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APOSTILA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS
Guia do Aluno
Tópicos abordados:
Normas do curso, comportamento no laboratório e regras de segurança.
Cronograma das aulas.
Critérios de avaliação.
Principais materiais utilizados no laboratório e cuidados
Objetivo geral:
Consolidar a aprendizagem dos conteúdos da química analítica através da
aplicação dos conceitos teóricos em práticas no laboratório. Ser capaz de reconhecer e
compreender os conceitos de química analítica aplicados a situações do laboratório e
correlacionar com situações interdisciplinares comuns do dia a dia.
Normas do curso:
Os experimentos de laboratório são realizados em grupos de dois alunos, mas a
participação e relatório será individual.
Comportamento no laboratório:
Deve-se ter em mente que, em um laboratório de química, existem substâncias que
podem trazer algum tipo de risco, tanto na forma sólida, como líquida e, principalmente,
na forma gasosa, muitas vezes de forma imperceptível. Por isso, espera-se do aluno um
comportamento no laboratório com maturidade, responsabilidade e respeito aos colegas,
monitores, técnicos e professores. O professor poderá atribuir notas diferentes no
relatório, com base nesse critério.
A limpeza do material utilizado e da bancada de trabalho é de responsabilidade do
grupo. Esse item também será avaliado pelo professor na nota do relatório.
Critérios de avaliação:
A nota de Laboratório de Química Analítica é independente da nota de Química
Analítica teórica.
A média final será composta pela média das notas do questionário da respectiva
aula (40%) e média das notas dos relatórios (60%).
Copo de béquer
Copo usado para preparar aquecer ou resfriar soluções, reações, recolher filtrados, etc.
Pode ser aquecido em banho-maria ou em fogo direto, sobre uma tela de amianto em suporte.
Erlenmeyer
Recipiente de vidro utilizado principalmente em titulações, pois devido ao seu formato,
permite agitar o líquido, com reduzido risco de perda.
Bastão de vidro
Utilizado para misturar e auxiliar a transferência de líquidos de um recipiente para outro,
evitando perdas.
Suporte universal, garras e argolas
Suporte de ferro utilizado para prender garras para bureta, argola para funil, etc.
Pinças
Usadas para pegar tubos, cadinhos, cápsulas etc. Pode ser de metal ou madeira.
Gral e pistilo:
Geralmente de porcelana ou ágata, servem para pulverizar substâncias sólidas.
Espátula
Utilizada para retirar reagentes sólidos de frascos.
Instrumentos volumétricos:
Balão volumétrico
Balão de fundo chato e gargalo comprido, calibrado para conter determinados volumes
líquidos. Possui um traço de referência que marca o volume exato. É utilizado no preparo de
soluções de concentração conhecida.
Proveta
Utilizada para medir volumes de líquidos sem grande precisão.
Pipeta graduada
Tubo de vidro que serve para efetuar medições de volume escoado, sem grande precisão.
Pipeta volumétrica
Tubo de vidro com uma “barriga” no meio, utilizada na medição de volume escoado, com
precisão.
Bureta
Tubo de vidro calibrado, graduado em mL. Serve para medir volume escoado, com
precisão. Possui uma torneira de vidro na parte inferior. Algumas buretas possuem torneiras na
parte lateral para titulações a quente, para o calor da solução quente não afetar o volume da
bureta.
Estufa
Aparelho utilizado para a secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos,
etc. As estufas, em geral, são elétricas e possuem um termômetro para controle da temperatura.
Balança
A balança é um instrumento muito sensível que deve ser utilizada tomando-se os seguintes
cuidados: a) nenhum reagente deve ser colocado diretamente sobre o prato para evitar ataque
químico; b) o objeto a ser pesado deve estar em equilíbrio térmico com o ambiente onde se
encontra a balança e c) deve-se manter a balança sempre limpa.
Armazenagem de reagentes
Reagentes e soluções devem ser guardadas em frascos apropriados. Os frascos podem
ser de vidro ou plástico, principalmente. Existem diversos tamanhos. Os de vidro podem ser
transparentes ou âmbar, para reagentes que sofrem algum tipo de reação na presença de luz. Os
frascos devem ser mantidos bem fechados com sua tampa quando não se estiver retirando o
reagente. Deve-se ter cuidado de não trocar tampas de diferentes frascos para evitar
contaminações. Todo frasco de reagente deve ter rótulo com as informações sobre o reagente
contido, data de validade ou de preparação e o nome de quem preparou.
Aula nº 2- Prática 1
Prática 1: Extração Líquido-líquido
1) Introdução
2) Objetivos
O objetivo desta prática é realizar a extração de iodo de uma solução aquosa utilizando a
técnica de extração líquido-líquido.
