Nem sempre as causas de danos internos no motor e/ou de um consumo excessivo de óleo lubri-
ficante, são perfeitamente identificadas. A fim de se definir se tais anomalias são resultantes do
desgaste normal do motor ou decorrentes da penetração de impurezas em seu interior, apresen-
tamos a seguir algumas indicações que possibilitarão a identificação das causas das citadas
anomalias.
Igualmente o aspecto da superfície de contato de maior pressão da saia do êmbolo, bem como o
aspecto do brunido do cilindro, nos permitirão concluir se os danos são causados ou não pela
aspiração de pó.
1
Aspectos de um cilindro sem danos causados por pó
Num cilindro sem danos causados por pó, os sinais de
brunimento são visíveis em toda a superfície interna ex-
ceto na região de inversão do 1° anel de segmento, onde
o brunido poderá estar parcialmente apagado.
Atenção
Deficiência de filtragem do ar, provocada por má vedação da tubulação de admissão, danos ou
trincas no tubo flexível, manutenção inadequada do filtro de ar, uso de elementos filtrantes não
originais ou ainda operação com o veículo em locais com elevada concentração de poeira são as
principais causas de desgaste abrasivo de êmbolos e cilindros.
2
Medição da pressão de compressão
Dados técnicos
1) Motor acionado através do motor de partida (180 a 200/min) e temperatura da água de arrefecimento entre 60-85°C
Nota l
A medição da pressão de compressão visa obter um diagnóstico da situação do motor. Insuficien-
te pressão de compressão poderá ser devido a:
Nota II
Antes de efetuar a medição da pressão de compressão, verificar a regulagem da folga das válvu-
las.
1 - Funcionar o motor até a água do sistema de arrefecimento atingir a temperatura de serviço (70
a 85°C).
4 - Soltar dos porta-injetores os tubos de injeção e deslocá-los para um lado tomando cuidado
para não deformá-los.
8 - Girar o motor por uns 5 segundos, através do motor de partida, para que sejam expelidos, do
interior dos cilindros, eventuais resíduos de carvão.
10 - Girar o motor através do motor de partida até que a pressão indicada no manômetro não au-
mente mais.
3
Obs: Após cada medição sangrar o medidor de compressão.
Nota
Se a pressão de compressão estiver igual ou superior a 20 bar e a diferença entre cilindros for
inferior a 4 bar o motor estará em bom estado.
12 - Instalar os porta-injetores.
4
Remoção e instalação do cabeçote
Dados técnicos
Remoção
5
5 - Soltar os parafusos e retirar a carcaça da vál-
vula termostática.
6
10 - Retirar a junta de vedação.
Nota
Apoiar adequadamente o cabeçote sobre dois pe-
daços de madeira para não danificar os bicos inje-
tores.
7
16 - Retirar a junta do cabeçote.
Instalação
8
3 - Instalar o cabeçote sobre o bloco do motor e re-
tirar as alças.
1a etapa 60 N m
2a etapa 90 N m
3a etapa 120 a 130 Nm
364
366
9
7 - Instalar as varetas das válvulas.
Nota
Para facilitar o fluxo de óleo, montar o niple com
furo menor no lado do eixo dianteiro.
10
11 - Instalar o coletor de escapamento.
11
15 - Instalar a carcaça da válvula termostática.
Admissão: 0,40 mm
Escapamento: 0,60 mm
18 - Após a instalação completa do cabeçote, funcionar o motor até atingir a temperatura de ser-
viço. A seguir reapertar os parafusos de fixação na seqüência indicada na figura.
Nota
Soltar individualmente cada parafuso de 1/4 de volta, na seqüência indicada, e a seguir reapertá-
los com 110 Nm.
364
366
12
19 - Os parafusos localizados sob o eixo dos ba-
lancins podem ser reapertados com a chave
de encaixe sem a necessidade da remoção
do mecanismo dos balancins.
13
Remoção e instalação da tampa da carcaça da distribuição
Remoção
14
5 - Limpar a superfície de vedação.
Instalação
1 - Montar um novo anel de encosto (pista do ve-
dador).
15
3 - Montar na tampa, uma junta de vedação nova
com o lado grafitado orientado para a carcaça
da distribuição.
16
Substituição do rolamento da árvore de manivelas
Substituição
17
Volante do motor - Remoção, instalação, retífica e substituição da cremalheira
Dados técnicos
332,000/
Diâmetro (F) 365,000/365,057 395,000/395,057
332,057
18
Remoção
Instalação
1° aperto 30 a 40 Nm
2° aperto 90° a 110° (graus)
19
Retífica do volante
Nota l
Observar a distância (D) mínima admissível (vide
dados técnicos).
Nota II
Uma rugosidade maior causa desgaste prematuro
das guarnições do disco da embreagem enquanto
que com um acabamento muito liso apresenta difi-
culdades para desacoplamento da embreagem.
Substituição da cremalheira
20
2 - Aquecer a nova cremalheira a uma temperatura
de 250° a 280°C e montá-la, a pressão, no vo-
lante.
Obs: Não usar maçarico para aquecer a nova cre-
malheira.
Nota
A cremalheira deve assentar perfeitamente na su-
perfície de apoio no volante.
21
Remoção e instalação da polia antivibradora
Remoção
Nota
Em polias montadas com anéis expansores, bater
nela com um martelo plástico para soltá-la da
árvore de manivelas.
Instalação
Nota
Em veículos com equipamentos acionados através
da polia antivibradora, a fixação dela é efetuada
com anéis expansores. Na instalação desse tipo
de polia observar a correta posição dos anéis, os
quais devem ser montados conforme posição indi-
cada na figura. Os anéis expansores devem ser
montados secos ou levemente oleados.
