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Rio de Janeiro
2023
1. INTRODUÇÃO
A qualidade de leites industrializados, atualmente, é um problema recorrente em lugares por todo
o mundo quando se é tocado no quesito saúde e nutrição da população consumidora deste
produto. Cada vez com maior frequência são encontrados adulterantes de diferentes tipos com a
mesma intenção: aumentar o rendimento do leite para aumentar o rendimento do lucro obtido.
No passado, a técnica mais utilizada para a rentabilidade do leite era a mistura com a água,
porém, com o passar do tempo foram desenvolvendo novas técnicas, como a adição de peróxido
de hidrogênio (visando maior conservação), a adição de hidróxido de sódio (visando neutralizar a
mistura feita) e sacarose (visando reconstruir a densidade natural do leite).
Dessa forma, é necessária a detecção e identificação através de inspeções de órgãos regulatórios
através de análises qualitativas nas amostras de leite que as marcas produzem, levando em
consideração todos os tipos de leite (integral, semidesnatado, desnatado, vegano, etc) para que a
população tenha sua saúde e nutrição preservada.
2. OBJETIVO
Analisar, identificar e diferenciar adulterantes (amido, sacarose, hidróxido de sódio e peróxido de
hidrogênio) em leite UHT integral, leite semidesnatado, leite desnatado e leite de soja. Além de,
melhor compreensão de etapas e métodos necessários para a realização da análise.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Vidrarias
Utensílios
● Pisseta
Reagentes
● Água destilada.
● Amido de milho.
● Açúcar.
● NaOH sólido.
● Leite semidesnatado.
● Leite desnatado.
● Leite de soja.
4. PROCEDIMENTOS
● PRIMEIRA ETAPA:
Com a numeração de cada tubo realizada, foram separados 2 tubos para cada amostra de leite
(uma adulterada e outra não adulterada), nos quais foram adicionadas as quantidades exatas de
cada reagente para a feitura da solução e posterior observação da coloração.
———— 2 Lugol
2 Amido 2 Lugol
4 Hidróxido de 2 Fenolftaleína
Sódio
———— 2 Lugol
4 Hidróxido de 2 Fenolftaleína
Sódio
● SEGUNDA ETAPA:
———— 2 Lugol
2 Amido 2 Lugol
4 Hidróxido de 2 Fenolftaleína
Sódio
———— 2 Lugol
2 Amido 2 Lugol
4 Hidróxido de 2 Fenolftaleína
Sódio
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a aula prática foi notável a maior compreensão dos métodos e etapas necessárias para a
realização do teste. Com base nesse fato, puderam ser feitas uma série de observações durante o
processo. Foi possível observar como cada tipo de adulterante se comporta em diferentes tipos de
leite com o auxílio de diferentes tipos de reagentes.
Nos tubos respectivos a numeração 1(1-2) e 2, e 6(6-7) e 7, nas duas etapas, foram observadas
colorações semelhantes. Nos tubos usados como padrão (leite sem adulterantes) o leite passou a
ter uma coloração amarela; já o leite adulterado com amido passou a ter uma coloração
acinzentada escura. O tubo de número 2 na etapa 1, ficou uma coloração esverdeada e não
totalmente cinza, como os outros.
Nos tubos de número 1(1-3) e 3, e 6(6-8) e 8, nas duas etapas, obtiveram resultados nas
colorações semelhantes. Nos tubos de número 1(1-3) e 6(6-8) não houveram alterações nas cor
após pingar o reagente; já nos tubos de número 3 e 8 foi possível a identificação de uma
coloração amarelada.
Nos tubos de número 1(1-4) e 4, e 6(6-9) e 9, nas duas etapas, foi possível observar colorações
semelhantes nos resultados. Nos tubos de número 1(1-4) e 6(6-9) não houveram alterações na cor
após adicionar o reagente; já nos tubos de número 4 e 9 houve rapidamente uma mudança para
uma coloração rosa. Os tubos de número 4 ficaram com um tom de rosa mais claro do que os de
tubos de número 9.
Nos tubos de número 1(1-5) e 5, e 6(6-10) e 10, nas duas etapas, foram obtidos resultados
semelhantes em relação a coloração das amostras. Nos tubos de número 1(1-5) e 6(6-10) não
houveram alterações na coloração da amostra; entretanto, nos tubos de número 5 e 10, após a
adição do reagente, passaram a ter uma coloração amarelada. A única diferença entre as amostras
se mostrou na primeira etapa no tubo de número 10, onde o mesmo criou uma espécie de espuma
no topo da amostra.
6. CONCLUSÃO
A partir da aula prática, foi possível obter uma série de conhecimentos sobre as etapas e
procedimentos necessários para a análise qualitativa de adulterantes no leite com excelência. Foi
concluída com sucesso a análise de todas as amostras com os diferentes reagentes, adulterantes e
tipos de leite, onde os mesmos geraram os resultado esperados desde o começo da prática, sem
intercorrências.
7. BIBLIOGRAFIA
● ABRANTES Maria, CAMPÊLO Carla, SILVA Jean. Fraude em leite: Métodos de
detecção e implicações para o consumidor.