3) Metodologia
1) Meça 10 mL da solução de iodo com o auxílio de uma proveta e transfira para o funil de
decantação. OBSERVAÇÃO: ANTES, TENHA CERTEZA QUE A TORNEIRA ESTEJA
FECHADA;
2) Meça 15 mL de n-hexano com o auxílio de uma proveta e transfira para o funil de
decantação. Observe que as fases orgânicas e aquosas não se misturam;
3) Feche o funil de decantação com a rolha apropriada. Com uma das mãos segure a rolha
para ter certeza que não soltará e com a outra mão segure a torneira;
4) Em seguida inverta o balão de ponta-cabeça, fazendo um ângulo de 45º e misture;
5) Incline a parte inferior do funil para cima e abra lentamente a torneira, para deixar sair os
gases que possam ser formados. OBSERVAÇÃO: TOME O MÁXIMO DE CUIDADO
PARA NÃO DIRIGIR A SAÍDA DE VAPORES PARA SI OU PARA SEUS COLEGAS;
6) Prenda o funil de decantação com uma garra de argola com um béquer ou erlenmeyer
afixado logo abaixo da saída do funil;
7) Espere que as duas fases se separem. A fase aquosa deverá ser a camada inferior e a
orgânica a superior;
8) Abra a tampa da parte superior, separe as duas fases abrindo a torneira;
9) Em seguida, transfira a fase orgânica pela tampa do funil de decantação para um
béquer;
10) Repita o procedimento em triplicata colocando as alíquotas para extração com n-
hexano de 5 mL;
OBJETIVO:__________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
1) Qual solvente é mais denso?
2) Em que se baseia o princípio da técnica de extração líquido-líquido?
3) O iodo foi solúvel na fase orgânica ou aquosa, por quê?
4) O iodeto de potássio foi solúvel na fase orgânica ou aquosa, por quê?
5) Qual é a forma mais eficiente de extração. Em triplicata ou realizando a extração com
apenas uma alíquota? Explique.
OBSERVAÇÕES QUE JULGUE IMPORTANTES
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CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 1:
NOME:___________________________________________________________
DATA:______/______/_______.
PROFESSOR(A): ___________________________________________________
Gravimetria
1. INTRODUÇÃO
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4. BIBLIOGRAFIA
BROWN, T.L. et al. Química a ciência central. Editora Pearson.: São Paulo, 2005.
SKOOG, D. A, et al, Fundamentos de Química Analítica, Editora Pioneira Thomson Learning: São
Paulo, 2006.
BACCAN, N.; Andrade J. C.; Godinho, O. E. S.; Barone, J. S. Química Analítica Quantitativa
Elementar, 2a edição, Editora da UNICAMP, Campinas, 1995.
RELATÓRIO DA PRÁTICA 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
NOME:___________________________________________________________
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DATA:______/______/_______.
PROFESSOR(A): ___________________________________________________
OBJETIVO:__________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 2
NOME:___________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
O objetivo desta prática é preparar e padronizar uma solução de ácido clorídrico (HCl).
3. METODOLOGIA
Observações:
4. BIBLIOGRAFIA
OBJETIVO:__________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
1. Qual a massa necessária para o preparo da solução de NaOH?
Vmédio: ____________
4. Quais são os requisitos importantes para um padrão primário?
5. Quais são os dois métodos básicos empregados para estabelecer a concentração de
uma solução? Defina-os.
CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 3
DATA:______/______/_______.
PROFESSOR(A): ___________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Esta prática tem como objetivo determinar o teor de ácido acético (% m/v) em uma amostra de
vinagre comercial.
3. METODOLOGIA
Observações :
Utilize a pipeta volumétrica adequadamente.
Fique atento a vazamentos e bolhas. Não prossiga a titulação nesses casos.
Não adicione mais indicador que o recomendado.
Não adicione NaOH até que solução fique intensamente rosa.
Procedimento:
Agitar vigorosamente o frasco de leite de magnésia. Pesar imediatamente, com o auxílio
de um conta-gotas, não mais que 1,0 g da amostra em um erlenmeyer. Adicionar, com uma pipeta
volumétrica de 25 mL, exatamente 50 mL (2 x 25mL) de solução padrão de HCl 0,1 mol L -1, em
duas etapas; agitar o erlenmeyer até dissolver completamente. Colocar três gotas de fenolftaleína
ou vermelho de metila e titular com solução padrão de NaOH preparada na primeira aula. Repetir
o procedimento pelo menos mais uma vez. Calcular a porcentagem de hidróxido de magnésio na
amostra desprezando valores divergentes.
Titular com solução de hidróxido de sódio 0,1000 mol L-1 previamente padronizada até o
surgimento de uma coloração LEVEMENTE rosada;
Anotar o volume gasto;
Repetir o procedimento por mais duas vezes.
4. BIBLIOGRAFIA
a
G. H. Jeffrey, J. Basset, J. Medham, R.C. Denney, Vogel Análise Química Quantitativa, 5 edição,
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1992
RELATÓRIO DA PRÁTICA 4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA
NOME:___________________________________________________________
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DATA:______/______/_______.
