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- OBJETIVOS:
- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
orgânicos.
- Extração com solventes: extração com solventes reativos e extração de compostos naturais.
- Sínteses.
- METODOLOGIA DE ENSINO:
- BIBLIOGRAFIA:
1) Pavia, D.L.; Lampman, G.M.; Kriz, G.S.; Engel, R.G. Química Orgânica Experimental – Técnicas
de Pequena Escala, 2ª ed., Bookman, 2009.
2) Pavia, D.L.; Lampman, G.M.; Kriz, G.S. Introduction to Organic Laboratory Techniques – A
contemporary Approach, 3ª ed., 1988.
3) Vogel, A. I. Análise Orgânica; Ao Livro Técnico S.A.; 3a ed.; Vol. 1, 2, 3; 1984.
4) Vogel, A. I. A Textbook of Practical Organic Chemistry; 3a ed; Longmann; Londres; 1978.
5) Williamson, K.L. Macro and Microscale Organic Experiments, 3 ª ed., 1999.
6) Freeman and Whitehead, Introduction to Safety in the Chemical Laboratory, Academic Press,
1982.
7) Merck Index.
8) Handbook of Chemistry and Physics, CRC.
- RELATÓRIO:
1. Introdução
2. Objetivos
3. Parte Experimental
6. Conclusão
7. Bibliografia
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 3
GOI
SEMANA EXPERIMENTO
20/02 1 Apresentação da disciplina, cronograma de experimentos, critério de
avaliação, etc.
SEGURANÇA
A prática da Química exige que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para
evitar acidentes e prejuízos de ordem humana ou material. Os acidentes podem, se tomadas as
devidas precauções, serem evitados, ou ao menos terem suas conseqüências minimizadas.
A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança que você deverá colocar em
prática para sua segurança e de seus colegas:
Use sempre o guarda-pó de algodão de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechados;
Use calçados fechados de couro ou similar;
Não use relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório;
Não beba e não coma no laboratório;
Nunca use material de laboratório para beber ou comer;
É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em risco a segurança
ou saúde das pessoas;
Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório;
Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito
cuidado;
Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser
usados fora do laboratório;
Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável;
Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc, devem ser guardados em armários de preferência
em áreas externas aos laboratórios;
Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios;
Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, tóxicos e reações perigosas,
explosivas ou tóxicas;
As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de
aquecimentos;
O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas;
Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver produtos
químicos e causar lesões nos olhos;
Óculos protetores de segurança são requeridos durante todo o período de trabalho no
laboratório;
Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte;
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GOI
Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser
esvaziadas nos frascos de descarte e enxaguadas com água antes de serem enviadas para
limpeza;
Vidrarias trincadas, lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou responsável
deve ser avisado;
Antes de manipular qualquer reagente obtenha as propriedades químicas, físicas e
toxicológicas dos reagentes a serem utilizados. Essas instruções são encontradas no rótulo do
reagente;
Deve-se tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial carcinogênico;
Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de
preparo, validade e o nome do analista que a preparou;
Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se necessário. No
caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza;
Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois podem causar acidentes, use sempre
materiais e equipamentos adequados;
Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no aspecto
de uma droga, deve-se conhecer suas propriedades para manipulá-la;
Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de segurança e
não estão adequadamente vestidas.
Essas são algumas regras gerais que devemos seguir durante um trabalho no Laboratório.
Durante o curso, em cada experimento serão relacionadas outras mais específicas, inclusive
sobre os reagentes a serem manipulados.
Primeiros Socorros
Cortes e ferimentos devem ser desinfetados e cobertos.
Queimaduras leves com fogo ou material quente, tratar com ÁGUA FRIA/ GELADA ou
PICRATO DE BUTESIN ou ÁCIDO PÍCRICO.
Queimaduras cutâneas:
COM ÁCIDOS - lavar com bastante água e sabão e, em seguida, neutralizar com LEITE
DE MAGNÉSIA ou BICARBONATO DE SÓDIO.
COM BASES - lavar com muita água e, em seguida, com solução diluída de ÁCIDO
ACÉTICO.
COM FENOL - lavar abundantemente com ÁLCOOL ETÍLICO.
Queimaduras oculares com substâncias ácidas ou básicas devem ser lavadas com água (usar
lava - olhos) e tratadas com colírio estéril.
Ingestão:
DE ÁCIDOS - tomar HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, LEITE DE MAGNÉSIA ou LEITE. Não
tomar bicarbonato de sódio ou carbonato de cálcio. Estes produtos são contra-indicados porque
produzem distensão e facilitam a perfuração.
DE BASES - tomar solução de ácido acético 1/100 ou vinagre 1/10 ou água de limão.
DE SAIS DE CHUMBO - lavar com água em abundância. Após, beber grande quantidade
de água seguida de duas colheres de SULFATO DE MAGNÉSIO (sal de Epson).
Intoxicação por gases:
REGRA GERAL: remova o paciente da exposição, fazendo-o respirar profundamente e mantendo-
o aquecido.