23
Remoção e instalação dos êmbolos
Dados técnicos
Dimensões de cilindros e êmbolos para blocos sem camisas 364, 364 A1) e 366
Obs: Na lateral do bloco é gravada, em cada cilindro, a tolerância de acabamento em relação ao diâmetro nominal
do cilindro. Ex.: A = 97,49; B = 97,50; C = 97,51
24
Dimensões de cilindros e êmbolos para blocos encamisados 364 A, 366 A, 366 LA
Ø nominal do Código do êmbolo a
Grau de reparo Ø real do cilindro Altura (C) Altura do bloco
cilindro ser montado
97,49 97,5 BA
97,5 BA
Normal 97,50 97,50 62,80/62,86 359,00/359,10
97,5 BC
97,51 97,5 BC
97,5 BA - 0,3
Reparo l 97,50 97,50 62,50/62,56 358,70/358,80
97,5 BC - 0,3
97,5 BA - 0,6
Reparo II 97,50 97,50 62,20/62,26 358,40/358,50
97,5 BC - 0,6
97,5 BA - 0,9
Reparo III 97,50 97,50 61,90/61,96 358,10/358,20
97,5 BC - 0,9
Radial 0,041/0,100
Folga da biela na árvore de manivelas
Axial 0,100/0,400
Acima + 0,30
Diâmetro do pino do êmbolo
Abaixo 0,08
Na região de inversão do
0,12
Desgaste máximo do cilindro no sentido transversal e movimento do 1º anel no PMS
longitudinal, em relação a parte não desgastada
Na região central do cilindro 0,05
25
Remoção
26
5 - Marcar os casquilhos em relação à biela e sua
respectiva capa. Este procedimento permitirá,
em caso de reutilização, que as peças sejam
montadas em suas posições originais.
Instalação
Nota
No caso de serem montados novos êmbolos, ob-
servar para que a altura do bloco esteja de acordo
com a correspondente altura de compressão dos
êmbolos.
27
2 - Montar os anéis-trava do pino do êmbolo.
Nota
Medir o diâmetro interno dos casquilhos montados
na biela e com os parafusos apertados; vide "Su-
bstituição dos casquilhos e da bucha da biela".
28
7 - Introduzir no bloco, a biela com o êmbolo.
Nota
A seta gravada na cabeça do êmbolo deve estar
orientada para a frente do motor.
29
12 - Montar a capa da biela e enroscar manual-
mente os parafusos.
Nota
Observar os números da biela e da capa dela; eles
devem ser iguais e ser montados no mesmo lado.
30
Substituição dos anéis dos êmbolos
Dados técnicos
Designação Espessura Folga lateral na Folga entre
Anel
do anel do anel canaleta pontas
I Trapezoidal 2,51) 0,20/0,35
II De compressão 2,475/2,490 0,060/0,095 0,20/0,35
III Raspador de óleo 3,975/3,990 0,030/0,065 0,25/0,40
1) Espessura nominal
364/366 0,8
Folga entre pontas máxima dos anéis em Anel I
caso de reparação. Anel colocado na região 364 A/366 A/366 LA 1,2
não desgastada (acima do ponto de Anel II 0,9
inversão do movimento do 1 ° anel no PMS)
Anel III 0,8
Nota
Em motores que já tenham trabalhado o anel deve
ser colocado na região não desgastada (acima do
ponto de inversão do movimento do 1° anel).
Obs: Não é recomendado limar as pontas dos
anéis.
6 - Instalar os anéis no êmbolo a ser montado no mesmo cilindro onde a folga entre pontas foi me-
dida.
31
Substituição dos casquilhos e da bucha da biela
Dados técnicos
Biela
Radial 0,041/0,100
Folga da biela na árvore de manivelas
Axial 0,100/0,400
nominal 0,010
Desvio de paralelismo dos orifícios dos casquilhos e da bucha da
biela (medido numa distância de 100 mm da biela)
Máximo admissível 0,030
No pé 35,5/35,6
32
Bucha no pé da biela
Ø interno da bucha
Ø do alojamento da bucha (acabamento final)
Grau de reparo Ø externo da bucha
na biela
Nominal Máx. admissível
Inspeção da biela
1 - Examinar a biela quanto a danos, trincas, torção e paralelismo entre os furos de alojamento
dos casquilhos e da bucha.
Nota
Para controlar a torção e o paralelismo é necessário um equipamento de controle de bielas.
2 - Caso seja necessário substituir uma biela, observar a diferença de peso máxima admissível
(40 g).
Nota
Os casquilhos das bielas, qualquer que seja o grau
de reparo, são fornecidos prontos para montagem,
não devendo, os mesmos, serem retrabalhados.
33
3 - Montar a capa na biela observando a marcação
do conjunto (capa/biela) cujo número deve ser
igual e montado no mesmo lado.
34
8 - Com auxílio de um micrômetro (50-75 mm) ajus-
tar o comparador do medidor de diâmetro inter-
no, para a medida nominal do grau de reparo.
Nota
As medidas obtidas devem estar de acordo com
aquelas indicadas nos dados técnicos.
Substituição da bucha
35
4 - Caso a bucha de reposição não estiver furada,
após a colocação, efetuar um furo de 6 mm de
diâmetro e escarear a parte interna.
36
Remoção e instalação da árvore de manivelas - Substituição dos casquilhos
Dados técnicos
32,110
Reparo III 87,240/87,260 87,310/87,348 87,302/87,348 2,840/2,848 2,840/2,852
32,040
32,310
Reparo IV 86,990/87,010 87,060/87,098 87,052/87,098 2,965/2,973 2,965/2,977
32,240
1) Os diâmetros correspondem a casquilhos montados e com os parafusos apertados com o momento de força
prescrito.
