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Discente:______________________________________________________________________
Matrícula:_____________________________________________________________________
Turma /Subturma:______________________________________________________________
Professor/e-mail:
NATAL/RN
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 03
CALENDÁRIO DE AULAS........................................................................................ 03
EXPERIMENTO I.............................................................................................................. 04
Estações de laboratório – Normas de segurança e teste da chama
EXPERIMENTO II............................................................................................................ 17
Estequiometria - Titulação
EXPERIMENTO III........................................................................................................... 22
Calorimetria de neutralização
EXPERIMENTO IV........................................................................................................... 27
Eletroquímica
IMPORTANTE:
Para participar das aulas práticas PRESENCIAIS os itens abaixo são obrigatórios:
- Bata ou Jaleco;
- Estar vestindo CALÇA COMPRIDA;
- Estar usando sapatos TOTALMENTE fechados;
- Estar portando a APOSTILA do laboratório IMPRESSA.
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APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
2. Não faça experiência fora do roteiro da aula e nunca trabalhe sem a autorização do Professor.
3. Você não deve fumar ou alimentar-se no Laboratório. Lave bem as mãos ao deixar o local de
trabalho para evitar acidentes ou contaminações.
4. Se você tiver cabelos longos, deve mantê-los presos durante a realização do experimento, porque
em caso de acidentes estará mais protegido (a).
5. Sua maneira de vestir, ao utilizar o Laboratório, também é um fator importante para evitar
acidentes.
Portanto, não use sandálias ou calçados abertos. Sempre que estiver no Laboratório, use avental, de
preferência de algodão, longo e de mangas compridas. Use também óculos de segurança, luvas
descartáveis e evite usar lentes de contato.
6. Antes de manusear qualquer produto químico, leia com atenção o rótulo do frasco. Caso não
conheça o reagente, consulte o responsável pelo Laboratório.
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7. Quando você estiver utilizando frascos de reagentes, tenha sempre o cuidado de nunca deixá-los
destampados para evitar evaporações ou absorção de umidade. Outro cuidado é nunca retornar
reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham sido usados, pois pode haver contaminação
no frasco de origem. Evite também circular com eles pelo laboratório.
8. Cuidado ao aquecer vidro. Se ele estiver quente, tem a mesma aparência do frio. Para evitar que
você se queime, use sempre luvas de isolamento térmico ao manipular material aquecido.
9. Nunca aponte um tubo de ensaio em sua direção ou na direção de seu vizinho, quando estiver
aquecendo um material, principalmente um líquido. Uma formação violenta de vapor pode projetá-
lo e provocar queimaduras.
10. Jamais aqueça diretamente em uma chama um recipiente de vidro. Com o aquecimento, eles
quebram facilmente e os estilhaços podem provocar ferimentos.
11. Não aqueça um líquido inflamável com chama direta. Faça o aquecimento por meio de um
banho de vapor ou de uma chapa elétrica. A chama pode provocar a inflamação do líquido, seguida
de explosão.
12. Nunca verifique o sabor de qualquer produto químico, pois poderá causar danos a sua saúde.
Não é aconselhável também verificar o seu odor. Caso seja necessário, não ponha o rosto
diretamente sobre o recipiente que o contém, porque a aspiração direta de um gás pode causar
irritação nas vias respiratórias. Com a mão em forma de concha, traga para o rosto o vapor que se
desprende do recipiente.
14. Você nunca deve pipetar líquidos cáusticos ou tóxicos diretamente. Use sempre pipetadores. Um
pipetador pode ser improvisado a partir de uma seringa conectada à pipeta por meio de um pedaço
de mangueira de látex.
15. Quando diluir os ácidos sulfúrico (H2SO4), nítrico (HNO3), clorídrico (HCl) ou outro ácido
forte, faça sempre o seguinte: ponha primeiro a água no recipiente e em seguida adicione o ácido
lentamente. Nunca adicione água ao ácido.