Lavagem
Todo material de vidro, que tenha sido usado, deve ser lavado imediatamente. Nunca
reaproveitar um recipiente sem antes lavá-lo, mesmo que ele venha a conter a mesma substância.
A pessoa que estiver no encargo de lavagem de material de vidro deve usar luvas de
borracha ou de plástico (neoprene ou pvc) com superfície externa antiderrapante, para dificultar o
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deslizamento de vidro entre as mãos. O uso de luvas neste encargo também evita a dermatite pelo
Vidro Quebrado
resultado, possíveis cortes. O material é caro e, em vários casos, sua substituição depende de
importação. Não há meio de impedir que o material se quebre, mas devem-se tomar providências
para que o fato seja reduzido, como instruir o laboratorista para ter o maior cuidado na
manipulação. Podem ser observadas algumas práticas para minimizar as quebras, tais como forrar
Apesar da maior parte dos materiais de vidro de laboratório ser resistentes ao calor, é
deverá haver um material intermediário entre o recipiente de vidro e a chama, a não ser em casos
especiais, como tubos de ensaio e tubos de vidro. Este material é normalmente a tela de amianto.
Além de isolar o ataque do fogo ao vidro, a tela dispersa o calor e o aquecimento é uniforme em
Para evitar que líquidos entrem em ebulição de forma violenta, deve-se colocar, no
recipiente, pérolas ou pedaços de vidro ou de cerâmica porosa.
As operações que envolvem aquecimento por chama devem ser feitas na capela. No caso
de aquecimento de tubos de ensaio, é boa prática trabalhar com a janela parcialmente fechada,
deixando apenas um espaço para a entrada dos braços do laboratorista. No caso de explosão, o
vidro de segurança defenderá a pessoa que estiver ali trabalhando. As mãos deverão estar sempre
Ao aquecer um recipiente, procure segurá-lo por meio de uma pinça de madeira ou metal
para evitar ser queimado ou atingido por respingos do material que está sendo aquecido. A boca do
tubo deverá estar sempre voltada para o lado oposto ao do manipulador, isto é, para o lado interno
da capela. Para aquecer a substância por igual, pode-se agitar ou girar o tubo, cuidadosamente
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para evitar respingos. Existem substâncias, no entanto, cujo aquecimento por intermédio de chama
é muito perigoso; assim lança-se mão de outros métodos, como banho-maria, banho de areia ou
por chapas e mantas. O aquecimento de substâncias com “Ponto de Fulgor” ou “Flash Point”
(temperatura na qual o material pode se inflamar se estiver próximo a uma fonte de ignição,
embora a chama não se sustente) baixo pode ser feito no banho-maria, usando-se água ou óleo.
Mesmo quando se utiliza o banho-maria, deve–se evitar o aquecimento por chama (Bico de
EXPERIMENTO No. 01
SOLUBILIDADE
Solubilidade
Polaridade
Química de ácidos e bases
Aplicação do pensamento crítico
OBJETIVOS:
METODOLOGIA
Materiais
- 01 estante de tubos de ensaio;
- 01 pipeta graduada de 10 mL;
Reagentes
- Água Destilada;
- Éter;
- Hidróxido de Sódio 5%;
- Bicarbonato de Sódio 5%;
- Ácido Clorídrico 5%;
- Ácido Sulfúrico (concentrado);
- Ácido Fosfórico (85 %);
Procedimento
Você deverá receber cerca de 10 amostras não identificadas para realizar um estudo de
solubilidade. O estudo será realizado com vários solventes, tais como: água, éter, ácido clorídrico
5 %, hidróxido de sódio 5 %, bicarbonato de sódio 5 %, ácido sulfúrico concentrado, ácido fosfórico
85 %. Utilize o Esquema I (anexo) para auxiliá-lo na realização dos experimentos. Após testar os
solventes você deverá localizar a amostra em um determinado grupo, através da Tabela I.
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1. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Deve constar na parte de resultados e discussão uma tabela contendo todos os testes
realizados com cada amostra bem como a solubilidade observada. Você deverá justificar em cada
caso a escolha do grupo, bem como a evolução de gases, carbonização, etc através de reações
gerais.
2. TOXICIDADE
ÁCIDOS: ação corrosiva sobre a pele, mucosas, olhos, tecido respiratório e digestivo. A intensidade
depende da natureza do ácido, concentração, tempo de contato.
- Ácido Clorídrico
Seu nome comercial é ácido muriático. Gás clorídrico borbulhado em água destilada.
Os vapores são irritantes às vias respiratórias. Pode causar lesões aos olhos e perda total
de visão. Concentrado pode causar lesões e queimaduras na pele, diluído pode levar a
desenvolvimento de dermatites. Os vapores são irritantes às vias respiratórias, causando laringite,
bronquite, edema de glote, edema pulmonar e morte; os dentes podem ficar amarelados,
amolecidos, desgastados e até quebrar. Por ingestão pode provocar queimaduras na mucosa da
boca, esôfago e estômago.
