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MANUAL TÉCNICO

DE
LOCOMOTIVAS
ÍNDICE - TRUQUES

41 - TANQUE DE COMBUSTÍVEL PÁGINAS ATUALIZAÇÃO


411.01 INSPECIONAR TANQUE DE ÓLEO DIESEL 1 07/2006

411.02 DRENAR O TANQUE DE ÓLEO DIESEL 1 07/2006

411.03 EFETUAR LIMPEZA DOS VISORES DE NÍVEL DO TANQUE DE ÓLEO DIESEL 1 07/2006
42 - RODEIRO PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
421.01 INSTALAÇÃO DO RODEIRO NO MOTOR DE TRAÇÃO 5 08/2006

421.02 MEDIR FRISOS E BANDAGEM DE RODAS 1 06/2006

421.03 LIMITES ADMISSÍVEIS DE VARIAÇÃO DA ALTURA DA BANDAGEM DE RODAS DE LOCOMOTIVAS 1 06/2006

421.04 TORQUE NOS PARAFUSOS DA CAPA DE MANCAIS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 2 07/2006

421.05 INSPECIONAR AS CAIXAS DOS MANCAIS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 2 07/2006

421.06 LIMPAR EXTERNAMENTE AS CAIXAS DOS MANCAIS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 1 06/2006

421.07 VERIFICAÇÃO DO NUMERO DE SÉRIE DO PAR DE MANCAIS DO MOTOR DE TRAÇÃO 1 06/2006

421.08 INSPECIONAR AS CAIXAS DE ENGRENAGENS 1 11/2006

421.09 INSPECIONAR AS ABRAÇADEIRAS E GUARDA-PÓS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 1 07/2006

421.10 INSPECIONAR LUBRIFICADOR DE FRISO 1 07/2006

421.11 INSPECIONAR CAIXAS DE ROLAMENTOS RODEIROS BANHADOS A ÓLEO 5.1/2”X10” 2 07/2006

421.12 INSPECIONAR AS TAMPAS, PARAFUSOS E TRAVAS DOS ROLAMENTOS TIPO ADAPTADOR CARTUCHO 6.1/2”X12” 1 07/2006

421.13 INSPECIONAR CAIXAS DE ROLAMENTOS DOS RODEIROS 1 07/2006

421.14 TORQUE DOS PARAFUSOS DAS TAMPAS DE ROLAMENTOS DE RODEIROS 1 07/2006

421.15 INSPECIONAR AS CAIXAS DE ROLAMENTO DOS RODEIROS E VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO 1 07/2006

421.16 INSPECIONAR CAIXA DE ROLAMENTO HYATT DOS RODEIROS 5 01/2008

421.17 INSPECIONAR CHAPAS DE DESGASTE DAS CAIXAS DE ROLAMENTOS DOS RODEIROS – ADAPTADOR DE CARTUCHO 1 07/2006

421.18 MOTORES DE TRAÇÃO GE 761 1 07/2006

421.19 FOLGA ENTRE MANCAL DE SUSPENSÃO/EIXO DO RODEIRO E LIMITE DE DESGASTE DOS COLOS 1 06/2006

421.20 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DA MECHA DE LUBRIFICAÇÃO DOS RODEIROS 3 07/2006

421.21 MECHAS DE LUBRIFICAÇÃO (IDENTIFICAÇÃO E CUIDADOS) 1 07/2006

421.22 LIMPAR COPOS DE LUBRIFICAÇÃO E VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO DOS MANCAIS DE SUSPENSÃO E FIXAÇÃO DAS MECHAS 2 07/2006

421.23 PLACA DE PEDESTAL 2 07/2006

421.24 GABARITO “PASSA, NÃO PASSA” PARA FRISO DE RODA 1 06/2006

421.25 UTILIZAÇÃO DE MANCAIS DE SUSPENSÃO SUB-MEDIDAS 1 07/2006

421.26 SISTEMA DE FREIOS E ROLAMENTOS DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS (padrão de cores) 1 06/2006

421.27 APLICAÇÃO DE LUBRIFICANTE NA CAIXA DE GRAXA DOS MOTORES DE TRAÇÃO 4 07/2006

421.28 ADAPTADOR PARA ROLAMENTO DE CARTUCHO 2 07/2006

421.29 INSPECIONAR TAMPAS DAS MECHAS, PARAFUSOS, GARRAS E FIXAÇÃO DAS CAIXAS DE GRAXA DOS M.T. 1 10/2007

421.30 IDENTIFICAÇÃO DOS RODEIROS DAS LOCOMOTIVAS 4 01/2008


43 - DUTOS DE AR DO MOTOR DE TRAÇÃO PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
431.01 INSPECIONAR DUTOS DE AR DE VENTILAÇÃO DOS MOTORES DE TRAÇÃO 2 07/2006

431.02 FIXAÇÃO DOS DUTOS DE AR DO MOTOR DE TRAÇÃO 2 06/2006


44 - ACT E ENGATE PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
441.01 EXAMINAR ENGATES E ACT'S 1 07/2006

441.02 INSPEÇÃO DE ENGATES TIPO “F” 2 06/2006

441.03 MEDIR ALTURA DO LIMPA TRILHO 1 07/2006


45 - AREEIRO PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
451.01 REVISAR AREEIROS 7 11/2007

451.02 MONTAGEM DO SISTEMA DE APLICAÇÃO DE AREIA (AREEIRO) 3 07/2006

451.03 MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE AREAMENTO DE LOCOMOTIVAS_ DOSAGEM DE AREIA 4 11/2007


46 - AMORTECEDORES PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
461.01 VERIFICAR O ESTADO DAS BORRACHAS DE AMORTECIMENTO DOS BOLSTERS 1 07/2006

461.02 INSPECIONAR OS PISTÕES DE FRICÇÃO E MOLAS DOS BOLSTERS 1 07/2006

461.03 INSPECIONAR A FIXAÇÃO DOS PINOS DOS AMORTECEDORES DOS MOTORES DE TRAÇÃO 1 07/2006

461.04 MEDIR FOLGA DOS AMPARA-BALANÇOS 1 07/2006

461.05 INSPECIONAR AS MOLAS DAS CAIXAS DE ROLAMENTO DOS RODEIROS 1 07/2006

461.06 VERIFICAR O ESTADO DOS AMORTECEDORES VERTICAIS DOS TRUQUES 1 07/2006


47 - TRUQUE E BOLSTER PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
471.01 EXAMINAR SE OS RODEIROS (2 E 5) ESTÃO EM CONTATO COM O BOLSTER 1 07/2006

471.02 LUBRIFICAR OS PRATOS DOS PIVÔS DOS TRUQUES E EXAMINAR O GUARDA-PÓ DO PIVÔ 1 07/2006

471.03 INSPECIONAR AS GUARNIÇÕES DOS PEDESTAIS DOS TRUQUES 1 07/2006


48 - FREIO PÁGINAS ATUALIZAÇÃO
481.01 INSPECIONAR SAPATAS DE FREIO E TIMONERIA. REGULAR CURSO DOS CILINDROS DE FREIO 2 07/2006

481.02 INSPECIONAR AS GUIAS DAS BARRAS DE GRADUAÇÃO DO MECANISMO DE FREIO 1 07/2006

481.03 INSPECIONAR OS AJUSTADORES AUTOMÁTICOS DE FOLGA DAS SAPATAS DE FREIO TIPO RK2 1 07/2006

481.04 INSPECIONAR AS GUIAS DAS BARRAS DE GRADUAÇÃO DO MECANISMO DE FREIO 1 07/2006

481.05 MODIFICAÇÃO DAS SAPATAS DE FREIO DAS LOCOMOTIVAS GT-18 E GT-26 1 06/2006

481.06 MODIFICAÇÃO DA TIMONERIA DAS LOCOMOTIVAS 1 07/2006

482.01 REVISÃO DO FREIO MANUAL 5 06/2006

482.02 INSPECIONAR O MECANISMO DE FREIO MANUAL 2 06/2006

482.03 TESTAR O ACIONAMENTO DA VÁLVULA DE ALÍVIO DO FREIO MANUAL 1 08/2006


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

INSPECIONAR TANQUE DE ÓLEO DIESEL


411.01
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Renê

EXECUÇÃO

Verificar tanque de combustível quanto à existência de trincas, quebras nos parafusos


de fixação, existência de água no diesel, estado de conservação do bocal, limpeza e fixação
dos visores do tanque.

Tanque de combustível apresentando Realizar a substituição do tanque de


trincas e existência de água no diesel combustível

Visor do nível de
combustível

Figura 1 - Tanque de combustível (G22UB)


Figura 1 - Tanque de combustível (G22UB)

Bocal do tanque Parafusos de


de combustível fixação

Instrução 411.01 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

DRENAR O TANQUE DE ÓLEO DIESEL


411.02
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Utilizando ferramenta adequada, soltar o bujão de dreno do tanque de combustível,


drenar 20 litros de óleo diesel em um recipiente limpo e verificar a existência de água ou
sujeira.
Caso haja muita água ou sujeira no interior do tanque de combustível, avisar o
supervisor / técnico e tomar decisão em conjunto.

Figura 1 – Localização do dreno do tanque de óleo diesel

Instrução 411.02 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
EFETUAR LIMPEZA DOS VISORES DE NÍVEL
DO TANQUE DE ÓLEO DIESEL 411.03
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Utilizando ferramenta adequada retire os parafusos de fixação dos visores de


combustível e retire os visores (certifique-se que o nível de combustível esteja baixo, a fim de
evitar vazamentos).
Efetue a limpeza interna e externa dos visores de nível do tanque de combustível.
Reinstale os visores utilizando juntas de vedação novas ou em boas condições e fixe-
os com os respectivos parafusos.
Abasteça o tanque de combustível e verifique possíveis vazamentos, corrigindo se
necessário.

Figura 1 - Visor de nível de óleo diesel no tanque de GM

Instrução 411.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSTALAÇÃO DO RODEIRO NO MOTOR DE
TRAÇÃO 421.01
Frotas: GE (C30) 08/2006
Elaborador: Adilson Sebastião Pereira Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Este procedimento visa evitar falha no processo de instalação do rodeiro no motor de tração
das locomotivas C30.

Para a instalação dos rodeiros nos motores de tração das locomotivas C30, deve-se respeitar
as seguintes recomendações.

Componentes:

Mancal de suspensão Motor de Tração Rodeiro Montagem

1 2 3 4
ALMOXARIFADO BACKSHOP BACKSHOP CÉLULA

(1) O mancal do motor de tração é fornecido pelo almoxarifado, sendo o mesmo


responsável pelo seu acondicionamento.
(2) O motor de tração é fornecido pela célula do mesmo nome, sendo esta responsável
pelo componente.
(3) O rodeiro é fornecido pela célula do mesmo nome, sendo esta responsável pelo
componente.
(4) A montagem é de responsabilidade das pessoas que compõem esta célula.

1. Mancal de Suspensão:

1.1. Manuseio:
Transporte do Almoxarifado para a célula ou Posto.
Alerta:

- Não podem sofrer batidas.


- Manter os mancais na embalagem original até a sua aplicação.
- Fixar local especifico para acondicionar os mancais embalados.
- Não empilhar caixas contendo mancais.

1.2. Controle de qualidade:


1.2.1. Efetuar inspeção visual com o objetivo de identificar a existência de riscos e sinais de
batidas. Não aplicar em caso da existência destes defeitos citados.
1.2.2. Identificar o tipo de mancal a ser aplicado (Standard ou Submedida).

Instrução 421.01 Página 1 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
MANCAL PART. NUMBER COR SAP
STD 9534909 SEM COR 6233
sub- medida - 1/32" 9534910 AMARELO 2767
sub-medida - 1/16" 9534911 VERMELHO 2768

Obs: A identificacão da medida do


mancal (STD, 1/32”, 1/16”). está na
sua parte superior, como mostrado
na foto ao lado.

Figura 1 – Mancal do motor de tração

2. Motor de Tração:

MOTOR DE TRAÇÃO.

ÁREA DE TRABALHO.

FILA DOS MOTORES DE TRAÇÃO PARA MONTAGEM

2.1. Efetuar a limpeza dos alojamentos dos mancais de suspensão com pano limpo e solvente.
2.2. Remover totalmente o verniz do alojamento dos mancais de suspensão.

