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SEÇÃO 3

CONJUNTO DE PISTÃO E BIELAS


CONTEÚDO PÁGINA

PISTÃO E BIELA
DESCRIÇÃO ................................................................................................................................. 3-2

INSPEÇÃO (NO MOTOR) ............................................................................................................. 3-3

DESMONTAGEM DO PISTÃO E BIELA ....................................................................................... 3-5

LIMPEZA DOS PISTÕES .............................................................................................................. 3-6

LIMPEZA DO PINO DO PISTÃO E CARREGADOR .................................................................... 3-7

INSPEÇÃO DO PISTÃO ................................................................................................................ 3-7

INSPEÇÃO DO CARREGADOR ................................................................................................... 3-9

INSPEÇÃO DO PINO DO PISTÃO ............................................................................................... 3-9

BIELA

DESCRIÇÃO ................................................................................................................................. 3-9

LIMPEZA ....................................................................................................................................... 3-10

INSPEÇÃO DA BIELA GARFO ..................................................................................................... 3-10

INSPEÇÃO DA BIELA FACA ........................................................................................................ 3-12

INSPEÇÃO DO COMPRIMENTO, TORÇÃO E PARALELISMO DOS FUROS DA BIELA ........... 3-12

MANCAIS DA BIELA

DESCRIÇÃO ................................................................................................................................. 3-13

INSPEÇÃO DOS MANCAIS DA BIELA ......................................................................................... 3-13

DADOS DE SERVIÇO

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 3-15

ESPECIFICAÇÕES ....................................................................................................................... 3-15

LISTA DE EQUIPAMENTOS ......................................................................................................... 3-18

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 1


MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 2
CONJUNTO PISTÃO E BIELAS

CONJUNTO DO PISTÃO
DESCRIÇÃO
O conjunto do pistão, Fig. 3-1, consiste de um pistão de liga de ferro fundido, quatro anéis de
compressão e dois de controle de óleo. Um carregador do pistão tipo "Munhão", Fig. 3-2, é usado com o
conjunto para permitir que ele gire ou "flutue" durante o funcionamento do motor. O carregador sustenta o
pistão em sua plataforma interna. Uma arruela de encosto, Fig. 3-2 é usada entre a plataforma e o
carregador. O carregador é mantido em sua posição no pistão por um anel de trava interno, conforme a Fig.
3-6. O óleo que é absorvido pelos dois anéis de controle de óleo passa através dos furos na parte inferior do
pistão.

Um casquilho tipo "Telha", Fig. 3-3 é montado num entalhe aberto no carregador. O pino altamente
polido do pistão, Fig. 3-3 é aplicado no carregador, junto com o casquilho como um conjunto montado. Dois
fixadores, um em cada extremidade, são parafusados no carregador do pistão para evitar que o pino e o
conjunto de casquilhos deslizem para fora do pino. O conjunto é parafusado na extremidade superior da
biela.

O pino do pistão e casquilhos são do tipo "oscilante" ("rocking"), projetado com o pino do pistão
excêntrico. Isto produz uma separação mecânica entre o pino e o casquilho alternadamente nas três regiões
do casquilho durante o curso do ciclo de força. Isto proporciona uma ação de bombeamento para circulação
do óleo através da área do pino e casquilho.

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 3


Rebaixo para encaixe da
telha (cada lado)

Fig. 3-2 – Carregador e arruela de encosto

As partes internas do pistão são lubrificadas e refrigeradas pelo óleo de refrigeração do pistão. Este
óleo é dirigido através de uma passagem no carregador do pistão, ele circula sobre a parte inferior da área
da coroa do pistão, e é drenado por dois furos localizados na parte cônica do carregador como visto na Fig.
3-3.

INSPEÇÃO DO PISTÃO E BIELA

Os conjuntos do pistão e da biela, Fig. 3-4,


podem ser inspecionados, mesmo instalado em
um motor, precavendo que o motor esteja
desligado e sem as tampas da caixa de ar e do
cárter de óleo.

Antes porém, devem ser tomadas


precauções que impeçam movimentar o motor.

Abra todas as válvulas de teste dos


cilindros para facilitar a rotação do virabrequim,
usando o dispositivo apropriado.

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1. Rode o virabrequim até que o pistão do cilindro que está sendo inspecionado fique no ponto morto
inferior.

2. Inspecione a parede da camisa e o topo do pistão. Uma coroa do pistão molhada indica um vazamento
no injetor. Examine as paredes dos cilindros para certificar-se de que não há sulcos e verifique se há
vazamento de água.

3. Rode o virabrequim, movendo o pistão em direção ao ponto morto superior até que os anéis de
compressão fiquem visíveis através das janelas do camisa.