- Ácido Sulfúrico
Em contato com a pele pode originar úlceras e destruição dos tecidos; em contato com os
olhos produz lesões graves na córnea e cegueira. Os vapores provocam irritação das mucosas do
nariz, olhos, garganta, edemas agudos nos pulmões, laringe e possível morte.
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Por ingestão acidental, provoca graves queimaduras nas mucosas da boca, garganta,
esôfago, estômago, perfurações digestivas, diarréia e morte.
- Ácido Fosfórico
Geralmente é usado em solução aquosa.
Corrosivo para pele, olhos e mucosas. Libera vapores tóxicos com aquecimento.
BASES:
- Hidróxido de Sódio
Inalação provoca danos no trato respiratório até pneumonite grave. Corrosivo para todos
os tecidos, chegando a ser fatal. Aos olhos causa opacidade de córnea, edema pronunciado,
úlceras e até cegueira.
3. CUIDADOS
- Não aquecer líquidos inflamáveis com chama de bico de Bunsen;
- Antes de acender o bico de Bunsen, certifique-se de que não há vazamentos de gás, e retire
recipientes com líquidos inflamáveis para uma distância mínima de três ou quatro metros.
- Trabalhos com líquidos inflamáveis voláteis devem ser realizados em capelas com sistema
elétrico a prova de explosão.
- O aquecimento de líquidos inflamáveis deve ser feito em banho-maria ou em balões com mantas
aquecedoras.
Questões:
1. Defina solubilidade e miscibilidade.
2. Quais parâmetros estruturais determinam a miscibilidade entre compostos orgânicos?
3. Defina: substância polar e apolar; ácidos e bases de Brønsted e Lowry e ácidos e bases de
Lewis.
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PRÁTICA No. 02
Os grupos funcionais podem ser identificados a partir de certas reações, as quais podem
ser usadas para fins de caracterização. Geralmente, testes qualitativos, de fácil execução,
permitem caracterizar determinados grupos funcionais observando-se mudanças físicas
provocadas por uma reação química. A partir da evidência experimental acumulada, deduz-se que
grupo funcional (ou grupos funcionais), está (estão) presente(s) na amostra desconhecida..
Abaixo relacionamos os mais importantes testes de análise, usados na
identificação e confirmação dos grupos funcionais mais comuns.
OBJETIVOS:
METODOLOGIA
Materiais
Reagentes
- acetaldeído;
- acetato de etila;
- acetona;
- Bissulfito de sódio (10 %);
- etanol absoluto e etanol hidratado;
- formol;
- n-butanol;
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- sec-butanol;
- terc-butanol;
- NaOH 5%;
- NaOH (10 %);
- solução de glicose 1 %;
- solução de amônia (NH4OH) (1:1, v/v);
- Lugol (I2/KI);
- nitrato de prata – AgNO3 (5 %);
- Reagente Benedict;
- sulfato de cobre;
- 2,4 Dinitrofenilhidrazina;
- sódio metálico;
Procedimento
Obs: Os aldeídos são normalmente mais reativos que as cetonas.
1- Teste de identificação de aldeídos e cetonas. Reação com 2,4-dinitrofenilhidrazina
Substâncias a serem testadas: acetaldeído, acetona e n-butanol.
Procedimento: Num tubo de ensaio, adicione 3 mL do reagente e 3 gotas das substâncias a
serem testadas. Agite e observe.
A maioria dos aldeídos e cetonas forma dinitrofenilhidrazonas, que são sólidos insolúveis
(normalmente apresentam coloração que varia de vermelho a amarelo). O produto tem, na
maior parte dos casos, um ponto de fusão nítido, útil na identificação do aldeído ou
cetona original.
3- Reação do iodofórmio
Substâncias contendo o grupamento CH3CO− (grupo acetila) ou CH3CHOH− reagem com solução
de iodo em meio fortemente básico, produzindo um precipitado característico de iodofórmio e um
íon carboxilato:
Substâncias a serem testadas: formol, acetaldeído, acetona e propanol
Procedimento: Dissolva 5 gotas da substância em 2 mL de H 2O destilada em um tubo de ensaio.
Adicione 2 mL de NaOH 5% e Lugol (solução I 2/KI) gota a gota, com agitação. Observar se há
precipitação de um sólido amarelo (CHI 3- iodofórmio).
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Parte 2: ÁLCOOIS
1- Teste com sódio metálico - adicione um pequeno pedaço de sódio às substâncias (n-bu-tanol,
terc-butanol e acetato de etila). A liberação rápida e contínua de um gás (hidrogênio) pode indicar
a presença de um álcool.
2- Presença de água no álcool - aqueça alguns grãos de sulfato de cobre II de cor azul em um
tubo de ensaio seco. O sulfato de cobre se desidratará, tornando-se esbranquiçado. Junte a ele
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(após esfriar) 2-3mL de etanol comum (hidratado). Repita com etanol absoluto. O que ocorreu e
por quê?
