Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual
Laboratório de Química Analítica
2º Semestre 2016
1 - CRONOGRAMA LABORATÓRIO – 2016/1– QUIMICA ANALÍTICA
2
INFORMAÇÕES GERAIS
Ao aluno:
1. Prepare-se antes de ir para o laboratório; leia prévia e cuidadosamente o texto
relacionado à atividade a ser executada.
2. Confira o material recebido. Ao sair do laboratório deixe cada coisa em seu lugar,
exatamente como foi encontrado, INCLUSIVE OS BANQUINHOS DEBAIXO DAS
BANCADAS.
3. Mantenha-se atento e concentrado durante a atividade para um melhor
desempenho, e faça um registro cuidadoso de todas as observações e resultados
obtidos. Seja escrupuloso no registro das observações e não altere os valores obtidos
com o intuito de forçar sua coerência com os dados do problema. Não forje
observações que não tenham sido feitas realmente. Se o resultado final for
insatisfatório, procure descobrir as possíveis causas do erro e, somente se necessário,
refaça a experiência.
4. Siga as instruções fornecidas e em caso de algum problema, não tome nenhuma
providência sem antes consultar o professor ou o responsável pelo laboratório.
Ao grupo:
1. Procure harmonizar-se durante a execução da atividade de maneira a evitar
acidentes.
2. Procure manter-se nos limites da bancada e com o menor índice de barulho
possível.
3. Organize a execução das atividades de modo a deixar a bancada sempre organizada.
4. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
1. Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor imediatamente.
2. Usar jaleco branco e de mangas compridas e outros acessórios de segurança
exigidos para atividade.
3. Conservar limpo o local de trabalho.
4. Somente utilizar o material perfeitamente limpo.
5. Seguir cuidadosamente o roteiro da atividade.
6. Registrar os dados de cada etapa da atividade inclusive com desenhos e
representações esquemáticas.
7. Enxugar os frascos antes de aquecê-los.
8. Colocar o material no local de origem, na medida em que for sendo liberado,
respeitando os critérios de limpeza.
9. Não jogar material sólido nas pias e, quando fizer uso da pia para descartar
substâncias, manter a torneira aberta.
10. Cuidar para que os restos de reagentes sejam devidamente descartados conforme
instruções contidas nos roteiros das práticas ou fornecidas pelo professor.
11. Conservar os frascos sempre fechados.
12. Não recolocar nos frascos de origem substâncias deles retiradas que sobraram ou
foram recuperadas, sem a autorização do professor.
4
13. Não misturar substâncias ao acaso.
14. Evitar levar as mãos à boca ou aos olhos.
15. Quantidades pequenas de líquidos tóxicos não devem ser pipetadas sem a ajuda de
uma pêra de sucção. Na ausência desta utilize pequenas provetas. NUNCA FAÇA USO
DA BOCA PARA PIPETAR.
16. Para perceber odores ou vapores, puxar com a mão um pouco do vapor em direção
ao nariz.
17. Trabalhar com solventes, substâncias corrosivas ou gases tóxicos dentro da capela
ligada.
18. Para introduzir tubos de vidro ou termômetros em orifícios de rolhas, lubrificar
com glicerina o orifício e a peça a ser introduzida, segurar com um pano ou material
absorvente e introduzir com movimentos circulares.
19. Lavar as mãos com água e sabão antes de sair do laboratório.
5. PRIMEIROS SOCORROS
1. Comunique imediatamente seu professor se qualquer substância cair na sua pele.
2. Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com gaze e
esparadrapo.
3. Queimaduras:
3.1 – Por calor: cobrir a queimadura com vaselina.
3.2 - Por ácidos: devem ser lavadas, primeiro com uma solução saturada de
bicarbonato de sódio e em seguida com água.
3.3 - Por bases: devem ser lavadas, primeiro com uma solução a 1% de ácido acético e
depois com água.
3.4 - Por álcoois e fenóis: devem ser lavadas com etanol.
4. Intoxicações: Procurar local com ar puro para respirar. Nas intoxicações com ácidos,
beber leite de magnésia ou solução de bicarbonato de sódio.
5. Se os olhos forem atingidos por qualquer substância, lavá-los com bastante água.
6. Se derramar ácido ou base concentrados na própria veste, lavar imediatamente no
chuveiro de emergência a parte afetada.
7. Fogo: sobre bancadas deve ser controlado com areia ou extintor de incêndio, sobre
vestes deve ser abafado com panos, de preferência molhados.