Obs.: Verificar a solda do parafuso que fixa a sapata polar. Se for obstruir a instalação
do mancal de suspensão, não aplicar o mancal neste motor de tração.

Instrução 421.01 Página 2 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Figura 2 – Solda do parafuso da sapata polar
Alerta: não forçar a montagem do mancal.

2.3. Tirar os mancais das caixas e colocar nos seus respectivos alojamentos, utilizando calço
de madeira para posicioná-los nos devidos locais.

Alerta 1: não se deve utilizar martelo. Não aplicar o mancal se não conseguir montá-lo.

Alerta 2: Evitar colocar a mão e contaminantes sólidos sobre a superfície do metal patente,
durante todo o processo de manuseio do mesmo.

Obs: não pode haver riscos ou sujidade sobre a camada de metal patente.

2.4. Aplicar uma fina camada de óleo lubrificante (SAE 120) que é o mesmo óleo usado no
mancal SAP - 1525, sobre a superfície dos mancais de suspensão.

3. Rodeiro:

3.1. Orientar a colocação dos rodeiros na linha de armazenamento específico de maneira a


evitar danos nos componentes.

3.2. Recusar o rodeiro quanto da existência de riscos e batidas nos colos dos mancais de
suspensão, dos eixos a serem usados, bem como a existência de verniz nos colos.

Alerta 1. Os colos devem estar isentos de quaisquer sujidades.

Alerta 2. Evitar tocar a superfície dos colos.

4. Montagem:

4.1. Içar os rodeiros e colocá-los sobre os motores de tração de maneira que os colos do eixo
se depositem suavemente sobre os respectivos mancais de suspensão, engrenando os dentes
do pinhão e coroa.
4.2. Verificar o número de série do mancal, pois os mancais devem ser instalados em jogos
não intercambiáveis. Os números de série da capa do mancal e da carcaça do motor devem
corresponder e a face da capa deve alinhar-se apropriadamente com a carcaça do motor.
4.3. Aplicar a tampa para proteção do eixo do truque e aplicar a capa corretamente, pois
oscilação distorce as ranhuras e danifica o mancal.

Instrução 421.01 Página 3 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Alerta: colocar cuidadosamente as capas evitando riscar ou bater nas superfície do


mancal.

4.4. Instalar os quatro (04) parafusos de 1” 3/8” x 3” nas capas dos mancais e aplicar um pré
torque de 450 lbf-pé ou 610 N-m (cruzado) . Aplicar o torque final de 1200 lbf-pé ou 1627
N-m (cruzado).
Assegurar que a capa não fique inclinada em relação à carcaça.
4.5. Por meio de uma alavanca fazer girar o engrenamento verificando a facilidade de giro.
Se o giro estiver livre, fazer o travamento dos parafusos, amarrando com arame os pares
adjacentes.

Se o engrenamento estiver pesado Desmontar e efetuar correção.

4.6. Efetuar a verificação das Folgas Radiais entre os colos do eixo e o mancal de suspensão,
inserindo através das janelas, uma lâmina calibrada numa profundidade de 1" a 2" (25 a
51mm) entre o centro de uma das arestas maiores da janela e o eixo do truque. Ver figura 3
que mostra os valores.

Figura 3 – Valores de folga

Obs: Deslocar suavemente a lâmina, evitando de atritar, para não riscar o mancal. Usar
sempre as lâminas mais delgadas.

4.7. Efetuar a verificação das Folgas Axiais da seguinte forma:

Instrução 421.01 Página 4 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Com uma alavanca deslocar axialmente o rodeiro no motor de tração até o encosto de um dos
lados. No lado oposto, medir com lâminas calibradas a folga total entre o mancal de
suspensão e o encosto da roda ou da coroa.

Os valores de folgas são as seguintes:


Novo – folga total 1,6 mm
Limite de desgaste – folga total 4,8 mm.

4.8. Adicionar óleo lubrificante (SAE 120) óleo de mancal de suspensão ( SAP -1525).
Nível mínimo - 2" 1/2"
Nível máximo - 5" 1/2" ou transbordamento.

4.9. Após a verificação das folgas, instalar as mechas de lubrificação previamente


lubrificadas e com a junta de vedação , colocar os parafusos de 1/2" aplicando um torque de
57 lbs-pé.

Instrução 421.01 Página 5 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

MEDIR FRISOS E BANDAGEM DE RODAS


421.02
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Anselmo / Israel / Rene

EXECUÇÃO

Este procedimento tem como objetivo mostrar como deverá ser realizada a medição
dos frisos e bandagem das rodas das locomotivas da ALL. Proceder da seguinte maneira:
¾ Assegurar-se que a locomotiva encontra-se totalmente parada
¾ Utilizando ferramenta adequada, medir a bandagem e os frisos de todos os
rodeiros da locomotiva (anotar valores)

Medição de
Friso

Medição de
Bandagem

Figura 1 – Cálibre de medição de bandagem e friso de rodeiros

¾ Fazer comparação dos valores encontrados com os valores tabelados.


Abaixo segue tabela com os valores de bandagem e frisos padrão:

Tabela 1 – Valores padrão para medidas de friso


IMPORTANTE

Substituir rodeiros por espessura de friso abaixo ou igual ao friso mínimo

Substituir rodeiros por altura do friso maior ou igual à máxima e menor ou igual à mínima

Substituir rodeiros por bandagem de última vida abaixo ou igual à mínima

Instrução 421.02 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
LIMITES ADMISSÍVEIS DE VARIAÇÃO DA ALTURA
DA BANDAGEM DE RODAS DE LOCOMOTIVAS 421.03
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Portela Revisor: Victor, Kawazoe

As rodas das locomotivas podem apresentar pequenas variações dimensionais de


diâmetro.
A A.A.R. (Association of American Railroads) determina a qualificação dimensional
das rodas de aço ferroviárias de mesmo diâmetro nominal, através da medição do TAPE SIZE
(tamanho de fita).
Esta medida corresponde ao comprimento da circunferência (perímetro) da roda,
medido na posição de gabarito do perfil da bandagem. Esta posição significa a circunferência
nominal de rolagem da roda, e pode ser definida através do ponto de contato na bandagem do
gabarito de medição altura/bandagem/espessura de friso.
A medida da circunferência é adotada em oficinas de rodeiros, por conferir maior
precisão do que a medição do diâmetro, do raio ou da altura da bandagem. Porém, como a
medida de tape não é possível com o rodeiro montado na locomotiva, para PML’s e Oficina
este controle é feito pela medida da altura da bandagem.

A correspondência de medidas é dada por:


• A unidade de 1 TAPE = 1/ 8” no comprimento da circunferência 1,00mm no diâmetro
0,5mm na altura da bandagem.

A tabela abaixo apresenta os limites para as rodas das locomotivas da ALL:

LIMITES DE VARIAÇÃO DA ALTURA DA BANDAGEM DE RODAS


DE LOCOMOTIVAS
VARIAÇÃO MÁXIMA NA
POSIÇÃO DAS LOCOMOTIVA TRUQUE BANDAGEM (NO RAIO DA RODA)
RODAS TIPO TIPO
RODAS NOVAS RODAS EM USO

0,25mm 1,00mm
GM B-B e C-C
RODAS NO (1/2 tape) (2 tapes)
MESMO EIXO 0,25mm 0,25mm
GE C-C
(1/2 tape) (1/2 tape)
1,50mm 10,0mm
RODAS NO B-B
(3 tapes) (20 tapes)
MESMO GM
TRUQUE EM 1,50mm 7,0mm
C-C
(3 tapes) (14 tapes)
EIXOS
DIFERENTES 4,0mm 4,0mm
GE C-C
(8 tapes) (8 tapes)
RODAS NA 7,0mm 16,0mm
GM B-B e C-C
MESMA (14 tapes) (32 tapes)
LOCOMOTIVA
EM TRUQUES 4,0mm 4,0mm
GE C-C
DIFERENTES (8 tapes) (8 tapes)

Instrução 421.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
TORQUE NOS PARAFUSOS DA CAPA DE
MANCAIS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 421.04
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio / Israel

EXECUÇÃO

As capas dos mancais dos motores de tração são fixadas com quatro parafusos.
Para diminuir a incidência de trincas nos braços das capas que seguram as caixas de
graxa foram adotados, na fixação inferior da capa, dois parafusos longos com espaçador sem
arruela (somente os inferiores).
Para parafusos de 1 3/8” usar torque de 1200 lb.pé e para parafusos de 1” usar torque
de 474 lb.pé.
Após dar o torque, lacrar os parafusos com arame.

Figura 1 - Parafusos da capa de mancal do motor de tração lacrados

As capas dos mancais de motores de tração são fixados por 4 parafusos, nos motores
de tração D31 e D29: (1 3/8”x 3” – 6 fios/pol) e, nos motores D29CC, exclusivos da GT18:
(1” x 3” – 8 fios/pol).
Para diminuir a incidência de trincas, os dois parafusos inferiores da capa de
mancal (ver desenho) do lado do braço-suporte estão sendo modificados. No lugar do
parafuso com arruela (foto 1) está sendo colocado um parafuso mais longo com espaçador e
sem arruela (foto 2).

Foto 1 Foto 2

Instrução 421.04 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

A modificação é somente para os parafusos inferiores da capa (com braço). Os


outros parafusos permanecem os mesmos, e com arruelas.

Espaçador

Parafuso 1 3/8” x 3” - 6 fios/pol Parafuso 1” x 3” - 8 fios/pol


Exclusivo da GT18

Parafuso com espaçador 1.3/8” - 6 fios/pol Parafuso com espaçador 1” x 3” - 8 fios/pol.


Exclusivo da GT18

Parafuso de 1 3/8” :
Pré-torque 450 lbf-pé (cruzado) 610 N-m
Torque final 1200 lbf-pé (cruzado) 1627 N-m

Parafuso de 1” :
Pré-torque 100 lbf-pé (cruzado) 135 N-m
Torque final 475 lbf-pé (cruzado) 644 N-m

Após torque final, travar os parafusos com


arame como mostrado na foto ao lado.

Nota: Somente utilizar torquímetro para


garantir o torque correto.
Utilizar sempre graxa Threadtex, (Texaco) para
lubrificar as roscas.

Instrução 421.04 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS CAIXAS DOS MANCAIS DOS
MOTORES DE TRAÇÃO 421.05
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO - Identificação dos componentes:

1 - Locomotivas de bitola estreita

Tampas

Bocal de Parafusos da
abastecimento capa de mancal

Bujão de dreno

2 - Locomotivas de bitola larga

Parafusos
da tampa

Parafusos
da capa de
mancal

Bocal de
abastecimento

Bujão de
dreno

Instrução 421.05 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
EXECUÇÃO

1 - Limpar externamente a tampa, a parte superior da caixa de mancal e o bocal de


abastecimento para evitar que caia sujeira dentro das caixas, o que provocaria contaminação
do óleo.
Retirar o bujão, localizado na parte inferior das caixas dos mancais, e drenar o óleo.
Utilizando ferramenta apropriada, retirar os parafusos de fixação da mecha e remover a mecha
de lubrificação.
Consultar instrução 421.20 e inspecionar as mechas. Substituí-las caso apresentarem
superfícies endurecidas, vitrificadas ou queimadas, ou se o pavio de lubrificação estiver
desgastado (próximo a 1/4" de comprimento).

2 - Observação específica para locomotivas GM: verificar as mechas quanto a existência de


alongamento nos furos dos rebites, se estão frouxos no suporte ou se há molas quebradas,
gastas ou sem ação.

3 - Limpar internamente a caixa de mancal. Inspecionar a caixa de mancal quanto a trincas e o


mancal de bronze quanto a desgaste e arraste de metal patente.
Verificar também a manga do rodeiro quanto à existência de riscos ou deformações.
Recolocar o bujão, adicionar óleo lubrificante novo.
Utilizando juntas novas ou em bom estado, instalar as tampas com as mechas nas
caixas dos mancais.
Recolocar os parafusos de fixação das tampas e apertá-los com torque de:

• Locomotivas de bitola estreita - 57 lb.pé;


• Locomotivas de bitola larga - 14-16 lb.pé.

4 - Verificar o torque dos parafusos das capas dos mancais:

• Locomotivas de bitola larga o torque é de 440-490 lb.pé;


• Nas locomotivas de bitola estreita, proceder conforme instrução 421.04.

