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Isotermas de Adsorção
Adsorbato
Adsorvente
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Isotermas de Adsorção
Processo de Adsorção
Moléculas gasosas admitidas, sob
pressão crescente, a uma
superfície limpa e fria:
1. Difusão para a superfície do
adsorvente.
2. Migração para o interior dos
poros do adsorvente.
3. Formação da monocamada de
adsorbato.
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Isotermas de Adsorção
Processo de Adsorção
Va = f(W, T, P, I)
• Va – Volume de gás adsorvido Adsorbato
• W – Massa de adsorvente
• T – Temperatura
• P – Pressão do adsorbato
• I – Interação adsorvente/adsorbato
Considerando W, T e I constantes pode-se
dizer que:
Va f P o
P Adsorvente
onde:
P
o Pressão
Pressão de adsorbato
saturada de gás
P
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Isotermas de Adsorção
(x/m) = a . b. c / (1 + b.c)
Isotermas de Adsorção
c / (x/m) = 1 / (a.b) + c / a
Essa equação também pode ser escrita de forma a fornecer uma reta:
• Isotermas de adsorção:
Va f P o
P
• Tipos de sólidos:
• Medidas de Porosidade:
– Existem três formas diferentes de medir a porosidade:
Área superficial
específica = (Área Volume de poros
Superficial Total [m2]) específico = (VolumeTotal
/ (Massa de sólido [g]) de Poros [cm3]) / (Massa
de sólido [g])
ou
Porosidade [%] =
(Volume de poros/Volume
Tamanho de poros e sua total do sólido incluindo
distribuição poros) * 100
Poro Aberto
Poro Fechado
Interconectado
(Não acessível)
Poro Aberto
Poro Aberto
Sem Saída
Zeolitas
Carvão Ativado Silica Metais
Estrutura mesoporosa sinterizados
Organo-metálica Carvão Ativado Materiais
Cerâmicos
Sing, K. S. W. et al. Reporting PhysisorptionData for Gas/Solid Systems, Pure & Appl.
Chem. 57, 603-619, 1985 17
Isotermas de Adsorção
Cilíndricos Fendas
Cônicos
Interstícios
Esféricos
(Ink
Bottle)
Histerese:
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Isotermas de Adsorção
H2 – Poros desordenados
(poros bloqueados, fenômeno de
percolação)
H3 – Agregados não-rígidos de
partículas em placas (poros em
formato de fenda)
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Isotermas de Adsorção
Adsorvente
• Modificação da Isoterma de Langmuir
• Adsorção em mono e multicamadas
• Moléculas gasosas adsorvem em um sólido em camadas,
infinitamente
• Não existe interação entre cada camada adsorvida
• A primeira camada adsorve com um calor de adsorção
Had,1
• Demais camadas adsorvem com Had,2 = Hcond
Isotermas de Adsorção
P 1 (C 1) P
Va P P o
o
Vm C Vm C P
Y i mX
–Na faixa de pressão relativa entre 0,05 e 0,30 existe boa linearidade, logo:
Equação de Dubinin
Método-t
– Wa= f(P, T, Adsorbato, Adsorvente), onde Wa ≡ quantidade
adsorvida.
– Fixando-se: Adsorbato = N2 e T = 77 K → Wa= f(P,
Adsorvente)
– Para vários adsorventes não porosos Wa varia, mas a forma da
isoterma não varia → Isoterma padrão pela padronização de
W a.
– Padronização mais usada (Shull et al.) → Wa= f(t), onde
t ≡ espessura da camada adsorvida:
Wa Va
t 0,354[nm] ou t 0,354[nm]
Wm Vm
onde 0,354 nm é a espessura de uma monocamada de N2, admitindo
um arranjo hcp destas moléculas na superfície do adsorvente.
Isotermas de Adsorção - Microporos
Método-t
– Aplicando este conceito pode-se converter:
Isoterma Padrão:
Relação entre a
pressão relativa e
espessura da
camada de
adsorção
Usada para
refazer a
isoterma original,
transformando o
eixo x de P/Po
para t
Isotermas de Adsorção - Microporos
Método-t
– 3 diferentes resultados são considerados pela IUPAC:
Método-t
– 3 diferentes resultados são considerados pela IUPAC:
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Isotermas de Adsorção
Condensação Capilar
Fenômeno onde um gás se
condensa, como se em fase
líquida, em um poro, a uma
pressão P, menor que a pressão
de saturação Po do líquido
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Isotermas de Adsorção
onde:
Tensão superficial do nitrogênio líquido
T Temperatura (77 K)
Vl Volume molar do líquido
rm raio do menisco
R constante universal dos gases
p/po pressão relativa
f fator de forma geométrica dos poros
Isotermas de Adsorção
REOLOGIA
É o estudo do comportamento deformacional e do fluxo de matéria
submetido a tensões, sob determinadas condições termodinâmicas ao
longo de um intervalo de tempo. Inclui propriedades como: elasticidade,
viscosidade e plasticidade.
VISCOSIDADE
É a medida da resistência interna ou fricção interna de uma substância
ao fluxo quando submetida a uma tensão. Quanto mais viscosa a massa,
mais difícil de escoar e maior o seu coeficiente de viscosidade.
VISCOELASTICIDADE
Os líquidos viscosos não possuem forma geométrica definida e escoam
irreversivelmente quando submetidos a forças externas. Por outro lado,
os sólidos elásticos apresentam forma geométrica bem definida se
deformados pela ação de forças externas. O comportamento mecânico
intermediário entre estes dois extremos são conhecidos como
viscoelásticos.
Propriedades Reológicas
CLASSIFICAÇÃO REOLÓGICA
-Pseudoplásticos:
-Dilatantes:
São substâncias que apresentam um aumento de viscosidade
aparente com a tensão de cisalhamento. No caso de suspensões, à
medida que se aumenta a tensão de cisalhamento, o líquido intersticial
que lubrifica a fricção entre as partículas é incapaz de preencher os
espaços devido a um aumento de volume, que frequentemente
acompanha o fenômeno.
Exemplos: suspensões de amido, soluções de farinha de milho e
açúcar, silicato de potássio e areia.
Propriedades Reológicas
-Plásticos de Bingham:
-Herschel-Bulkley:
Também chamado de Bingham generalizado. Este tipo de fluido também
necessita de uma tensão inicial para começar a escoar. Entretanto, a
relação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação não é
linear.
Propriedades Reológicas
- Tixotrópicos:
Esta classe de fluidos tem sua viscosidade diminuída com o tempo de
aplicação da tensão de cisalhamento, voltando a ficar mais viscosos com
quando esta cessa.
Ex.: suspensões concentradas, emulsões, soluções protéicas, petróleo cru,
tintas, ketchup.
- Reopéticos:
Este tipo de fluido apresenta um comportamento inverso ao dos
tixotrópicos. Desta forma, a viscosidade destes fluidos aumenta com o
tempo de aplicação da tensão, retornando à viscosidade inicial quando
esta força cessa.
Ex.: argila bentonita.
Propriedades Reológicas
VISCOELÁSTICOS
São fluidos que possuem características de líquidos viscosos com
propriedades elásticas e de sólidos com propriedades viscosas, ou seja,
possuem propriedades elásticas e viscosas acopladas. Estas substâncias
quando submetidas à tensão de cisalhamento sofrem uma deformação e
quando esta cessa, ocorre uma certa recuperação da deformação sofrida
(comportamento elástico).