5
Pipetas, buretas e balões volumétricos: após ter descartado líquidos contidos nestes
recipientes, sua limpeza deve ser feita como indicado abaixo:
1. Enxágüe abundantemente em água de torneira. Aguarde que toda água seja
escoada.
2. Enxágüe por três vezes em água destilada.
3. Coloque em suporte próprio para secagem.
7.2 – DEFINIÇÕES:
7.2.1 – MÉDIA:
A medida mais amplamente usada como valor central é a média, x. A média, também
chamada média aritmética, é obtida pela divisão da soma das réplicas de medidas pelo
número de medidas do conjunto:
n
xi
x i 1
n ,
Em que: xi representa os valores individuais de x e n = número de réplicas.
6
7.2.2 - DESVIO PADRÃO:
Como dito anteriormente, é pouco provável que todos os valores medidos tenham o
mesmo valor. Esperam-se pequenas dispersões em torno do valor central. A medida da
dispersão em torno da media é chamada desvio padrão da média e é calculada pela
equação abaixo:
2
_
i1 xi x
n
S
n 1 ,
¿
Em que xi representa os valores individuais de x, x = média aritmética e n =
número de réplicas.
Exemplo: Suponha que um experimentador realize 10 medidas do comprimento de
uma barra. Essas medidas foram realizadas com uma régua cuja menor divisão é 1 cm.
A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos.
Tabela 1: Resultados obtidos durante a medição de uma barra
Medida 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento 5, 5, 5,6 5, 5, 5, 5,7 5, 5, 5,9
(cm) 7 8 5 7 8 9 5
5,7+5,8+5,6+5,5+5,7 +5,8+5,7+5,9+5,5+5,9
= 5,7 cm
10
Desvio-padrão:
7
A Figura 2 ilustra a diferença entre precisão e exatidão.
Erro relativo: O erro relativo Er de uma medida é o erro absoluto dividido pelo valor
verdadeiro. Erros relativos podem ser expressos em termos percentuais, dependendo
do seu valor. O erro relativo percentual é calculado pela equação abaixo:
Er=
Em que xi é a medida da quantidade x, xv é o valor verdadeiro, ou aceito da
quantidade.
7.3 - TIPOS DE ERROS EM DADOS EXPERIMENTAIS
Erros experimentais são classificados como erros aleatórios e erros sistemáticos.
Erro sistemático:Também chamado de erro determinado, surge devido a uma falha de
equipamento ou uma falha no procedimento. Se realizarmos o experimento
novamente da mesma maneira, o erro se repetirá. Em princípio o erro sistemático
pode ser identificado e corrigido. Exemplos de erros sistemáticos são: - um
8
instrumento mal calibrado (como um relógio que sempre adianta ou sempre atrasa) ou
usado a uma temperatura diferente daquela em que foi feita a sua calibração; - O
tempo de resposta de um operador que sempre se adianta ou se atrasa nas
observações; - O operador que sempre superestima ou sempre subestima os valores
das medidas.
Erro aleatório: Resulta dos efeitos de variáveis que não estão controlados nas medidas.
A probabilidade de ser positivo ou negativo é a mesma. Este está sempre presente e
não pode ser eliminado, mas pode ser diminuído com o aumento de número de
medidas. Exemplos de erros aleatórios: variação na leitura de uma escala, reflexos
variáveis do operador (como no caso de apertar um cronômetro), dificuldades na
obtenção de certas medidas (ajuste do zero de uma escala, aplicação de um aparelho a
uma peça em diferentes posições), interesse do operador em obter medidas em
situações diferentes para obtenção de um valor mais representativo de uma grandeza.
Outros fatores não intencionais, tais que não possam ser considerados como falta
grave de operação.
9
Exemplo: Foram efetuadas 8 medidas do diâmetro (D) de um cabo, como mostra a
Tabela 2. Com esse conjunto de medidas, obtém-se o valor médio e o desvio médio.
10
PRÁTICA 1 - PREPARO DE SOLUÇÕES
1 - INTRODUÇÃO
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Elas são
encontradas em qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Todas as
misturas gasosas são soluções porque qualquer mistura de gases é homogênea. Soluções
sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A grande maioria das soluções, entretanto,
existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela dissolução de um gás, líquido ou
sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de solução aquosa.
