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(Gardner Denver)
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Índice
1 – Cabeçote
2 – Grupo de válvula de descarga – alta e baixa pressão
3 – Grupo de válvula de sucção – baixa pressão
4 – Grupo de válvula de sucção – alta pressão
5 – Automático
6 – Teste de válvulas
7 – Pistão e biela
8 – Cilindro
9 – Virabrequim
10 – Sistema de lubrificação
11 – Respiro do cárter
12 – Resfriador de ar (intercooler)
13 – Montagem do compressor
14 – Teste do compressor
15 – Tabela de torques
16 – Dados
17 – Bibliografia
18 – Anexos - Amaciamento e teste de eficiência
- Diagnóstico de falha
- Planilha de amaciamento e teste
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1 – Cabeçote
1.1 – Antes de instalar o cabeçote, verifique a espessura do cabeçote nas sedes de válvulas
conforme desenho abaixo. Verifique também a existência de trincas e riscos.
2.3 – Desmontagem
2.3.2 – Recondicionamento
A – Discos
Limpe e examine os discos para se assegurar que não haja lascamento,
empeno, trinca, quebra ou desgaste excessivo na área de contato com a sede,
com as molas e com as hastes do pistão inferior(mergulhador).
Os discos que tiverem um degrau formado por desgaste devem ser
substituídos. Os que não apresentarem defeito devem ser apenas limpos e
não precisam ser relapidados.
Se um disco precisar ser relapidado para remover falhas, uma pressão
homogênea deve ser aplicada sobre ele. O disco não deve ser pressionado
com os dedos porque esta pressão seria aplicada em áreas pequenas e um
esforço assim poderia causar ondulação que provocaria vazamento através
da válvula.
No processo de lapidação o disco deve ser fixado de maneira a distribuir a
pressão sobre ele de maneira uniforme. Um suporte simples pode ser feito
de uma chapa rebaixada numa espessura equivalente a 2/3 da espessura do
disco.
Um disco não deve ser lapidado em sua sede porque, se ele não estiver
perfeitamente plano, a sede vai ficar ondulada. Ele deve ser lapidado em
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superfície perfeitamente plana. A pasta de lapidação deve ser tão fina a
ponto de deixar a superfície espelhada.
Pode acontecer que um disco, depois de trabalhar um longo período, pare de
girar. Se o disco permanece muito tempo na mesma posição, as molas vão
marcar os discos. Neste caso, o disco deve ser descartado porque estas
marcas feitas pelas molas são pontos fracos que podem quebrar. Da mesma
maneira, os discos que tenham o degrau de desgaste. A espessura mínima do
disco é 0.052” (1,32 mm).
B – Sede
As sedes de válvula devem estar isentas de entalhes e os cantos devem ser
retos. Se a sede precisar de lapidação, ela deve ser relapidada com uma
pasta que produza uma superfície brilhante, sem riscos.
C – Alojamento
Inspecione os alojamentos quanto a quebras e desgaste excessivo.
D – Molas
Quando houver recondicionamento das válvulas devem ser usadas
molas novas. Elas devem entrar justas nos furos do alojamento porque, se
ficar folgada, vai provocar um desgaste rápido no fundo do furo, causando
quebra da mola e do disco. Se ela não estiver apoiada corretamente no fundo
do furo, ela vai “empenar” e provocar desgaste no diâmetro externo da
mola. Esta situação pode ser evitada usando um pino para forçar a mola
contra o fundo do furo. Por outro lado, se elas estiverem demasiadamente
apertadas nos furos, vão provocar desgaste na mola superior. Verifique a
tensão das molas conforme a secção Dados deste manual.
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Fig. 3 – Válvula de descarga
2.4.1 – Prenda a sede com os furos de alojamento das válvulas voltados para
cima.
2.4.2 – Coloque as 9 molas. Elas devem ficar justas no alojamento. Use uma haste
de diâmetro 7/16” para comprimir cada mola e certificar-se que as molas estejam
encostadas no fundo do alojamento.
2.4.3 – Posicione os discos interno e externo nas molas: 3 molas para o disco
interno e 6 para o externo.
2.5 – Instalação
2.5.4 – Inspecione o encosto quanto à quebra e trincas das pernas. Elas devem ter o
mesmo comprimento. Instale o encosto.