NOTA
Quando da classificação de anéis
de aço cromado, substitua as
referências de “ferro fundido” para
“aço inox”.
Em adição, anéis de aço inox
possuem cinco ranhuras ao invés
de sete

Fig. 3-5 – Classificação do desgaste de anéis cromados

4. Inspecione visualmente os anéis quanto às seguintes condições nas janelas da camisa.


a. Meça a folga lateral do anel de compressão N o 1 entre o topo do anel e a ranhura usando um calibre
de apalpador.
b. Um Anel em boa condição estará brilhante e livre na sua ranhura.
c. Anel quebrado. A face normalmente estará enegrecida, se quebrou do lado oposto à abertura.
Também pode ser notada uma superfície brunida acima e abaixo das janelas do cilindro.
d. Anel gasto. Repare ou substitua o conjunto de força quando o banho de cromo estiver gasto no
primeiro anel. As classificações de desgaste do anel cromado são mostradas na Fig. 3-5, usadas

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em conjunto com a descrição de cada "Tipo" de desgaste do anel, servirão como guia durante a
inspeção.
e. Perda de compressão do anel. Riscos verticais de cor marrom na face do anel indicam perda de
compressão. Repare ou substitua o conjunto de força quando essa condição se agravar.

5. Inspecione a saia do pistão quanto a sulcos ou arranhões.

6. Inspecione a caixa de ar quanto a materiais estranhos e qualquer vestígios de vazamento de água ou


óleo.

INSPEÇÃO NO CÁRTER
1. Verifique as costas do casquilho superior da biela para ver se há trincas ou sinais de super
aquecimento.

2. Para verificar se há desgaste na arruela de encosto, no casquilho do pino do pistão e no casquilho da


biela, faça uma medição de chumbo na folga do pistão para o cabeçote. Qualquer aumento significante
desde a leitura de chumbo anterior deverá ser investigada como uma possível falha nos componentes.

NOTA
Devido a formação de camada de carvão tanto na face de fogo do cabeçote como na coroa do
pistão durante a vida em serviço, a leitura com chumbo não deve ser usada como um
diagnóstico principal para reparar ou substituir o conjunto de força por desgaste. O fator de
desgaste considerado adequado para remover o conjunto de força deve ser a folga lateral do
anel de compressão No 1 e o desgaste da face do anel do pistão.

3. Com o pistão no ponto morto superior, inspecione as paredes inferiores da camisa quanto a sulcos.

4. Inspecione o cárter para certificar-se que esteja limpo e sem substâncias estranhas.

DESMONTAGEM DO PISTÃO E BIELA

NOTA
Os procedimentos de desmontagem e qualificação dos componentes dos conjuntos pistão e
biela estão descritos nesta Seção. Os Procedimentos de remoção, montagem e instalação dos
conjuntos pistão e biela, e de um conjunto de força completo estão contidos na Seção 5.

1. Coloque o conjunto do pistão e biela em uma


bancada de teste de madeira e remova o anel
de pressão, Fig. 3-6, usando o sacador
adequado. Deve-se tomar cuidado no manejo
do conjunto pistão para evitar riscar ou raspar
a sua saia.

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2. Coloque a biela e o carregador no dispositivo
de fixação, Fig. 3-7 e retire os parafusos do
pino do pistão. Este dispositivo tem dois
mandris que encaixa no furo do pino do
pistão para segurar o pino, enquanto os
parafusos da biela são removidos. Esta deve
ser firmemente montada em uma superfície
de trabalho. Não havendo esse dispositivo,
pode ser usada uma morsa, com mandíbulas
protegidas por cobre, para prender a biela.
Prenda a biela horizontalmente com o pino
encostado na morsa, de forma que os
parafusos do pino possam ser retirados sem
torcer a biela.

3. Retire o pino do carregador.

4. Neste momento da desmontagem do pistão e biela, verifique se a espessura da arruela de encosto


excede a dimensão mínima relacionada nos DADOS DE SERVIÇO.

LIMPEZA
Os procedimentos de limpeza devem estar de acordo com a prática aceita ou recomendada pelo
fornecedor do material de limpeza.

PISTÕES
1. Remova os anéis do pistão, usando o expansor de anéis, como mostra a Fig. 3-8 e descarte os anéis
velhos.

2. Mergulhe o pistão em uma solução de solvente alcalina e deixe permanecer nela até que os depósitos
de carvão se desprendam.

3. Lave o pistão usando vapor ou água quente e seque-o com ar comprimido.

4. Remova todos os depósitos de carvão das ranhuras do anel de compressão usando um jateamento leve
ou um pedaço de anel de compressão.

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5. Usando brocas de 3/32" e 5/32" nos respectivos furos, limpe as passagens de óleo nas ranhuras do
anel de óleo.

PINO DO PISTÃO E CARREGADOR

CUIDADO
Material abrasivo, incluindo esponja de aço, não deve ser usado na limpeza de pinos de pistão
ou casquilhos.

1. É aconselhável que os conjuntos de pino de pistão e do carregador sejam limpos com solvente de
petróleo de alto ponto de fulgor, como Solvente Stoddard (ponto de fulgor de 60 C [140 F]) ou
equivalente. Estas peças jamais deverão ser lavadas com solução cáustica ou alcalina.

2. limpe o carvão das ranhuras de óleo no casquilho com um bastão de madeira afilado apropriadamente.
Partículas encravadas não prejudicam, se não se projetam acima da superfície da telha e nenhuma
tentativa deve ser feita para removê-las. As peças do conjunto devem sempre ser protegidas
adequadamente contra ferrugem e corrosão o tempo todo.

