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A ocorrência de acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer. Com a
finalidade de diminuir a frequência e a gravidade desses eventos, torna-se absolutamente imprescindível
que durante os trabalhos realizados em laboratório se observe uma série de normas de segurança:
Queimaduras:
2. MATERIAL DO ESTUDANTE:
1) Avental: não será permitida a presença do aluno em aulas práticas sem avental – utilize avental de
algodão.
2) Guia de aulas práticas: sem o qual o aluno não executará as práticas.
3) Caderno de protocolo: para anotações dos experimentos realizados e elaboração de relatório.
4) Pincel atômico: para marcar adequadamente a vidraria.
5) Luvas de Borracha e óculos de proteção quando necessário.
RELATÓRIOS
Título da prática
Introdução
Deve situar o leitor no assunto a ser abordado. Faça uma breve descrição dos aspectos teóricos ou princípios
envolvidos, preocupando-se em inserir nessa seção os seguintes aspectos:
Princípios teóricos em que se baseia a prática;
Relevância da prática;
Objetivos da prática.
Procedimento Experimental
Descreva como o experimento foi feito incluindo, se for o caso, qualquer modificação no
procedimento apresentado no roteiro. Escreva nessa seção apenas o que você executou “usando as
mãos”. No relatório você deve apresentar o procedimento realizado de modo bem mais sucinto e objetivo
do que o apresentado no roteiro, mas sem suprimir fatos ou atividades importantes.
Resultados e discussões
Trata-se da parte essencial do relatório. Descreva todas as observações feitas, os dados coletados
e os cálculos, se necessário. Deve-se também discuti-los, baseando-se nos princípios teóricos
envolvidos. Sempre que possível apresente as equações químicas relacionadas, explicando-as a partir de
suas observações.
Na medida do possível, tente agrupar seus dados em tabelas, facilitando dessa maneira a
compreensão e organização dos resultados. Nos cálculos devem ser mostradas todas as equações
envolvidas e aproximações se forem feitas.
Os gráficos devem seguir algumas normas:
Coloque o título no gráfico, p. ex. Temperatura x Pressão;
Explicite as unidades de medidas nos eixos cartesianos;
Use escala apropriada de modo que os dados fiquem adequadamente espaçados.
Conclusões
Aqui você deve como o próprio nome sugere, concluir o relatório. Relacione suas conclusões
com o objetivo apresentado na introdução. Comente sobre os pontos positivos e a eficiência da prática.
Tente levantar possíveis erros e sugestões para otimização do experimento.
No final do relatório devem ser respondidas as perguntas existentes no final do roteiro
experimental.
3. LOCAL DE TRABALHO:
4. TÉCNICAS DE LABORATÓRIO:
4.1. Reagentes
1. Deve-se tomar alguns cuidados com os vidros de reagentes e as soluções neles contidas, a fim
de se evitar contaminações:
2. Imediatamente após o uso, cada reagente deverá ser colocado em seu lugar próprio
3. Não trocar rolhas, tampas
4. Não introduzir pipetas nas soluções padrões. Deve-se transferir um pouco de solução Para um
béquer ou tubo seco e limpo e somente então é que se pipetarão as quantidades indicadas
5. Assegurar-se que deixou o frasco de reagente fechado quando acabar de usá-lo.
6. Não devolver reagentes para os frascos em nenhuma circunstância.
7. Ler todos os rótulos duas vezes, uma vez antes e outra depois de retirar o produto do frasco.
8. Verificar a toxidade do reagente, caso apresente toxicidade, usar a capela para fazer as
medições
9. Não pipetar ácidos concentrados. Usar a proveta!
10. Usar a pêra para pipetar soluções e reagentes
4.2. Medições
Obter tantos algarismos quanto seja possível quando fizer medidas. A seguinte lista de instrumentos
de medição dá uma idéia da precisão das medidas feitas com eles:
Instrumento Precisão do valor medido Faixa
Balança Semi-Analítica ± 0,01 g 0,02 g
Balança Analítica ± 0,0001 g 0,0002 g
Bureta de 50 mL ± 0,01 mL 0,02 mL
Pipeta Volumétrica de 25 mL ± 0,01 mL 0,02 mL
Pipeta Volumétrica de 5 mL ± 0,01 mL 0,02 mL
Balão Volumétrico de 250 mL ± 0,05 mL 0,1 mL
Proveta de 50 mL ± 0,1 mL 0,2 mL
Proveta de 10 mL ± 0,05 mL 0,1 mL
1. Para diluir ácidos concentrados, adicionar o ácido à água, enquanto agita a mistura.
2. Manter as tampas dos frascos das soluções limpas. Não colocá-las no balcão e sim segurá-las
entre os dedos.