5 - Lacrar os parafusos das tampas dos mancais e os bujões de dreno de óleo dos mancais.

Instrução 421.05 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
LIMPAR EXTERNAMENTE AS CAIXAS DOS
MANCAIS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 421.06
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Israel C. e Souza

EXECUÇÃO

Com a locomotiva ligada, acelerada no 4º ponto para evitar a entrada de água nos
motores de tração, lave as caixas dos mancais de suspensão (tampa, bujão, bocal de
abastecimento) dos Motores de Tração.

Caixa do
Mancal

Figura 1 –Motor de tração.

Instrução 421.06 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
VERIFICAÇÃO DO NUMERO DE SÉRIE DO PAR
DE MANCAIS DO MOTOR DE TRAÇÃO 421.07
Frotas: GM Revisão 06/2006
Elaborador: Adilson Revisor: Israel Castro e Souza

EXECUÇÃO

1. Sempre quando for montar o mancal no motor de tração, verifique se o par de


mancais possui a mesma numeração de série.

2. Não pode ser feita a montagem de par de mancal com numero de série
diferentes.

3. Utilize as figuras abaixo como referência.

Figura 1 – Par de mancal do motor de tração

Número de Série Número de Catalogo

Figura 2 – Numero de série e número de catalogo (Part Number) do mancal.

Instrução 421.07 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

INSPECIONAR AS CAIXAS DE ENGRENAGENS


421.08
Frotas: GM Revisão 11/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson / Willyam Bratek

EXECUÇÃO

Inspecionar as caixas de engrenagens quanto a trincas, folga entre as caixas e os


braços dos motores de tração, garras quebradas ou frouxas (apertar parafuso de fixação
Torque = 450 lbs/pé), braços dos motores de tração (quebrados ou trincados).
Caso haja caixas com vazamento de graxa, revisar os selos de vedação. A falta de
lubrificação pode ser facilmente verificada pela tampa de inspeção.
Dentes das engrenagens parecendo secos e com pontos brilhantes indicam que o nível
de graxa está baixo.

• Não aplicar graxa Cráter em caixas com selo plástico, pois a graxa danifica o selo.
• Não aplicar graxa TM GEAR em caixas de feltro, pois haverá vazamento de graxa.

Figura 1 - Selo plástico Figura 2 - Selo de feltro

Figura 3 - Braço do motor de tração

Instrução 421.08 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS ABRAÇADEIRAS E GUARDA-
PÓS DOS MOTORES DE TRAÇÃO 421.09
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Inspecionar os guarda-pós dos rodeiros quanto a estarem rasgados ou soltos e as


abraçadeiras de fixação dos guarda-pós quanto a estarem bem apertadas.
Caso as abraçadeiras estejam quebradas ou soltas, SUBSTITUIR.
Caso o guarda-pó esteja danificado, SUBSTITUIR.

Figura 1 - Guarda-pó do motor de tração

Instrução 421.09 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

INSPECIONAR LUBRIFICADOR DE FRISO


421.10
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson, Múcio

EXECUÇÃO

Manter a gaveta do lubrificador afastada da roda 25 mm e o bastão de grafite em


contato com a raiz do friso.
Verificar a pressão da mola e ajustar o suporte conforme a bandagem da roda.

Figura 1 - Lubrificador de friso

Figura 2 – Posicionamento correto do lubrificador

Figura 3 – Vista frontal: posição incorreta Figura 4 – Vista traseira: posição incorreta

Instrução 421.10 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR CAIXAS DE ROLAMENTOS
RODEIROS BANHADOS A ÓLEO 5.1/2”X10” 421.11
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

1 – Retire o bujão inferior.

2 – Drene o óleo das caixas de rolamentos (Hyatt);

3 - Retire a tampa da caixa de rolamento (hyatt) com uma chave 7/8",


retire o tampão da mesma;

4 - Retire o bloco de encosto com uma chave Allen 3/16";

5 - Limpe os mancais de escora;

6 – Meça os mancais de escora com um paquímetro de profundidade;

7 – Verifique a tabela de medidas;

TABELA DE MEDIDAS:

a) - 33,34 mm a 32,55 mm - usar 07 calços de 0,8 mm.

b) - 32,54 mm a 31,75 mm - usar 06 calços de 0,8 mm.

c) - 31,74 mm a 30,95 mm - usar 05 calços de 0,8 mm.

d) - 30,94 mm a 30,14 mm - usar 04 calços de 0,8 mm.

e) - Menor do que 30,94 mm, trocar mancais de escora.

8 – Verifique o estado da unidade resiliente com referência a desgaste nas borrachas, se


houver desgaste troque a unidade resiliente:

9 – Monte o mancal de escora na tampa da caixa de rolamento (hyatt);

10 – Coloque a tampa da caixa de rolamento (hyatt);

Instrução 421.11 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
11 – Aperte os parafusos de fixação da tampa da caixa de rolamento (hyatt) com torque de
205 LBF. FT;

12 – Coloque o óleo (150 SAP 4676)na caixa de rolamento (hyatt), coloque a tampa, aperte e
lacre a mesma.

Para maior detalhamento do torque dos parafusos das tampas de rolamentos de


rodeiros consulte a instrução 421.14.

Figura 1 - Mancal de escora Figura 2 -Caixa de rolamento banhado a óleo


5.1/2”X10”

Instrução 421.11 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS TAMPAS, PARAFUSOS E TRAVAS
DOS ROLAMENTOS TIPO ADAPTADOR CARTUCHO
6.1/2”X12” 421.12
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Revisar as travas e o torque de aperto (369 lbs.pé) dos parafusos.


Verificar vazamentos de graxa lubrificante nas extremidades das capas dos
rolamentos.
Para maior detalhamento do torque dos parafusos das tampas de rolamentos de

rodeiros consulte a instrução 421.14 .

Adaptador

Trava metálica
dos parafusos

Parafusos

Figura 1 - Rolamento dos rodeiros

Instrução 421.12 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR CAIXAS DE ROLAMENTOS DOS
RODEIROS 421.13
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Caso o rolamento seja do tipo banhado a óleo 5.1/2”X10”, completar nível de óleo,
torquear os parafusos das tampas com 205 lbs e lacrar os bujões.
Caso o rolamento seja do tipo adaptador cartucho 6.1/2”X12”, proceda conforme
421.12.
Para maior detalhamento do torque dos parafusos das tampas de rolamentos de
rodeiros consulte a instrução 421.14.

Figura 1 - Caixa de rolamento do rodeiro

Instrução 421.13 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
TORQUE DOS PARAFUSOS DAS TAMPAS DE
ROLAMENTOS DE RODEIROS 421.14
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Adilson / Sidney Revisor: Victor, Gilmar, Silvio, Adilson

EXECUÇÃO

Os parafusos dos rolamentos devem ser torqueados, utilizando-se para isso um


torquímetro.
• O torque a ser aplicado é diferente para cada tipo de rolamento.
• Tem-se 5 tipos diferentes de rolamentos, 6½ x 12 (cartucho, cartucho GG e caixa
HYATT), 6 x 11 e 5½ x 10.
• Os torques para cada tipo estão indicados a seguir:

• Quanto ao travamento dos parafusos,


nos rolamentos 6 x 11 e 6½ x 12
(cartucho), utilizamos uma chapa com
seis travas, duas para cada parafuso,
como a mostrada na figura ao lado:

• Para o travamento dos parafusos,


devemos dobrar uma das travas, de Parafuso torqueado e travado
modo que ela encoste na lateral da
cabeça do parafuso. A outra trava deve
ser usada quando a primeira trava
quebrar. O parafuso travado deve se
apresentar como na figura ao lado:

IMPORTANTE

O torque e o travamento incorretos dos parafusos dos rolamentos de rodeiros de


locomotivas podem causar vazamentos de óleo ou graxa, com a paralisação da locomotiva ou
até mesmo acidentes.

Instrução 421.14 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS CAIXAS DE ROLAMENTO
DOS RODEIROS E VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO 421.15
Frotas: C30 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Retirar o bujão superior das caixas de óleo dos rolamentos dos rodeiros. Verificar o
nível de óleo lubrificante e completar, se necessário.
Caso constatada alguma anormalidade, aplicar a instrução 421.16.

Figura 1 – Bujão de nível da caixa Hyatt

Instrução 421.15 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS CAIXAS DE ROLAMENTO
HYATT DOS RODEIROS 421.16
Frota: Locomotivas C30 Revisão 01/2008
Elaborador: Paulo Alberto Mattos Faceiro Revisor:

EXECUÇÃO

Este procedimento tem por objetivo padronizar a inspeção e manutenção das caixas de rolamento
HYATT das locomotivas da frota ALL - América Latina Logística.

1. Realizar limpeza na caixa de rolamento antes de iniciar a desmontagem

2. Retirar os bujões de enchimento e de drenagem das caixas de rolamento e drenar o óleo lubrificante
em recipiente apropriado.

3. Retirar a tampa do mancal de escora juntamente com os calços, limpar a tampa e o interior da caixa de
rolamento.

Instrução 421.16 Página 1 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

4. Retirar o mancal de escora da tampa com uma chave allen de 3/16 e realizar limpeza na tampa, no
mancal de escora e na unidade resiliente.

Mancal de
escora

Unidade
resiliente

Tampa e
alojamento

5 Inspecionar a unidade resiliente. Caso apresente trincas ou deformações, deve ser substituída.

MEDIÇÃO DA FOLGA LATERAL

1. Quatro pontos básicos afetam ou controlam a folga lateral do eixo. A lateral é controlada nas duas
extremidades do eixo, nos pontos de contato deste com os mancais de escora e nos ressaltos internos de
cada caixa de rolamento, que encostam com os pedestais na estrutura do truque. Quando inspecionando a
folga lateral, os quatro pontos devem ser considerados.

2. A folga entre o eixo e o mancal de escora pode ser medida facilmente com o auxílio de um pequeno
esquadro combinado ou com duas réguas posicionadas em T. Medir desde a face usinada do eixo até o
frontal da caixa de rolamento HYATT . Esse valor é chamado de dimensão "A".

Caixa de rolamento

Eixo do rodeiro

Réguas para medições

Instrução 421.16 Página 2 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

3. Medir a folga interna entre as flanges de encosto da carcaça da caixa de rolamento até a telha de guia do
pedestal do truque. Deve ser medida utilizando-se um calibre de lâmina de 0,4; 0,8; 1,6 e 3,2 mm de
espessura (1/64", 1/32", 1/16" e 1/8") tendo este calibre 26 mm de largura por 306 mm de comprimento
(1" a 12"). Deve-se tomar cuidado quando for realizar esta medição, certificando-se de que a lâmina
entra verticalmente na região da folga penetrando entre as placas de desgaste de maneira a tirarmos a
leitura real da folga. Esse valor é chamado de dimensão "B".

Caixa de rolamento HYATT

Telha de guia

Pedestal do truque

Calibre de lâmina

4. Medir o valor entre a face do mancal de escora até um dos ressaltos de trava deste mancal. Se a medida
do mancal de escora estiver abaixo de 34 mm, deve ser substituído. Esse valor é chamado de
dimensão "C".

Réguas para executar a medição

Mancal de escora

Tampa da caixa de rolamento e alojamento da unidade


resiliente e mancal de escora

5. Retirar as mesmas medidas (A, B e C) na caixa de rolamento da outra extremidade do eixo. Some as
dimensões A e C de ambas as extremidades. Subtraia este total da soma das duas dimensões B. O
resultado é a folga lateral total deste eixo em particular.

6. Somar as medidas da dimensão “A e B” das duas Caixas de Rolamento.

7. Somar a medida “B” dos Mancais de Escora.

8. Subtrair o resultado da soma das caixas de rolamento da soma dos mancais de escora. O resultado é a
folga “F”. Folga entre o Topo de Eixo e o Mancal de Escora

Instrução 421.16 Página 3 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Segue EXEMPLO com valores para as dimensões das caixas de rolamento


e mancais de escora

MANCAL DE
CAIXA ROLAMENTO ESCORA
Medida A Medida B SOMA Medida C
LADO ESQUERDO 41 2,4 43,4 37
LADO DIREITO 36 3,5 39,5 35
SOMA TOTAL DAS CAIXAS 82,9 SOMA 72

Subtrair a soma das caixas da soma dos mancais de escora

SOMA TOTAL DAS CAIXAS 82.9 mm


SOMA TOTAL DOS MANCAIS DE ESCORA 72 mm

FOLGA "F" 10.9 mm

1. Deve-se adicionar calços de 1,6 mm (1/16¨) entre a tampa e a caixa de rolamento, que somados com a
folga “F” resulte na folga de:
Locomotivas Bitola Larga – 16 a 20 mm.
Locomotivas Bitola Estreita – 8 a 14 mm.