3.1 – Nomenclatura
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Fig. 5 – Grupo de válvula de sucção – baixa pressão (dois discos, seis molas).
3.2 – Remoção
3.2.4 – Descarte a junta da sede. Cubra a abertura para evitar entrada de material
estranho.
3.3 – Desmontagem
Proceda como descrito em 2.3 – Desmontagem da válvula de descarga
3.4 – Montagem
Proceda como descrito em 2.4 – Montagem da válvula de descarga
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Fig. 6 – Grupo de válvula de sucção – baixa pressão – Instalação
3.5.4 – Inspecione a mola inferior. Veja a tabela de dados. Instale a mola inferior
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Obs.: A válvula de sucção de baixa pressão modelo “um disco, 6 molas” pode
ser instalada da mesma maneira que descrito em “4.5 Instalação da válvula
de sucção Alta Pressão”.
4.1 – Nomenclatura
4.2 – Remoção
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Observação: Na válvula de sucção de alta e baixa pressão de um disco e seis
molas, como mostrado na fig. 8, a válvula é aparafusada no fundo do
encosto(corpo). A válvula e o encosto serão removidos como uma peça única
que pode ser desmontada retirando o os parafusos.
4.3 – Desmontagem
4.4 – Montagem
4.4.1 – Fixe o alojamento com os furos de instalação das molas voltados para cima.
Obs.: Nas válvulas de “um disco e 6 molas” (veja fig. 8), quando instalar os
pinos (20), certifique-se que a ponta dos pinos se alinhe os rasgos da sede.
Depois de aparafusar o corpo (encosto)(item 22) na válvula com os parafusos
(item 23), o pistão do automático (item 10) deve ser pressionado para baixo
para se assegurar que a válvula descarrega corretamente. O furo na placa
amortecedora (item 2) deve estar posicionado sobre o pino guia no alojamento
(item 1). Se for necessário instalar um novo pino guia, sua ponta deve ficar
ligeiramente abaixo da placa amortecedora para na entrar em contato com o
disco.
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Figura 8 - grupo da válvula de sucção - alta e baixa pressão - e automático
“um disco, seis molas”
4.5 – Instalação – “Dois discos, seis molas” e “Um disco, seis molas”.
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4.5.9 – Na tampa – remova as três porcas capuz e volte 3 fios de rosca nos 3 estojos
do encosto.
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5 – Válvula do automático (unloader valve) de alta e baixa pressão (ver figuras 5
e 7).
5.1.5 – Limpe o pistão e o anel. Certifique-se que o anel esteja livre na ranhura.
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5.1.8 – Depois de executar a ajustagem do conjunto, remova o pistão e lave
completamente o conjunto.
5.2.2 – Remonte o conjunto. Use juntas novas (itens 78 e 83 da fig. 5 e 115 e 120
da fig. 7).
5.2.5 – No automático das válvulas de sucção de alta pressão, se ele tiver sido
desmontado, aperte com um torque de 15-17 lb.pé.
5.2.6 – Substitua juntas(arruelas) das porcas capuz. Aperte as porcas capuz com
um torque de 15-17 lb.pé.
Um dispositivo deve ser usado para testar a estanqueidade das válvulas antes de
elas serem instaladas nos conjuntos. Aplicando uma pressão de 90-100 psi, a perda através
de qualquer válvula, independente de ser de sucção ou descarga, alta ou baixa pressão, não
pode ser maior que 5 psi em 3 minutos.
Se este dispositivo não for disponível, um teste simples, mas menos eficiente, pode
ser feito: coloque uma pequena quantidade de óleo diesel ou querosene na válvula e
observe: não pode haver vazamento através da válvula.
7 – Pistão e biela
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Fig. 10 – Pistão e biela de baixa pressão
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Fig. 11 – Instalação da bucha no pistão de baixa pressão
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7.4 – Desmontagem e montagem
Remova o pino do pistão da mesma maneira que no conjunto de baixa pressão.
Remova os anéis de trava saque os rolamentos. Inspecione o pino, rolamentos, pistão e
biela e verifique se estão dentro das dimensões conforme tabela de Dados no final desta
instrução.