3. Para agitar soluções recém preparadas basta inverter o balão três vezes enquanto mantém a
tampa segura.
4.4. Vidrarias
A) PIPETAS:
1. Dotadas de um traço devem ser deixadas escoar somente por gravidade. Pipetas dotadas de
dois traços devem ser sopradas após o escoamento.
2. Devem ser usadas secas ou caso estejam molhadas devem ser previamente enxaguadas com a
solução de trabalho.
3. Devem estar limpas para obter acuidade. Uma pipeta suja retém água nas paredes. Esta
observação se aplica a qualquer vidraria: numa superfície de vidro limpa, a água escoa como
uma película contínua e não deixa gotículas aderidas.
4. Evitar lascar a ponta da pipeta. Ao colocar no recipiente apropriado para lavagem, faça-o sempre
com aponta para cima para não quebrá-la.
5. Para um trabalho acurado, calibrar a pipeta.
B) BURETAS:
C) FILTRAÇÃO:
1. Encostar o funil no béquer para que as gotas não espirrem e para ajudar a filtração.
2. Papel de filtro seco: usar quando se tem uma solução cuja concentração não se deseja alterar e
as perdas de volume não importam. Sanfonar o papel para aumentar a superfície de filtração e
para que se ajuste melhor ao funil.
3. Papel de filtro molhado: usar quando se quer separar perfeitamente substâncias que ficam
retidas no papel de filtro. É necessário lavar o papel de filtro para assegurar esta separação.
Para assentar o papel no funil, dobrar em quatro, rasgar uma pontinha, colocar no funil e molhar
com uma pisseta. Arrumar para que fique bem aderido ao funil.
4. A porosidade e tamanho do papel deve ser escolhido de acordo com a natureza do precipitado.
1. Lembrar que numa transferência quantitativa todo o material deve ser transferido. Não pode
haver perdas.
2. Transferência de líquidos: usar o bastão de vidro para guiar o líquido. Lavar o recipiente
anterior e o bastão com pisseta.
3. Transferência de sólidos: assegurar-se que nenhum grão de material ficou retido no
recipiente anterior. Se necessário, usar um pincel. Para pesagens, empregar um papel não
aderente tal como papel manteiga, por exemplo.
4.
4.6 Balanças, cuidados gerais:
1. Nunca colocar drogas, reagentes etc., diretamente no prato da balança. Usar um pesa-filtro,
vidro de relógio ou papel apropriado para pesagem.
2. Ao acabar de usar verificar se a balança e redondezas estão limpas. Retirar qualquer material
derramado. A maioria dos reagentes são capazes de corroer pratos de balança, superfícies
pintadas, bancada e chão.
Figura 2 - Dobra comum de papel de filtro. Figura 3 - Dobra de papel de filtro (sanfonado).
Figura 4 - Esquema de processos de filtração: 4d e 4e: filtração comum seguida da retirada do sólido
retido no béquer, 4f: em funil de Buchner.
1 - OBJETIVOS
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3 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS:
02. Tripé de ferro: para fazer aquecimento e sustentar a tela metálica com amianto.
03. Bico de Bunsen: queimador de gás utilizado como fonte de aquecimento no laboratório.
05. Triângulo: suporte para cadinho de porcelana quando utilizado diretamente na chama.
08. Kitasato: serve para fazer filtração a vácuo e nas reações de obtenção de gases.
09. Funil de separação, funil de bromo ou funil de decantação: serve pra separar líquido
não-miscíveis.
10. Funil de vidro: utilizado na filtração para a retenção de partículas sólidas de sistemas
heterogêneos.
11. Funil de Buchner: utilizado em filtração a vácuo.
13. Balão de destilação sem haste lateral: serve para abrigar soluções que serão
submetidas ao processo de destilação.
17. Vareta de vidro, bastão ou baqueta: serve para agitar e facilitar a dissolução de
substâncias.
22. Cápsula de porcelana: serve para cristalizar minerais presentes numa solução pelo
processo de evaporação rápida.
23. Tela metálica com amianto: serve para sustentar peças de vidro quando aquecidos e a
função do amianto é a de distribuir o calor recebido, de maneira uniforme, sem danificar a
vidraria.
24. Trompa d'água: serve para provocar a sucção do ar e produzir vácuo, durante o
processo de filtração.
25. Vidro de relógio: serve para evaporar lentamente, líquidos das soluções.