3- Oxidação - ensaio com Reagente de Jones (CrO3/H2SO4)
Para 1 mL de acetona em um pequeno tubo de ensaio, adicionar uma gota da amostra (n-butanol,
2-butanol e terc-butanol). Adicionar uma gota do Reagente de Jones (anidrido crômico em ácido
sulfúrico) e anotar o resultado após 2 segundos. Faça um teste de controle com a acetona
(somente acetona e Reagente de Jones), e compare os resultados. O teste positivo para álcoois
primários e secundários, consiste no aparecimento de uma suspensão opaca com uma coloração
que vai do verde ao azul. Os álcoois terciários não reagem, permanecendo a cor laranja.
(Não considere alterações depois de 2 segundos).
a- 2,4-DNFH ..............................................3 g
b- ácido sulfurico concentrado.................15 mL Solução 1
c- água destilada......................................20 mL
d- etanol P.A............................................70 mL Solução 2
Dissolver a em b (Solução 1)
Adicionar lentamente a solução 1 na solução 2.
4- Reagente de Tollens
Num tubo de ensaio seco, coloque 2 mL de solução de nitrato de prata (AgNO 3) 5%.
Adicione então, uma gota de solução de NaOH 10%, e em seguida uma solução diluída de amônia
(2%) , gota a gota, com agitação constante até que o precipitado de óxido de prata seja dissolvido.
Para que o reagente fique sensível é necessário evitar um excesso de amônia.
OBS- Este reagente não deve ser armazenado. Para que ele seja sensível deve ser preparado e já
consumido.
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5-Reagente de Benedict
a- citrato de sódio...............................................................173 g
b- carbonato de sódio anidro..............................................100 g
c- sulfato de cobre..............................................................17,3 g
d- água destilada...............................................................1000 mL q.s.p.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Antes de escrever o relatório procure organizar suas idéias, buscando identificar as
funções químicas que você estudou na prática. Pesquise as reações químicas para os testes
realizados, as fórmulas dos compostos fazendo as observações pertinentes aos experimentos
realizados.
- Introdução- falar resumidamente sobre os grupos funcionais analisados e as reações
utilizadas para identificação dos compostos;
- Experimental- coloque apenas o material usado e o procedimento; os resultados deverão
ser relacionados no ítem seguinte: Resultados e Discussão;
- Resultados e Discussão- os resultados deverão ser relacionados por ítens na sequência
em que aparecem na parte Experimental. Por exemplo, você pode iniciar a apresentação
dos resultados pela identificação de aldeídos e cetonas separando em ítens para cada
teste realizado e sub-ítens para os compostos testados. Após cada resultado apresentado
(ítem e sub-ítem) você poderá descrever suas observações bem como discutir todos os
testes se positivo ou negativo e porque.
- Conclusões- utilidades das reações químicas em processos de identificação de compostos
orgânicos.
- Referências Bibliográficas- Livros de Química Orgânica (Allinger, Solomons; etc) e verificar
as reações no Vogel e também no caderno.
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PRÁTICA No. 03
METODOLOGIA
Materiais
- béquer de 400 mL (01);
- erlenmeyer 125 mL;
- tubos de ensaio (01 estante com 12);
- béquer de 50 mL (01);
- bico de bunsen (01);
- pinça para tubo de ensaio (01);
- bastão de vidro;
- vidro de relógio (01);
- pisseta;
- pipetas de 1 e 5 mL;
- pipetador.
Reagentes
- Fenolftaleína;
- Azul de Bromotimol;
- Solução de Permanganato de Potássio (0,01 M);
- NaOH (1,0 M);
- NaOH (10 %);
- NaHCO3 (5 %)
- Nitrito de Sódio;
- Papel amido iodetado;
- Cloreto Férrico (5 %) em etanol;
- Anilina;
- Dietilamina;
- H2SO4 (3,0 M);
- HCl (conc.);
- Beta Naftol;
- Ácido Benzóico;
- Fenol;
- Etanol;
- Solução de Bromo em tetracloreto de carbono (CCl 4);
- Clorofórmio.
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ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
1- Teste com bicarbonato de sódio
Coloque alguns cristais de ácido benzóico em um vidro de relógio. Adicione gota a gota
solução de NaHCO3 5%. O desprendimento de gás (bolhas de CO 2) indica a presença de ácido
carboxílico.
FENÓIS:
1- Teste com hidróxido de sódio (NaOH a 10% em água)
Os fenóis reagem com hidróxido de sódio aquoso, produzindo soluções de
fenóxidos, as quais sofrem fácil oxidação por ar, dando soluções coloridas (geralmente
marrons). Alguns fenóis não se dissolvem facilmente em hidróxido de sódio a 10%, mas
o fazem em soluções mais diluídas.
Procedimento: Adicione uma pequena quantidade da amostra a ser testada a 1 mL de hidróxido
de sódio a 10%. Agite bem e observe se há desenvolvimento de cor. Caso isto não ocorra, deixe a
solução em repouso por 30 minutos. Se houver precipitação, dilua a solução com 20 mL de água e
agite.
ALCENOS
Devido à pronta disponibilidade dos elétrons as ligações duplas e triplas entre carbonos,
sofrem uma série de reações químicas incomuns em outras classes de substâncias orgânicas. Os
testes mais utilizados para a detecção de ligação C-C múltipla (alcenos e alcinos) em amostras
orgânicas são o da adição de bromo e da oxidação com permanganato (teste de Bayer).