Em alguns compressores mais antigos pode haver ainda buchas de bronze no lugar
dos rolamentos atuais. Se houver necessidade de substituí-las, proceda conforme descrito
no tópico dos “Pistão e biela de baixa pressão”.
Para substituir os rolamentos, instale inicialmente os anéis de retenção internos,
prense os rolamentos usando a ferramenta adequada (ver fig. 13), e instale os anéis de trava
externos.
Verifique se a biela está de dentro dos limites da tabela de Dados do final desta
instrução.
Para verificar se a biela está empenada ou torcida, remova o parafuso da braçadeira
do pino, o pino e o pistão. Recoloque o pino do pistão na braçadeira. Coloque o parafuso
de fixação do pino e aperte-o. Use um pino de diâmetro igual ao diâmetro no lado do
virabrequim e instale-o na biela para servir de apoio. Aperte os parafusos da capa.
Instale a biela com os pinos na ferramenta com uma superfície plana de referência e
dois blocos de apoio(ver fig. 14). Com a biela perpendicular à superfície dos blocos, meça
a distância entre a face e o pino de articulação do pistão em dois pontos, a 3” da linha de
centro da biela, em ambos os lados da biela. As duas medidas devem estar dentro da
tolerância de 0.016”.
Gire o pino da articulação do pistão para a posição horizontal e meça novamente
nos dois pontos a 3” da linha de centro da biela. Esta medida também deve estar dentro da
tolerância de 0.016”.
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Fig. 14 – Verificação do alinhamento da biela.
7.6.3 – Use uma outra alavanca para manter o pé-de-cabra em posição, exercendo
uma pressão entre a biela e o pé-de-cabra, como mostrado na fig. 15.
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Fig. 15 – Montagem do pino do pistão
Se for necessário remover qualquer anel do pistão, este anel velho, mesmo que em
bom estado, deve ser substituído por um novo. Para se assegurar que o anel seja montado
com os menores danos, a ferramenta de instalação de anéis deve ser usada. Se a camisa for
substituída, anéis novos também devem ser instalados.
8 – Cilindro
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Atenção: Depois de brunida, a camisa deve ser cuidadosamente lavada com
água, sabão e escova até que todo grão de abrasivo seja removido. Seque e depois,
usando um pano macio, aplique uma camada fina de óleo. Se o pano ficar sujo de
abrasivo, repita o procedimento de lavagem até que a camisa esteja limpa.
9 – Virabrequim
Depois de remover o virabrequim do compressor, lave-o cuidadosamente.
Inspecione o virabrequim e verifique dimensionalmente conforme a tabela de
Dados.
Os dois bujões, um em cada extremidade do excêntrico: eles devem ser removidos
e ser feita uma limpeza cuidadosa, tanto nas passagens do virabrequim quanto nos orifícios
dos bujões. Veja a fig. 18 abaixo.
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O virabrequim deve ser substituído se estiver empenado, quebrado e se as roscas
ou o cônico tiverem danos que não possam ser recuperados.
Os rolamentos dever ser lavados em solvente mineral e cuidadosamente
inspecionados. Se estiverem gastos, com “pitting”, danificados ou com danos não
reparáveis, eles devem ser substituídos. Se houver dúvida sobre a reutilização ou não do
rolamento, não o use. Se após um exame cuidadoso o rolamento for considerado bom para
reutilização, ele deve ser lubrificado com óleo SAE 20 imediatamente após a inspeção e
embalados para evitar contaminação.
Tanto a engrenagem de acionamento da bomba quanto os rolamentos dever ser
aquecidos a uma temperatura de 350ºF (177°C) durante 30 minutos antes de serem
montados no virabrequim.
Observação: Os compressores que usam a bomba de pistão não necessitam da
engrenagem no virabrequim. Veja em “Dados” as dimensões do excêntrico.
10 – Sistema de lubrificação
10.1 – Descrição
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Os casquilhos do virabrequim, casquilhos ou rolamentos dos pinos dos pistões,
bem como as engrenagens e mancais da bomba, são lubrificados pelo óleo que passa
através do virabrequim.
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Fig. 22 – Bomba de engrenagem
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Quando a bomba for desmontada, todas as peças internas devem ser lavadas com
um solvente adequado. Na base da bomba há uma série de ressaltos, ou, em alguns
modelos de bomba, uma mola com ressalto. Eles permitem que a bomba gire no sentido
correto, independente do sentido de rotação do motor. Estes ressaltos devem ser lavados e
limpos.