Obs: A quantidade de calços deverá ser a mesma nas caixas do mesmo rodeiro, ou seja, somando os
. calços das duas caixas o resultado deve ser de números pares.

2. Inspecionar o anel de retenção, pista externa, tampa traseira, gaiola dos roletes e carcaça da caixa de
rolamento, caso seja constatado desgastes, trincas ou deformações substituir a caixa de rolamento.

3. Inspecionar a pista interna. Caso seja constatado trincas ou deslocamento de sua sede substituir a
pista.

Instrução 421.16 Página 4 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Pista interna

LUBRIFICAÇÃO
1. Colocar os bujões de drenagem e de abastecimento das caixas de rolamento, torquear e lacrar. (50 a 65
lbft)
2. Abastecer com óleo a caixa até que este fique na borda do bujão de abastecimento. As caixas de
rolamento de 6 ½¨ x 12¨ possuem capacidade de 3,8 litros.

3. Colocar a tampa e torquear os parafusos. (290 a 330 lbft)

Instrução 421.16 Página 5 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR CHAPAS DE DESGASTE DAS
CAIXAS DE ROLAMENTOS DOS RODEIROS – 421.17
ADAPTADOR DE CARTUCHO
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson, Israel

EXECUÇÃO

Inspecionar as chapas de desgaste dos adaptadores ou caixas de rolamentos dos


rodeiros quanto à fixação, quebras ou trincas; reparar ou substituir se necessário.
Se o desgaste ou folga entre a chapa de desgaste e a guarnição do pedestal for maior
do que 3/8" ou 10 mm (somando as folgas de ambos os lados ou deslocando a caixa de
rolamento para um lado e medir a folga no lado oposto), SUBSTITUA o adaptador ou a
caixa de rolamento e/ou a placa do pedestal.

Adaptador
de cartucho

Chapa de desgaste da
caixa de rolamento
Guarnição do
pedestal

Figura 1 – Localização das chapas de desgaste

Instrução 421.17 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

MOTORES DE TRAÇÃO GE 761


421.18
Frotas: U20C, U20C1 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Josimar, Gilmar

As locomotivas U20C e U20C1 têm motores de tração originalmente diferentes.


Há uma a padronização de todos os motores pelos modelos 761A15, que são
compatíveis com os da U20C.
Por enquanto, é muito importante saber diferenciar e aplicar os modelos corretos, pois
eles são na aparência muito parecidos, mas com furos dos mancais diferentes.
Até a padronização total dos motores, teremos três situações. As tabelas a seguir
auxiliam a montagem dos motores nas locomotivas nos três tipos de situação, indicando quais
motores e mancais aplicar.
Estão indicados também os diâmetros dos eixos em cada situação, que devem ser
conferidos na montagem.
locomotiva U20C1 original

motores de tração: 761A6


CÓD. NO MANCAL MEDIDA DO DIÂMETRO DO EIXO FAIXA NO EIXO CÓD SAP
184,15 ±0,025 mm
41C630965 G1 STANDARD S/FAIXA 9222
7,250 ±0,001 pol
182,57 ±0,025 mm
41C630965 G2 1º SUB-MEDIDA AMARELA 9225
7,188 ±0,001 pol
181,00 ±0,025 mm
41C630965 G3 2º SUB-MEDIDA VERMELHA 9227
7,126 ±0,001 pol

locomotiva U20C

motores de tração: 761A3, A9 ou A15


CÓD. NO MANCAL MEDIDA DO DIÂMETRO DO EIXO FAIXA NO EIXO CÓD SAP
184,15 ±0,025 mm
41C633819 G1 STD S/FAIXA 7957
7,250 ±0,001 pol
182,57 ±0,025 mm
41C633819 G3 1º SUB-MEDIDA BRANCO 7959
7,188 ±0,001 pol
181,00 ±0,025 mm
41C633819 G4 2º SUB-MEDIDA VERDE 7958
7,126 ±0,001 pol
179,42 ±0,025 mm
SM-3 3º SUB-MEDIDA AMARELO 4287
7,064 ±0,001 pol
177,85 ±0,025 mm
SM-4 4º SUB-MEDIDA VERMELHO 4288
7,002 ±0,001 pol

locomotiva U20C1 convertida


motores de tração: 761A9 ou A15
CÓD.NO MANCAL MEDIDA DO DIÂMETRO DO EIXO FAIXA NO EIXO CÓD SAP
184,15 ±0,025 mm
41C633819 G1 STANDARD S/FAIXA 7957
7,250 ±0,001 pol
182,57 ±0,025 mm
41C633819 G3 1º SUB-MEDIDA AMARELA 7959
7,188 ±0,001 pol
181,00±0,025 mm
41C633819 G4 2º SUB-MEDIDA VERMELHA 7958
7,126±0,001 pol

Instrução 421.18 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
FOLGA ENTRE MANCAL DE SUSPENSÃO/EIXO DO
RODEIRO E LIMITE DE DESGASTE DOS COLOS 421.19
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Márcio Adão

EXECUÇÃO

Determinação dos limites das folgas radiais e axiais dos mancais de suspensão do
motor de tração em relação ao eixo do rodeiro, e do limite de desgaste dos colos do eixo.

Folgas: As folgas radiais e axiais dos mancais de suspensão devem ser mantidas dentro dos
limites apresentados na ilustração acima.

1 - Folgas Radiais:
Radiais Devem ser verificadas nas inspeções de consumo I-3 ou na montagem do
motor de tração.
1.1 - Procedimento: Remover as mechas de lubrificação dos mancais de suspensão e
inserir, através das janelas, lâminas calibradas entre o mancal e o eixo no sentido da
região aliviada da carga.

2 - Folgas Axiais:
Axiais Podem ser verificadas somente com o rodeiro fora da locomotiva. Devem
ser conferidas nas revisões R1 ou na montagem do motor de tração no rodeiro em Oficina ou
PML’s.

2.1 - Procedimento:
Procedimento Com uma alavanca deslocar axialmente o motor de tração no
rodeiro até o encosto de um dos lados. No lado oposto, medir com lâminas calibradas
a folga total entre o mancal de suspensão e o encosto da roda ou da coroa.

3 - Limite de desgaste dos eixos nos colos dos mancais de suspensão: A medida nominal
do diâmetro do eixo na região dos mancais de suspensão é de 8,000” ( 203,20mm).
O desgaste admissível para trabalhar com mancais novos STD é de 0,017” ( 0,43mm ),
ou seja, a medida mínima para os colos do eixo é de 7,983” ( 202,77 )

Instrução 421.19 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DA
MECHA DE LUBRIFICAÇÃO DOS RODEIROS 421.20
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Eduardo / Adilson

EXECUÇÃO

Conforme Instrução de Manutenção G.M ( I.M. 3950-3 verão B )

• Limpar os conjuntos de feltros lubrificadores, usando óleo aquecido a 49º - 60º e uma
escova de cerdas macias.
• O uso de um raspador ou uma escova de cerdas de arame não é recomendado.
• Após a limpeza, os conjuntos de feltros devem ser inspecionados para determinar se
os pavios de feltro estão em condição satisfatória para continuar em serviço.
• Observar os seguintes pontos:

1. Os pavios de feltro devem ser refugados se apresentarem superfícies de contato


endurecidas, vitrificadas ou queimadas.
O serviço normal tende a comprimir a porção superior do pavio de feltro, o que é
permissível até que o feltro não possa mais absorver óleo.
Verificar o pavio aplicando óleo e observando a rapidez com que o mesmo é
absorvido.
Se uma poça de óleo permanecer na superfície do pavio ou é absorvida lentamente,
substituir o mesmo com um pavio novo.

2. A superfície de contato do pavio de feltro deve estar livre de irregularidades maiores.


Pequenas depressões são permissíveis, desde que as mesmas não se estendam por todo
o comprimento de contato do pavio de feltro.
Se qualquer depressão exceder 3mm ou se for observado um formato “ dente de serra”
regular, trocar o pavio de feltro pôr um novo.

3. O pavio do tipo janela estreita deve ser substituído pôr um novo pavio quando a superfície
de contato do pavio estiver gasta até dentro de 6mm do suporte metálico.
Este pavio deve também ser substituído pôr um novo pavio quando o feltro tiver
alongados os furos de rebite e estiver solto no suporte.

4. Inspecionar visualmente o conjunto suporte metálico do pavio de feltro quanto a


empenamento, distorção ou fissuras.
Trocar o suporte, se necessário.
Verificar os pinos e os furos para pinos.
Substituir se as peças estiverem desgastadas mais de 0,30mm.

Instrução 421.20 Página 1 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
5. Verificar a pressão da mola do conjunto lubrificador para janela larga pondo um peso sobre
o conjunto lubrificador, conforme a Fig.. 2.

Usar um peso de 3Kgf para os conjuntos novos e de 2Kgf para os conjuntos usados.

A mola do conjunto lubrificador para janela estreita deve ser capaz de erguer um peso
de 0,9 Kg colocado na superfície de contato depois que o pavio de feltro é comprimido, Fig 3.

A verificação deve ser feita com o feltro saturado com óleo e todas as partes
destinadas a escorregamento limpas e lubrificadas.

6. As molas chatas usadas em modelos antigos e as molas do tipo pressão constante, usadas
em mancais de suspensão de janela estreita, devem ser inspecionadas quanto a fissuras
próximas do ponto de rebitagem.
Se forem encontradas molas defeituosas ou fissuradas, estas devem ser trocadas por
novas.

Instrução 421.20 Página 2 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
7. Pavios de feltro novos e usados devem ser impregnados com óleo antes do uso.
7.1. Embeber os pavios durante, no mínimo, 20 minutos em óleo à temperatura
ambiente ou 10 minutos em óleo aquecido a 71º C. Os pavios não devem tocar o fundo
do recipiente quando o embebimento estiver sendo feito em recipiente aquecido.
7.2. Permitir a drenagem durante 10 minutos para facilitar o manuseio e a instalação.
Tomar cuidado para manter os pavios limpos durante o manuseio.

8. Se houver evidência de o feltro ter absorvido água, remover a umidade como segue:

8.1. Submergir os pavios de feltro em óleo aquecido a 104º C durante 8 horas.


8.2. Deixar esfriar, enquanto ainda estiver submerso, até que o óleo esfrie à
temperatura ambiente,
8.3. Remover o pavio de feltro do tanque e deixar escorrer durante 24 horas antes do
uso.

Nível de Óleo dos Mancais do Motor de Tração

Medindo segundo este ângulo obtém-se uma


falsa leitura

Modelo Antigo Novo Modelo


Mecha para janela Mecha para janela

Instrução 421.20 Página 3 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
MECHAS DE LUBRIFICAÇÃO (IDENTIFICAÇÃO
E CUIDADOS) 421.21
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Gabriel Vivekananda Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Identificação correta das mechas de lubrificação e cuidados na instalação.

1 3
2 2
3 1

LOCOMOTIVA: 1- GM (exceto GT-18) 2- GT-18 3- GE


CÓDIGO SAP: 1- 6232 2- 9229 3- 12753

Figura 3 – Mecha das locomotivas GE

IMPORTANTE

Manter a mecha protegida de sujeira antes da sua aplicação, evitando que o mancal
venha falhar por impurezas contidas no óleo lubrificante ou na mecha.
A mecha deve ficar no mínimo 20 minutos banhada em óleo (FERBRAX MV120,
Shell HS 100, Jounaldex HD 125, Isajournal 72 Ipiranga) antes de sua utilização. Com isto a
mecha já estará lubrificando o mancal desde sua instalação.

Instrução 421.21 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
LIMPAR COPOS DE LUBRIFICAÇÃO E VERIFICAR
NÍVEL DE ÓLEO DOS MANCAIS DE SUSPENSÃO E
FIXAÇÃO DAS MECHAS 421.22
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

1. Utilizando panos ou trapos para limpeza, limpe rigorosamente os copos ou bocais de


abastecimento das caixas de mancais dos motores de tração.