Para estudo das soluções três aspectos devem ser considerados: quantidade, composição e
concentração. A quantidade da solução envolvida em um processo pode ser medida em massa
e volume. A composição de uma solução é a soma total de todos os ingredientes que a
compõem, e a concentração de uma solução são as quantidades relativas destes vários
componentes.
2 – OBJETIVO
Preparar diversas soluções
3 - MATERIAIS
balança analítica, 2 balões volumétricos de 500 mL, proveta, frascos plásticos de 1 L, 2
provetas de 50 mL
4 - REAGENTES:
Solução 50%m/V de NaOH, HCl concentrado
11
5 - PROCEDIMENTOS:
I – Preparo de 500mL de Solução de NaOH 0,1mol/L
a) Calcular o volume de solução 50%m/V de NaOH necessário para preparar 500mL de
solução 0,1mol/L
b) Medir o volume calculado com uma proveta
c) Transferir para um balão de 500mL já com um pouco de água destilada
d) Agitar bem
e) Transferir para o frasco adequado plástico e rotular.
12
PRÁTICA 1 - PREPARO DE SOLUÇÕES
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
14
6) CONCLUSÃO
Na prática pode acontecer da solução problema ficar situada entre dois tubos adjacentes da
escala. Quando a diferença de concentração de um para outro tubo adjacente é
suficientemente pequena, atribui-se à solução problema uma concentração intermediária. Não
sendo assim pode-se preparar outra solução padrão a partir da diluição da anterior.
2 - OBJETIVO:
Determinar a concentração das amostras problema utilizando a colorimetria, a partir do
método da escala de padrões.
3 - MATERIAIS:
12 tubos de ensaio (por grupo),1 suporte para tubos de ensaio, 1 balão volumétrico de 250 mL,
4 balões volumétricos de 100 mL, 2 balões volumétricos de 50 mL, 1 balão de 10 mL, 1 pipeta
16
volumétrica de 25 mL, 1 pipeta volumétrica de 1 mL, 1 pipeta volumétrica de 5 mL, 1 pipeta
volumétrica de 2 mL
4 - REAGENTES:
Solução 1g/L de KMnO4
5 - PROCEDIMENTOS:
I – Calcular o volume de solução estoque de KMnO 4 de concentração 1g/L necessário para
preparar 250mL de uma solução de concentração 100mg/L (solução intermediária).
II – Preparar essa solução utilizando um balão volumétrico de 250mL.
III – Completar a tabela abaixo:
17
PRÁTICA 2 – Colorimetria- Método da Curva de Calibração
por Série de Padrões
Nome RA
18
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
19
Diluição 10x Diluição 20x
4) TABELA 1
Tabela 1 – Preparo da série de padrões
No de diluições Concentração Volume da solução Volume do balão (mL)
(no de vezes) (mg/mL) intermediária (mL)
2
4
10
20
50
100
5) TABELA 2
20
Tabela 2 – Diluições complementares para determinação da concentração das amostras
Diluição Concentração Volume do balão Concentração do Volume do
padrão padrão
7) CONCLUSÃO
1- Introdução
Um grande número de bebidas comerciais tais como refrigerantes, chás, néctares e
concentrados de frutas são constutuídos por uma fase líquida composta por água e açúcar
(sacarose – C12H22O11), dentre outros constituintes. O teor de açúcar presente nestas bebidas é
um dos parâmetros mais importantes para o controle de qualidade e de valor nutricional.
Atualmente, existem diversas técnicas para a análise de solutosdissolvidosem soluções
aquosas tais como: cromatografia, polarimetria, espectroscopia no infravermelho, reflectância
a laser, refratometria e densitometria. Estas duas últimas se destacam no controle de
qualidade de amostras líquidas devido à simplicidade e à praticidade da técnica.
2- OBJETIVO
21
Construir uma curva-padrão da densidade de soluções aquosas de açúcar em função da
concentração.
Determinar o teor de açúcar presente em bebidas e refrigerantes comerciais através de
sua densidade.
3- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Sacarose
Água destilada
6 balões de 25 ou 50 mL.
pipeta volumétrica
balança
Becker de 50 mL
Termômetro
2 refrigerantes de marcas refrigerantes
4- PROCEDIMENTO
4.1) Construção da curva-padrão
Prepare 6 soluções de açúcar (sacarose) em água, na faixa de 0 a 20 % em massa de açúcar
(por exemplo: 0, 4, 6, 12, 16 e 20%). Use balões de 25 ou 50 mL.