Nominal 53 - 59
Dureza (Rockwell) dos colos principais e de biela (medir em 3 pontos de-
fasados 120° um do outro)
Mínimo admissível 46
364/364 A 0,11
Empenamento máximo da árvore de manivelas (medir no colo central,
)
apoiada no 1° e último colo¹
366/366A/366 LA 0,15
1)As árvores de manivelas dos motores de série 364/366 não devem ser desempenadas na prensa, devido ao
tratamento térmico, por indução, dos colos principais e de biela, atingir também seus respectivos raios de concordância.
37
Remoção
1 - Remover o cabeçote.
2 - Remover o cárter de óleo.
3 - Remover a polia antivibradora.
4 - Remover a tampa da carcaça da distribuição.
5 - Remover os êmbolos.
38
10 - Remover os casquilhos dos mancais do bloco
do motor. Verificar todos os componentes
quanto a danos ou desgaste.
Montar os casquilhos
Nota
Os casquilhos dos mancais principais, qualquer
que seja o grau de reparo, são fornecidos prontos
não devendo, os mesmos, serem retrabalhados.
39
3 - Montar os casquilhos na capa do mancal e no
bloco observando que a lingüeta encaixe per-
feitamente na ranhura.
Nota
Os casquilhos montados no bloco são dotados de
furos para passagem de óleo, os quais devem
coincidir com os furos existentes no bloco.
40
7 - Com auxílio de um micrômetro (75-100 mm)
ajustar o comparador do medidor de diâmetro
interno para a medida nominal do grau de re-
paro.
Nota
As medidas obtidas devem estar de acordo com
aquelas indicadas nos dados técnicos.
41
3 - Colocar o anel de vedação no dispositivo.
Obs: O anel de vedação deve ser encaixado cor-
retamente no dispositivo. As duas extremidades do
anel devem encostar na aba da placa interna do
dispositivo.
Nota
Após a instalação, as extremidades dos anéis de
vedação devem sobressair 0,5 mm da superfície
de união. Fibras do tecido do anel não devem ficar
salientes sobre a superfície de união.
42
7 - Passar massa de vedação (Elastosil) nas ra-
nhuras da capa do mancal. As extremidades do
anel de vedação não devem receber massa de
vedação.
43
11 - Medir o comprimento dos parafusos dos man-
cais. Eles poderão ser reutilizados desde que
seu comprimento máximo de 123 mm não seja
ultrapassado.
44
16 - Medir a folga axial da árvore de manivelas.
45
Remoção e instalação da engrenagem da árvore de manivelas
Remoção
6 - Retirar a chaveta.
46
Instalação
Nota
Passar massa de vedação na rosca do parafusos
cujo furo roscado se comunica com a parte interna
do motor.
47
Regulagem das folgas das válvulas
Dados técnicos
Admissão 0,40
Folga das válvulas (Temperatura da água de arrefecimento máx. 50 °C)
Escapamento 0,60
Nota
Antes de iniciar a regulagem da folga das válvulas limpar a parte superior do motor e observar que
a temperatura da água de arrefecimento não ultrapasse 50°C.
Nota
Para localizar a posição descrita acima, observar
as válvulas do 6° cilindro (366) ou 4° cilindro (364)
os quais deverão estar em balanço (cruzamento).
A = Admissão
E = Escapamento
48
4 - Introduzir uma lâmina calibradora, com a
espessura da folga especificada, entre o
balancim e a haste da válvula.
Nota
A folga estará correta quando, após apertar a
contraporca, se nota uma leve resistência ao
movimentar a lâmina calibradora.
6 - Girar uma volta completa a árvore de manivelas, em sentido de rotação, sendo que agora as
válvulas do 1° cilindro deverão estar em balanço (cruzamento).
A = Admissão
E = Espaçamento
8 - Montar a tampa dos balancins com uma junta de vedação nova e apertar os parafusos com 25
Nm.
49
Desmontagem e montagem do mecanismo dos balancins
Desmontagem
3 - Retirar a mola.
50
Montagem
Nota
O suporte dos balancins com a base mais larga
deve ser montado na extremidade dianteira, pois é
por este suporte que passa o óleo para lubrificar o
mecanismo e toda a parte superior do motor.
Nota
O pino roscado para fixação do eixo dos balancins
no suporte deve ser montado com Loctite 277.
51
Inspeção dos balancins, varetas e tuchos
52
- Ø do alojamento ØD
1 - Examinar os tuchos quanto a desgaste na parte externa e na face de contato com a vareta.
2 - Examinar a face de contato do tucho com a árvore de comando quanto a desgaste e desvio de
perpendicularidade.
Nota
Na desmontagem do motor marcar a posição dos tuchos para que na montagem eles sejam
colocados em suas posições originais.
Pequenos salpicos na parte externa do tucho não é motivo para sua substituição, salvo quando
isso ocorrer na face de contato: com a vareta ou face de contato com a árvore de comando.
Obs ll: Montar novos tuchos sempre que for montada uma árvore de comando nova.
53
Remoção e instalação das válvulas
Remoção
54
4 - Virar o cabeçote e retirar as válvulas.
Instalação
55
4 - Verificar o estado das chavetas, caso necessá-
rio substituí-las.
Nota
O espaço entre as chavetas deve ser igual nos
dois lados.
Nota
Nos motores onde são montados retentores nas
guias das válvulas, na montagem, proceder do se-
guinte modo:
Nota
A montagem do retentor, sem o auxílio da bucha
guia, causará danos no lábio de vedação do reten-
tor, quando este passar pela ranhura das chavetas,
comprometendo, assim, a eficiência de vedação.