Bocal de abastecimento
Bocal de abastecimento

Bujão de dreno
Bujão de dreno

Figura 1 – Motor usado em bitola estreita Figura 2 – Motor usado em bitola larga

2. Verifique o aspecto do óleo lubrificante. Se o aspecto do óleo estiver bom, se necessário


complete o nível conforme figura 3 abaixo. PASSE AO ITEM 6.

3. Se o aspecto do óleo lubrificante estiver muito sujo ou denso (borra), limpe a parte
superior da caixa de mancal, retire a mecha de lubrificação e inspecione o interior da caixa
de mancal e o aspecto do mancal e da manga do eixo do rodeiro. Caso seja detectado
risco, desgaste ou deformações substitua o mancal e/ou o rodeiro.

4. Inspecione as mechas conforme instrução 421.20 e substitua-as caso apresentem


superfícies endurecidas, vitrificadas ou queimadas, ou se o pavio de lubrificação estiver
desgastado (próximo a 1/4" de comprimento)

Locomotivas GM: Verificar as mechas quanto à existência de alongamento nos furos dos
rebites, se estão frouxos no suporte ou se há molas quebradas, gastas ou sem ação.

5. Recoloque o bujão de dreno e adicione óleo lubrificante novo.

Instrução 421.22 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
5. Utilizando juntas novas ou em bom estado, instale as tampas com as mechas nas caixas
dos mancais.

6. Recoloque os parafusos de fixação das tampas e apertá-los com torque de:


• Locomotivas de bitola estreita - 57 lb.pé;
• Locomotivas de bitola larga – 14 a 16 lb.pé.

7. Lacre os parafusos das tampas dos mancais e os bujões de dreno de óleo dos mancais

Figura 3 – Esquema do nível de óleo

Instrução 421.22 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

PLACA DE PEDESTAL
421.23
Frotas: GE C30 Revisão 07/2006
Elaborador: Adilson Pereira Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO - Identificação e procedimentos para a Placa Pedestal

Placa de pedestal
SAP - 14198

Furação para colocação


da arruela calço

Placa de pedestal com


arruela calço

Arruela calço
de metal

Instrução 421.23 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Observar os lados inferior e superior da placa


de pedestal antes de montar

Este lado para cima para truques GHC

Para locomotivas que utilizam caixa Hyatt


montar a placa com o rasgo para cima como
mostra a figura ao lado.

Este lado para cima para truques GG

Para locomotivas que utilizam adaptador de cartucho


montar a placa como mostra a figura ao lado.

Instrução 421.23 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
GABARITO “PASSA, NÃO PASSA” PARA FRISO
DE RODA 421.24
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Adilson Pereira Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

DESCRIÇÃO

Limite de condenação (Ver instrução 421.02).

Indicador de friso alto

Limite econômico para Limite de condenação


usinagem de roda (ver instrução 421.02)

Instrução 421.24 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

Utilização de Mancais de Suspensão sub-Medidas


421.25
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Israel

Existem mancais para Motor de Tração GM, contendo um canal de lubrificação,


conhecido como SAVEOIL. Portanto foi criada, conforme informação do fabricante, uma
tabela de equivalência dos atuais mancais conhecido pelo Part. Number GM, com a nova
numeração tipada na face do mancal.
Para facilitar as identificações, os mancais de suspensão dos MT virão com a tipagem:
STD, 1/32" e 1/16".
Os eixos serão pintados na região central entre os dois mancais, para indicar a sub-
medida correspondente. Os mancais de medida Standard permanecem sem pintura.

STD => Standart. L.P. = Lado do Pinhão


1ª SUB-MEDIDA => 1/32" - Cor Amarela. L.C. = Lado Comutador
2ª SUB-MEDIDA => 1/16" - Cor Vermelha.

Nota: Observar as cores do eixo e o número de catálogo durante a montagem.

MANCAL DE SUSPENSÃO EIXO


PEÇA GM Diâmetro Interno Diâmetro Externo COR DO
Mancal Eixo EIXO
PADRÃO POSIÇÃO CAT. GM (POL / mm) (POL / mm)
STD MAX. 8,042”(204,27) MAX. 8,002”(203,25)
LC/LP 9534909 SEM COR
LOC. GT MIN. 8,015” (203,58) MIN. 7,996” (203,10)
1/32” MAX. 8,011”(203,48) MAX. 7,971”(202,46)
LC/LP 9534910 AMARELO
LOC. GT MIN. 7,984” (202,79) MIN. 7,965” (202,31)
1/16” MAX. 7,986”(202,70) MAX. 7,940”(201,68)
LC/LP 9534911 VERMELHO
LOC. GT MIN. 7,953” (202,01) MIN. 7,934” (201,53)

Nota: Os mancais utilizados podem ser instalados tanto do lado do comutador


como do lado do pinhão

SAP S.Med. PN antigo Saveoil ( so o mancal ) Saveoil ( mancal + anel ) So anel


6233 - STD - 9534909 M 200-175 M-202-009 R106-238
2767 - 1/32" 9534910 M 200-176 M-202-010 R106-238
2768 - 1/16" 9534911 M 200-177 M-202-011 R106-238

Utilizar em todos os mancais de motor de tração D-29 e D-31, mechas estreitas catálogo GM -
9318435 (SAP – 6232)

Instrução 421.25 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
SISTEMA DE FREIOS E ROLAMENTOS DE
RODEIROS DE LOCOMOTIVAS 421.26
(padrão de cores)
Frotas: GM Revisão 06/2006
Elaborador: Adilson Revisor: Israel C. e Souza / Adilson

DESCRIÇÃO

Há um padrão de cores para identificar o ano em que um componente foi revisado,


sendo que esse mesmo padrão é utilizado em vagões.
As válvulas do sistema de freio, além de utilizarem o padrão de cores, utilizam um
sistema de numeração que indica o mês de revisão do componente. Portanto é identificado o
ano e o mês de revisão.
A tabela abaixo apresenta a correlação entre as cores e os anos de revisão:

Ano Ano Cor SAP Padrão Munsell Exemplo


1998 2004 Amarela 2262 10 Y/R 8/14
1999 2005 Verde 2,5 G 48
2000 2006 Azul 9925 2,5 PB 4/10
2001 2007 Cinza 2564 N - 6,5
2002 2008 Laranja 2,5 YR 6/14
2003 2009 Púrpura 10 P 4/10

As figuras abaixo apresentam rolamentos pintados e uma válvula do sistema de freio


pintada e numerada.

Pintado com
cor amarela e
numerada.

Figura 1 – Válvula de freio e rolamentos pintados com as cores padrões.

Como pode ser visto acima, a válvula foi pintada com a cor amarela o que indica que
sua última revisão foi em 2004 e o número três indica que foi no mês de março.

IMPORTANTE

Válvulas de Freio: O período de troca é de aproximadamente um ano.


Rolamento de rodeiros: O período de troca é de aproximadamente um ano, sendo que
o período de intervenção varia conforme o rodeiro é removido. É examinado quanto a folgas,
desgastes prematuros, vazamentos de graxa, retentor danificado e rolamento preso. O mesmo
sofre qualificação de suas peças e substituição do retentor para futura aplicação.

Instrução 421.26 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
APLICAÇÃO DE LUBRIFICANTE NA CAIXA DE
GRAXA DOS MOTORES DE TRAÇÃO 421.27
Frotas: TODAS Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Eduardo, Sidney Alves

Este procedimento tem como objetivo informar os cuidados necessários ao se aplicar


graxa na caixa de graxa dos motores de tração

EXECUÇÃO

Existem dois tipos de vedação utilizadas nas caixas de graxa: Caixa de Graxa que
utiliza selo de feltro e caixa de graxa que utiliza selo plástico. È importante também verificar
regularmente o nível de lubrificante da caixa.
A falta de lubrificante pode ser facilmente verificada observando o estado em que se
encontra os dentes, pela tampa de inspeção das caixas de engrenagens.
Dentes de engrenagem parecendo secos ou tendo pontos brilhantes, indicam que o
nível do lubrificante deve ser verificado e que tem de ser adicionado graxa de lubrificação.As
medidas do nível do lubrificante devem ser efetuadas depois da locomotiva ter chegado de
uma viagem e mantiver parada durante pelo menos meia a uma hora, tempo que permitirá que
a graxa escorra para o fundo da caixa de engrenagem e arrefeça

Caixa de Graxa com selo de Feltro: Nesta caixa utiliza-se graxa de base asfástica
(CRATER)

Instrução 421.27 Página 1 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Caixa de Graxa com Selo Plástico: Nesta caixa utiliza-se graxa TMGEAR. A
quantidade utilizada no preenchimento completo da caixa é de 4,5Kg. Sendo assim, utiliza-se
nove pacotes de 450gr na caixa de graxa.

Instrução 421.27 Página 2 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Não aplicar graxa crater, em caixas de engrenagens com selo plástico, pois há a
impregnação com crater

Não aplicar graxa TM Gear em caixas de engrenagem com selo de vedação de feltro, pois há
fuga de lubrificante (vazamentos).

Instrução 421.27 Página 3 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Cuidados que devem ser tomados em relação ao manuseio do lubrificante:

1º- Não colocar as embalagens de graxa (sacos plásticos - "TM GEAR") no chão. É comum
que o piso do PML apresente aspecto oleoso que, aliado à areia proveniente dos areeiros ou à
limalha de ferro, tudo isso propicia condições para que esse material abrasivo venha a aderir
ao saco plástico e seja levado para dentro da caixa de graxa.

2º- Limpar a boca da caixa de graxa para evitar que a graxa ("Crater" ou "TM GEAR")
carregue para dentro qualquer material abrasivo devido ao contato direto durante a aplicação
do lubrificante.

3º- Se acidentalmente a graxa cair no chão no momento de colocar na caixa, se for graxa em
embalagem plástica, limpar bem antes de colocar, se for graxa "Crater", não colocar na caixa,
descartar e pegar uma nova quantidade de graxa limpa.

Instrução 421.27 Página 4 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

ADAPTADOR PARA ROLAMENTO DE


CARTUCHO 421.28
Frotas: GE C30 Revisão 07/2006
Elaborador: Adilson Pereira Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Adaptador para rolamento de cartucho 6” 1/2” x 12” gg para locomotivas ge c-30

Caixa Hyatt adaptada (USA)


para rolamento de cartucho

Figura 1 – Caixa adaptada

Rolamento de cartucho
6” 1/2” x 12” GG

Figura 2 – Caixa com bujão removido

Obs: Algumas caixas Hyatt já vieram adaptadas dos USA (usinadas internamente) para
serem utilizadas como adaptador de cartucho, e não são abastecidas com óleo. A figura 2
acima mostra o que seria bujão de abastecimento removido.

Instrução 421.28 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Figura 3 - Adaptador para rolamento de cartucho 6” 1/2” x 12” GG original.

Instrução 421.28 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR TAMPAS DAS MECHAS,
PARAFUSOS, GARRAS E FIXAÇÃO DAS 421.29
CAIXAS DE GRAXA DOS MT.
Frotas: Frota ALL Revisão 10/2007
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Eduardo, Sidney Alves / Sid / Marcelo /
André Mayer

1. Verificar fixação dos parafusos


2. Verificar a presença de trincas nas capas de mancais nas caixas de graxa.
3. Verifique vazamento excessivo de graxa, verifique as condições dos selos de
vedação.

Parafuso
de fixação

Tampa de
inspeção
das mechas

Figura 1 M.T. GM Figura 2 M.T. GE

Caixa de
graxa

Braço do
Mancal

Obs: Qualquer anormalidade encontrada nos componentes deve ser comunicada ao supervisor
ou técnico.

Instrução 421.29 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DOS RODEIROS DAS
LOCOMOTIVAS 421.30
Frota: GE / GM Revisão 01/2008
Elaborador: Paulo Alberto Mattos Faceiro Revisor:

EXECUÇÃO

Este procedimento tem por objetivo padronizar a identificação e possibilitar a rastreabilidade dos
rodeiros das locomotivas da frota ALL - América Latina Logística.

1. Preparar a superfície da roda a ser pintada, eliminando resíduos de pinturas, ferrugem, manchas
gordurosas e poeira.

2. Realizar a pintura nas duas rodas do rodeiro, na face externa da roda conforme figura.

13 cm

Manter a distância de 13 cm do início da bandagem até a pintura de identificação.