16. Durante suas experiências, você irá trabalhar com materiais corrosivos, tóxicos, inflamáveis,
etc. Ao término, se precisar desprezar o resíduo desses materiais não os deixe abandonados num
lugar qualquer do laboratório. No decorrer das aulas, você será orientado como se deve
desprezar ou armazenar rejeitos químicos.
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17. Evite o uso de aparelhos de som, quando estiver realizando qualquer atividade de Laboratório.
18. As áreas de circulação do Laboratório devem estar livres para facilitar a saída das pessoas em
caso de emergência.
19. Se houver contato de algum produto químico com a pele, olhos ou boca, o que pode ocasionar
queimaduras, lave imediatamente o local afetado com bastante água corrente. A seguir, procure o
tratamento adequado para cada caso.
20. Você deve fazer sempre a comunicação, aos responsáveis pelo Laboratório, de situações
anormais, como mau funcionamento de equipamentos, falha de iluminação, ventilação ou qualquer
condição insegura. De preferência, a situação deve ser registrada por escrito.
21. Sempre devemos colocar avisos no Laboratório, quando ocorrer situações do tipo: rejeitos à
espera de descarte, instalação de equipamentos, manutenção preventiva e materiais aquecidos,
quebrados ou danificados.
23. Se você for o último a sair do Laboratório, verifique se está tudo em ordem e desligue
equipamentos e luzes.
Béquer
Erlenmeyer
Bastão de vidro
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Balão volumétrico
Barrinha magnética
A Barra magnética é muito utilizada em Agitadores Magnéticos para
homogeneizar soluções. É conhecido como peixinho ou pulguinha.
Proveta
Pipeta
Graduada Volumétrica
Bureta
Garra
São feitas de alumínio ou ferro e ligam-se ao suporte universal por meio de
mufas. Destinam-se à sustentação de utensílios como buretas, condensadores,
frascos Kitassato, balões de fundo redondo, entre outros.
Suporte Universal
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Pisseta
Dessecador
Termômetro
Vidro de relógio
Empregado no recolhimento de sublimados, na pesagem de sólidos, em
evaporações e na secagem de sólidos não-higroscópicos.
Pipeta de Pasteur
A pipeta de Pasteur é um utensílio semelhante a um conta-gotas e é usado para
efetuar a transferência de pequenas porções de líquidos e também acertar
meniscos no preparo de soluções.
Espátula
Estufa
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Balança analítica
Frasco de reagente
Chapa Aquecedora/Agitador
magnético
Capela
Local fechado e equipado com exaustor onde são realizadas reações que
liberam substâncias voláteis ou gases tóxicos.
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MANUSEIO DE VIDRARIA
Sempre que iniciar um experimento, verifique se a vidraria com a qual vai trabalhar está
bem limpa. A limpeza pode ser efetuada lavando-a com detergente, enxaguando-a bastante
com água de torneira, e em seguida com água destilada.
Se você vai trabalhar em experimentos que requerem uma maior precisão, deve, além de
fazer a lavagem descrita acima, enxaguar a vidraria com um pouco de álcool ou de acetona.
Para uma limpeza rigorosa, após lavar o material com detergente e água de torneira, é
necessário deixar a vidraria em contato, por tempo prolongado (geralmente horas), com uma
solução de limpeza.
Medidas de volume
Quando realizar alguma medida de volumes de líquidos, você deverá saber se esta exige
precisão para que possa usar a vidraria adequada.
Em medidas aproximadas, são utilizados geralmente cilindros graduados ou provetas. Nas
que exigem precisão, devemos usar pipetas, buretas ou balões volumétricos, dependendo da
medida que queira efetuar.
A medição exata de um determinado volume implica na formação do menisco, isto é, da
curva formada na superfície do líquido, acima (menisco côncavo – Figura 1A) ou abaixo
(menisco convexo – Figura 1B) da marcação horizontal da vidraria a depender do tipo de
líquido que está sendo medido. Veja a forma correta da leitura do menisco na Figura 2
abaixo:
Secagem da vidraria
A secagem da vidraria volumétrica, assim como de materiais plásticos, é feita em
temperatura ambiente. As vidrarias volumétricas podem sofrer dilatação e perder a aferição
de volume.