PROFESSOR(A): ___________________________________________________
OBJETIVO:__________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 4
2) Por que o volume de HCl adicionado deve ser medido com exatidão?
1. INTRODUÇÃO
O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas
naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl- varia em função da sua
concentração, como também da composição química da água. Assim, águas contendo 250 mg Cl -
L-1 podem ter um sabor salino detectável, se o cátion que propicia o equilíbrio iônico da solução
for o sódio (Na+). Enquanto que, no caso do cátion predominante for cálcio ou magnésio, o gosto
salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm.
O método utilizado para quantificação dos íons cloreto será o Argentométrico com
detecção visual do ponto de equivalência. Este procedimento é também conhecido como Método
de Mohr, para determinação de cloretos e brometos. Esse método baseia-se em titular uma
solução que contenha cloreto por uma solução-padrão de nitrato de prata (padrão primário),
usando solução de cromato de potássio como indicador. O ponto final da titulação é identificado
quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, logo em seguida haverá a
precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom-avermelhada, pois, o cromato
de prata é mais solúvel que o cloreto de prata.
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
OBJETIVO:______________________________________________________________
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CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 5
Objetivos:
Determinar a dureza da água e expressar o resultado em mg L-1 de CaCO3, classificando-a
seguindo as informações da tabela de referência.
Materiais Reagentes
Erlenmeyer de 250 mL Solução de EDTA 0,005 mol L-1
Pipeta de 20 mL Solução de negro de eriocromo T
Pipeta de 10 mL Amostra para análise
Béquer de 100 mL
Bastão de vidro
Bureta de 50 mL
Parte experimental:
1. Transferir, por meio de uma pipeta, uma alíquota de 100,0 mL de amostra de água (ex. torneira,
bebedouro, poço etc) para um erlenmeyer de 250 mL
2. Adicionar 2,0 mL de uma solução de hidróxido de amônio 10 % (solução tampão) e 20 gotas de
Ério T .
OBS.: O tampão deve ser adicionado antes do indicador (ERIO-t), de tal modo que pequenas
quantidades de ferro presentes na amostra precipite na forma de hidróxido de ferro, impedindo
sua reação com o indicador
3. Titula-se a alíquota com EDTA 0,005 mol L-1 até mudança de cor de vermelho-vinho para azul.
(fazer pelo menos duas titulações). Anotar o volume de EDTA gasto.
4. A dureza devida ao íon cálcio, em mg L-1, é expressa em termos de CaCO3 pela seguinte
fórmula: dureza cálcio = [(C EDTA X V EDTA (mL) X 100,09 / 100 mL)] x 1000.
Obs. A reação e consequentemente a mudança de cor, é lenta próximo do ponto de final, por esta
razão o titulante deve ser adicionado gota a gota e com forte agitação.
OBJETIVO:__________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 6
1) Por que é necessário tamponar a amostra de água a ser testada antes de se iniciar a
titulação?
2) Quais os íons responsáveis pela água dura?
3) Como você irá determinar a dureza da água neste experimento?
Aula nº 8- Prática 7
1. INTRODUÇÃO
As soluções com essa substância possuem coloração violeta intensa, na maioria das titulações o
ponto final é detectado pela coloração do íon permanganato dispensando, portanto, o uso de
indicadores.
Esta prática tem como objetivo determinar a concentração da água oxigenada através de
titulação de oxi-redução com permanganato de potássio.
3. METODOLOGIA
Observações :
3.1.1 Procedimento
Transferir 10 mL da amostra de água oxigenada 10 volumes para um balão de 250 mL e
completar o seu volume com água destilada;
Pipetar 3 alíquotas de 10 mL da solução de água oxigenada diluída para Erlenmeyer de 250 mL.
Adicionar 20 mL de H2SO4 3 mol L-1 e titular à frio (com agitador magnético) com solução de
permanganato 0,02 mol L-1 padronizada, até que pela adição de apenas uma gota a solução se
torne levemente rosada;
Anotar o volume e repetir o procedimento mais duas vezes;
Titulação de oxi-redução;
Identificação do ponto final da titulação;
Expressar a concentração em volumes de O2;
4. BIBLIOGRAFIA
G. H. Jeffrey, J. Basset, J. Medham, R.C. Denney, Vogel Análise Química Quantitativa, 5a edição,
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1992.
PRÁTICA 7: Determinação da Concentração da água oxigenada - Permanganometria
OBJETIVO:______________________________________________________________
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MATERIAIS:
Liste todas as vidrarias, equipamentos, reagentes e utensílios utilizados na prática.
PERGUNTAS:
1) Escreva a reação de óxido-redução que ocorrerá e que vocês utilizarão para a realização dos
cálculos pertinentes à prática.
V1 = _______________
V2 = _______________
V3 = _______________
V médio =_____________
4) Qual é a solução de água oxigenada mais concentrada: uma de 10 V ou uma de 10% m/v?
5) Justifique.
CONCLUSÃO
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QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 7