Meça 10 mL de cada uma das soluções usando pipeta volumétrica e pese-os numa
balança , usando um Becker pequeno (50 mL).
Anote a temperatura em que o experimento está sendo feito. Meça a temperatura da
água.
Construa um gráfico da densidade da solução (d, g/mL no eixo y) em função da
quantidade de açúcar dissolvido (g de açúcar/ mL de solução, no eixo x).
22
Utilizando o gráfico construído no item a, determine o teor de açúcar na bebida considerada
(em g/mL).
5-BIBLIOGRAFIA
1) J. Chem. Educ., 1998, 75, 1122-1123 – Determination of sugar content in commercial
beveragesbydensity.
23
2. Expresse a concentração de açúcar em sua amostra, indicando a respectiva precisão, em %
em massa, g/L e mol/L.
3. Comparando seus dados com os de outros colegas, o que você pode dizer sobre o teor de
açúcar nessas bebidas? Qual a faixa de concentração de açúcar nos refrigerantes e
sucosusuais? Os refrigerantes ditos “diet” ou “light” contêm açúcar?
24
4. Por que é importante a temperatura em que foi realizado o experimento?
25
para o consumidor? Por quê?
1 – INTRODUÇÃO
As soluções de NaOH devem ser acondicionadas, durante longos períodos, em frascos de
borossilicato e tampadas com rolha de borracha ou em frascos de vidro recobertos
internamente com parafina, pois os frascos de vidro comum são atacados pelos álcalis e os
frascos de polietileno são permeáveis ao gás carbônico e outros gases. O reagente analítico
NaOH pode conter uma quantidade indeterminada de água e carbonato de sódio:
2NaOH + CO2 Na2CO3 + H2O
Como os demais hidróxidos, o NaOH não é um padrão primário, por isso, suas soluções devem
ser padronizadas com um padrão primário como o biftalato de potássio, ácido benzóico ou
ácido oxálico. Nesta prática será utilizado como padrão primário o biftalato de potássio:
KC6H4(COO)2H+ NaOH KNaC6H4(COO)2 + H2O
26
carbonato de sadio (Na2CO3), tetraborato de sódio (Na2B4O7.10H2O), ou oxalato de sódio
(Na2C2O4).
Dos ácidos inorgânicos o mais usado é o HCl, por ser estável e formar cloretos solúveis com a
maioria dos cátions. O H2SO4 é usado nos casos em que pode haver precipitação de cloretos e
em titulações a quente. O HClO 4 e o HNO3 são pouco usados, especialmente o último, devido
às suas propriedades oxidantes.
A padronização normalmente é feita utilizando-se carbonato de sódio (Na 2CO3) como padrão
primário. As equações da reação da padronização podem ser representadas em duas etapas:
1) CO32- + H+ HCO3-
2) HCO3- + H+ CO2 + H2O
2 - OBJETIVO:
Padronizar as soluções preparadas na aula anterior.
3 - MATERIAIS:
3Erlenmeyers de 250mL, 1 Bureta de 50mL, Balança analítica, 1 Suporte Universal, 1 Garra
para bureta, 2 espátulas, papel para pesagem
4 - REAGENTES:
Solução de NaOH preparada pelo grupo em aula anterior,Biftalato de potássio, Solução
alcoólica de fenolftaleína, Solução de HCl preparada pelo grupo em aula anterior, Carbonato
de sódio, solução de alaranjado de metila
5 - PROCEDIMENTOS:
1ª parte: Padronização da Solução de NaOH
I – Medir, em triplicata, uma massa do padrão primário próxima da massa necessária para
reagir completamente com 25mL de solução de NaOH 0,1mol/L
27
II - Transferir para um erlenmeyer de 250mL, adicionar cerca de 100mL de água destilada e
agitar até a completa dissolução do sal
III - Adicionar 2 ou 3 gotas de fenolftaleína e titular com a solução de NaOH a ser padronizada
até coloração rósea permanente.
IV - Calcular a concentração em mol/L da solução de NaOH
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
28
2) EQUAÇÃO DA REAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE NaOH
29
Amostra 3 Média e Desvio Padrão
30
Amostra 3 Média e Desvio Padrão
Solução de HCl
10) CONCLUSÃO
31
PRÁTICA 5 - IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS DO GRUPO I
1 - INTRODUÇÃO
Composto pelos cátions Ag+, Hg22+e Pb2+. Também conhecido como grupo da prata ou grupo do
cloreto insolúvel- recebe esta nomenclatura pelo fato de, para sua detecção, a solução ser
reagida com HCl diluído e em excesso, para que ocorra a precipitação de tais cátions na forma
de cloretos. A escolha do HCl como agente precipitante deve-se ao fato de tal reagente não
introduzir novos cátions à solução.