56
Remoção e instalação da árvore de comando
Dados técnicos
Diâmetro interno da bucha
Diâmetro dos colos Diâmetro do
Número dos (acabamento final)
Grau de reparo colo da biela do
colos 366/366 A 366/366 A
364/364 A 364/364 A compresso
366 LA 366 LA
4 — 55,191/55,210 — 55,210/55,240
4 — 55,091/55,100 — 55,140/55,170
4 — 54,941/54,960 — 54,990/55,020
4 — 54,691/54,710 — 54,740/54,770
4 — 54,641/54,660 — 54,490/54,520
57
Axial 0,11/0,52
Folga da árvore de comando Colo 1 0,40/0,89
Radial
Demais colos 0,30/0,79
Árvore de manivelas e
0,12/0,17
Árvore de comando
Folga entre os dentes das engrenagens da
Árvore de comando (Interna)
0,12/0,17
E bomba injetora
No assento da engrenagem 0,020
Excentricidade máxima admissível com a árvore de comando
apoiada nos colos externos
Nos colos 0,025
Serviços preliminares
Remoção
58
3 - Retirar a arruela distanciadora.
Instalação
59
2 - Montar a chapa de pressão, colocar os para-
fusos e apertá-los com 35 Nm.
60
6 - Colocar o parafuso de fixação do avanço e
apertá-lo com 300 Nm.
61
Medir o curso das válvulas
OM-364 A
OM-364
Dados técnicos OM-366 A
OM-366
OM-366 LA
Admissão 10,56 10,16
Curso total das válvulas, reguladas com a folga prescrita
Escapamento 10,56 10,56
Obs: Este trabalho tem a finalidade de detectar, de forma prática e rápida, eventuais desgastes
nas peças que compõem o mecanismo de acionamento das válvulas, principalmente os ressaltos
da árvore de comando de válvulas.
Para uma avaliação completa esta medição deve ser feita em todas as válvulas.
4 - Girar a árvore de manivelas, em sentido de rotação, até a válvula de admissão ficar totalmente
aberta. O curso total da válvula será aquele indicado na escala do comparador.
62
5 - Girar novamente a árvore de manivelas até a
posição descrita no item 2.
9 - O valor indicado na escala do comparador será o curso total da válvula. Comparar este valor
com aquele indicado nos dados técnicos.
Nota
Devido a configuração geométrica dos ressaltos
em forma de sela, o curso total das válvulas de
escapamento ou o alçamento máximo do ressalto
será obtido duas vezes, ou seja: nos pontos (A e
B), diminuindo ligeiramente no ponto (C).
63
Medir o curso das válvulas no PMS II
OM-364 A
OM-364
Dados técnicos OM-366 A
OM-366
OM-366 LA
Admissão 0,56/0,96 0,58/0,98
Curso total das válvulas no PMS II, (válvulas reguladas sem folga)
Escapamento 0,64/1,04 0,61/1,01
Nota l: Este trabalho é indicado para comprovar a correta sincronização da árvore de comando
com a árvore de manivelas. A medição do curso das válvulas do 1° cilindro é suficiente para de-
tectar eventuais irregularidades.
Nota II: Esta medição deve ser feita no PMS II ou seja: com o êmbolo do 1° cilindro no PMS no
tempo de escapamento. Conseqüentemente suas válvulas estarão em balanço (válvula de admis-
são no início de abertura e válvula de escapamento no fim de fechamento).
Nota III: Apesar de existir outras maneiras para localizar o PMS do 1° cilindro, nos motores dota-
dos somente da marca "FB" (início de injeção) na polia antivibradora, recomendamos adotar o
método descrito a seguir por ser fácil, rápido e prático.
3 - Colocar um calço de aproximadamente 8 mm entre uma das válvulas do 6° cilindro e seu res-
pectivo balancim.
4 - Girar lentamente a árvore de manivelas no sentido contrário ao de rotação até o êmbolo encos-
tar na válvula. Neste ponto efetuar a 1a marca na polia, no alinhamento da seta indicadora.
5 - Girar lentamente a árvore de manivelas no sentido de rotação até o êmbolo encostar nova-
mente na válvula. Neste ponto efetuar a 2a marca na polia, no alinhamento da seta indicadora.
8 - Alinhar a 3a marca com a seta indicadora sendo esta a posição do PMS exato.
64
9 - Eliminar a folga das válvulas do 1° cilindro colo-
cando entre elas e os balancins uma lâmina de
aproximadamente 0,8 mm.
Nota
O valor indicado na escala do comparador será o curso da válvula no PMS II. Comparar este valor
com aquele indicado nos dados técnicos.
Nota
O valor indicado na escala do comparador será o curso da válvula no PMS II. Comparar este valor
com aquele indicado nos dados técnicos.
18 - Instalar a tampa dos balancins com uma junta de vedação nova e apertar os parafusos com
25 Nm.
65
Verificar e ajustar o ponto de início de injeção
Dados técnicos
OM-364/364 A
18°
1) OM-366/366 A
Início de injeção antes do PMS
OM-366 LA 13°
1) Segundo a aplicação do motor o início de injeção poderá ser diferente. Em cada caso o valor está gravado na seta
indicadora.
Nota
Dependendo do tipo de motor ou ainda se no cavalete ou instalado no veículo, a árvore de
manivelas pode ser girada pelo parafuso da polia antivibradora, pela cremalheira ou ainda pela
polia da bomba da direção hidráulica.
66
7 - Sangrar o sistema através da bomba manual
até o combustível sair pelo parafuso (1) livre
de bolhas de ar. Apertar o parafuso oco (1).