Atenção: Ao montar o conjunto da bomba, certifique-se que as passagens no
alojamento da bomba estejam corretamente alinhadas com as do corpo. Veja a fig. 21.
O lado de sucção da bomba é marcado com um “S” no alojamento da bomba.
Ao montar a bomba, lubrifique todos os componentes.
Veja a secção dados para qualificação dos componentes.
Veja o tópico 10.4 – Válvula de alívio
A bomba deve atender aos limites estabelecidos na seção “Dados” desta instrução.
A bomba deve ser inspecionada quanto a escoriação e desgaste excessivo no pistão
e no alojamento. Se os dados especificados excederem os limites especificados,
uma nova bomba deve ser instalada.
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Fig. 27 Bomba de pistão.
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Fig. 30 – Válvula de alívio (modelo novo)
Atenção: Para evitar ferimentos nos olhos, esta operação deve ser sempre
executada usando óculos de proteção. O uso de jato de ar comprimido para limpar
peças provoca que gotículas de solvente, partículas de sujeira, de ferrugem e de
metal sejam arremessadas das peças. Estas partículas e gotículas podem causar
ferimentos e/ou irritação dos olhos.
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Com o compressor operando, a diferença de leituras mostra a queda através do
filtro. (A pressão do manômetro inferior indica a pressão antes do filtro; a leitura no
manômetro superior mostra a pressão depois do filtro. Se, com o motor a
450 rpm, a diferença for maior que 10 psi, o filtro deve ser substituído.
11 – Respiro do cárter
O respiro do cárter serve para manter o vácuo no cárter do compressor. Este vácuo
ajuda a impedir que o óleo passe através dos anéis do pistão, eliminando assim a formação
de carvão nas válvulas do compressor.
Há dois tipos de respiro do cárter: um, mais antigo, é o de disco; o outro, mais
novo, é o tipo palheta. Eles são mostrados na figura.... abaixo.
O respiro tipo palheta mantém o vácuo com o compressor carregado ou sem carga.
Já o respiro do tipo disco não é eficiente para manter o vácuo em todas as rotações do
motor/compressor, especialmente quando o compressor não está carregado.
O respiro tipo palheta é recomendado para todas as aplicações por prevenir
emissões e evitar a formação de carvão nas válvulas.
Ao instalar o respiro de palheta, certifique-se que a marca “TOP” esteja voltada
para cima.
12 – Resfriador de ar (aftercooler)
Nas reformas gerais o resfriador de ar deve ser removido e lavado interna e
externamente. A presença de óleo no interior do resfriador ou o acúmulo de sujeira irão
reduzir a eficiência na troca de calor, possibilitando que um excesso de umidade seja
levada para dentro do sistema de ar da locomotiva.
Os resfriadores dever ser lavados com um inibidor alcalino ou solvente e água.
Depois de lavar com este produto, lave novamente com água quente e sopre com ar
comprimido.
A válvula de segurança deve ser corretamente ajustada e testada. A pressão estática
de abertura é 64 – 66 psi.
13 – Montagem
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Atenção: Quando todas as peças estiverem prontas para a montagem do
compressor, elas devem ser cuidadosamente limpas. Todas as passagens internas
devem ser cuidadosamente limpas para assegurar que toda a impureza e material
estranho tenham sido removidos.
Na montagem do compressor, nunca despreze a limpeza. Todas as peças
devem ser bem lubrificadas antes de serem colocadas em seu lugar.
Não use solventes cáusticos em arrefecedores de alumínio.
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Fig. 33 – Virabrequim do compressor com bomba de pistão
Obs.: Certifique-se que a passagem de óleo na placa, nas juntas e nos calços
esteja alinhada com a passagem de óleo no bloco.
Obs.: Se houver vazamento de óleo entre os calços, use calços de alumínio
para eliminar o vazamento.
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13.1.6 – Instale a junta e a tampa do lado do acionamento e mais o retentor do lado
do acionamento. Aperte os parafusos com um torque de 130-150 lb.pé.
13.3.2 – Limpe as superfícies, se necessário. Cada vez que o cilindro for removido,
instale juntas novas.