Cátions de Cu (l), Au(l) e Tl(l) também formam cloretos insolúveis, podendo, portanto, serem
incluídos neste grupo, porem não são tão comumente encontrados.A solubilidade dos cloretos
de prata e mercúrio é baixa, precipitando facilmente com a adição de um pequeno excesso de
HCl. Já o chumbo é razoavelmente solúvel, por isso, só precipita se a concentração de cátions
Pb2+ for elevada, podendo assim ser também incluído no grupo II, já que a maior parte é
precipitada depois, na forma de sulfeto de chumbo (PbS).
2- OBJETIVO
A partir de testes com regentes específicos, criar um esquema de identificação dos cátions do
grupo I, separá-los qualitativamente por meio deste.
3- MATERIAIS
32
Tubo de ensaio, Centrifuga, Pipeta de Pasteur, Pipeta graduada de 5mL, Béquer de 500 mL,
Béquer de 80 mL, de Papel de tornassol
4- REAGENTES
Solução Amostra, HCl 2 mol/L, água destilada, K2CrO4 0,25 mol/L, NH3 2 mol/L, HNO3 2 mol/L
5- PROCEDIMENTO
5.1- Formação de precipitado
a) Em tubo de ensaio adicione 5,0 mL da solução amostra.
b) Adicione 5,0 mL de ácido clorídrico 2,0 mol/L.
c) Agite.
d) Caso haja formação de precipitado (P1), colocar o tubo na centrifuga.
e) Ligar a centrífuga e deixar por 20 segundos.
f) Decarte o sobrenadante.
33
FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS
TÍTULO DA PRÁTICA: Identificação de cátions do grupo I
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:
OBJETIVO:
34
PRÁTICA 6 - IDENTIFICAÇÃO DE ÂNIONS - CLASSIFICAÇÃO DE ALEXÈEV
1 – INTRODUÇÃO
A classificação dos ânions é geralmente baseada nas diferenças de solubilidade dos sais de
bário e de prata dos ácidos correspondentes. Esta classificação não está rigorosamente
estabelecida. Portanto, não há um esquema proposto que permita a separação de ânions.
Aqui, nós vamos subdividir os ânions pela classificação de ALEXÈEV e estudar os três grupos
como é mostrado na Tabela I, que é baseada na solubilidade de sais destes ânions quando em
contato com um cátion específico.
Na maior parte dos casos os ânions não perturbam mutuamente a sua identificação (ao
contrário dos cátions). Assim, é relativamente raro ocorrer as reações de separação. A
pesquisa dos ânions faz-se na maior parte das vezes pelo método fracionado. Por esta razão,
os reagentes gerais servem, não para separar os grupos, mas apenas para os colocar em
evidência. Naturalmente, se é verificada a ausência de um grupo, as reações de identificação
dos ânions que dele fazem parte, são inúteis. Assim, as reações de grupos facilitam
consideravelmente a execução da análise.
35
SO42- (íonsulfato)
SO32- (íonsulfito)
S2O32- (íon tiossulfato)
Devido ao que acabou de ser dito, o reagente geral do I grupo de ânions é BaCl 2 em solução
neutra ou fracamente alcalina (pH 7 a 9 ).
Os sais formados de ânions do I grupo com o íon Ag + , ao contrário dos sais derivados de ânions
do II grupo, são solúveis nos ácidos diluídos ou mesmo na água (Ag 2SO4 e AgF).
36
Os ânions do grupo II são precipitados pelo íon Ag + em solução nítrica, porque os sais de prata
formados por eles são quase insolúveis em HNO 3 diluído (com exceção do AgS que dissolve-se
em HNO3 a quente).
Ao contrário dos ânions do II grupo, os sais de prata dos ânions do III grupo e dos ânions SO 42-
e F- são hidrossolúveis, enquanto que os dos outros ânions do I grupo não são solúveis senão
em presença de HNO3 diluído.