INSPEÇÃO

PISTÃO
1. A superfície com tratamento com fosfato da saia do pistão deve ser inspecionada quanto a condições
satisfatórias. Se o revestimento estiver totalmente gasto e expuser o metal base em excesso, cerca de
três polegadas quadradas, o pistão deve ser revestido novamente.

2. Verifique se há sulcos anormais na superfície do pistão, ou outras mutilações que possam determinar
sua rejeição.

3. Verifique todos os pontos de medição como mostra a Fig. 3-9. Descarte quaisquer pistões que excedam
os limites relacionados nos DADOS DE SERVIÇO.

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4. Examine o degrau de desgaste da ranhura do
anel do pistão. Verifique o degrau na face
superior da ranhura do anel, Fig. 3-10.
Quebra do anel superior podem ser causadas
por desgaste excessivo.
NOTA
Ranhura usinadas devem ter raio
de 0,79 mm (1/32”) na parte
superior e inferior do seu fundo e
extremidades chanfradas à 45° x
0,38mm (0,015”)

Fig. 3-10 – Degrau de desgaste típico da ranhura do anel do pistão

Um calibre de ranhura do anel de pistão,


Fig. 3-11, é útil para fazer essa medição. Há
também calibres para medir desgaste nas
ranhuras de anéis de sobre medida. Cada
calibre consiste de um número de indicadores
de largura, separados com precisão de até
0,001". O calibre de ranhura do anel
"standard" tem indicadores de 0,194" a
0,203". Consulte o Catálogo de Ferramentas
quanto aos números do calibre do anel de
sobre medida.

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Para medir o grau de desgaste, primeiro é necessário determinar a largura original da ranhura do
anel, que pode variar de 4,93 mm a 5,00 mm (0,194" a 0,197"). Insira blocos medidores na ranhura do
anel, e por tentativas, determine o maior que penetra em toda a sua profundidade. Este indicará a
largura original da ranhura do anel que está sendo medido. A seguir insira o bloco maior que penetra na
ranhura, até o degrau de desgaste. A condição de desgaste é determinada subtraindo-se a dimensão do
bloco menor da dimensão do bloco maior.

Quando um degrau de desgaste, acima do o máximo permissível, é encontrado na ranhura superior


do anel de compressão, esta pode ser retrabalhada, para eliminá-lo, garantindo que a nova largura não
exceda de 5,10 mm (0,201") para uso com anel “standard".

Se a ranhura do anel estiver desgastada além da largura de 5,10 mm (0,201"), é possível retrabalhar
a ranhura do anel superior para usar anel de sobre-medida. Veja DADOS DE SERVIÇO quanto aos
limites.

Ao realizar qualquer das operações precedentes, deve-se tomar cuidado para manter-se as faces da
ranhura paralelas uma com a outra e em ângulos retos com a linha de centro do pistão. O acabamento
da superfície deve ser polido para evitar desgaste excessivo.

5. Inspecione o pistão quanto à trincas, usando o método Magnaflux.

6. Remova depósitos sob a coroa. Os pistões considerados dimensionalmente e estruturalmente


satisfatórios para a reutilização, devem ter a área de acúmulo de calor completamente limpa. Esta
limpeza deve ser efetuada usando jato de areia ou granalha junto com o líquido de limpeza.
CARREGADOR
Neste conjunto, Fig. 3-3, um entalhe rebaixado ou encaixe no carregador recebe um casquilho de
precisão. Um pino do pistão com a superfície endurecida e polida, trabalha junto com esse casquilho.

O desgaste normal do casquilho não afeta o carregador. O desgaste máximo permissível no


casquilho do pino do pistão e das guias do carregador encontram-se nos DADOS DE SERVIÇO. As peças
usadas em boas condições não devem ser intercambiadas. Um casquilho novo deve ser usado com um
pino do pistão novo. O pino de pistão sempre deve ser aplicado na mesma posição em relação ao
casquilho.

Pequenos furos de identificação estão localizados no pino do pistão e no casquilho, Fig. 3-9. Essas
peças devem ser montadas com estes furos de identificação no mesmo lado do furo de entrada do óleo de
refrigeração do pistão no carregador.

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Exceto em casos extraordinários de desgaste das guias, os carregadores devem ter duração quase
infinita. Também, o casquilho não precisa ser retirado, a menos que sua aparência seja duvidosa e/ou o
desgaste do pino do pistão esteja bem adiantado.

Meça o carregador para determinar se as dimensões não excedem os limites indicados nos DADOS
DE SERVIÇO.

PINO DO PISTÃO
1. Examine o pino. A superfície de contato com o casquilho, deve ser lisa e com acabamento espelhado.

2. Asperezas no pino, podem ser removidas usando uma pedra fina, somente onde o pino faz contato com
a biela.

3. Examine as roscas do parafuso de 7/8" - 14 no pino, desobstruindo-as com um macho. Se estiverem


danificadas, troque o pino.