67
4 - Instalar o dispositivo de regulagem (1) e acionar
a bomba manual. O combustível deverá sair pe-
lo tubo curvo com fluxo contínuo.
Nota
Se não for possível ajustar o início de injeção con-
forme descrito, poderá ser devido à má instalação
da bomba injetora (fora de ponto).
Nota
Caso a verificação ou o ajuste do início de injeção seja efetuado com os tubos de injeção
desligados deve-se tampar os porta-válvulas da bomba injetora (exceto o n° 1) com tampões
especiais. Nesse caso, soltar 1/2 volta os tampões ao girar a árvore de manivelas mais de 1/4 de
volta.
68
Remoção e instalação da bomba injetora
Remoção
69
8 - Soltar a porca de fixação da engrenagem da
bomba injetora.
9 - Extrair a engrenagem.
10 - Retirar a chaveta.
70
Instalação
M-14 - Bomba A - 80 Nm
M-18 - Bomba MW-105 N m
71
5 - Colocar e apertar os parafusos de fixação do
suporte da bomba injetora.
Nota
A bomba alimentadora manual (5) poderá ser montada separada ou junto com a bomba 6, em
ambos os casos a ligação das tubulações não se alteram.
1 - Bico injetor
2 - Válvula de alívio
3 - Filtro de combustível
4 - Reservatório de combustível
5 - Bomba alimentadora manual
6 - Bomba alimentadora
7 - Válvula de alívio
8 - Bomba injetora
72
Remoção e instalação da porta injetora e da luva protetora
Dados técnicos
Projeção do bico injetor em relação à face inferior do cabeçote 1,8/2,5
Espessura das arruelas de cobre para regular a projeção do bico injetor 0,5; 1,0 e 1,5
Remoção
73
5 - Soltar o bujão de vedação e o bujão roscado e
retirar a tubulação de injeção.
Obs: Nas revisões periódicas os porta-injetores po-
derão ser removidos sem a necessidade de remo-
ção das tubulações de injeção. Nesse caso soltar o
bujão roscado e deslocar o tubo tomando cuidado
para não deformá-lo.
Nota
Opcionalmente o porta-injetor poderá ser removido
com um extrator de impacto, de fabricação própria.
Nota
Drenar a água do sistema de arrefecimento antes
de remover a luva protetora.
74
9 - Soltar e remover a luva protetora.
Instalação
Nota
Passar graxa neutra no anel de vedação antes da
montagem.
75
5 - Colocar uma arruela de vedação nova (cobre) e
introduzir cuidadosamente o porta-injetor de
modo que o ressalto do mesmo encaixe na ra-
nhura do cabeçote.
Nota
Observar a espessura original da arruela de veda-
ção (cobre) a fim de manter a projeção do bico in-
jetor dentro dos valores prescritos.
Nota
Substituir as borrachas de vedação dos bujões.
76
9 - Montar a tubulação de retorno com grampos de
vedação novos.
77
Controle dos bicos injetores
Dados técnicos
78
Montagem dos porta-injetores
1 - Porta-injetor
2 - Arruela de regulagem
3 - Mola
4 - Pino de pressão
5 - Anel posicionador
6 - Agulha do injetor
7 - Bico injetor
8 - Porca de montagem
Nota
Ao soltar ou apertar, a porca do porta-injetor, a for-
ça da mola exerce pressão sobre a rosca, podendo
provocar desprendimento de aparas as quais, alo-
jando-se no interior do injetor, provocarão irregula-
ridades no seu funcionamento.
79
4 - Colocar o porta-injetor no dispositivo de fixação
e apertar a porca com 80 Nm usando a chave
especial.
Nota
Para testar os injetores deve-se usar somente óleo para teste de injetores ou óleo diesel filtrado.
2 - Fechar o registro do aparelho de teste e acionar várias vezes a alavanca manual. A seguir abrir
o registro e acionar lentamente a alavanca até que o ponteiro do manômetro acuse uma pres-
são de 20 bar inferior à pressão de abertura prescrita. Se dentro de 10 segundos o bico não
gotejar, ele é considerado estanque. Se a estanqueidade não for conseguida com a limpeza
minuciosa das superfícies de assento do corpo e da agulha, o bico injetor deverá ser substi-
tuído por novo.
Cuidado
Não coloque as mãos nos jatos dos injetores. O jato de um injetor penetra na pele e destrói o
tecido. O combustível entrando na circulação do sangue poderá causar intoxicação.
80
Nota II: Não usar mais de duas arruelas em cada injetor. Se for necessário usar mais de duas
arruelas ou mais de 3 mm de espessura é indicação de que a mola está fraca devendo, portanto,
ser substituída.
Ruído característico
Emissão abundante de ruído característico com
movimentos lentos e rápidos da alavanca do apa-
relho de teste. Entre um e outro poderá ocorrer pe-
quenos intervalos com ruído atenuado ou inexis-
tente.
Forma do jato
Com movimentos lentos de teste, jatos abertos
com pulverização grossa. Nos intervalos sem ruí-
do, jatos filetados sem pulverização. Aumentando-
se a velocidade dos movimentos, os jatos sairão
cheios e com fina pulverização.
Para a reutilização de bicos injetores usados, eles devem estar perfeitamente estanques. Isto é,
não devem gotejar, dentro de 10 segundos, sob uma pressão de 20 bar inferior à pressão de
abertura prescrita. Além disso, eles deverão, em caso de movimentos rápidos da alavanca, emitir
um ruído característico perfeitamente audível e um jato perfeitamente pulverizado.
Obs: Os bicos injetores não devem ser recondicionados. Não satisfazendo as condições descritas
acima, eles devem ser substituídos por novos.