3. Aplicar a pintura na cor branca com rolo, pistola a ar comprimido ou boneca de espuma.

Instrução 421.30 – Página 1 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

4. Na marcação dos rodeiros deverá constar:

4.1 Relação de engrenagens (coroa e pinhão)

LOCOMOTIVAS FROTA ALL - NORTE

Locomotiva GE DASH9 - Coroa 83 dentes Pinhão 20 dentes (83 x 20)

Locomotiva GE C30 - Coroa 83 dentes Pinhão 20 dentes (83 x 20)

Locomotiva GE C30 - Coroa 74 dentes Pinhão 18 dentes (74 x 18)

Locomotiva GE U26 - Coroa 93 dentes Pinhão 18 dentes (93 x 18)

Locomotiva GE U20 - Coroa 93 dentes Pinhão 18 dentes (93 x 18)

Locomotiva GM - GP9/18 - Coroa 83 dentes Pinhão 20 dentes (62 x 15)

Locomotiva GM - G 12 - Coroa 83 dentes Pinhão 20 dentes (60 x 17)

Locomotiva LEW - Coroa 67 dentes Pinhão 14 dentes (67 x 14)

Locomotiva GE 72 (Portofer) - Coroa 59 dentes Pinhão 15 dentes (59 x 15)

Locomotiva HITACHI (Portofer) - Coroa 63 dentes Pinhão 16 dentes (63 x 16)

LOCOMOTIVAS FROTA ALL – SUL

Locomotiva GE C30 - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

Locomotiva GE BB-33 - Coroa 64 dentes Pinhão 13 dentes (63 x 14)

Locomotiva GE U5B - Coroa 94 dentes Pinhão 17 dentes (94 x 17)

Locomotiva GE U 20 C1 - Coroa 92 dentes Pinhão 19 dentes (92 x 19)

Locomotiva GE U20 - Coroa 93 dentes Pinhão 18 dentes (93 x 18)

Locomotiva GE U 20 MP - Coroa 93 dentes Pinhão 18 dentes (93 x 18)

Locomotiva GM SD40 - Coroa 64 dentes Pinhão 13 dentes (64 x 13)

Locomotiva GM GT26 MC - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

Locomotiva GM GT22 CUM-1 - Coroa 62 dentes Pinhão 15 dentes (62 x 15)

Locomotiva GM GT22 CUM-2 - Coroa 64 dentes Pinhão 13 dentes (64 x 13)

Locomotiva GM GT18 MC - Coroa 57 dentes Pinhão 16 dentes (57 x 16)

Locomotiva GM G26 CU MP - Coroa 64 dentes Pinhão 13 dentes (64 x 13)

Instrução 421.30 – Página 2 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Locomotiva GM G26 CU - Coroa 64 dentes Pinhão 13 dentes (64 x 13)

Locomotiva GM G22 CU - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

Locomotiva GM G22 UB - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

Locomotiva GM G12 - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

Locomotiva GM B12 - Coroa 63 dentes Pinhão 14 dentes (63 x 14)

4.2 Local de montagem do rodeiro:

Oficina de Curitiba (CTBA)

Oficina de Rio Claro (ZRX)

Oficina de Sorocaba (ZSS)

Empresa (HEWITT)

Outros locais

4.3 Mês da montagem do rodeiro:

De Janeiro a Dezembro, observando que o local que indica MÊS na matriz será móvel para a alteração
dos meses.

4.4 Ano da montagem do rodeiro:

Informar com os quatros dígitos

Instrução 421.30 – Página 3 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
5. Matriz para realizar a pintura nos rodeiros:

RELAÇÃO DE ENGRENAGEM LOCAL DE MONTAGEM

8 cm
MÊS ANO
4 cm

8 cm
14 cm

Instrução 421.30 – Página 4 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR DUTOS DE AR DE VENTILAÇÃO
DOS MOTORES DE TRAÇÃO 431.01
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador:Adilson Revisor:Willyam / Adilson / Múcio / Victor

EXECUÇÃO

Inspecionar dutos de ar de arrefecimento dos motores de tração conforme pontos


abaixo.

1- Verificar a fixação dos parafusos dos dutos de ar dos motores de tração, quanto ao torque
aplicado. Para locomotivas com truque C, verificar PRINCIPALMENTE o torque dos
parafusos dos dutos de ar dos motores de tração 2 e 5. Caso seja necessário fazer o reaperto
dos parafusos de fixação, consulte a instrução 431.02.

Figura 1 – Parafusos de fixação dos dutos

2 – Para locomotivas com truque C, observar as situações críticas quanto a quebra dos
parafusos de fixação dos dutos de ar do 2º e 5º motores de tração. Reinstale os parafusos
faltantes. Efetuar as correções necessárias.

Obs.1: Utilizar sempre arruela lisa e de pressão na fixação dos parafusos.


Obs.2: No local mostrado na foto deveria estar a cabeça de um parafuso!

Figura 2 – Parafusos faltantes.

Instrução 431.01 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
3 – Para locomotivas com truque C, observar as chapas superiores dos dutos de ar do 2º e 5º
motores de tração, com relação a fixação das porcas de sustentação, utilizando arruela de
pressão. Corrigir o que for necessário.

Figura 3 – Chapa superior nos motores 2 e 5


4 - Nos dutos do 2º e 5º motores de tração da C30, inspecionar a guarnição de borracha no
bolster. Ver figuras 4 e 5.

Figura 4 – Guarnição do bolster montado Figura 5 – Guarnição do bolster

5 - Inspecionar o estado da borracha dos dutos de ar. Atenção especial aos dos 2º e 5º motores
de tração da C30. Ver figuras 6, 7 abaixo.

Figura 6 – Borracha do duto de ar Figura 7 – Detalhe em duto de motor 2 e 5 na C30

6 - Nos dutos com alongamento metálico, inspecionar a parte de metal quanto a trincas e
quebras. Ver foto 8.

Figura 8 – Duto com alongamento metálico

Instrução 431.01 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
FIXAÇÃO DOS DUTOS DE AR DO MOTOR DE
TRAÇÃO 431.02
Frotas: GM e GE Revisão 06/2006
Elaborador: Adilson Revisor: Israel C. e Souza / Genival

EXECUÇÃO

Garantir a fixação do duto de ar de forma que a ventilação do motor de tração seja


adequada.
Pode ser visto na figura1 abaixo a localização dos furos na chapa de fixação de um
motor de tração de GT:
Furo de fixação
roscado

Furo de fixação
roscado

Chapa de fixação Figura 1 – Motor de tração de GT

Figura 2 – Duto de ar do motor de tração de C-30

São no total quatro furos de fixação roscados.


Devem ser utilizados parafusos de cabeça sextavada Ø 5/8” x 1” (SAP 12659),
com arruela de pressão (SAP 11732). Aplicar :111 - 124 Lb-pé. (151 - 168 N.m)

Instrução 431.02 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Existem modelos diferentes, como os motores da locomotiva G22UB, o qual possui
apenas dois furos de fixação, que são furos passantes.
Para esse modelo de motor de tração, devem ser utilizados parafusos de cabeça
sextavada Ø 1/2” x 2” 1/16” (SAP 12722), com porca (SAP 12723) e arruela de pressão (SAP
12724) conforme figura3 abaixo:

Localização dos
dois parafusos de Parafuso de
fixação fixação

Chapa de
fixação com
Figura 3 – Duto de ar do motor de tração de G22UB furo passante

Instrução 431.02 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

EXAMINAR ENGATES E ACT'S


441.01
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Examinar os engates e os ACT`s (Aparelhos de Choque e Tração) quanto a trincas,


desgaste das buchas e do pino de fixação, desgaste do amortecedor de apoio, molas
quebradas, pinos e mandíbula, castanha e alavancas de corte.
Conferir a altura dos engates em relação aos trilhos (bandagem 70 – superior a 750
mm; bandagem 45 – superior a 725 mm; bandagem 20 – superior a 700 mm).
Para locomotivas ALL malha norte (bitola larga), a altura do centro da mandíbula do
engate até o topo do trilho deverá estar entre 940 a 1005 mm.
Para mais detalhes em relação a inspeção de engates tipo “F”, consulte a instrução
441.02.

Figura 1 – Aparelho de choque e tração (ACT)

Instrução 441.01 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

Inspeção de Engates tipo “F”


441.02
Frotas: G22, GT22, GT26, C30 Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia Revisor: Eduardo, Adilson/Múcio

EXECUÇÃO

Inspecione os engates tipo “F” em relação a desgaste excessivo nas buchas de


alojamento do pino de engate, evitando, desta forma, a condenação do engate, ou seja, a não
possibilidade de embuchamento. Ver figura 1.

Figura 1 – Buchas do pino do engate

1 - Uma indicação de que o limite de desgaste foi atingido é quando a folga passa de
1/2". Para medir esta folga, usando somente as mãos empurre o engate para “dentro”. Meça a
distância entre o engate e a testeira da locomotiva, indicada pela seta na figura 2 abaixo.
Anote o valor. Puxe o engate para frente e meça novamente. Anote o valor e subtraia do valor
anotado anteriormente. Se a diferença entre os dois valores for maior que 1/2", substitua o
engate.

Figura 2 – Referência para o limite de desgaste

2 – Inspecione as chapas de desgaste quanto a desgaste excessivo e trinca/quebra na


solda, conforme figura 3 abaixo. Solde ou, se necessário, substitua o engate.

Instrução 441.02 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Figura 3 – Chapas de desgaste

3 - Inspecione estado do amortecedor do engate (figura 4) quanto ao estado da


borracha. Programe a substituição do amortecedor se a borracha estiver descolada da placa
(não confundir com uma simples trinca na área inicial da borracha). Verifique a chaveta do
pino(figura 5) quanto a desgaste excessivo. Substitua se o desgaste for acentuado em mais de
50% da área de contato com o pino.

Figura 4 – Amortecedor do engate Figura 5 – Chaveta do pino

4 - Inspecione quanto ao desgaste excessivo e/ou quebra no pino da articulação da


mandíbula e na própria mandíbula. Verifique o movimento livre e sem travamento da
mandíbula. Veja figuras 6 e 7 abaixo.

Figura 6 – Articulação da mandíbula Figura 7 – Mandíbula

Instrução 441.02 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

MEDIR ALTURA DO LIMPA TRILHO


441.03
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Inspecionar o limpa-trilhos quanto à fixação, quebras, trincas e alinhamento (torto).


Conferir a altura em relação ao trilho, que deve ser aproximadamente 12 cm.

12 cm

Figura 1 - Limpa trilho

Instrução 441.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

REVISAR AREEIROS
451.01
Frotas: GM e GE Revisão 11/2007
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Adilson S. Pereira.

EXECUÇÃO

1. Verificar as tampas dos reservatórios de areia, quanto à fixação, vedação e ação da


mola, se danificadas corrigir ou substituir.

2. Verificar as tampas das vigias dos reservatórios de areia, quanto à fixação e vedação,
se danificadas corrigir ou substituir.

. VIGIAS .

Instrução 451.01 Página 1 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

3. Verificar as válvulas de controle de areia e acessórios, quanto ao funcionamento e


fixação.

Válvula de controle de areia

4. Verificar as válvulas eletropneumáticas de areeiros, quanto ao funcionamento e


fixação.

5. Verificar o alinhamento dos areeiros conforme instrução 451.02.

6. Efetuar o abastecimento dos areeiros com cuidado, quando o tempo estiver chuvoso,
evitando assim de abastecer com areia molhada.

Algumas tampas dos reservatórios de areia das locomotivas C30, não possuem mola de
pressão, sendo necessário adaptar a mesma.

Instrução 451.01 Página 2 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

C-30 - Reservatório de areia na locomotiva (parte da frente)

Verificar bocal de abastecimento, quanto Verificar tampa de inspeção quanto à fixação


à fixação e vedação, mantendo-o fechado. e vedação, se necessário aplicar silicone.

Verificar tampa no bico frontal da locomotiva quanto Vigias de inspeção, verificar


à fixação e vedação, se necessário aplicar silicone. fixação e vedação.

C-30 - Reservatório de areia na locomotiva (parte de trás)

Verificar bocal de abastecimento,


quanto à fixação e vedação, mantendo-o
fechado.

Verificar tampa, quanto à fixação e


vedação.