4. Verifique o degrau de desgaste no pino do pistão, do lado oposto a ranhura do óleo, no centro do
casquilho.

CONJUNTO DE BIELA
DESCRIÇÃO
As bielas "tipo Munhão", Fig. 3-12, são
intertravadas, com estrutura garfo e faca. A biela
faca move-se para trás e para frente, nas costas
do casquilho superior do moente do virabrequim e
é mantida no lugar por um rebaixo na biela garfo.

Um lado da face de apoio da biela faca é


maior do que o outro e é conhecido como "dedão
longo".

As bielas faca são instaladas na bancada


direita do motor, com o dedão longo na direção
do centro do motor.

As. bielas tipo garfo são instaladas na bancada esquerda. As serrilhas nos lados da biela, na parte
inferior, casam-se com serrilhas iguais no cesto da biela garfo, Fig. 3-12. O cesto da biela consiste de duas
metades, mantidas unidas embaixo, por três parafusos e porcas auto-travantes. A biela garfo e o cesto são
parafusados juntos nas serrilhas. Bielas garfo e cestos não são intercambiáveis, pois são usinados em
conjunto. Ambos são estampados com um só número de série do conjunto para fins de acasalamento e
identificação.

MANUTENÇÃO

LIMPEZA
Os procedimentos de limpeza devem estar de acordo com as práticas ou recomendações do
fornecedor do material para limpeza.

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O acabamento vitrificado e a coloração de óleo padrão normalmente encontrado na superfície
deslizante da biela faca, é considerado normal, não devendo ser feito tentativas para eliminá-los.

CUIDADOS
Material abrasivo, incluindo esponja de aço, não deve ser usada para limpar bielas ou
casquilhos da biela.

INSPEÇÃO DA BIELA GARFO


1. Depois que todas as peças estiverem limpas, examine os furos rosqueados na biela de garfo. Se as
roscas estiverem gastas, os parafusos que prendem o cesto podem soltar-se durante a operação,
danificando o motor.

Existe o calibre de tampão, Fig. 3-13 para o


exame das roscas do parafuso da biela garfo.
Uma ponta do calibre tem a marca "GO" e a
outra tem a marca "HI ". O calibre deve ser
usado conforme os procedimentos abaixo:
a. Rosqueie a parte "GO" do calibre em
cada um dos furos, Fig. 3-13, verificando
se há jogo, o que pode indicar roscas
danificadas. Normalmente este calibre
deverá penetrar nos furos livremente,
sendo permitido ainda uma pequena
oscilação deste dentro do furo.
b. Deve ser feita uma tentativa para
parafusar a parte "HI" do calibre em cada
um dos furos. Este não é um calibre "Não
passa" portanto, as bielas podem estar
inteiramente satisfatórias mesmo que o
medidor possa ser parafusado nas roscas
até o fundo.

Normalmente, nas bielas com pequeno desgaste, este calibre dificilmente se rosqueia nos furos
mais de algumas voltas. Em muitos casos, contudo, o calibre pode ser rosqueado na biela, mas
ficará justo e apertado. Enquanto estiver assim rosqueado, verifique se há jogo ou oscilação,
tomando cuidados para que o calibre não se afunde no furo, o que poderia causar entortamento e
uma leitura falsa.

A biela garfo deve ser inutilizada se houver jogo ou oscilação com o calibre do lado "HI". A fim de
assegurar valores de torque apropriados, recomenda-se o uso de parafusos novos. Entretanto, se
os parafusos velhos forem reaproveitados, deverão ser primeiro qualificados por cuidadosa
inspeção, descartando-se qualquer deles que possa estar torto ou que tenha roscas espanadas,
trincadas ou com outros defeitos.

2. As serrilhas da biela garfo devem ser examinadas quanto à existência de trincas, rebarbas e condição
de limpeza. Verifique a rigidez dos pinos localizados nos casquilhos superiores. Pinos avulsos sobre-
medida estão disponíveis no caso de necessidade. Veja se há trincas nas serrilhas e na biela pelo
processo visual e Magnaflux.

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3. Para assegurar o correto travamento entre o pino do pistão e o assento da biela, protuberâncias na
sede causadas por riscos ou amassamentos devem ser eliminados. Usar lixa abrasiva de papel grana
150 ou pedra cilíndrica fina.

4. Verifique o furo da biela garfo, fixando as


metades do cesto com firmeza no lugar e
aplicando aos parafusos 238 Nm (175 Lbs.-
pé) de torque, Fig. 3-12 (o torque normal do
parafuso do cesto superior é de 258 Nm [190
lbs-pé] na montagem). Torqueie os parafusos
do cesto inferior (linha divisória) com os
valores especificados. Examine para ter
certeza que os furos internos da biela e
cestos estão em alinhamento. Se não,
afrouxe os parafusos da biela com os cestos
e use um martelo de bronze e com batidas
leves no cesto alinhe-os, em seguida
retorqueie os parafusos. Meça o diâmetro do
furo a intervalos de 60, separadamente,
como mostra a Fig. 3-14. Execute um
conjunto de medições no lado do gerador e
outro no lado dos acessórios. A média destas
dimensões não deve exceder o máximo
especificado. Se o diâmetro ultrapassar esta
dimensão, a biela e o cesto devem, ser
recondicionados.