Vidrarias de medidas aproximadas podem ser secam em estufa a aproximadamente 60° C
por 24 horas ou até que a vidraria seque.
Nunca coloque um material quente (acima de 60 oC), de vidro ou porcelana, em cima de
uma bancada fria, porque o choque térmico pode provocar a quebra do material.
O uso de vidraria molhada pode causar erro nos seus resultados. Por exemplo: se você quer
medir o volume de uma solução de cloreto de sódio (NaCl), de concentração 0,1 mol L -1,
com uma proveta molhada, o líquido resultante não terá mais aquela concentração, pois a
água no interior da proveta irá diluir a solução.
PESAGEM
Zere sempre a balança antes de colocar no prato o material que deseja pesar. A
operação de zerar a balança consiste em deixar todas as casas de leitura do visor no
zero.
Ao fazer uma pesagem, caso não precise da massa do recipiente, zere novamente a
balança. Essa operação chama-se “tarar a balança”. Ela fica zerada mesmo com o
recipiente em cima do prato.
Nunca pese recipientes que estejam molhados pelo lado de fora, porque pode
danificar o prato da balança ou causar erro na leitura.
Não pese objetos quentes ou muito frios, principalmente se a balança for eletrônica e
de precisão, pois o ar quente ou frio pode alterar a leitura e danificar os seus
componentes.
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MEDIDAS DE TEMPERATURA
Espere até que ocorra o equilíbrio térmico entre o bulbo do termômetro e o material
para realizar a medida (~ 3 min).
TESTE DA CHAMA
O teste de chama é uma técnica utilizada para a identificação de átomos ou íons presentes
em algumas substâncias, o teste é bem simples. Consiste em expor um sal (composto iônico) a uma
chama (energia na forma de calor), observar a coloração adquirida pela chama e associar com
diferentes espécies químicas com base na cor observada.
Este experimento é fundamentado na teoria de Bohr que fornece a explicação para o
espectro do átomo de Hidrogênio. De acordo com esta teoria, ao fornecer uma determinada
quantidade de energia à molécula de H 2, ocorre a quebra da molécula e o processo de atomização na
qual as espécies iônicas H+ formam os átomos de H no estado fundamental, em seguida o único
elétron de valência do átomo de H absorve uma quantidade de energia específica e vai para o
próximo nível ou subnível de energia superior ficando no que chamamos de estado excitado. Este
estado é instável, dura apenas frações de segundos e, ao retornar para o seu estado fundamental, este
elétron emite a energia anteriormente absorvida. Esta emissão pode ocorrer em comprimentos de
onda que estão dentro da região visível do espetro eletromagnético (Figura 3), e vão depender
também da mudança do nível eletrônico de energia. A transição do ou para o estado fundamental é
chamado de transição eletrônica.
No experimento com um sal de sódio, como por exemplo, o cloreto de sódio, NaCl, ao ser
exposto à chama (Equações 1 e 2), os cátions de sais voláteis transformam-se em átomos livres que
primeiramente absorvem e depois emitem a mesma radiação eletromagnética nos mesmos
comprimentos de onda que correspondem às transições entre os níveis de energia daquele átomo
específico. Para o sódio esses dois processos podem ser representados pelos espectros mostrados
abaixo. A Figura 4 representa o espectro de absorção do sódio, no qual aparecem linhas escuras em
determinados comprimentos de onda do espectro eletromagnético contínuo, que significa que a
energia foi absorvida nesses comprimentos de onda específicos e na Figura 5 tem-se o espectro de
emissão que apresenta cor apenas nos comprimentos de onda onde houve absorção.
Para o átomo de sódio as transições eletrônicas ocorrem mais fortemente na região do
amarelo do espectro, Figura 6, por isso essa coloração será predominante quando este elemento for
exposto a chama.
As possíveis transições eletrônicas do sódio são mostradas em espécies de vida curta que se
formam momentaneamente na chama nos comprimentos de onda apresentados na Figura 7, a cor
predominante, neste caso, é originada pelas transições do elétron de valência que em seu estado
fundamental no elemento sódio encontra-se no orbital 3s e ao absorver a energia nos comprimentos
de onda de 589,6 e 589,0 nm salta para o orbital 3p vazio (orbital de mais alta energia desocupado).