2- OBJETIVO
Estudar as reações de ânions e relacioná-los aos grupos sugeridos por Alexèev
3- MATERIAIS
10 tubo de ensaio (por grupo),10 pipetas de Pasteur (por grupo) , 1 suporte para tubos de
ensaio (por grupo), 10 béqueres de 80 mL (por bancada)
4- REAGENTES
5- PROCEDIMENTO
5.1 – Experimento 1
a) Enumere e identifique 10 tubos de ensaio.
b) Adicione 10 gotas seguindo a ordem:
TUBO 1: nitrato de sódio TUBO 6: carbonato de sódio
TUBO 2: cloreto de sódio TUBO 7: tetraborato de sódio
TUBO 3: brometo de sódio TUBO 8: sulfato de sódio
TUBO 4: iodeto de potássio TUBO 9: sulfeto de sódio
TUBO 5: fosfato de sódio TUBO 10: tiossulfato de sódio
37
c) Adicione em cada tubo de ensaio 5 gotas de nitrato de prata 0,1 mol/L
d) Agite e observe. Anote os resultados observados natabela 2.
5.2- Experimento 2
5.3 – Experimento 3
38
FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS
TÍTULO DA PRÁTICA: IDENTIFICAÇÃO DE ÂNIONS -CLASSIFICAÇÃO DE ALEXÈEV
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:
OBJETIVO:
Dados experimentais
Tabela 2: Observações experimentais experimento I
Tubo observação
TUBO 1: nitrato de sódio
TUBO 2: cloreto de sódio
TUBO 3: brometo de sódio
TUBO 4: iodeto de potássio
TUBO 5 : fosfato de sódio
39
Tubo observação
TUBO 1: nitrato de sódio
TUBO 2: cloreto de sódio
TUBO 3: brometo de sódio
TUBO 4: iodeto de potássio
TUBO 5 : fosfato de sódio
40
Conclusões
1 - INTRODUÇÃO
O vinagre é um condimento produzido pela fermentação de matérias amilosas e é uma solução
diluída de ácido acético e pequenas quantidades de outras substâncias orgânicas. A solução
contém de 4 a 8% m/V em ácido acético.
O conteúdo ácido total da solução comercial é determinado por titulação com uma base forte
e o resultado é expresso em porcentagem de ácido acético (CH3COOH), embora estejam
presentes outros ácidos em pequenas quantidades. A equação da reação é:
H3CCOOH+ NaOH CH3COONa + H2O
2 - OBJETIVO:
Determinar a concentração de ácido acético em uma amostra comercial e comparar com o
dado fornecido pelo fabricante.
3 - MATERIAIS:
3Erlenmeyers de 250mL, 1 balão volumétrico de 250 mL, 1 Bureta de 50mL, 1 Suporte
Universal, Garras para bureta, 2 béqueres de 80 mL
41
4 - REAGENTES:
Solução padronizada de NaOH, solução alccólica defenolftaleína, amostra de Vinagre
5 - PROCEDIMENTOS:
I - Pipetar 25mL do vinagre e transferir para um balão volumétrico de 250mL. Completar o
volume até a marca com água destilada e homogeneizar
II - Pipetar em triplicata 25mL da solução do balão e colocar em erlenmeyer de 250mL.
III - Adicionar 2 ou 3 gotas de fenolftaleína e titular com a solução padronizada de NaOH
IV - Calcular a acidez total do vinagre, expressando o resultado em %m/V ( porcentagem
massa/volume) de ácido acético
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
42
2) VOLUMES GASTOS NA TITULAÇÃO DA AMOSTRA DE VINAGRE
Amostra Volume gasto (mL)
01
02
03
43
4) COMPARAÇÃO COM O DADO FORNECIDO PELO FABRICANTE
5) CONCLUSÃO
44
PRÁTICA 8 – Determinação do Teor de Mg(OH)2 no Leite de
Magnésia.
1 - INTRODUÇÃO
Uma das etapas mais importantes em uma análise é a amostragem, pois, em geral, apenas
uma pequena porção do material de interesse será analisada, e esta deve ser representativa
do todo. Muitas vezes a amostra não está em condições de ser diretamente analisada, já que a
maioria dos métodos analíticos emprega soluções, e nem sempre o material é solúvel em
água. Pode ser necessária a abertura da amostra, e o método empregado depende de sua
natureza.
Na retrotitulação (ou titulação indireta) à amostra é adicionado um volume de ácido maior que
o necessário para reagir com a amostra. O excesso de solução padrão de ácido é titulado com
solução padrão de NaOH.
2 - OBJETIVO:
Determinar a concentração de hidróxido de magnésia no leite de magnésia e comparar
com o dado fornecido pelo fabricante.