5. Recondicionamento da biela garfo será necessário por qualquer uma das seguintes condições:
a. A média das três medições com espaço de 60º através do diâmetro da biela garfo e do cesto excede
o máximo especificado.
b. Riscos, rebarbas e asperezas nas serrilhas da biela garfo e do cesto.
c. Roscas danificadas nos furos dos parafusos (veja item 1) ou guias soltas.
d. Cesto danificado ou torcido.
e. Fora de paralelismo na extensão da sela.
f. Comprimento da biela entre os centros dos furos abaixo do mínimo indicado nos DADOS DE
SERVIÇO.
g. Rebaixo do garfo excedendo a profundidade máxima.

6. O conjunto da biela garfo deverá ser sucateada se uma ou mais das seguintes condições existirem:
a. Trincas por fadiga nas serrilhas do cesto e indicações "rejeitáveis" do Magnaflux.
b. Descoloração devida ao aquecimento no cesto ou garfo.
c. Haste torcida, dobrada ou fora de paralelismo, ou sem condições de reparo.
d. Comprimento da biela entre os centros dos furos, abaixo do mínimo permissível para recuperação,
especificados nos DADOS DE SERVIÇO.
INSPEÇÃO DA BIELA FACA
1. A biela faca deve ser examinada em um mandril de 7,692" de diâmetro para observar se as
extremidades das faces deslizantes estão "abertas" ou "fechadas". As faces devem estar lisas. Se as
faces apresentarem descoloração devido à super aquecimento, a biela deve ser sucateada.

NOTA
O processo de endurecimento por têmpera à chama produz uma coloração azul escura na
parte superior da região de deslize da biela faca. Esta descoloração é normal e não é causada
por superaquecimento durante a operação. A face deslizante, contudo, não deve apresentar
descoloração.

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 13


2. Para garantir o correto travamento entre o pino do pistão e a sela da biela, imperfeições na sela
causadas por riscos e asperezas devem ser removidos. Usar lixa abrasiva de papel grana 150 ou pedra
cilíndrica fina.

3. Recondicionamento da biela faca será necessário por qualquer uma das seguintes condições:
a. Face deslizante corroída ou enferrujada.
b. Extremidade deslizante fechada além do limite.
c. Extremidade deslizante aberta além do limite.
d. Fora de paralelismo na extensão da sela.
e. Comprimento da biela entre os centros dos furos abaixo do mínimo especificado nos DADOS DE
SERVIÇO.

4. A biela faca deve ser sucateada se uma ou mais das condições abaixo existirem:
a. Indicações rejeitáveis pelo processo Magnaflux.
b. Descoloração devido ao superaquecimento na face deslizante.
c. Espessura do flange abaixo da mínima no ombro da extremidade deslizante.
d. Torção, falta de paralelismo ou dano sem possibilidade de reparo.
e. Comprimento da biela entre os centros dos furos abaixo do mínimo permissível para recuperação,
especificado nos DADOS DE SERVIÇO.

INSPEÇÃO DO COMPRIMENTO,TORÇÃO E PARALELISMO DOS FUROS DA BIELA

O dispositivo de fixação para inspeção da


biela, Fig. 3-15, é usado para inspeção acurada
do comprimento da biela, da torção e do
paralelismo da sela do pino do pistão em relação
ao furo do casquilho. Ver código da ferramenta
nos DADOS DE SERVIÇO.

Os passos seguintes referem-se ao


procedimento de inspeção das bielas utilizando a
ferramenta mencionada acima.

1. Coloque o relógio comparador em "zero",


utilizando o bloco de calibração fornecido
com o dispositivo.

2. Coloque a biela no dispositivo, certificando-se


de que o mandril e a biela estejam limpos.

3. Usando-se um relógio comparador faça


leituras nas bordas do contorno da sela do
pino do pistão, nas extremidades próxima e
afastada do operador, centralizando a biela
no mandril na posição vertical através dos
parafusos laterais do dispositivo. (conforme
pointer 1L-93). Fig. 3-15 Dispositivo de fixação para inspeção da biela
4. Inspecione a superfície de deslizamento das bielas faca quanto a extremidades abertas, inserindo
calibre de lâmina de 0,003" entre a superfície de deslizamento e o mandril, em cada extremidade. As
bielas faca com extremidades abertas poderão ser reutilizadas desde que a lâmina de 0,003" não
penetre mais que 51 mm (2") em qualquer extremidade.

Na condição de superfície de deslizamento fechada, as extremidades não possuem folga e a superfície


central possui folga. Bielas nessas condições podem ser reutilizadas desde que a folga seja menor que
o valor limite, medida em qualquer ponto entre as extremidades da superfície de deslizamento e o
mandril.

