3) °C na superfície do vaso.

6.3 Instrumentos de medição


6.3.1 Faixa dos instrumentos de medição

Os instrumentos de medição devem permitir as medições de tensão e corrente. A calibração dos


instrumentos, bem como os métodos de ensaio, devem ser escolhidos de modo que seja assegurada
a exatidão especificada em cada um dos requisitos de ensaio.

Qualquer instrumento de medida pode ser usado, desde que forneça a exatidão equivalente.

6.3.2 Medições de tensão

O instrumento usado para a medição de tensão deve ser o voltímetro, com classe de exatidão igual ou
melhor do que 0,5. A resistência interna do voltímetro deve ser de ao menos 10 kΩ/V.

6.3.3 Medições de corrente

O instrumento usado para a medição de corrente deve ser o amperímetro, com classe de exatidão
igual ou maior do que 0,5. A montagem completa do amperímetro, derivador (shunt) e interligações
deve ter classe de exatidão maior ou igual a 0,5.

6.3.4 Medição da temperatura

O instrumento usado para a medição de temperatura deve ter precisão e resolução de 1 °C, ou melhor.

6.3.5 Medição de tempo

O instrumento usado para a medição de tempo deve ter precisão de no mínimo ± 1 %.

6.3.6 Medição dos volumes de gás

O instrumento para medição do volume de gás deve apresentar classificação do tipo Classe A da
ASTM E438.

6.4 Sequência dos ensaios


A Tabela 1 apresenta a sequência de ensaio a ser aplicada no conjunto das amostras. Para a realização
dos ensaios são necessárias sete baterias, como amostras de prova, com mesmas características
de construção.

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Tabela 1 – Sequência de ensaios


Amostras Item do
Distribuição e sequência de ensaios
1 2 3 4 5 6 7 ensaio

Capacidade real em regime nominal – Cr20 X X X X X X X 7.1


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Capacidade real em regime com corrente de


X X X X X X 7.2
descarga elevada
Desempenho frente a ciclos de carga e descarga X 7.3
Desempenho no uso em flutuação a 25 ºC X 7. 4
Retenção de carga X 7.5
Máxima corrente admissível X 7.6
Aceitação de carga após descarga profunda X 7.7
Intensidade de emissão de gases X 7.8
Resistência à sobrepressão X 7.9
Característica de resistência à vibração X 7.10
Característica de resistência ao impacto X 7.11

7 Métodos de ensaio
7.1 Capacidade real em regime nominal (Cr20)

7.1.1 Após a realização da recarga, como descrito em 6.2.4, a bateria deve ser mantida em repouso,
em circuito aberto, entre 4 h a 24 h.

7.1.2 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

7.1.3 Descarregar a bateria, com corrente constante e numericamente igual a I20 (ver 5.1.2),
mantendo-a dentro de um limite de ± 2 %, sendo permitidas variações de ± 5 %, desde que os
ajustes não ultrapassem 20 s. A descarga deve ser interrompida quando a tensão final atingir 1,75 V,
multiplicado pelo número de elementos da bateria.

7.1.4 A capacidade real em regime nominal (Cr20) não pode ser inferior a 100 % em relação ao valor
da capacidade nominal. Se o valor obtido for inferior a 100 % em relação ao valor da capacidade
nominal, o procedimento deve ser repetido até no máximo mais 4 vezes (1+4 vezes). Considerar o
valor da capacidade real em regime nominal o obtido na última medição.

7.2 Capacidade real em regime com corrente de descarga elevada

7.2.1 Após realização da recarga, como descrito em 6.2.4, a bateria deve ser mantida em repouso,
em circuito aberto, entre 4 h e 24 h.

7.2.2 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

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7.2.3 Descarregar a bateria, com corrente constante e numericamente igual a I = 20 x I20, mantendo-a
dentro de um limite de ± 2 %, sendo permitidas variações de ± 5 %, desde que os ajustes não ultrapassem
20 s. A descarga deve ser interrompida quando a tensão final atingir 1,60 V, multiplicado pelo número
dos elementos da bateria. A duração da descarga t, em horas, deve ser anotada. A capacidade real em
regime com corrente de descarga elevada é obtida utilizando-se a equação a seguir:
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C=t×l

onde

C é a capacidade obtida;

t é o tempo decorrido da descarga;

I é o valor da corrente utilizado no ensaio.