AMINAS
1- Solubilidade
Adicione uma gota da amina a 1 mL de água destilada e verifique a solubilidade. A maioria
das aminas, contendo menos de 8 átomos de carbono, são solúveis. As aminas aromáticas são
insolúveis, com exceção daquelas onde o grupo amino não é ligado ao anel aromático
(benzilamina por exemplo).
Substâncias a serem testadas: anilina e dietilamina.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Escreva as reações químicas para todos os testes realizados nesta prática bem como as
fórmulas dos compostos testados. Destaque o que você observou durante os experimentos.
- Introdução- falar resumidamente sobre os grupos funcionais analisados e as reações
utilizadas para identificação dos compostos;
- Experimental- coloque apenas o material usado e o procedimento; os resultados deverão
ser relacionados no ítem seguinte: Resultados e Discussão;
- Resultados e Discussão- os resultados poderão ser relacionados por ítens na sequência
em que aparecem na parte Experimental. Por exemplo, você pode separar um ítem para
fenóis com sub-ítens para as reações testadas para essa classe e em seguida você poderá
descrever suas observações bem como discutir todos os testes se positivo ou negativo e
porque.
- Conclusões- utilidades das reações químicas em processos de identificação de compostos
orgânicos; aspectos qualitativos entre compostos orgânicos ácidos (fortes e fracos) e
básicos (aminas).
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PRÁTICA No. 04
INTRODUÇÃO
Alcalóides são substâncias orgânicas nitrogenadas de caráter básico, geralmente de
origem vegetal, e que provocam efeitos fisiológicos característicos nos organismos humanos. Nem
todas as substâncias classificadas como alcalóides obedecem rigorosamente a todos os itens
desta definição; por exemplo: o alcalóide da pimenta (piperina) não é básico, mas tem acentuada
ação fisiológica. Do ponto de vista químico, os alcalóides não constituem um grupo homogêneo de
substâncias. Quase todos, porém, apresentam estrutura química derivada de um composto
heterociclo. Uma classificação química de alcalóides baseia-se na estrutura deste heterociclo:
alcalóides da piridina (ex.: nicotina) da xantina (ex.: cafeína), da quinolina, do pirrol, do indol, da
piperidina, etc.
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina, 1) pertence à família dos alcalóides xantínicos (Figura 1).
O R2
R N 1 Cafeína: R = R1 = R2 = CH3
N 2 Xantina: R = R1 = R2 = H
N 3 Teofilina: R = R1 = CH3; R2 = H
O N
4 Teobromina: R = H; R1 = R2 = CH3
R1
Alcalóides são aminas e, portanto, formam sais solúveis em água, quando tratados com
ácidos. A cafeína encontrada nas plantas apresenta-se na forma livre ou combinada com taninos
fracamente ácidos. A cafeína é solúvel em água, então pode ser extraída de grãos de café ou das
folhas de chá com água quente. Junto com a cafeína, outros inúmeros compostos orgânicos são
extraídos, e a mistura destes compostos é que dá o aroma característico ao chá e ao café.
Entretanto, a presença desta mistura de compostos interfere na etapa de extração da cafeína com
um solvente orgânico, provocando a formação de uma emulsão difícil de ser tratada. Para
minimizar este problema utiliza-se uma solução aquosa de carbonato de cálcio. O meio básico
promove a hidrólise do sal de cafeína-tanino, aumentando assim o rendimento de cafeína extraída.
A cafeína é relativamente tóxica, (LD50 = 75 mg/Kg), mas para se obter uma dose letal de
cafeína, o indivíduo deveria ingerir dezenas de quilos de café em um curto período de tempo. Na
Tabela 1 são apresentadas as quantidades médias de cafeína encontradas em algumas bebidas e
alimentos.
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Devido aos efeitos provocados pela cafeína no SNC, algumas pessoas preferem usar café
descafeinado. A descafeinação reduz o conteúdo de cafeína do café para aproximadamente 0,03 -
1,2%
Tabela 1: Porcentagem em massa de cafeína presente em bebidas e alimentos.
BEBIDA/ALIMENTO % EM MASSA DE CAFEÍNA
Café moído 0,64 - 0,88
Café instantâneo 0,42 - 0,56
Chá 0,18 - 0,53
Chocolate 0,71
Coca-cola 0,12
No processo mais comum de isolamento da cafeína a partir das folhas de chá, inicia-se
com o uso da água quente, e a principal dificuldade é a separação dos outros componentes
naturais presentes. A principal substância presente nas folhas de chá é a celulose. Mas como a
celulose é insolúvel em água e a cafeína solúvel, pode-se remover a celulose fazendo uso dessa
diferença de solubilidade. Porém, as proteínas solúveis em água, açúcares, óleos essenciais,
flavonóides, pigmentos da clorofila, taninos e produtos da hidrólise dos taninos devem ser
separados em um estágio posterior.