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 14


5. Mova o relógio comparador para o extremo externo do contorno da sela do pino do pistão, próximo do
operador. Deslize-o ao longo do comprimento da sela até a extremidade oposta. O movimento total do
ponteiro do relógio comparador mostrará que a biela torcida na extensão da sua sela não deve exceder
o limite especificado nos DADOS DE SERVIÇO. (conforme pointer 1L-93).

6. Coloque a ponta do relógio comparador em uma das extremidades do fundo da sela e anote o valor da
medição. Inspecione ao longo da extensão do fundo da sela, desviando dos furos dos parafusos, a fim
de verificar a condição de "fora de paralelismo". O comparador não deverá apresentar deflexão máxima
ao longo da extensão da sela.

7. Para determinar o comprimento da biela, coloque a ponta do comparador na placa de calibração e zere
o comparador. Deslize a ponta do comparador da placa, para o fundo da sela e anote a medição. O
valor mínimo de reutilização e o valor mínimo de recuperação das dimensões da biela estão
especificados nos DADOS DE SERVIÇO.

MANCAIS DA BIELA
DESCRIÇÃO
Os mancais da biela consistem de casquilho superior e inferior, Fig. 3-12. São de formato semicircular
e tem base de aço com uma camada de bronze-chumbo revestida por uma película de chumbo-estanho no
diâmetro interno. O casquilho superior tem ainda uma face de apoio no centro do diâmetro externo, que se
constitui de uma camada de bronze com revestimento leve do chumbo puro, que proporciona uma
superfície adequada para a parte deslizante da biela faca.
Pinos de guia na biela garfo e no cesto prendem os casquilhos na posição correta. Dois deles, na
biela garfo, posicionam o casquilho superior e um, no cesto, posiciona o casquilho inferior.
Não há necessidade de ajustagem dos casquilhos na biela. Quando a sua folga no casquilho exceder
o limite dos DADOS DE SERVIÇO, eles devem ser substituídos. Depois que os casquilhos tiverem sido
usados em um moente de virabrequim e tenham se acasalado, não devem ser usados em outro moente.

MANUTENÇÃO

INSPEÇÃO DOS MANCAIS DA BIELA


Os mancais da biela devem ser inspecionados sempre que o pistão e o conjunto biela forem retirados
do motor. Para tanto aplique os casquilhos à biela garfo e cestos na qual eles serão usados. Aperte os
parafusos superiores e inferiores do cesto com torque recomendado. Meça o furo do mancal em três pontos
espaçados a 60º. Este processo é semelhante àquele usado na verificação do diâmetro interno do cesto da
biela garfo, Fig. 3-14. A média dessas três leituras não deve ser inferior ao necessário para assegurar uma
folga, entre o moente e o mancal dentro dos limites especificados. Depois de usados, os casquilhos da biela
podem dar a impressão de estarem apertados na linha de separação, quando soltos no moente. Todavia, os
casquilhos de biela que forem ser usados devem ser montados na biela garfo e depois verificados.

NOTA
Depois de usados uma vez, os casquilhos não devem ser usados em nenhum outro moente.

que tais condições sejam muito severas, os casquilhos


podem ser usados novamente.
Verifique a altura do degrau do casquilho
superior como mostra a Fig. 3-16. Isto indicará o
desgaste na face de apoio da biela faca. Essa
altura não deve ser inferior ao limite mínimo.
Os casquilhos normalmente apresentarão
sulcos sujos até determinado grau, mas, a menos

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 15


Fig. 3-16 – Verificando o mancal superior da biela

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 16


DADOS DE SERVIÇO
CONJUNTO DE PISTÃO E BIELAS

REFERÊNCIA
Tratamento de fosfatização dos pistões ......................................................................................... IM 1758
Remoção de depósitos sob a coroa dos pistões ............................................................................ IM 1759

ESPECIFICAÇÕES
As folgas e limites dimensionais listados abaixo são definidos como segue:
1. Novo: são aqueles nas quais a peça é fabricada (Tolerância de Projeto).

2. Mínimo, máximo e valores de tolerâncias são os limites de uso. Quando revisões programadas ou não
são executadas, os limites não devem ser excedidos. Componentes do motor que estejam dentro
destes limites podem ser reutilizados na certeza de que estes irão trabalhar satisfatoriamente até a
próxima revisão programada.

Bielas
Furo do cesto da biela (ver texto)
Novo ........................................................................................... 193,62 - 193,68 mm (7,623" – 7,625")
Máximo .................................................................................................................... 193,70 mm (7,626")
Máxima diferença entre 2 leituras em cada extrem. do furo (ovalização) ................... 0,23 mm (0,009")

Diâmetro do apoio do pé da biela faca - Novo .............................. 195,38 - 195,40 mm (7,692" – 7,693")

Folga entre ressalto biela faca e rebaixo na biela garfo.


Novo ................................................................................................... 0,20 - 0,33 mm (0,008" – 0,013")
Máximo ........................................................................................................................ 0,64 mm (0,025")
(Esta medida é obtida colocando-se calibre de lâminas entre biela faca e o topo do casquilho superior).