Na Figura 7 é possível observar as outras linhas de absorção/emissão.
Figura 6: Cor emitida pela exposição do Figura 7: Transições eletrônicas possíveis para
composto iônico NaCl à chama. um átomo de Na.
A transição eletrônica referente ao fenômeno de absorção é representada pela equação 3s1→
3p1 que descreve a ida de 1 elétron de valência para um estado de maior energia e a emissão é
representada pelo processo inverso, 3p1→ 3s1 e descreve o retorno do mesmo elétron de valência
para seu estado de menor energia no átomo de sódio. O teste de chama fornece apenas informações
qualitativas, ou seja, podemos identificar o metal mas não podemos dizer quanto do metal temos na
amostra. Abaixo estão listadas as cores do teste de chama de alguns elementos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e equipamentos
Sal grosso Cápsulas de porcelana Pinças metálicas Palitos de fósforo
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Reagentes
Água destilada Álcool etílico
Procedimento
1) Estação 1: Normas de segurança. Na primeira estação, cada grupo assistirá um vídeo sobre as
normas de segurança em um computador localizado sobre a bancada.
2) Estação 2: Pesagem + Volumetria. O grupo irá pesar, com auxílio do monitor, 3,5 g de sal
grosso. O monitor explicará detalhadamente o uso da balança, uma vez que se trata de um
equipamento sempre utilizado nos experimentos subsequentes. Sobre a bancada estarão localizadas
3 vidrarias diferentes. Cada grupo deve escolher a mais adequada para medir o volume de 80 mL de
água destilada.
3) Estação 3: Identificação de vidrarias. Cada grupo irá identificar as 8 vidrarias presentes sobre a
bancada e descrever a função de duas delas.
4) Estação 4: Teste da chama. Este procedimento deve ser feito na capela e na presença do técnico
do laboratório.
RECOMENDAÇÕES FINAIS
Tenha este guia sempre à mão no laboratório e releia-o periodicamente. O risco de acidente é
maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.
REFERÊNCIAS
1) Trindade, D.F. et al; Química básica experimental. Ícone editora. São Paulo,1998.
2) Vogel, A; Basset, J; Denney, R. C.; Jefery,G. H. e Mendham, J.; VOGEL -Análise Inorgânica
Qualitativa, Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1981.
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OBJETIVOS
Aprender a preparar uma solução, realizar uma reação de neutralização ácido- base por meio
da técnica de titulação e fazer cálculos estequiométricos.
ESTEQUIOMETRIA
As relações das massas de átomos e moléculas junto com os conceitos já vistos sobre
estruturas e fórmulas químicas nos ajudarão a fazer reações e estudar de que forma essas
composições químicas podem mudar no decorrer desta reação. Este é um dos assuntos mais
importantes da química, pois transforma o aprendizado teórico em empírico.
Um experimento de estequiometria poderá envolver o preparo de uma solução, a sua
diluição e por fim a realização de uma reação química, onde seja possível identificar a mudança de
composição. Para isso, os conceitos de massa molecular, mol, número de Avogadro, massa molar e
concentração devem estar bem estabelecidos.
Para reforçar o seu aprendizado, abaixo são apresentados alguns exemplos destes cálculos,
que, dependendo do Professor, podem ser feitos por regra de três ou por análise dimensional. O
resultado é o mesmo quando utilizados corretamente.
Para preparar esta solução precisamos saber a massa molecular do hidróxido de cálcio,
Ca(OH)2. Para calcular a massa molecular basta somar a massa atômica de cada elemento presente
na fórmula química. Uma molécula de Ca(OH)2 possui 1 átomo de cálcio, dois átomos de oxigênio
e 2 átomos de hidrogênio. Os valores das massas atômicas, de acordo com a tabela periódica da
página 15, são respectivamente 40,1, 16,0 e 1,01. Levando em conta a quantidade de cada elemento,
a massa molecular será de 74,12 u.m.a. (unidades de massa atômica). A massa molar é
numericamente igual à massa molecular, porém ela expressa a quantidade em gramas presentes em
1 mol da substância, ou seja, presentes em 6,022 x 10 23 moléculas de hidróxido de cálcio. Assim a
massa molar é de 74,12 g/mol.
