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IMPERATRIZ - MA
2022
ALINE CRISTINE DA SILVA CUNHA
IMPERATRIZ - MA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
2 OBEJTIVO .................................................................................................................. 6
CONCLUSÃO................................................................................................................. 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 9
ANEXOS ....................................................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
Os pigmentos vegetais podem ser classificados em três principais categorias:
carotenóides, clorofilas e flavonóides. Os carotenóides são amplamente difundidos na natureza
e são subdivididos em: carotenos e xantofilas. As clorofilas podem se apresentar mais de uma
forma. Quando à solubilidade, os carotenóides e as clorofilas são solúveis em lipídios e em
solventes orgânicos (acetona, benzeno, clorofórmio, etanol, etc) e estão localizados nos
cromoplastos e cloroplastos, respectivamente. Os flavonóides compõem um grupo numeroso
de pigmentos, subdivididos em antocianinas, flavonas, flavonóis, leucoantocianinas e
compostos fenólicos relacionados. Os flavonóides encontram-se dissolvidos na seiva das
células vegetais (mistura aquosa que contém ácidos orgânicos, açúcares, derivados aromáticos,
polissacarídeos, e inúmeros pigmentos) (SALFIELD, 1974). Os pigmentos podem ainda ser
classificados quanto sua estrutura química principalmente em: compostos heterocíclicos com
estrutura tetrapirrólica, compostos com estrutura isoprenoide e compostos com estrutura
flavonoides.
As betalaínas são pigmentos que apresentam uma coloração amarelo alaranjado e/ou
vermelho/violeta, encontrados num número limitado de espécies vegetais da ordem
Caryophyllales. Estes pigmentos encontram-se armazenados nos vacúolos das células. São
derivados do aminoácido tirosina, são solúveis em água e relativamente estáveis em vários
valores de pH. (TANAKA, Y., SASAKI N., OHMIJA A., 2008). Estes pigmentos não
pertencem ao grupo dos alcaloides uma vez que são de natureza ácida devido à presença de
vários grupos carboxílicos. As betalaínas são divididas em dois grupos com diferenças
estruturais, as betacianinas (apresentado cor verlho/violeta) que se ramificam em quatro grupos,
betanina, gonfrerina, amarantina e boungavilia; e as betaxantinas (de cor amarela) (DELGADO
et al., 2000).
A beterraba é uma fonte de compostos conhecidos como betalaínas, pigmentos
hidrossolúveis, sendo a betacianinas as responsáveis pela coloração avermelhada da beterraba
(CUCHINSKI, et al 2010). A instabilidade da cor das betalaínas é influenciada pelo pH, deste
modo elas são estáveis entre pH 4 e 5 e razoavelmente estáveis entre pH 5 e 7, onde a coloração
avermelhada é preservada, a temperatura, íons metálicos, estocagem dos alimentos. Contudo,
extratos de beterraba apresentarão diferentes colorações em meios ácidos ou básicos,
decorrentes da isomerização da betanina, pigmento do grupo betacianina. O uso de betalaínas
como corante é reforçado pelo fato de que estas são destituídas de atividade mutagênica e
toxidade aguda (ARAÚJO, 1999). Sendo assim, a indústria de alimentos necessita de
tecnologias que protejam os corantes naturais do meio ambiente, devido à instabilidade destes
na presença de luz, ar, umidade e temperatura elevadas (FRANCIS, 1989).
As antocianinas (das palavras gregas anthos, flor e kianos, azul) são pigmentos vegetais
responsáveis pela maioria das cores azul, roxa e todas as tonalidades de vermelho encontrados
em flores, frutos, algumas folhas, caules e raízes de plantas (MARKAKIS, 1982). São
compostos solúveis em água e altamente instáveis em temperaturas elevadas (SHAHIDI e
NACZK, 1995). As antocianinas fazem parte do grupo dos flovonóides, compostos fenólicos
caracterizados pelo núcleo flavílio que consiste de dois anéis aromáticos unidos por uma
unidade de três carbonos e condensada por oxigênio (FRANCIS, 1989).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.2 Amostras
• 1 beterraba
• Uva - aproximadamente 500g (ideal);
3.1.2 Reagentes
• Acetona;
• Ácido clorídrico Hcl (5%);
• NaHCO3 (5%);
• Hidróxido de sódio NaOH (5%);
• Nitrato Férrico (5%);
• solução de ácido ascórbico 100ppm.
3.2 Métodos
4 RESULTADOS E DISCUSÃO
Tabela 1: alteração da coloração do extrato de beterraba de acordo com o reagente adicionado ao tubo.
Obs.: Como a uva utilizada não era muito escura, ou seja, do vermelho ao preto o extrato obtido
ficou em uma tonalidade mais clara do que deveria ser para nível de comparação com o extrato
da beterraba.
Tabela 2: alteração da coloração do extrato de uva de acordo com o reagente adicionado ao tubo.
REFERÊNCIAS
Delgado-Vargas F., Jiménez A.R., Paredes-López O., (2000) Natural pigments: carotenoids,
anthocyanins, and betalains — characteristics, biosynthesis, processing, and stability.
Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 40: 173-289.
FRANCIS, F.J. Food Colorants: Anthocyanins. Critical. Food Science and Nutrition, v. 28,
p. 273 -314, 1989.
HORST, B. L., Estudo da estabilidade do corante natural betalaína microencapsulado com
matriz polimérica de quitosana/alginato. Univercidade Federal de Santa Catarina,
Departamento de Química. Florianópolis, 2005.
LÓPEZ O.P.; JIMÉNEZ A.R.; VARGAS F.D. et al. Natural pigments: carotenoids,
anthocyanins, and betalains – characteristics, biosynthesis, processing, and stability,
Critical Reviews Food Science Nutrition, v.40, n.3, p.173-289, 2000.
Tanaka Y., Sasaki N., Ohmiya A., (2008) Biosynthesis of plant pigments: anthocyanins,
betalains and carotenoids. The Plant Journal, 54: 733-749.
ANEXOS
Figura 7: A esquerda degradação da cor do extrato da beterraba e a direita degradação da cor do extrato
da uva.