7.2.4 A duração da descarga com elevada corrente de descarga (t) deve ser maior ou igual a 27 min.
Se, na primeira descarga, o valor do tempo da descarga for menor do que 27 min, o procedimento deve
ser repetido até no máximo mais 4 vezes (1+4 vezes). Considerar o valor da duração da descarga com
elevada corrente de descarga (t) o obtido na última medição.

7.3 Desempenho frente a ciclos de carga e descarga (durabilidade)


7.3.1 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

7.3.2 A bateria deve ser conectada a um dispositivo que realize uma série continua de ciclos de
carga e descarga, conforme uma das seguintes opções, como indicado pelo fabricante ou fornecedor:

 a) descarga de 3 h, com corrente constante e numericamente igual a 3,4 × I20, seguida imediatamente
de uma recarga por 9 h, com tensão constante ou corrente constante, conforme 6.2.4;

 b) descarga de 2 h, com corrente constante e numericamente igual a 5 × I20, seguida imediatamente
de uma recarga por 6 h, com tensão constante ou corrente constante, conforme 6.2.4.

 c) Ao final de cada descarga, a tensão final alcançada na descarga (VF) deve ser registrada.

7.3.3 Após cada série de (50 ± 5) ciclos, a bateria deve ser recarregada de acordo com 6.2.4.
A capacidade real deve ser determinada descarregando-se a bateria com uma corrente constante
e numericamente igual a 3,4 × I20 ou 5 × I20, de acordo com a opção indicada, até a tensão final
VF = n × 1,70 V. Se o tempo de duração da descarga for maior ou igual a 3 h ou 2 h, de acordo com
a opção indicada, então a bateria deve ser submetida a mais uma série de (50 ± 5) ciclos de acordo
com 7.3.2.

7.3.4 Se, a qualquer momento, ao longo de um dos ciclos a tensão VF (ver 7.3.2) cair abaixo de
n × 1,70 V, a execução dos ciclos deve ser interrompida e a bateria deve ser recarregada de acordo com
6.2.4. A capacidade real deve ser determinada conforme 7.3.3. Se o tempo de duração da descarga
for inferior a 3 h ou 2 h, de acordo com a opção indicada, o ensaio deve ser encerrado.

7.3.5 A quantidade de ciclos é expressa como o número total de ciclos completos, conforme deter-
minado em 7.3.2.

7.3.6 Ao final dos 200 ciclos, a bateria deve ser submetida a um ensaio de capacidade real em
regime nominal de acordo com 7.1. A capacidade real em regime nominal não pode ser inferior a
50 % em relação à capacidade nominal.

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7.4 Desempenho no uso em flutuação a 25 °C

7.4.1 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

7.4.2 A bateria chumbo-ácido deve ser recarregada com tensão de flutuação entre n × 2,25 V e
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n × 2,30 V, ou conforme especificado pelo fabricante ou fornecedor, e mantida nesta tensão por um
período de seis meses. A corrente inicial deve ser limitada a uma corrente numericamente igual a
I = 4 × I20.

7.4.3 Ao final do período de seis meses, a bateria deve ser submetida a um ensaio de capacidade
real em regime nominal, de acordo com 7.1. A capacidade real em regime nominal não pode ser
inferior a 100 % em relação à capacidade nominal.

7.5 Retenção de carga

7.5.1 A bateria chumbo-ácido deve ter a sua capacidade real avaliada conforme 7.1 e em seguida
deve ser levada a plena carga conforme 6.2.4.

7.5.2 A superfície da bateria deve estar limpa e seca.

7.5.3 A bateria deve ser armazenada, em circuito aberto, por 120 dias.

7.5.4 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

7.5.5 Após este período, a bateria deve ser submetida a um ensaio de capacidade real em regime
nominal, de acordo com 7.1. A capacidade real residual não pode ser inferior a 75 % em relação
à capacidade real em regime nominal (ou o tempo de duração da descarga (t), até a tensão final de
1,75 V, multiplicada pelo número de elementos da bateria, não pode ser inferior a 15 h).