Profundidade do rebaixo na biela garfo e face de apoio da biela de faca


*Máximo .................................................................................................................... 10,16 mm (0,400")
(*Desde que seja respeitada a folga máxima de 0,64 mm [0,025"])

Espessura do ressalto biela faca


*Mínimo ....................................................................................................................... 8,51 mm (0,335")
(*Desde que seja respeitada a folga máxima de 0,64 mm [0,025"])

Comprimento da biela – Novo ................................................... 584,15 - 584,25 mm (22,998" – 23,002")


(Dimensão entre centro das superfícies de apoio).
Mínimo .................................................................................................................. 583,95 mm (22,990")
Mínimo após recuperação ..................................................................................... 583,69 mm (22,980")

Extremidade da sela para pino do pistão


Torção no comprimento da biela – Máximo ....................pointer 1L-93..................... 0,23 mm (0,009")
Paralelismo no comprimento da sela – Máximo ......................................................... 0,10 mm (0,004")

Superfície de deslizamento da biela faca


"Fechada" – Máximo ................................................................................................... 0,18 mm (0,007")
"Aberta" – Máximo ...................................................................................................... 0,08 mm (0,003")

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 17


Casquilhos das bielas
Diâmetro interno (média de 3 medidas espaçadas a 60)
Novo ................................................................................. 165,268 - 165,354 mm (6,5066” – 6,5100”)

Folga entre os casquilhos e o munhão do virabrequim


Novo ................................................................................................. 0,18 - 0,28 mm (0,007” – 0,011”)
Máximo ..................................................................................................................... 0,38 mm (0,015”)
Espessura do degrau do casquilho ............................................................................. 0,69 mm (0,027”)

Pistão
Ver Fig. 3-9 os números dos círculos correspondentes aos números da Figura.

Diâmetro da saia do pistão


1 Novo ......................................................................................... 229,84 - 229,90 mm (9,049" – 9,051")
Mínimo .................................................................................................................. 229,77 mm (9,046")
Ovalização máxima .................................................................................................. 0,13 mm (0,005")
(Medir o diâmetro abaixo das ranhuras dos anéis de óleo e a 63,5 a 69,8 mm [2,50" a 2,75"] abaixo das
ranhuras dos anéis de compressão. Execute duas leituras a 90º uma da outra, em cada posição.)

Furo da plataforma do pistão (na parte superior guia do carregador)


2 Novo .............................................................................................. 90,55 - 90,60 mm (3,565" - 3,567")
Máximo ................................................................................................................... 90,68 mm (3,570")
(Meça a 90º uma da outra). A plataforma no pistão deve estar em esquadro com o diâmetro externo do
pistão dentro de 0,08 mm [0,003"] da leitura total do relógio comparador.)

Diâmetro interno do pistão (guia inferior do carregador)


3 Novo ......................................................................................... 188,90 - 188,98 mm (7,437" – 7,440")
Máximo ................................................................................................................. 189,08 mm (7,444")

Folga entre pistão e guia do carregador


4 Novo ................................................................................................. 0,08 - 0,18 mm (0,003" – 0,007")
Máximo ..................................................................................................................... 0,28 mm (0,011")

Plataforma do pistão à face inferior da ranhura do anel de trava


5 Novo ..................................................................................................................... 168,30 mm (6,626")
Máximo ................................................................................................................. 168,81 mm (6,646")

Largura da ranhura do anel de compressão N° 1 com anel standard


6 Novo .................................................................................................... 4,90 - 5,00 mm (0,193"-0,197")
Desgaste máximo ..................................................................................................... 5,10 mm (0,201“)

Com anel sobre medida 0,40 mm (1/64")


Reusinado ..................................................................................... 5,31 - 5,38 mm (0,209" – 0,212")
(Desgaste) - Máximo .............................................................................................. 5,49 mm (0,216")
Com anel sobre medida de 0,79 mm (1/32")
Reusinado ..................................................................................... 5,72 - 5,79 mm (0,225" – 0,228")
(Desgaste) - Máximo .............................................................................................. 5,89 mm (0,232")

Degrau de desgaste - Máximo ................................................................................. 0,08 mm (0,003")

Folga entre pistão e cabeçote


7 Mínimo - Novo .......................................................................................................... 0,51 mm (0,020”)
Máximo - Novo ......................................................................................................... 1,73 mm (0,068")
Diferença das leituras entre pontas do fio de chumbo ............................................. 0,13 mm (0,005")
Um aumento repentino da folga de compressão deverá ser investigado imediatamente.