Instrução 451.01 Página 3 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

VERIFICAR BOCAIS DE ABASTECIMENTO

Verificar bocal de abastecimento quanto à fixação


e vedação, mantendo-o fechado, reservatório de
areia montada no truque.

Mola de chapa da tampa do reservatório de areia danificada ou sem ação acarreta em


Tampa sem pressão.

Bocal de abastecimento locomotiva GT26 e GT18:


Verificar fixação e vedação, mantendo-o fechado.

Verificar bocal de abastecimento quanto à fixação


e vedação, mantendo-o fechado, reservatório de
areia montada no truque G26 MP.

Instrução 451.01 Página 4 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

VERIFICAR INFILTRAÇÕES E REGIÕES OXIDADAS

• Observar as estruturas das caixas de areia com relação oxidação, corrosão e


partes perfuradas (traseira e dianteira).

• Na parte traseira examinar a caixa de areia por dentro do compartimento da


CMV (C-30), com relação à corrosão e infiltrações.

• Observar na parte interna da escada no compartimento das válvulas de areia


(Locomotivas C-30 que não efetuaram Recall dos areeiros), remoção de
material devido à corrosão, infiltração e oxidação (dianteira e traseira).

• Verificar infiltrações no tubo de ligação da caixa de areia para a válvula de


controle de areia, se corroído efetuar a substituição do mesmo.

Instrução 451.01 Página 5 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

• Observar toda a estrutura da caixa de areia conforme figura abaixo, com


relação a perfurações, partes rasgadas, deslocamento da tampa da caixa de
areia, pressão da mola, assentamento da tampa e vedação da mesma.

DESENCRAVAMENTO DOS AREEIROS

• Observar os pontos aonde se deve efetuar a limpeza (desencravamento da


areia) Fig. Acima.

Instrução 451.01 Página 6 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Nota: consultar MTL abaixo para correção de dosagem de areia e ajuste das ponteiras
dos areeiros.

• Não ocorrendo o areamento, o injetor correspondente deverá ser aberto e


alguma porção de areia deverá ser drenada. Em seguida utilizando – se de um
pedaço de arame, remova toda a areia úmida, pedras ou quaisquer outros
objetos que forem encontrados ao redor do tubo de ar do injetor.

• Se forem encontradas pedras ou quaisquer outros objetos, toda a areia do


reservatório deverá ser drenada e substituída por outra completamente limpa.

• Se a obstrução estiver localizada no tubo do areeiro, este deverá ser removido e


desobstruído.

• Manter a regulagem pré estabelecida tanto para os injetores com interruptor


regulador como para os injetores sem interruptor regulador.

Teste do areeiro:

Coloque a chave isoladora( I.S) em trabalho, a chave reversora para frente e acione os
areeiros verificando se há injeção de areia nos rodeiros dianteiros e centrais se possuir.

Coloque a chave reversora para trás e acione os areeiros e verificando se há injeção de


areia nos rodeiros traseiros e centrais
Verifique se todos os direcionadores de areia estão na posição correta, conforme figura
abaixo. Caso não estejam, corrija-os.

Figura 1 –Direcionadores de areia.

Instrução 451.01 Página 7 de 7


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
MONTAGEM DO SISTEMA DE APLICAÇÃO DE
AREIA (AREEIRO) 451.02
Frotas: Toda a frota Revisão 07/2006
Elaborador: Adilson Pereira Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Observações:

1. Preparar a extremidade da canalização de alimentação de ar comprimido que aciona o


areeiro com rosca de ø 1/4” - 18 NPT.

2. Posicionar o terminal (Des.. 4010090) de tal forma que a saída para a mangueira (des..
4010080) fique alinhada com os anéis guia presos na lateral da caixa de areia. O terminal
poderá ser soldado também na vertical.

3. O suporte (des.. 4010079) que será soldado na caixa de areia, deverá estar,
obrigatoriamente, com sua face em paralelo com a face da roda. Cuidado em especial deve ser
tomado com as caixas de areia desalinhadas ou parcialmente danificadas.

4. A fim de se garantir o perfeito funcionamento, regular o sistema da seguinte maneira, :

A) Posicionar a ponteira ( des.. 4010086) conforme as cotas e de forma a direcionar o jato de


areia para o centro do trilho e , para o ponto de contato roda - trilho.
B) Torcer manualmente o conjunto, se necessário, para compensar desalinhamentos que não
possam ser corrigidos através dos mecanismos de regulagem.

5. Sempre que o rodeiro for retirado ou montado no truque, a ponteira (des.. 4010086) deverá
estar solta.Veja desenhos abaixo.

Instrução 451.02 Página 1 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Min 20

60
20

Conexão Des.
4010083
Adaptador 90° macho Des. 4010089

Injetor da válvula Des 4010082


Corpo da válvula Des 3010081
Bujão Des. 4010084
Abraçadeira
Des 4010092

Ponteira Des. 4010086 Máx. 70


Mín. 50

Instrução 451.02 Página 2 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Instrução 451.02 Página 3 de 3


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE AREAMENTO DE
LOCOMOTIVAS_ DOSAGEM DE AREIA 451.03
Frotas: GE /GM Revisão 11/2007
Elaborador: Adilson Pereira Revisor:

EXECUÇÃO

A quantidade exata de areia, bem como sua limpeza quanto a pedras e outros objetos
são fatores de grande importância no bom desempenho do processo de areamento. Excesso de
areia é tão prejudicial quanto a sua falta.
Havendo excesso de areia, as rodas poderão deslizar sobre ela. Areia seca e limpa,
devidamente peneirada ( malha de 2 mm) impedirá que os injetores e tubos de areeiro sofram
entupimento.

Existem dois modelos de injetores, como mostra a figura abaixo:

Em ambos os modelos é possível fazer-se a regulagem da quantidade de areia que é


depositada entre roda e o trilho, de maneira a se obter a taxa de aderência adequada à
quantidade de areia desejada:

- o injetor com interruptor regulador deve ser posicionado no numero correspondente à


quantidade de areia desejada:
- o injetor sem interruptor regulador deve ter a posição do tubo de ar alterada. Quanto mais o
tubo de ar penetrar no injetor, menor será a quantidade de areia depositada.

Instrução 451.03 Página 1 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

A norma AAR- F- 240 determina que a quantidade de areia escoada por tubo deve ser de
453 g/min. Os tubos de areeiro utilizados nas locomotivas GE tem a sua extremidade
achatada. Este formato permite que a areia seja distribuída na superfície de contato entre roda
trilho de maneira uniforme.
A disposição dos tubos na locomotiva é feita de acordo com um ângulo determinado e
alinhamento em relação aos trilhos, bem como a uma distancia adequada do bocal em relação
ao boleto dos trilhos.
Esta disposição permite que com a locomotiva em movimento a areia seja despejada
exatamente no ponto de concordância entre roda e trilho.

Ajuste das ponteiras dos areeiros:

LOCOMOTIVA INCLINAÇÃO (A) ALTURA (B) DISTANCIA (C)


U20C 15º 70 mm 387 mm
C-30 15º 89 mm 381 mm

Quando existem impurezas (pedra, sujeiras) na areia que está sendo utilizada, esta não
consegue fluir pelos tubos dos areeiros e o sistema fica inoperante.
Quando isto ocorre, durante a operação de desobstrução tem-se a nítida impressão de que
existe água ou óleo misturado no ar, ou ainda que a areia não estivesse seca quando o
sistema foi abastecido. Na verdade o que ocorre é que estando os injetores ou tubos
obstruídos há um acumulo de areia que provoca o chamado processo de filtragem de ar,
onde as partículas de água ou óleo são retidas pela areia e a umidade se manifesta.

Obs.: O emprego de areia adequada e uma boa manutenção periódica permitirão que
o sistema de areeiro opere sempre com eficiência.

Instrução 451.03 Página 2 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Então:

• A quantidade de areia escoada por tubo deve-ser de 453 g/min, regulada na válvula
de controle de areia das locomotivas GE na posição 1, utilizar chave Allen de
7/32” para tal ajuste.

Instrução 451.03 Página 3 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Partes da válvula de controle de areia que devem ser limpas (aonde indica Clean).

• Para as locomotivas GM deve-se ajustar o tubo de ar dentro do injetor até


conseguir esta dosagem, com isto deve-se injetar a areia em um recipiente e
verificar a quantidade de areia, definindo com isto a posição do tubo de ar.
Utilizar o MTL 451.02 _ Montagem do Sistema de Aplicação de Areia, para o
ajuste do sistema de areeiro.

Instrução 451.03 Página 4 de 4


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
VERIFICAR O ESTADO DAS BORRACHAS DE
AMORTECIMENTO DOS BOLSTERS 461.01
Frotas: GT22, C30, GT18, GT26, U20 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se a folga entre o bolster e o truque está entre 1,0 mm e 8,0 mm.
Se a folga estiver fora da especificação, substitua as borrachas de amortecimento do
bolster.
Verificar também as molas de borracha do bolster com relação à deformação,
substituindo caso necessário.

Figura 1 - Amortecimento do bolster de GT26

Figura 2 – Amortecedores de borracha do bolster – C30

Instrução 461.01 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR OS PISTÕES DE FRICÇÃO E
MOLAS DOS BOLSTERS 461.02
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se os pistões de fricção dos bolsters não estão quebrados, desgastados ou


com mola quebrada.
Substitua caso necessário.

Figura 1 - Chaveta do pistão de fricção

Copo

Figura 2 - Copo do pistão de fricção

Comprimento
Chaveta
Nova=86mm(3.3/8”) Largura Chaveta
Nova=51mm(2”)
Com 79mm(3.1/8”)
adaptar arruela de Com 41mm(3/8”)
compensação de o pistão deve ser
6,4mm (1/4”) trocado

Com 73mm(2.7/8”)
o pistão deve ser
trocado
Figura 3 - Pistão

Instrução 461.02 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR A FIXAÇÃO DOS PINOS DOS
AMORTECEDORES DOS MOTORES DE TRAÇÃO 461.03
Frotas: C30 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Inspecionar as travas dos pinos de apoio e as condições dos pinos dos amortecedores
dos motores de tração, pinos tortos, quebrados ou sem trava corrigir ou substituí-los.
Caso estejam faltando os pinos do amortecedor do motor de tração, recolocá-los
juntamente com o pino de apoio.

Pino do amortecedor do MT Trava

Figura 1 – Pinos e travas do amortecedor do motor de tração

Instrução 461.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

MEDIR FOLGA DOS AMPARA-BALANÇOS


461.04
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Usar gabarito (calibre) para inspecionar a folga do amparo balanço, que deve ficar
entre 0,8 mm e 8,0 mm.
Se a folga estiver fora desta faixa, examinar disco do pivô, chapas de desgaste do
bolster e estrado da locomotiva com relação ao desgaste excessivo.

As chapas de desgaste do bolster e estrado da locomotiva não devem ser lubrificadas.

Manter as superfícies limpas.

Chapa de desgaste
estrado da loco

Chapa de desgaste
do bolster

Figura 1 - Ampara balanço

Instrução 461.04 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS MOLAS DAS CAIXAS DE
ROLAMENTO DOS RODEIROS 461.05
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se as molas das caixas de rolamento dos rodeiros não estão quebradas, mal
posicionadas ou com deformação permanente.
SUBSTITUA CASO NECESSÁRIO.

Mola das caixas


de rolamento

Alojamento da
mola ou prato

Figura 1 - Mola dos rodeiros

Instrução 461.05 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
VERIFICAR O ESTADO DOS
AMORTECEDORES VERTICAIS DOS TRUQUES 461.06
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se os amortecedores verticais dos tanques não estão com buchas gastas,
vazamento de óleo, suporte solto, parafusos gastos, quebrados ou faltando.
Substituir, se necessário.

Suporte superior
parafuso de fixação

Amortecedor

Suporte inferior
parafuso de fixação

Figura 1 - Amortecedor vertical

Instrução 461.06 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
EXAMINAR SE OS RODEIROS (2 E 5) ESTÃO
EM CONTATO COM O BOLSTER 471.01
Frotas: C-30 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Examinar visualmente os rodeiros 2 e 5 na parte interna das bandagens e verificar se


os mesmos não estão entrando em contato com o bolster do truque (desgaste).
Caso isto ocorra, examinar os amortecedores de borracha do bolster, travas, chapa de
desgaste pinos de fixação do bolster, quanto a estarem danificados ou com folgas.
Se estiverem todos em condições, tomar decisão em conjunto com
supervisor/técnicos/engenharia.