Com os valores de Volume e Concentração calculamos quantos mols de Ca(OH) 2 são necessários
pra fazer essa solução:
0 ,5 mol de Ca(OH )2
Quantidade em mol de Ca(OH )2=0 ,1 L x =0 , 05 mol de Ca(OH )2
L
São necessários 0,05 mols de Ca(OH)2 para dissolver em 100 mL. Para converter para grama
usamos outro fator de conversão que é a massa molar:
74 ,12 g de Ca(OH )2
Quantidade em g de Ca(OH )2=0 , 05 mol de Ca(OH )2 x =3,706 g de Ca(OH )2
mol de Ca(OH )2
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Finalmente, para preparar 100 mL de uma solução 0,5 mol/L de Ca(OH) 2 devemos pesar
3,706 g de Ca(OH)2, colocar em um balão volumétrico com capacidade para 100 mL e depois
completar com água destilada até a marca, tomando cuidado para não ultrapassar o menisco.
Digamos que se queira preparar uma solução mais diluída, 50 mL de uma solução 0,15
mol/L de Ca(OH)2 a partir da solução preparada anteriormente, que era uma solução 0,5 mol/L de
Ca(OH)2.
Na primeira etapa se calcula a quantidade em mols de Ca(OH) 2 que será necessária na
solução diluída
0 , 15 mol de Ca(OH )2
Quantidade em mol de Ca(OH )2=0 , 05 L x =0,0075 mol de Ca(OH )2
L
Para ter 0,0075 mol de Ca(OH)2 será necessário retirar um certo volume da solução
concentrada e diluir para 50 mL. Para calcular essa quantidade você precisa da quantidade em mol
necessária, volume da solução concentrada e concentração da solução concentrada.
L
Volume da solução mais concentrada de Ca(OH )2=0,0075 mol Ca(OH )2 x =0,015 L da soluç
0 , 5 mol de Ca(OH )2
Para fazer a diluição você deve usar uma pipeta graduada de 20 mL, pipetar 15 mL da
solução 0,5 mol/L de Ca(OH)2, colocar em um balão volumétrico com capacidade para 50 mL e
depois completar com água destilada até a marca, tomando cuidado para não ultrapassar o menisco.
Para determinar a concentração de certo volume de um reagente através de uma reação basta
que tenhamos a concentração e o volume do outro reagente padrão. Suponha que no laboratório
você tenha utilizado 45 mL de Ca(OH) 2 na concentração de 0,15 mol/L para reagir com 20 mL de
ácido fosfórico, H3PO4. Com esses dados é possível determinar a concentração do ácido. Primeiro
se calcula a quantidade em mol de Ca(OH)2 que foi utilizada:
0 , 15 mol de Ca(OH )2 −3
Quantidade em mol de Ca(OH )2=0,045 L x =0,00675 mol de Ca(OH )2 ou 6 , 75 x 10 mol d
L
Agora, usa-se a estequiometria da equação para determinar quantos mols de ácido fosfórico
foram consumidos na reação. A reação balanceada é:
Usando a relação de que 3 mols de Ca(OH) 2 vão reagir com 2 mols de H3PO4 calcula-se a
quantidade em mol de H3PO4.
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2 mol de H 3 PO 4
Quantidade em mol de H 3 PO 4=0,00675 mol de Ca(OH )2 x =0,0045 mol de H 3 PO 4
3 mol de Ca(OH )2
Finalmente, para saber a concentração inicial do ácido fosfórico basta dividir essa
quantidade em mol pelo volume da solução:
TITULAÇÃO:
coloração do indicador esperando variações que indiquem que a solução passou de ácida para básica
ou vice-versa.