Os taninos podem ser hidrolisados e seus produtos de hidrólise são a glucose e o ácido
gálico. Logo ao adicionar uma solução aquosa de uma base, como carbonato de sódio ou hidróxido
de sódio, esses compostos serão convertidos em seus respectivos sais de sódio, que passarão a
ser insolúveis em diclorometano, o qual acabará por extrair quase que unicamente a cafeína, que
poderá ser purificada por recristalização.
EXPERIMENTAL
Materiais:
- Balão de fundo redondo de 250 mL;
- Sistema de refluxo;
- Erlenmeyer;
- Manta aquecedora;
- Sistema de filtração à vácuo;
- Funil de Büchner;
- Funil de separação;
- 10 g de chá preto;
- 10 g de café moído;
- Água destilada;
- 2,0 g de carbonato de sódio;
- Diclorometano;
- Solução de óxido de magnésio 10 %;
- H2SO4 0,1 M;
- KOH 0,1 M;
- Sulfato de sódio anidro.
- Em um balão de fundo redondo, adicione 10 g de chá preto, acrescente 125 mL de água destilada
e 2,0 g de carbonato de sódio.
- Coloque a mistura para aquecer, com auxílio de uma manta aquecedora e condensador de
refluxo, por aproximadamente 20 minutos em refluxo suave. Cuidado para que não ocorra a
formação de bolhas grandes.
- Com a solução ainda quente, filtre a vácuo recuperando o filtrado.
- Em um funil de separação adicione o filtrado, acrescente 40 mL de diclorometano e agite a
solução delicadamente. Aguarde a separação das fases. Repita o processo.
- Colete as frações orgânicas em um único erlenmeyer de volume apropriado.
- Para secar a fase orgânica de diclorometano, adicione 2 espátulas de sulfato de sódio anidro, o
suficiente para a formação de uma massa no fundo do frasco. Agite e filtre com algodão, colete o
filtrado em um béquer (previamente tarado).
- Concentre a secura em rotaevaporador.
- Pese a quantidade de cafeína obtida e determine o ponto de fusão do cristal comparando-o com o
descrito na literatura.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório deverá ser redigido de acordo comas normas dadas em aula. Na parte de
Resultados e Discussão, apresente os cálculos do rendimento percentual do processo de extração
realizado e considere as questões abaixo para elaborar a discussão e conclusão:
- Descreva novamente os princípios e conceitos básicos envolvidos na extração por
solventes.
- Coloque as propriedades físicas da cafeína e, a partir de alguns desses dados, proponha
um outro método para sua purificação e discuta por que o diclorometano foi o solvente selecionado
para realização do processo de extração líquido-líquido. Para isso, faça uso do The Merck Index
procurando pelo nome caffeine.
- Sugira algumas explicações para que o ponto de fusão da cafeína que você isolou seja
menor do que o da literatura (236 °C).
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 32
GOI
PRÁTICA No. 05
Introdução
Os ésteres são derivados dos ácidos carboxílicos e podem ser preparados através da reação
de álcoois com ácidos, cloretos de ácido ou anidridos.
A reação de ácidos com álcoois é uma reação de equilíbrio. No sentido direto conduz à
formação de ésteres e no sentido inverso leva à hidrólise dos mesmos. Para deslocar a reação
no sentido de formação do éster pode utilizar-se um excesso de um dos reagentes ou remover
um dos produtos à medida que a reação ocorre.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 33
GOI
Procedimento Experimental
PRÁTICA No. 06
OBJETIVOS:
Esta prática tem como objetivo a síntese da acetanilida e posterior purificação por
recristalização.
METODOLOGIA
Materiais
- 01 Béquer (400 mL);
- 01 Proveta (100 mL);
- 02 Bastão de vidro;
- 03 Pipeta (10 mL);
- 01 Espátula;
- 01 Bomba de Vácuo;
- 01 conexão de borracha;
- 02 Kitassato (500 mL);
- 01 Funil de Büchner;
- 03 Papel de Filtro;
- 01 Tripé e tela de amianto;
- 01 Béquer (600 mL);
- 01 Funil de Vidro;
- Água Destilada Gelada;
- Banho de Gelo.
Reagentes
- Acetato de Sódio;
- Ácido Acético;
- Anidrido Acético;
- Anilina;
- Carvão Ativo.
Procedimento
Síntese
1. Pese 2,1 g de acetato de sódio e coloque em um béquer de 400 mL.
2. Na capela, adicione 8 mL de ácido acético;
3. Com agitação constante, ainda na capela, adicione em pequenas porções 8 mL de anilina e 8
mL de anidrido acético;
4. Na capela, adicione à mistura 120 mL de água gelada;
5. Coloque a mistura em banho de gelo até o aparecimento dos cristais;
6. Filtre os cristais à vácuo utilizando funil de Büchner;
7. Lave o sólido obtido com pequenas quantidades de água.
8. O sólido que você obteve é a acetanilida.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 36
GOI
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Introdução: Escreva sobre a acetanilida: histórico; mecanismo de ação; aspectos químicos
relacionados à sua síntese (acilação de aminas); recristalização de sólidos; uso do carvão ativo na
purificação de sólidos.