45
3 - MATERIAIS:
1Pipeta de Pasteur, 2 béqueres de 80 mL, Balança analítica, 1 Bureta de 50 mL, 1 Suporte
universal, 2Erlenmeyers de 250 mL., 1 pipeta graduada de 25 mL, 1 proveta de 25 mL
4 - REAGENTES
Leite de magnésia,Ácido clorídrico padronizado, NaOHpadronizado, Solução de fenoftaleína
5 - PROCEDIMENTOS:
I - Agitar vigorosamente o frasco de leite de magnésia.
II – Medir, imediatamente e com o auxílio de um conta gotas, a massa de não mais que 0,2 g
da amostra em um béquer.
III - Adicionar, com uma pipeta volumétrica, exatamente 13 mL de solução padrão de
HCl 0,1 mol/L e agitar com bastão até dissolver completamente, tomando cuidado
para que não haja perda.
IV - Usando no máximo 15 mL de água, transferir quantitativamente a amostra para um
erlenmeyer de 250 mL.
V - Adicionar 3 gotas de fenolftaleína ou vermelho de metila e titular com solução
padrão de NaOH 0,1 mol/L.
VI - Repetir o procedimento mais duas vezes.
VII - Calcular a porcentagem de hidróxido de magnésio no leite de magnésia
46
PRÁTICA 8 – Determinação do Teor de Mg(OH)2 no Leite de
Magnésia.
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
47
3) CÁLCULO DO TEOR DE Mg(OH)2 NA AMOSTRA
Amostra 1 Amostra 2
48
4) CONCLUSÃO
5) QUESTIONÁRIO
5.1 - O que é amostragem?
49
5.3 - Qual a diferença entre amostra homogênea e heterogênea? Cite qual a importância
dahomogeinização da amostra.
50
5.5 - Como é realizada a amostragem de uma suspensão?
5.6 - Por que é necessário realizar a abertura da amostra por dissolução com ácido em
lugar de realizar a titulação diretamente na amostra?
51
5.7 - O que é titulação direta? E retrotitulação ?
52
PRÁTICA 9 – DETERMINAÇÃO DE CLORETOS PELO MÉTODO
DE MOHR
1 – INTRODUÇÃO
2- OBJETIVOS
Determinar a concentração de cloretos em água. Identificar o ponto de viragem e associação
com o produto de solubilidade.
3- MATERIAIS
3Erlenmeyers de 250 mL, pipeta de Pasteur, 1 proveta de 50 mL, 1 suporte universal, 1 bureta
de 25 mL, béquer, garra, 1 pipeta volumétrica de 10 mL, 1 pipeta volumétrica de 1 mL
4- REAGENTES
Solução de nitrato de prata 0,1mol/L, solução de cloreto de sódio 0,1 mol/L, solução de
cromato de potássio 5 % (m/V), pipeta volumétrica, água de torneira e amostra desconhecida.
5- PROCEDIMENTO
5.1- padronização da solução de Nitrato de prata
a) Com o auxílio de uma pipeta transferir 10 mL da solução padrão de NaCl 0,1 mol.L -1 para um
erlenmeyer.
b) Adicionar 1mL de cromato de potássio 5% (m/v).
53
c) Titular até o aparecimento da mudança de cor que permaneça constante por 20-30
segundos.
d) Anote os resultados no quadro para o cálculo da concentração média de nitrato de prata.
e) faça o procedimento em dupilicata
54
trissilicato de magnésio. Outras substâncias tais como aromatizantes, salicilatos e ácido
acetilsalicílico são adicionados em pequenas quantidades.
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
Concentração média:________________________________
3) Concentração de cloreto na água de torneira
Amostra Volume de AgNO3gasto Concentração de cloreto na
água de torneira
01
02
55
Concentração média:________________________________
56
PRÁTICA 10 – Gravimetria de Solos – Determinação de
Perda por Calcinação.
1- INTRODUÇÃO
A perda por calcinação é o teste usado em Química Analítica, especialmente em análise de
minerais. Consiste no aquecimento da amostra a uma dada temperatura, permitindo a
volatização de algumas substâncias até que a massa fique constante.
Normalmente, as amostras são aquecidas em forno mufla com 1000 oC por uma hora. O
mesmo pode ocorrer em atmosfera oxidante ou ematmosfera inerte, ou seja sem a presença
de oxigênio.
2-OBJETIVO
Determinar o teor de matéria volátil a 1000 oC em amostras de solo.