7.6 Máxima corrente admissível

7.6.1 A bateria deve ser levada até plena carga, conforme 6.2.4, e deve ser mantida em circuito
aberto entre 4 h e 24 h.

7.6.2 Após o período de circuito aberto, a bateria deve ser descarregada com uma corrente constante
e numericamente igual a Im = 40 × I20, mantida dentro de um limite de ± 2 %, sendo permitidas
variações de ± 5 %, desde que os ajustes não ultrapassem 20 s, por um tempo igual a 300 s.

7.6.3 A bateria deve ser recarregada de acordo com 6.2.4 e deve ser deixada em circuito aberto,
a (25 ± 3) °C, por um período entre 16 h a 24 h.

7.6.4 A bateria deve ser descarregada pelo tempo de 5 s com uma corrente constante e numericamente
igual a Ih = 300 × I20, mantida dentro de um limite de ± 2 %.

7.6.5 Em seguida deve ser realizada uma inspeção visual externa, e a bateria não pode apresentar,
visualmente, qualquer dano físico, como, rachaduras, abaulamento e/ou vazamento.

7.6.6 No caso da inexistência de danos físicos, a bateria deve ser recarregada de acordo com 6.2.4
e descarregada com uma corrente constante e numericamente igual a Im = 40 × I20, mantendo-a dentro
de um limite de ± 2 %, sendo permitidas variações de ± 5 %, desde que os ajustes não ultrapassem
20 s.

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7.6.7 A descarga deve ser interrompida quando a tensão final da bateria atingir o valor de 1,34 V,
multiplicado pelo número de elementos da bateria. A duração da descarga t, até a tensão final, não
pode ser inferior a 150 s.

7.6.8 Se o fabricante declarar valores de Im ou Ih diferentes daqueles que estão em 5.4, as correntes
de ensaio de 7.6.2, 7.6.4 e 7.6.6 devem ser alteradas para os valores declarados.
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7.7 Aceitação de carga após descarga profunda

7.7.1 Durante todo o período do ensaio, a bateria chumbo-ácido deve ser mantida à temperatura
ambiente de (25 ± 3) °C.

7.7.2 A bateria chumbo-ácido deve ter sua capacidade real avaliada conforme 7.1. Em seguida,
sem recarregar a bateria, um resistor deve ser conectado aos terminais da bateria por um período de
360 h. Este resistor deve ser dimensionado de forma a drenar uma corrente numericamente igual a
I = 40 × I20 ± 10 % na tensão nominal da bateria.

7.7.3 Após este período, o resistor deve ser desconectado dos terminais da bateria e esta deve
ser recarregada com uma tensão constante VC (ver 5.5), por um período de 48 h, com uma corrente
numericamente igual entre 6 × I20 e 10 × I20, ou conforme orientação do fabricante ou fornecedor.

7.7.4 Ao final do período de recarga, a bateria deve permanecer em circuito aberto por um período
entre 16 h e 24 h.

7.7.5 Após este período, a bateria deve ser submetida a um ensaio de capacidade real em regime
nominal, de acordo com 7.1. A capacidade real em regime nominal não pode ser inferior a 75 % em
relação à capacidade nominal.

7.8 Intensidade de emissão de gases

7.8.1 A bateria deve estar em estado de plena carga. Se necessário, proceder a uma recarga
conforme 6.2.4.

7.8.2 A bateria durante todo o ensaio deve permanecer no intervalo de temperatura entre 20 °C e 25 °C.

7.8.3 A bateria deve ser conectada a um dispositivo de coleta de gás, para que os gases liberados
possam ser coletados por vários dias.

7.8.4 A coleta de gás deve ser feita, por exemplo, com um medidor volumétrico ou um dispositivo de
coleta de gás semelhante ao da Figura 1. Atenção especial deve ser dada para garantir a passagem
do gás sem vazamento. O máximo de pressão hidrostática (determinado pela diferença entre
a profundidade de imersão do recipiente de coleta de gás e o nível de água) não pode ser superior
a 20 mm.

7.8.5 Inicialmente, realizar um ensaio de capacidade no regime de 20 h até a tensão final de 1,75V,
multiplicado pelo número de elementos da bateria, conforme 7.1.

7.8.6 Estando a bateria em estado de plena carga conforme 6.2.4, mantê-la por (72 ± 1) h na tensão
de flutuação, conforme especificado pelo fabricante ou fornecedor. Esta tensão deve ser registrada.
Antes de iniciar a coleta dos gases, verificar a ausência de vazamentos.