Experimental: poderá ser baseado na apostila.
Resultados e Discussão:
Com relação à síntese discuta os seguintes aspectos:
- A reação de obtenção da acetanilida: reação entre o anidrido acético e a anilina.
- Por quê são adicionados 120 mL de água durante o processo de síntese? Discuta.
- Por quê os cristais formados são lavados repetidas vêzes com água gelada?
- Comente sobre a utilidade do carvão ativo na purificação da acetanlida.
- Com relação ao rendimento obtido: inicialmente você deve calcular o rendimento teórico,
ou seja, quanto de massa você deveria obter caso o rendimento fosse de 100%. Isto deve
ser feito da seguinte maneira:
- Pesar a acetanilida após secagem;
- Pesquisar a reação de síntese da acetanilida observando a estequiometria da reação.
- Calcular os pesos moleculares dos reagentes e produtos.
- Calcular a massa de anidrido acético (o dado que você tem é de volume) atravé*s do
conhecimento da densidade.
- Calcular o número de moles de anilina, anidrido acético, acetanilida e ácido acético.
- De acordo com a estequiometria da reação (número de moles) você poderá obter a massa
teórica e compará-la com a que você encontrou através da seguinte regra de três:
Mteórica________100%
Mexp. ________ X Onde X é o rendimento da sua síntese.
Discuta o rendimento em função das etapas do processo.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 37
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PRÁTICA No. 07
OBJETIVOS:
METODOLOGIA
Materiais
- 01 Béquer (50 mL);
- 01 Béquer (100 mL);
- 01 Proveta (10 mL);
- 02 Bastão de vidro;
- 01 Pipeta graduada (10 mL);
- 01 Pipeta graduada (5 mL);
- 01 Bomba de Vácuo;
- 01 conexão de borracha;
- 02 Kitassato (500 mL);
- 01 Funil de Büchner;
- 03 Papel de Filtro;
- 01 Tripé e tela de amianto;
- 01 Béquer (600 mL);
- 01 Funil de Vidro;
- Água Destilada Gelada;
- Banho de Gelo.
Reagentes
- Acetanilida (sintetizada);
- Ácido Acético Glacial;
- Ácido Sulfúrico Concentrado;
- Ácido Nítrico
- Cloreto de Sódio (banho de gelo);
- Etanol;
- Sulfato Ferro II;
- Hidróxido de Amônio;
- Hidróxido de Potássio.
Procedimento
Síntese
1- A um béquer seco, adicione 2,5 g de acetanilida (anote com precisão a massa pesada)
seca e pulverizada. A seguir adicione cerca de 3 mL de ácido acético glacial e agite com
um bastão de vidro para formar uma suspensão;
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 38
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Reação de Confirmação
1- Adicione alguns cristais do sólido sintetizado a um tubo de ensaio. Em seguida adicione 2
mL de solução aquosa 5 % de sulfato ferroso amoniacal, 1 gota de solução aquosa a 10 %
de H2SO4 e 1 mL de solução metanólica a 10 % de KOH;
2- Feche o tubo com o auxílio de uma rolha e observe a reação. A presença do nitro-derivado
é observada pela oxidação dos íons ferroso (Fe +2) a férrico (Fe+3), pela mudança da
coloração do precipitado que passa a vermelho-acastanhado em menos de 2 minutos.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Introdução: Escreva sobre a p-nitro-acetanilida: histórico; mecanismo de ação; aspectos químicos
relacionados à sua síntese.
Experimental: poderá ser baseado na apostila.
Resultados e Discussão:
Com relação à síntese discuta os seguintes aspectos:
- Que tipo de reação é a reação de nitração da acetanilida? Sugira um mecanismo para a
reação.
- Qual a função do ácido acético?
- Por que a temperatura do meio reacional durante a adição da mistura sulfonítrica não pode
ficar acima de 10 °C?
- Quais são os sub-produtos da reação de nitração efetuada?
- Por que a reação conduz preferencialmente à formação do isômero para?
- Como se poderia obter a p-nitroanilina, a partir do produto sintetizado?
- Discuta o ensaio de confirmação.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 40
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PRÁTICA No. 8
SÍNTESE DA CICLO-HEXANONA
SOLUBILIDADE:
- em água: 1,5 % a 10 °C;
- em etanol: infinita;
- em éter etílico: infinita.
METODOLOGIA
Materiais:
- Béquer de 125 mL
- Agitador magnético
- Sistema de filtração a vácuo
- Funil de separação
- Papel filtro
- Estufa
- Termômetro
Reagentes:
- Ciclo-hexanol
- Dicromato de sódio
- Àcido acético glacila
- Éter etílico
- Bissulfito de sódio
- Banho de gelo
- Solução de 2,4-dinitrofenilhidrazina.
- Procedimento experimental:
- Em um erlenmeyer de 125 mL, dissolva 15 g de dicromato de sódio hidratado em 26,3 g (25 mL)
de ácido acético glacial. Aqueça ligeiramente para facilitar a dissolução e resfrie em seguida a
15 °C, utilizando banho de gelo.