81
Desmontagem e montagem do compressor de ar
Dados técnicos
Cilindro e êmbolo
Diâmetro do cilindro
Diâmetro nominal Folga entre
Dimensões Código 1)
do êmbolo êmbolo e cilindro
Ø nominal Ø real
94,060/94,070 NI - 9 93,995
94,080/94,090 NI - 1 94,015
82
Biela do compressor
Êmbolo e cilindro
1 - Saída de ar
2 - Entrada de ar
3 - Cabeçote
4 - Junta do cabeçote
5 - Cilindro
6 - Êmbolo
7 - Biela
8 - Bloco do motor
9 - Árvore de comando
10 - Capa da biela
83
Desmontagem
84
5 - Remover parcialmente o pino e retirar o êmbo-
lo.
85
9 - Soltar a porca e retirar a válvula de descarga.
Inspeção do cilindro
1 - Medir o diâmetro interno nas posições horizon-
tal e vertical e em três diferentes pontos ao lon-
go do cilindro. Se o desgaste for inferior a 0,03
mm o brunido será suficiente para restabelecer
a superfície. Caso o desgaste seja superior a
0,03 mm o cilindro deverá ser brunido, para a
dimensão Normal l ou Normal II.
Inspeção da biela
1 - Examinar a bucha da biela, caso necessário su-
bstituí-la e retificá-la conforme dimensão indica-
da nos dados técnicos.
86
4 - Ajustar o comparador de diâmetro interno para
a medida nominal do grau de reparo.
Nota
Anéis com excessiva folga lateral fazem o êmbolo
agir como uma bomba de óleo; bombeando o óleo
lubrificante do motor para o circuito pneumático do
freio.
87
Montagem
88
6 - Lubrificar com óleo de motor os anéis e o êm-
bolo.
Nota
A cinta compressora de anéis é uma ferramenta de
fabricação própria.
89
13 - Montar a válvula de admissão no cabeçote na
seguinte ordem:
90
Remoção e instalação do compressor de ar, acionado por correia
Remoção
91
5 - Soltar os parafusos e remover o compressor.
Nota
Caso haja vazamento de óleo entre a mesa do
compressor e a carcaça da distribuição deve-se
substituir os anéis de vedação (1) da peça de re-
torno de óleo.
Instalação
Nota
Antes de instalar um compressor de ar novo ou re-
condicionado, em conseqüência de danos internos,
deve-se examinar a tubulação de ar, desde o com-
pressor até o regulador de pressão, o próprio regu-
lador e a válvula protetora de quatro circuitos,
quanto a incrustação de carvão. Constatando-se
obstrução nessas peças, elas devem ser desobs-
truídas, reparadas ou substituídas.
92
2 - Instalar o compressor de ar e apertar os parafu-
sos de fixação.
93
Remoção e instalação do coletor de escapamento
Remoção
Instalação
94
Desmontagem e montagem do mecanismo do freio - motor
Dados técnicos
Nota
Nos motores OM-366 o mecanismo do freio-motor é montado num flange intermediário, instalado
entre o coletor e o tubo de escapamento. Nos motores OM-366 A e OM-366 LA o mecanismo do
freio-motor é montado na extremidade do tubo de saída do turboalimentador. O capítulo a seguir
se refere ao motor OM-366 porém é válido também para os demais motores.
Desmontagem
95
4 - Soltar o parafuso e remover a alavanca de co-
mando.
Nota
Nesta operação será desalojada a bucha (1) e o
anel de encosto (2). Estas peças fazem parte do
eixo.
96
Montagem
Nota
O rebaixo indicado pela seta deve ficar orientado
no mesmo sentido de fechamento da borboleta.
Nota
Observar para que a borboleta fique centralizada,
no diâmetro do flange. Esta centralização será obti-
da através da posição axial das buchas, ou seja: a
penetração da bucha no interior do flange deve ser
igual nos dois lados.
97
6 - Colocar o parafuso de fixação da borboleta de
modo que a cabeça dele encaixe no furo oblon-
go.
A = 170 mm
B = 2 a 4 mm
98
Esquema do circuito de lubrificação
99
Motores OM-366; OM-366 A e OM-366 LA
100
Remoção e instalação do intercambiador de calor - Execução I
Dados técnicos
Remoção
101
5 - Soltar os 12 parafusos internos e retirar a tam-
pa do intercambiador.
Instalação
Nota
Usar uma junta nova.
102
3 - Montar a tampa do intercambiador.
Nota
Usar uma junta nova.
103
7 - Instalar o intercambiador no bloco e apertar os
parafusos com 40 Nm.
Nota
Usar 2 pinos roscados M-8 para facilitar a instala-
ção do intercambiador.
Nota
Para evitar desgaste prematuro nos órgãos mó-
veis, principalmente nos casquilhos e mancais da
árvore de manivelas, após a instalação do inter-
cambiador ou após uma reparação total ou parcial
do motor, deve-se sangrar o sistema de lubrifica-
ção antes de por o motor em funcionamento.
Nota l
No caso de reparação efetuar a sangria antes de instalar a tampa dos balancins.
Nota II
Para sangrar o sistema serão necessários aproximadamente cinco litros de óleo e de 3 a 5
minutos para o óleo fluir nos balancins.
105
Remoção e instalação do intercambiador de calor - Execução II
Dados técnicos
Remoção
106
6 - Soltar os quatro parafusos de fixação do inter-
cambiador.
Nota
O elemento filtrante deve ser limpo com um pincel
macio; não usar pano ou estopa.
Instalação
107
3 - Posicionar corretamente a junta sobre a tampa
lateral.
Nota
Usar dois pinos roscados M-8 para facilitar a insta-
lação da tampa lateral.