7.8.7 Após (72 ± 1) h de recarga em flutuação, iniciar a coleta de gás com o dispositivo similar
ao apresentado na Figura 1. Deve ser efetuada a medição volumétrica em um intervalo regular de

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(192 ± 1) h anotando-se também a temperatura ambiente TA e a pressão ambiente PA, nas quais a
determinação de coleta do volume de gás foi feita.
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A distância entre o nível máximo


de água e a parte inferior do
recipiente de coleta deve ser de
Elemento 20 mm no máximo
ou
Monobloco

Figura 1 – Arranjo sugerido para o ensaio

7.8.8 O volume normalizado de gás emitido [Vn] (em mililitros) pela bateria, à temperatura de
referência de 20 °C ou 25 °C, e à pressão de referência de 101,3 kPa, deve ser calculado pela
equação a seguir, desconsiderando-se o vapor d’água:
T P
VN = VA × R × A
TA PR
onde

VA é o volume total de gás acumulado coletado, expresso em mililitros (mL);

TR é a temperatura de referência, expressa em graus Celsius (20 ºC ou 25 ºC);

TA é a temperatura ambiente, expressa em graus Celsius (°C);

PA é a pressão atmosférica ambiente, expressa em quilopascals (kPa);

PR é a pressão de referência de 101,3 kPa.

7.8.9 A emissão específica de gases GE (em mililitros, por elemento por hora, em ampères-hora
(C20)), para elemento normalizado, em condições de tensão de carga de flutuação, deve ser calculada
pela seguinte equação:
VN
GE =
n × t × Crt
onde

VN é o volume normalizado de gás, expresso em mililitros (mL);

N é o número de elementos que compõem a bateria;

t é a quantidade de horas durante as quais o gás foi coletado;

Crt é a capacidade, expressa em ampères-hora(Ah), dos elementos ou monoblocos em regime de


20 h até a tensão de 1,75 VPE.

7.8.10 O volume de gases emitido deve estar de acordo com o limite máximo especificado pelo
fabricante ou fornecedor da bateria.

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7.9 Resistência à sobrepressão

7.9.1 A bateria deve estar em estado de plena carga. Se necessário, proceder com uma recarga
conforme 6.2.4.

7.9.2 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
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(25 ± 3) °C.

 a) Para o ensaio de resistência ao vazamento de eletrólito a bateria deve ser sobrecarregada com
uma corrente numericamente igual a 4 × I20, por 5 h.

7.9.3 Após o período de sobrecarga, deve ser verificada, de forma visual, a existência de rachaduras
ou de vazamento de eletrólito.

7.10 Características de resistência à vibração

7.10.1 A bateria chumbo-ácido deve estar em estado de plena carga. Se necessário, proceder a uma
recarga conforme 6.2.4.

7.10.2 Durante todo o período do ensaio, a bateria chumbo-ácido deve ser mantida à temperatura
ambiente de (25 ± 3) °C.

7.10.3 O ensaio deve ser realizado nos eixos X, Y e Z, em uma máquina que aplique vibração que
produza onda senoidal contínua, nos seguintes parâmetros:

—— amplitude: 4 mm;

—— frequência: 16,7 Hz;

—— período: 1 h em cada direção.

7.10.4 Após a aplicação da vibração, deve ser verificada, de forma visual, a existência de rachaduras
ou de vazamentos de eletrólito. A tensão na bateria também deve ser medida com um voltímetro e
registrada.

7.11 Características de resistência ao impacto

7.11.1 A bateria deve estar em estado de plena carga. Se necessário, proceder a uma carga conforme 6.2.4.

7.11.2 Durante todo o período do ensaio, a bateria deve ser mantida à temperatura ambiente de
(25 ± 3) °C.

7.11.3 Para o ensaio deixar a bateria cair por três vezes, com a base para baixo, de uma altura de
200,0 mm, em um plano de madeira de alta dureza, com espessura mínima de 10,0 mm.

7.11.4 Após as quedas, deve ser verificada, de forma visual, a existência de rachaduras ou de vaza-
mentos de eletrólito. A tensão da bateria deve ser medida com um voltímetro e registrada.

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Bibliografia

[1]  Resolução Conama 401/2008.


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