13.3.4 – Usando um pino guia para facilitar, instale o cilindro de baixa pressão no
lugar e coloque os parafusos de fixação.
13.3.5 – Não dê o torque final nos parafusos. Este torque será dado após instalação
dos cabeçotes conforme itens 12.5 e 12.6.
13.4.1 – Com o pistão e biela montados, lubrifique com óleo o pistão e anéis;
lubrifique a superfície interna do cilindro. Coloque o pistão e biela no cilindro. Para
ajudar a manutenção dos anéis no lugar e facilitar a instalação, pode ser usada uma
ferramenta de compressão dos anéis.
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Obs.: Verifique dimensionalmente o virabrequim e bielas conforme descrito
nos respectivos tópicos. Verifique também os furos da capa e da biela e o
ressalto do parafuso conforme a seção Dados.
Obs.: Use casquilhos novos toda vez que fizer reforma do compressor. O
casquilho deve ter, no máximo, 1.41/1.40” (35,81/35,56mm) de largura. A
espessura do casquilho, no seu ponto mais central, deve ser 0.0721/0.724”
(18,31/18,19mm).
Obs.: O número seqüencial que aparece na lateral da biela tem que ser o
mesmo da capa e estar instalado também do mesmo lado.
13.5.2 – Instale uma junta nova de boa qualidade cada vez que houver necessidade
de remover o cabeçote.
13.5.4 – Usando um pino como guia para facilitar e segurar o cabeçote de baixa
pressão, instale e cabeçote na camisa. Coloque os parafusos de fixação do
cabeçote, mas não aperte. Dê o torque nos parafusos depois do próximo passo, a
instala do resfriador de ar.
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13.7 – Instale o alojamento do respiro do cárter. Dê um torque de 45-55 lb.pé.
13.14 – Abasteça com óleo. Veja a seção Dados para ver a capacidade do cárter.
14 – Teste do compressor
14.1 - Amaciamento
Os compressores que tenham passado por reforma geral ou reformas que se
enquadrem nos planos de manutenção, devem ser submetidos a um período de
amaciamento e de testes. Para tanto, ele deve ser instalado em uma bancada de teste. Esta
bancada inclui um arranjo de reservatório conforme figuras abaixo e um motor, com
potência suficiente para girar o compressor e equipado com dispositivo para variar a
rotação.
Obs.: Certifique-se que a rotação especificada para o compressor não seja
ultrapassada. Um excesso de rotação pode provocar a quebra do compressor e
ferimentos em quem estiver próximo.
Veja a instrução de amaciamento e teste no anexo 1.
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- examine a face interna da camisa quanto à presença de óleo. Uma pequena poça
de óleo no canto inferior do cilindro de baixa pressão indica um assentamento
incorreto do anel.
- examine lado inferior das válvulas – elas devem ter somente um leve traço de
óleo.
- com o pistão no ponto morto inferior, inspecione a parede do cilindro quanto a
sinais de contato pistão/camisa.
- Se houver óleo em excesso em qualquer uma destas áreas, inspecione
cuidadosamente os pistões, anéis e camisas.
14.2.1 – Na locomotiva
A tubulação do reservatório principal da locomotiva tem um bujão para realização
deste teste. É necessário drenar este reservatório antes de remover o bujão e instalar a
ferramenta de teste.
h. Compare o valor lido com a tabela abaixo, de acordo com a rotação e altitude.
Se o valor estiver próximo do valor de condenação, feche a torneira de
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isolamento do suporte de orifícios e faça uma segunda leitura, como descrito nos
passos “e”, “f”e “g”.
14.2.2 – Na bancada
Proceda conforme as instruções de teste do anexo 1.
15 – Tabela de torques
Os valores das tabelas de torque abaixo são baseados em fatores como:
- tipo do material do parafuso ou prisioneiro;
- tipo do material da porca (se usada);
- tipo do matéria e carga das peças fixadas;
- prevenção de estiramento devido a sobretorque;
- uso de junto e tipo do material da junta;
- carga máxima, baseada em rotação de 1200 rpm, descarga numa pressão de
150 psi e pressão de trabalho do resfriador de ar de 55 psi(45 psi);
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- variáveis possíveis na fabricação e manutenção de campo, usando-se um
fator de segurança 5:1 nas peças móveis e 2,5 : 1 nas peças estacionárias;
- os valores são baseados no uso de roscas limpas, isentas de rebarbas e
material abrasivo e sem lubrificante.