108
6 - Montar a válvula de alívio e apertar o bujão com
65 Nm.
Nota
Ao funcionar o motor, fazê-lo girar através do mo-
tor de partida até restabelecer a pressão de óleo
no circuito de lubrificação.
109
Remoção e instalação do filtro de óleo
Remoção
Instalação
110
2 - Montar um elemento filtrante novo e instalar a
carcaça no cabeçote do filtro.
Nota
Ao funcionar o motor, fazê-lo girar através do mo-
tor de partida até restabelecer a pressão de óleo
no circuito de lubrificação.
111
Remoção e instalação da bomba de óleo
Remoção
112
Instalação
Parafusos:
M-6 com 8 Nm
M-8 com 9 Nm
113
Desmontagem e montagem da bomba de óleo
364
366 A
Dados técnicos 364 A
366 LA
366
Do eixo 17,000/17,018
Diâmetro (A)
Do alojamento do eixo 16,976/16,984
114
364
366 A 366
Dados técnicos 364 A
LA
366
Folga axial entre as engrenagens e a tampa 0,025/0,089
Válvulas de segurança
Válvula limitadora de
Molas das válvulas
pressão da bomba Do intercambiador Do radiador de óleo
Do filtro de óleo
de calor 366 A/LA
Diâmetro externo 9,1/9,3 16,3/16,8 17,0 16,3/18,6
364
366 A
Teste de vazão da bomba 364 A
366 LA
366
300/min 6,0 8,0
Vazão mínima (em litros/minuto) com óleo SAE 10 a 50°C e contra-
pressão de 4 bar
1400/min 45,0 58,0
600/min 0,8
Pressão mínima de óleo (em bar) medida no motor com a água de
1)
arrefecimento entre 70 e 90°C
2600/min 2,8
1) As pressões mínimas indicadas devem ser obtidas incondicionalmente no caso de motores reparados total ou parcial-
mente. A pressão mínima de óleo, inferior a qual o motor deve ser reparado é de:
115
Desmontagem
116
8 - Extrair do eixo a engrenagem acionadora.
Montagem
Nota
Antes de iniciar a montagem limpar e examinar
rigorosamente todas as peças. As peças que apre-
sentarem sinais de desgaste deverão ser substituí-
das por novas.
Nota
Observar a altura de montagem (C) indicada nos
dados técnicos.
117
2 - Montar o eixo acionador na engrenagem da
bomba.
Nota
Observar a dimensão (E) indicada nos dados téc-
nicos.
Nota
Observar a folga entre a engrenagem e a carcaça
da bomba. Folga (D) indicada nos dados técnicos
= 0,3 a 0,7 mm.
118
5 - Montar a engrenagem acionada.
Nota
Controlar as folgas conforme valores indicados nos
dados técnicos.
119
Remoção e instalação do injetor de óleo
Nota
Os motores turboalimentados da série 364 e 366
são dotados de um sistema para arrefecimento dos
êmbolos. Este sistema consiste de um injetor para
cada cilindro que injeta óleo na parte interna do
êmbolo.
Remoção
Instalação
120
2 - Montar o injetor no bloco observando que o
pino-guia dele encaixe no orifício "1" da base
de assento no bloco.
121
Esquema do sistema de arrefecimento
122
OM-366 LA - Aplicado em caminhões
Obs: O abastecimento deverá ser feito somente pela tampa 5. Tomar cuidado para não trocar as
tampas 5, 8 e 23 de suas posições originais.
123
Fluxo da água no motor
124
Remoção e instalação da válvula termostática
Remoção
Nota
Nos motores OM-366 LA são montadas 2 válvulas
termostáticas.
125
Instalação
3 - Instalar a tampa.
126
Controle da válvula termostática
366 A e
364/364 A
Dados técnicos execução
366/366 A
opcional
Temperatura nominal de início de abertura 71 °C 83°C
Início de abertura (0,1 mm a) 69 - 73°C 81 - 85°C
Curso mínimo da válvula principal 8 mm a 85°C 8 mm a 95°C
totalmente fechada a 82°C 92°C
Válvula de curto circuito
curso em mm 6 - 7,5 6- 7,5
Nota: A partir de 8°C, inferior ao início de abertura, a temperatura não poderá ser aumentada em
mais de 1° a 2°C por minuto. Ao mesmo tempo agitar a água para que a temperatura seja unifor-
me.
4 - Quando a temperatura da água atingir o valor de início de abertura a válvula deverá começar a
abrir.
Obs: Para facilitar o controle pode se dotar o recipiente de suportes para a válvula termostática e
comparador.
1 - Após o teste de início de abertura manter a válvula no recipiente e aumentar lentamente a tem-
peratura da água. Ao atingir a temperatura indicada nos dados técnicos conferir o curso de
abertura.
Obs: Não sendo obtidos os valores indicados nos dados técnicos ou qualquer indício de mau
funcionamento a válvula termostática deverá ser substituída por nova.
Nota: Em motores equipados com duas válvulas termostática, ambas devem ser controladas; sen-
do constado defeito em uma delas, recomenda-se substituir as duas, principalmente em motores
com elevada quilometragem.
127
Limpeza do sistema de arrefecimento
Nota II: Quando, em operação normal, o motor apresenta tendência a superaquecer, sem motivos
aparentes, recomenda-se desincrustar/desoxidar o sistema de arrefecimento.
Desengordurar
2 - Retirar a válvula termostática e colocar em seu lugar uma válvula de abertura permanente
(peça n° 003 203 41 75) ou uma válvula usada, bloqueada na posição de abertura máxima,
para garantir que todo o fluxo circule pelo radiador.