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 18


Folga entre anel de compressão e ranhura
8 Ranhura nº 1 - anel cromado (face e face cilíndrica cromada)
Novo ...................................................................................... 0,102 - 0,216 mm (0,0040" – 0,0085")
Limite máximo de montagem anel ......................................................................... 0,30 mm (0,012")

Ranhura nº 2 e 3 (anéis com face e parede da face cromados)


Novo ...................................................................................... 0,190 - 0,305 mm (0,0075" – 0,0120")
Máximo .................................................................................................................. 0,38 mm (0,015")
Ranhura n 4, anel cônico ferrox
Novo ...................................................................................... 0,190 - 0,292 mm (0,0075" – 0,0115")
Máximo ................................................................................................................... 0,38 mm (0,015”)

Folga entre pistão e camisa


9 Medido a 152,40 mm (6") abaixo da face de vedação da camisa
Novo ...................................................................................... 0,216 - 0,330 mm (0,0085" – 0,0130")
Máximo ................................................................................................................... 0,56 mm (0,022”)

NOTA
A folga máxima de 0,56 mm (0,022") entre pistão e camisa, determina o valor máximo de
desgaste de uma camisa para a dimensão de 152,40 mm (6"). Se os pistões são ajustados
seletivamente às camisas, uma camisa de 230,45 mm (9,073") poderá ser usada com um
pistão de 229,90 mm (9,051"). Se estes não são ajustados seletivamente, então o máximo
desgaste (limite) da camisa de dimensão 152,4 mm (6") deverá ser de 230,34 mm (9,0685").
Assim como o limite mínimo de desgaste de um pistão usado será de 229,77 mm (9,046").

Largura da ranhura do anel de óleo


10 Novo .............................................................................................. 6,38 - 6,45 mm (0,251" – 0,254")

Folga entre anel de óleo e ranhura


11 Novo .............................................................................................. 0,05 - 0,15 mm (0,002" – 0,006")

Anéis do pistão
Folga do 1º anel de compressão (anel novo
com calibrador de 9,062”) - face cromada ............................ 1,02mm - 1,52 mm (0,040” – 0,060”)
Folga do 1º anel de compressão (anel novo
com calibrador de 9,062”) - Face cilíndrica ........................... 0,89 mm - 1,27mm (0,035” – 0,050”)
Folga do 2º e 3º anel de compressão ............................................ 0,89 - 1,27 mm (0,035" – 0,050")
Folga do 4º anel de compressão ..................................................... 0,89 - 1,27 mm (0,035" – 0,050")

Carregador
Altura do carregador (face da plataforma ao fundo deste)
Min ........................................................................................................................... 158,34mm (6,234")
Máx ...............................................................................................................................158,72mm (6,249")
Diâmetro da guia superior do carregador
Novo ................................................................................................... 90,40 - 90,48 mm (3,559" – 3,562")
Mínimo ...................................................................................................................... 90,35 mm (3,557")
Diâmetro da guia inferior do carregador
Novo ........................................................................................... 188,75 - 188,82 mm (7,431" – 7,434")
Mínimo .................................................................................................................... 188,72 mm (7,430")
Folga (do carregador ao anel de trava do pistão)
Novo ................................................................................................... 0,05 - 0,38 mm (0,002" – 0,015")
Máximo ........................................................................................................................ 0,64 mm (0,025”)
Pino do pistão
Raios
Novo ............................................................................................. 46,66 - 46,68 mm (1,837" – 1,838")
Degrau de desgaste na região da ranhura de óleo - Máx ........................................ 0,05 mm (0,002")

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 19


Arruela de apoio do pistão
Espessura
Novo ................................................................................................. 4,70 - 4,78 mm (0,185” – 0,188”)
Mínimo ...................................................................................................................... 4,44 mm (0,175”)
Variação na espessura
Máximo ..................................................................................................................... 0,08 mm (0,003")

LISTA DE EQUIPAMENTOS
Código
Jogo de calibre de folga ................................................................................................................... 8067337
Ferramenta para limpeza do tubo de resfriamento do pistão .......................................................... 8087086
Chave de torque (acion. 19,05 mm [3/4"] 0 - 407 N.m [0-300 lbs-pé]) ............................................ 8157121
Alicate p/ anel de trava .................................................................................................................... 8171633
Extensão da chave de torque (usado com chave 8157121) ........................................................... 8210136
Dispositivo de fixação carregador do pistão .................................................................................... 8236589
Suporte do fio de chumbo para determinar a folga entre pistão e cabeçote ................................... 8243220
Fio de chumbo Ø 3,18 mm (1/8"), carretel 2,27 Kg (5 lbs) (usado com 8243220) .......................... 8243661
Dispositivo de fixação para inspeção da biela ................................................................................. 8257730
Calibrador das roscas do cesto da biela garfo ................................................................................. 8265955
Calibrador da ranhura de anéis do pistão
Standard 4,93 - 5,16 mm (.194" - .203") ....................................................................................... 8275503
0,40 mm (1/64") sobre medida 5.33 - 5.56 mm (.210" - .219") ...................................................... 8331113
0,79 mm (1/32") sobre medida 5,72 - 5,94 mm (.225" - .234") ...................................................... 8331043
Alicate para remoção de anéis do pistão ......................................................................................... 8349892
Dispositivo de fixação do carregador do pistão (2 mandris) ............................................................ 9534635
Dispositivo de fixação do carregador do pistão (1 mandril) ............................................................. 9542253
Dispositivo para verificar bielas ....................................................................................................... 8257730
Roda de aço com cabo flexível, acionada a motor 115 V ................................................................ 9082182
Roda de aço com cabo flexível, acionado a motor 230 V ............................................................... 9082183

MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR DIESEL 645E3B SEÇÃO 3 - 20

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