Bolster

Desgaste

Roda

Figura 1 – Áreas de contato e desgaste entre roda e bolster

Instrução 471.01 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
LUBRIFICAR OS PRATOS DOS PIVÔS DOS TRUQUES
E EXAMINAR O GUARDA-PÓ DO PIVÔ 471.02
Frotas: GM e C-30 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor Henrique, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se os guarda-pós estão no lugar e se não estão rasgados, danificados ou


impregnados com óleo (quando guarda pó de feltro), substituindo se necessário.
Completar o nível de óleo do prato pivô com aproximadamente 0,5 litro de óleo SAE
120 SAP-1525.
Verificar tubo de abastecimento se está obstruído, caso necessário
EFETUE AS DEVIDAS CORREÇÕES.

Guarda pó
do pivô

Figura 1 - Prato pivô

Instrução 471.02 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS GUARNIÇÕES DOS
PEDESTAIS DOS TRUQUES 471.03
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Verificar se as placas não estão quebradas, com desgaste excessivo ou trincadas.


Revisar o torque dos parafusos (370 lb.pé) e revisar pedestais dos truques.

Placa pedestal

Figura 1 - Pedestal do truque

Instrução 471.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR SAPATAS DE FREIO E TIMONERIA.
REGULAR CURSO DOS CILINDROS DE FREIO 481.01
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes / Victor

EXECUÇÃO

Inspecionar as sapatas de freio e substituí-las se estiverem quebradas, gastas


irregularmente (em cunha) ou ultrapassarem o limite de condenação (espessura mínima de
3/8” - 10mm). Levar em consideração a fenda existente na sapata, que indica a espessura
mínima que a sapata pode operar.

Fenda de
marcação

Figura 1 – Sapato do freio

Revisar os pinos, parafusos, alavancas.


Inspecionar as barras de graduação, verificando se estão tortas ou quebradas.

Barra de graduação Alavanca da timoneria

Figura 2 - Timoneria de freio Parafuso

Instrução 481.01 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
Inspecionar os cilindros de freio quanto à fixação, trincas e vazamentos de ar.
Verificar se ocorre vazamentos de ar na haste do cilindro e na gaxeta do encanamento
do cilindro de freio.

Regular o curso dos cilindros de freio:

• Locomotivas equipadas com cilindro de freio inferior (12” x 4”) - graduação 3/4"
• Locomotivas equipadas com cilindro de freio superior (9”x 8”) - graduação 2-1/2"

Sapata Rasgo central

Figura 3 – Cilindro inferior ou suspenso Figura 4 – Cilindro superior

Instrução 481.01 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS GUIAS DAS BARRAS DE
GRADUAÇÃO DO MECANISMO DE FREIO 481.02
Frotas: C-30 Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Múcio de Magalhães Gomes

EXECUÇÃO

Inspecionar as guias das barras de graduação, alavancas e cilindros de freio. Corrigir


ou substituir se estiverem danificadas ou quebradas.

NÃO LUBRIFICAR AS PARTES MÓVEIS.

Alavancas

Cilindro de
freio
Barras de
graduaçao

Figura 1 – Cilindro de freio

Instrução 481.02 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR OS AJUSTADORES AUTOMÁTICOS DE
FOLGA DAS SAPATAS DE FREIO TIPO RK2 481.03
Frotas: GM e GE Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Revisar se os ajustadores automáticos de folga das sapatas de freio estão aplicando e


aliviando normalmente, se os foles de proteção não estão rasgados e se o garfo e a haste do
ajustador não estão quebrados ou tortos.
Inspecionar a fixação dos pinos do ajustador as timonerias de freio.

Fole de borracha

Figura 1 - Ajustador automático de freio

Instrução 481.03 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
INSPECIONAR AS GUIAS DAS BARRAS DE
GRADUAÇÃO DO MECANISMO DE FREIO 481.04
Frotas: GM Revisão 07/2006
Elaborador: Engenharia Mecânica Revisor: Victor, Adilson

EXECUÇÃO

Inspecionar as guias (salva-vidas) quanto à fixação e alinhamento em relação às barras


de graduação.

Figura 1 - Guia da barra de graduação

Instrução 481.04 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
MODIFICAÇÃO DAS SAPATAS DE FREIO
DAS LOCOMOTIVAS GT-18 E GT-26 481.05
Frotas: GT-18, GT-26 Revisão 06/2006
Elaborador: Fabiano Revisor: Victor, Kawazoe

A sapata é um componente do sistema de freio constituída de um material resistente ao


desgaste, na maioria das vezes ferro fundido ou composição fenólica, que ao entrar em
contato com o rodeiro pelo acionamento do sistema de freio proporciona a frenagem da
locomotiva devido ao atrito entre o rodeiro e a sapata.
Atualmente está sendo feita a substituição das sapatas metálicas (ferro fundido), pelas
sapatas de composição fenólica nas locomotivas modelo GT-18 e GT-26.
DICAS
• Instalação das sapatas: Para uma correta
instalação, a sapata deverá ser posicionada com
a face identificada com a marcação “FACE
EXTERNA” virada para o lado externo da
locomotiva, ou seja, o lado oposto ao lado do
friso do rodeiro, observe a figura 1.
• Inspeção e troca: As sapatas devem ser
inspecionadas nas revisões IC-1 quanto à
espessura mínima admissível para condições
de desempenho e segurança do sistema de
freio. A troca deverá ser efetuada quando a Figura 1 – Posicionamento da sapata
espessura da sapata atingir o fundo da cunha da
mesma (±13mm), observe a figura 2 .
• A sapata fenólica (figura 3), com 4,5 kg, é
muito mais leve que a de ferro fundido,
aproximadamente 11 kg, o que torna a
operação de troca muita mais prática.

Figura 2 – Limite de condenação da sapata

Figura 3 – Sapata fenólica

Instrução 481.05 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO
MODIFICAÇÃO DA TIMONERIA DAS
LOCOMOTIVAS 481.06
Frotas: GT-26 Revisão 07/2006
Elaborador: Ricardo Revisor: Victor, Kawazoe

EXECUÇÃO

Devido à diferença da bitola original, de 1,06 m, em relação à nossa bitola, foi


necessário executar uma modificação na timoneria (fotos abaixo) das locomotivas GT26.
O objetivo desta modificação é o reposicionamento da contra-sapata, e
consequentemente da sapata, de modo que esta se posicione 25 mm mais próxima ao friso da
roda.
Esta modificação consiste no dobramento do pendural e alavanca da timoneria,
utilização de buchas espaçadoras na contra-sapata, confecção de um parafuso mais longo para
a contra-sapata e reposicionamento do suporte do ajustador.

Pendural dobrado

Alavanca dobrada

Suporte do ajustador
reposicionado

Bucha espaçadora

Instrução 481.06 Página 1 de 1


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

REVISÃO DO FREIO MANUAL


482.01
Frotas: GM Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Eduardo / Ezildo/Eduardo P./Adison/Múcio

EXECUÇÃO

Existem, atualmente dois modelos de freio manual da frota GM, o com alavanca de
18” (figura 1) e de 20”. Para ambos modelos:

Tampa do
mecanismo

Alavanca do
Freio Manual

Figura 1 – Freio Manual GM


1 – Regule a distância entre as sapatas e o rodeiro).

2 – Desacione o freio manual puxando o gatilho (figura 2), retire a tampa do freio manual
(figura 1) e a catraca (figura 4). Limpe o mecanismo (figura 2) e a catraca (figura 4) com água
pressurizada, lubrifique a catraca e o mecanismo com óleo de governador. Verifique porcas,
parafusos ou prisioneiros soltos. Remonte a catraca e a tampa no freio manual. Mantenha uma
distância mínima de 92 mm entre a ponta da alavanca e a estrutura da locomotiva.

Engrenagem

Gatilho

Figura 2 - Mecanismo sem a tampa

Instrução 482.01 Página 1 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Lubrificar a
engrenagem, a corrente
e a catraca com óleo de
governador sae 68

Parafuso
de ajuste

Figura 3 – Freio manual aberto

Catraca

Alavanca

Papagaio

Figura 4 - Alavanca desmontada

Instrução 482.01 Página 2 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Distância entre
alavanca e a
estrutura da
locomotiva

Parafuso
de ajuste

92 mm

Figura 5 – Diagrama esquemático

Porcas, parafusos e/ou prisioneiros Reaperte os elementos


soltos soltos/frouxos

Distância entre alavanca e estrutura Regule utilizando o parafuso de


menor que 92mm ajuste (foto 3 e 5)

3 – Com o freio manual desacionado, verifique a folga da corrente (figura 6) e a


fixação/estado da mola de sustentação:

Corrente

Polia

Figura 6 – Mola e polia do freio

Instrução 482.01 Página 3 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS

Folga da corrente acima de 3 elos Reduza a folga e retire os elos


excedentes

Mola de sustentação danificada Substitua a mola de sustentação

4 – Acione o freio manual até o máximo e verifique se há o acionamento dos freios da


locomotiva.

O freio não aciona Inspecione funcionamento do


mecanismo de freio

A corrente está danificada Substitua a corrente, conforme


próximo passo

5 – Procedimento para substituição da corrente:

Figura A Figura B Figura C

Instrução 482.01 Página 4 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
1 - Puxe o contrapeso no extremo da corrente (figura A)
2 - Levante o coxim como mostrado (figura A)
3 - Retire o pino do contrapeso (figura A)
4 - Amarre um fio ou arame com 915 mm de comprimento à extremidade da corrente ou qualquer
outro meio que permita a passagem da nova corrente através da carcaça. (figura B)
5 - Puxe a corrente em uma extremidade e libere o outro extremo até retirá-la do tambor. (figura
B)
6 - Retire a corrente velha e amarre a nova corrente. (figura C)
7 - Vá puxando a extremidade do fio e liberando no outro lado, a corrente até que esta esteja
posicionada (figura A)
8 - Posicione o coxim na corrente. (figura A)
9 - Fixe o contrapeso, utilizando o pino de fixação. (figura A)
10 - Posicione o coxim sobre o contrapeso e em seguida conecte a extremidade da corrente na
alavanca correspondente da timoneria de freio. (figura A)

Instrução 482.01 Página 5 de 5


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO

INSPECIONAR O MECANISMO DE FREIO


MANUAL 482.02
Frotas: GE Revisão 06/2006
Elaborador: Engenharia - Mecânica Revisor: Anselmo A. de Oliveira / Adilson

EXECUÇÃO

Utilizando ferramenta adequada, seguir os seguintes procedimentos para realização da


inspeção do freio manual:
1. Remover a tampa de acesso ao dispositivo de freio manual;

Tampa de
acesso

Figura 1: Tampa de acesso ao dispositivo de freio manual

2. Retirar a tampa superior do dispositivo de freio manual;

Figura 2: Vista superior do dispositivo de freio manual

Instrução 482.02 Página 1 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
3. Inspecionar e limpar as engrenagens e mecanismos do dispositivo;

Figura 3: Engrenagens do dispositivo de freio manual

4. Lubrificar utilizando óleo de média viscosidade;

5. Testar o mecanismo aplicando e soltando o freio manual.

IMPORTANTE

Caso não aplique o freio ou Efetuar a substituição do


esteja muito pesado para soltar dispositivo de freio manual

Verificar a corrente do Efetuar ajustes, se necessário,


dispositivo de freio manual na corrente de freio manual.

Instrução 482.02 Página 2 de 2


MANUAL TÉCNICO DE LOCOMOTIVAS
INSTRUÇÃO


Testar o Acionamento da Válvula de Alivio do Freio
Manual
revisão 08/06
Elaborador: Paulo / Genival Revisor:

EXECUÇÃO

Nas Locomotivas equipadas com cilindro de freio inferior.

Fazer uma aplicação pelo Manipulador de freio Independente MFI e aplicar o freio
manual. Inspecionar se o braço de acionamento da Válvula de alivio do freio manual acionou
a vávula e aliviou a pressão de ar no cilindro de freio da roda 3 lado maquinista. Caso não
aliviou investigue e corrija.

Braço de acionamento Haste de


Válvula de acionamento acionamento
da Válvula de alivio do
do Freio Manual da Válvula
Freio Manual
acionada

Cilindro de Freio do
rodeiro 3 aliviado

Instrução 482.03 Página 1 de 1

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