3-MATERIAIS:
Mufla,Cadinho de porcelana,Balança analítica,Espátula, Luva de Kevlar
4- REAGENTE:
Amostra de solo
5- PROCEDIMENTOS
I - Com o auxílio de uma pinça, pegar o cadinho previamente calcinado no dessecador e anotar
a identificação
II - Medir a massa do cadinho e anotar
III - Medir aproximadamente 1g de amostra
57
IV - Com o auxílio de uma pinça retirar o cadinho da balança e levar ao forno mufla a
(1000±50)oC por uma hora.
V - Com o auxílio de uma pinça, retirar o cadinho da mufla e colocar em uma superfície fria até
perder a cor rubra.
VI - Aguardar o resfriamento até temperatura ambiente.
VII - Medir e anotar a massa.
58
PRÁTICA 10 – Gravimetria de Solos – Determinação de
Perda por Calcinação.
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
59
Identificação do Cadinho Massa
60
7) CONCLUSÃO
61
PRÁTICA 11 – DETERMINAÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA
1-INTRODUÇÃO
62
Para detecção visual do ponto deequivalência, utiliza-se um indicador metalocrômico. O ácido
etilenodiaminotetracético (EDTA), C10H16O8N2e os seus sais dissódicos formam quelatos
solúveis de cálcio e magnésio, que na presença doindicador Negro de EricromioT , além da
facilidade de cálculos por ser a estequiometria da reação é 1:1. EmpH=10, a solução apresenta
uma cor vermelho-vinosa. Quando a solução é titulada com EDTA o cálcio emagnésio são
complexados e no ponto final a solução muda para azul.
2-OBJETIVO
Determinar a dureza de amostras de água.
3 - MATERIAIS
1Proveta de 250 mL, 2erlenmeyers de 250 mL, 1 Bureta de 50mL, 1 Espátula
4 - REAGENTE
Solução de EDTA 0,02mol/L, amostra de água, solução de eriocromoT
5 - PROCEDIMENTOS
I - Transferir, por meio de uma pipeta ou bureta, uma alíquota de 100,0 mL de amostra de
água (ex.torneira, bebedouro, poço etc) para um erlenmeyer de 250 mL
II - Adicionar 2,0 mL de um tampão de pH – 10 e 6 gotas de Ério T . Evite excesso de indicador.
III - O tampão deve ser adicionado antes do indicador (ERIO-t), de tal modo que pequenas
quantidades deferro presentes na amostra precipite na forma de hidróxido de ferro,
impedindo sua reação como indicador
IV - Titula-se a alíquota com EDTA 0,02 mol/L até mudança de cor de vermelho- vinho para
azul. ( fazer pelomenos duas titulações)
V - Calcular a dureza da água e dar o resultado na forma de CaCO 3 para cada alíquota
analisada.
VI - Calcule o desvio padrão relativo das titulações
Obs. A reação e conseqüentemente a mudança de cor, é lenta próximo do ponto de final,
por esta razão o titulante deve ser adicionado gota a gota e com forte agitação.
63
PRATICA 12 – DETERMINAÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA
Nome RA
Data:
Turma:
Professor(a):
1) OBJETIVO
64
Amostra 1 Amostra 2
4) CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
65
1 - BASSET, J., DENNEM, R.C., JEFFERY, G.H., MENDHAM, J., VOGEL, A.,
AnáliseInorgânicaQuantitativa, Ed. Guanabara Dois, 1981.
2 - FISCHER, R.B., PETERS, D.G., Analisis Químico Cuantitativo, Ed. Interamericana,
S.A.,1970.
3 - KOLTHOFF, I.M., SANDELL, E.B., MEEHAN, L.J., BRUCKENSTEIN, S., Analisis
QuímicoCuantitativo, Liberal Editorial Nigar, S.R.L., Buenos Aires, 1972.
4 - OHLWEILER, O.A., Química Analítica Quantitativa, Ed. Livros Técnicos Científicos S.A.
1981.
5 - CHRISTIAN, G.D., Analytical Chemistry, 1986, John Wiley & Sons. 4th Edition. New York
6 - DAY, R.A. Jr., UNDERWOOD, A.L., Quantitative Analysis, Prentice-Hall International, Inc,
6thEdition, USA, 1991
7 - SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J., Fundamentals of Analytical
Chemistry.SaundersCollegePublishing, USA, 1992, 6th Edition.
66