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Fig. 35 – Tabela de torques no compressor WBO
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Fig. 36 – Tabela de torque no resfriador de ar
16 – Dados
Capacidade do cárter
Cárter raso 3 gal (11,6 litros)
Cárter fundo 10,5 gal (39,7 litros )
Número de estágios 2
Resfriador A água
Número de cilindros de baixa 2
Número de cilindros de alta 1
Curso
Cárter raso
Cárter fundo 5”
Diâmetro cilindro de baixa 7-7/8”
Diâmetro cilindro de alta 5-3/4
Pressão do resfriador – sem carga 45 psi (55psi - GM)
– com carga 45 psi
Potência
- sem carga, 450 rpm 5,2
- carregado, 450 rpm 28,0
- sem carga, 1050 rpm 12,1
- com carga, 1050 rpm 68,0
Peso
- sem lubrificante e liquido de arrefecimento 721 kg
- com lubrificante e líquido de arrefecimento 780 kg
Vazão
- 450 rpm 127 cfm (3.596 l/min)
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- 900 rpm 254 cfm (7.192 l/min)
- 1050 rpm 296 cfm (8.382 l/min)
Virabrequim
-Diâmetros
- Comprimentos
- munhão 4.504/4.515” (114,402/114,681)
- rolamento (face a face) 11.385/11.375” (289,179/288,925mm)
- casquilho (sem empeno ou torcido) 0.001” (0,025mm)
Biela
- Diâmetro lado do pino do pistão
- baixa pressão 1.3815/1.3835” (35,090/35,141mm)
- alta pressão (bucha) 1.3815/1.3835” (35,090/35,141mm)
- alta pressão (rolamento) 1.4983/1.5003” (38,057/38,108mm)
Pistão
- Furo no pistão (para bucha ou rolamento).
- baixa pressão (bucha) 1.624/1.625” (41,250/41,275mm)
- alta pressão (bucha) 1.624/1.625” (41,250/41,275mm)
- alta pressão (rolamento) 2.0610/2.0619 (52,349/52,372mm)
- Furo na bucha (para o pino do pistão)
- baixa pressão 1.3842/1.3862” (35,159/35,209mm)
- alta pressão 1.5010/1.5019” (38,125/38,148mm)
- Saia do pistão
- baixa pressão 7.871/7.870” (199,923/199,898mm)
- mínimo 7.8665” (199,809mm)
- alta pressão 5.747/5.746” (145,974/145,948mm)
- Abertura do anel
- baixa pressão 0.008/0.028” (0,203/0,711mm)
- alta pressão 0.006/0.021” (0,152/0,533mm)
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Camisa (diâmetro)
- baixa pressão 7.8750/7.8765” (200,025/200,063mm)
- máximo 7.8795” (200,139mm)
- excentricidade máxima 0.001” (0,025mm)
- alta pressão 5.750/5.7515” (146,05/146,088mm)
- excentricidade máxima 0.001” (0,025mm)
Excêntrico
- diâmetro interno 3.999/4.000” (101,574/101,600mm)
Folgas de trabalho
- pistão baixa pressão/cilindro 0.0040/0.0065” (0,102/0,165mm)
- pistão alta pressão/cilindro 0,0030/0,0055” (0,076/0,140mm)
- mancal/munhão do virabrquim 0.0012/0.0033” (0,030/0,084mm)
- anel direcionador óleo 0.001/0.003” (0,025/0,076mm)
- excêntrico 0.0010/0.0015” (0,025/0.038mm)
- bucha ou rolamento pino pistão
-baixa pressão 0.001/0.0032” (0,025/0,081mm)
- alta pressão (bucha) 0.001/0.0032” (0,025/0,081mm)
- alta pressão (rolamento) 0.0010/0.0021” (0,025/0.053mm)
- folga do rolamento 0.008/0.010” (0,0203/0,0254 mm)
Molas
Comprimento livre Força de teste (*)
polegada(mm) lb(kgf)
- êmbolo inferior 1.88/1.94 (47,75/49,28) 17/21(7.7/9,5)
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17 – Bibliografia
18 – Anexos
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