- Paralelamente, em erlenmeyer de 250 mL, misture 15 g (15,8 mL) de ciclo-hexanol e 10,5 g
(10 mL) de ácido acético glacial. Resfrie a mistura a 15 °C em banho de gelo;
- Adicione a solução de dicromato de sódio à solução de de ciclo-hexanol. Agite bem e retire do
banho de gelo;
- Deixe a temperatura subir até que atinja 60 °C, de forma que não ultrapasse 65 °C. Controle
durante 30 minutos a temperatura até perceber o abrandamento da reação e o aparecimento da
cor esverdeada na solução.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I PROFA. DRA BEATRIZ ELEUTÉRIO 41
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- Tão logo a mistura atinja a temperatura ambiente, adicione a mesma a 250 mL de água gelada.
- Transfira a mistura para um funil de separação e realize uma extração com 3 porções de éter
etílico (3 x 50 mL).
- Lave o extrato etéreo com água gelada para remover resíduos da mistura oxidante.
- Adicione duas porções de Na2SO4 e filtre se necessário.
- Elimine o éter etílico (P.E. do éter etílico = 35 °C) através de um banho de água.
- Destile a mistura, recolhendo a fração entre 150-160 °C.
- Meça o volume para cálculo de rendimento e em seguida, caracterize o grupo funcional
TESTES DE IDENTIFICAÇÃO
1- REAÇÃO COM 2,4-DINITROFENILIDRAZINA: Coloque cerca de 5 gotas da amostra de uma
cetona em um tubo de ensaio limpo. Adicione, em seguida, de 3 a 5 gotas de 2,4-difenilidrazina.
Agite e observe o que aconteceu. Repita o procedimento com uma amostra de aldeído e com a
cicloexanona preparada pela sua equipe.
PRÁTICA No. 9
DESIDRATAÇÃO DE ÁLCOOIS:
OBTENÇÃO DO CICLOEXENO A PARTIR DO CICLOEXANOL
SOLUBILIDADE:
- em benzeno: solúvel;
- em água: insolúvel;
- em éter etílico: solúvel.
METODOLOGIA
Materiais:
- Balão de fundo redondo de 100 mL
- Sistema de destilação fracionada
- Proveta
- Funil de separação
- Papel filtro
- Estufa
- Termômetro
Reagentes:
- Cloreto de sódio
- Ciclo-hexanol
- Carbonato de sódio 5 %
- Cloreto de cálcio anidro
- Água de bromo
- Bromo em tetracloreto de carbono
- Permanganato de potássio 5 %
- Ácido sulfúrico
- Procedimento experimental:
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO:
- Agite 0,5 mL de ciclohexeno com 1 mL de água de bromo e registre o resultado.
PRÁTICA No. 10
Neste experimento será preparado o corante metil orange (“alaranjado de metila”, 2),
através da reação de acoplamento azo entre ácido sulfanílico 3 e N,N-dimetilanilina 4. O primeiro
produto obtido da reação de acoplamento é a forma ácida do alaranjado de metila, que é vermelho
brilhante, chamado heliantina (5). Em solução básica, a heliantina é convertida no sal de sódio
laranja 2, chamado alaranjado de metila.
H3C CH3
N
- +
+ CH3
O3S N N
-O S N N N H
3
HOAc CH3
4 ~H
CH3 + CH3
NaOH -O S
NaO3S N N N 3 N N N
CH3 H CH3
2 5
NH3+ NH2
3
METODOLOGIA
- Procedimento
a) Diazotização Do Ácido Sulfanílico:
- Em um erlenmeyer de 125 mL dissolva 0,3 g de carbonato de sódio anidro em 25 mL de água.
- Adicione 1,0 g de ácido sulfanílico a esta solução e aqueça em banho-maria até a completa
dissolução do material.
- Deixe a solução atingir a temperatura ambiente e adicione 0,4 g de nitrito de sódio, agitando a
mistura até a completa dissolução.
- Resfrie a solução em banho de gelo por 5-10 minutos, até que a temperatura fique abaixo de
10oC.
- Em seguida, adicione 1,25 mL de ácido clorídrico, mantendo uma agitação manual. O sal de
diazônio do ácido sulfanílico separa-se como um precipitado branco finamente dividido.
- Mantenha esta suspensão em um banho de gelo até ser utilizada.
- Colete os sólidos formados por filtração em funil de Buchner, lavando o erlenmeyer com 2-3
porções de cloreto de sódio saturado.
c) Recristalização
- Transfira o precipitado (juntamente com o papel filtro) para um béquer de 125 mL, contendo cerca
de 75 mL de água em ebulição.
- Mantenha a mistura em ebulição branda por alguns minutos, agitando constantemente. Nem todo
o corante irá se dissolver, mas os sais contaminantes serão dissolvidos.
- Remova o papel filtro e deixe a mistura atingir a temperatura ambiente, resfriando posteriormente
em banho de gelo.
- Filtre a vácuo e lave com um mínimo de água gelada.
- Deixe o produto secar, pese e calcule o rendimento.