Nota: Nos motores OM-366 A/366 LA retirar as duas válvulas termostáticas e colocar somente
uma válvula bloqueada no local daquela que é responsável pelo fechamento da passagem de
curto-circuito.
4 - Funcionar o motor a média rotação, até a temperatura atingir 80°C e manter nesta temperatura
durante 5 minutos, se necessário cobrir o radiador.
128
7 - Abastecer imediatamente o sistema com água limpa e aquecer o motor funcionando-o durante
aproximadamente 5 minutos.
Nota: Nos motores OM-366 A/366 LA testar as duas válvulas e sendo constatado defeito em uma
delas, recomenda-se que ambas sejam substituídas, principalmente em motores com elevada
quilometragem.
12 - Abastecer o sistema de arrefecimento com uma mistura de água e óleo solúvel na proporção
de 1% (10 cm3 de óleo solúvel para cada 990 cm3 de água).
Obs: Para o óleo solúvel recomendado, vide a tabela de lubrificantes.
Desincrustar/desoxidar
2 - Funcionar o motor à média rotação até a temperatura atingir 80°C e manter nesta temperatura
durante aproximadamente 10 minutos.
5 - Enxaguar o sistema de arrefecimento pelo menos três vezes, com água limpa, e em cada en-
xaguada funcionar o motor durante 5 minutos.
129
Remoção e instalação da bomba d'água
Remoção
1 - Escoar o líquido refrigerante do sistema de ar-
refecimento.
130
6 - Retirar a bomba d'água com a carcaça da vál-
vula termostática.
Instalação
131
4 - Apertar os parafusos de fixação da bomba
d'água.
Parafusos:
M-10 com 50 Nm
M-8 com 30 Nm
Nota
Nos motores montados em caminhões, fixar o ven-
tilador junto com a polia da bomba d'água.
132
Desmontagem e montagem da bomba d'água
Dados técnicos
Medida de controle (A) 143/144
Quantidade de graxa 80 g
133
Desmontagem
134
6 - Apoiar adequadamente a bomba na prensa e
extrair o eixo juntamente com a flange e os ro-
lamentos.
Nota
Apoiar o conjunto na pista interna do rolamento.
135
Montagem
136
6 - Prensar o eixo no cubo.
137
10 - Montar o vedador deslizante sobre o eixo.
Nota
Está prevista a montagem, em futuro próximo, do
vedador deslizante composto (uma peça). Nesse
caso, o conjunto completo deverá ser montado na
carcaça da bomba.
Nota
Na montagem do vedador deslizante composto,
estas peças estão integradas a ele e o conjunto to-
do é montado na carcaça da bomba.
138
13 - Montar o rotor sobre o eixo da bomba e pren-
sá-lo até a face superior dele ficar na mesma
altura da face da carcaça com uma tolerância
de ± 0,2 mm.
Nota
Na posição indicada acima dever-se-á obter a me-
dida de controle (B) indicada nos dados técnicos,
(0,2 a 1,0 mm).
139
16 - Passar vaselina nos anéis de vedação e mon-
tar o tubo de união na carcaça da bomba.
140
Momentos de força (aperto) em Nm
Fixação do cabeçote 1a 60
Apertar em três
Na instalação do cabeçote 2a 90
etapas
Com o motor frio 3a 120-130
M-10 40
Parafusos do suporte da bomba da direção
hidráulica e do filtro de combustível
M-8 20
Aperto inicial 40 - 50
Parafusos de fixação da capa da biela
Aperto final angular 90 - 100°
Comprimento máx. para reutilização dos parafusos 56,8 mm
141
Momento de força (aperto) em Nm
Aperto inicial 40 - 50
Parafusos de fixação da capa da biela
Aperto final angular 90 - 100°
Comprimento máximo para reutilização dos parafusos 56,8 mm
Aperto inicial 45 - 55
Parafusos das capas dos mancais principais
Aperto inicial angular 90 - 100°
Aperto inicial 30 - 40
Parafusos dos contrapesos
Aperto final angular 90 - 110°
M-14 Bomba A 80
Engrenagem da bomba injetora
M - 18 Bomba MW 105
142
Momento de força (aperto) em Nm
Injetor no porta-injetor 80
Coletor ao cabeçote 30
Intercambiador à tampa 25
143
Momento de força (aperto) em Nm
M-6 8
Cárter de óleo ao bloco
M-8 9
Bujão de escoamento do cárter 80
M-8 30
Bomba d'água ao bloco
M-10 50
Carcaça da válvula termostática ao bloco 30
Polia da bomba d'água 33
144
Tabela para certicicação do FB (Ponto de colocação da bomba injetora) OM 364/366
Deslocamento em
Graus no
mm do êmbolo Validade conforme abaixo
motor
APMS
145
376.984 - 376.986
16 3,30 376.993 - Até o número final 224698
376.994 - Até o número final 242076
Obsservação
Estes são os pontos de colocação da bomba injetora, é claro com o 1º cilindro no 2º tempo, ou seja, compressão;
logicamente o cilindro oposto a este deverá estar no tempo de escapamento 4º tempo, depois é só sincronizar.
146
Tabela de conversão (grau/mm)
Graus OM 366
1 0,0131
2 0,0522
3 0,1175
4 0,2088
5 0,3261
6 0,4693
7 0,6385
8 0,8334
9 1,054
10 1,3002
11 1,5718
12 1,8688
13 2,1909
14 2,538
15 2,9099
16 3,3065
17 3,7275
18 4,1728
19 4,642
20 5,135
21 5,6516
22 6,1913
23 6,7541
24 7,3396
25 7,9476
26 8,5776
27 9,2295
28 9,9028
29 10,5974
30 11,3127
31 12,0485
147
Bibliografia
148