Em geral, a mudança de cor é muito brusca e ocorre quando colocamos apenas mais uma
única gota de solução, exatamente no final da reação, assim interrompemos a adição e anotamos o
volume total de solução utilizado.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Materiais e equipamentos
Balança Espátula Bureta de 25 mL Suporte universal
Pipeta de Pasteur Béquer de 25 ml e de 50 ml Erlenmeyer de 125 ml Garra
Pisseta Balão volumétrico de 100 ml Proveta de 50 mL
Reagentes
Água destilada Hidróxido de sódio, NaOH Ácido clorídrico, HCl Fenolftaleína 1%
Procedimento
1) Preparo de uma solução básica.
Cada grupo irá preparar 100 mL de uma solução de aproximadamente 0,100 mol/L de NaOH.
Pese a quantidade necessária de NaOH para o preparo desta solução usando o vidro de relógio.
Coloque o NaOH em um béquer, adicione um pouco de água e transfira para o balão volumétrico de
100 mL. Complete o balão volumétrico até o nível fazendo o ajuste do menisco com uma pipeta de
pasteur. Usando a quantidade pesada pelo seu grupo, calcule o valor da concentração da solução e
anote:
Cálculos:
2) Titulação de um ácido.
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Certifique-se que a torneira da bureta esteja fechada e com o auxílio de um béquer, transfira a
solução recém preparada de NaOH para a bureta. Acerte cuidadosamente o menisco da bureta
usando a torneira e um recipiente para coletar o volume da excedente.
Com o auxílio de um béquer e uma proveta, transfira 40 mL da solução de HCl disponível na sua
bancada para o erlenmeyer, adicione 5 gotas do indicador fenolftaleína e reserve.
Com o seu sistema montado, dê início ao procedimento usando sua mão esquerda para controlar a
torneira e a mão direita pra agitar lentamente o erlenmeyer enquanto a solução de NaOH é gotejada.
Fique observando até que haja mudança de cor, momento no qual você deverá cessar o gotejamento
fechando a torneira. Anote o volume de NaOH utilizado para neutralizar o HCl.
Caso necessário, refaça o experimento para conferir o volume de NaOH gasto para neutralizar o
ácido. Com os dados obtidos, calcule a concentração do HCl.
Cálculos:
RECOMENDAÇÕES FINAIS:
Procure exercitar os cálculos químicos envolvendo preparo e diluição de soluções bem como
reações químicas balanceadas.
REFERÊNCIAS
2) Brown, L. S.; Holme, T. A. Química Geral Aplicada à Engenharia. Ed. Cengage Learning,
São Paulo, 2013.
OBJETIVOS
Esta prática visa introduzir o conceito de entalpia de reação (calor de dissolução e de
neutralização) e a aplicação e cálculos da Lei de Hess.
INTRODUÇÃO
q=m c ∆ T
forma que, quando somadas, todas as espécies se cancelem com exceção dos reagentes e produtos
da reação global.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e equipamentos
2 Béquer de 250mL Balança analítica 1 Vidro de relógio
1 Calorímetro Luvas 1 Pisseta
1 Conta gotas 1 Proveta de 100mL 1 Termômetro (-10 a 100°C)
Espátula
Reagentes:
Hidróxido de sódio, NaOH Solução de HCl 0,5 mol/L
Procedimento experimental:
1. Calor de dissolução
Com a proveta, transfira 100 mL de água destilada para o calorímetro, feche-o e agite
cuidadosamente por rotação até que a temperatura se torne constante. Anote a temperatura inicial
(Ti). Pese 2g de Hidróxido de Sódio (NaOH) e adicione ao calorímetro contendo a água destilada.
Feche imediatamente e agite cuidadosamente por rotação. Observe a temperatura, tomando cuidado
para não tirar o termômetro de dentro do calorímetro e quando a temperatura se tornar constante
anote (Tf). Com os dados do experimento determine o calor de dissolução e reserve a solução no
calorímetro. Abra o calorímetro e deixe a solução alcançar a temperatura ambiente para prosseguir
com o próximo experimento.
Dados:
Calor específico da água (J/g oC ) c 1,00 cal/g °C ou 4,184 J/g °C
Verificar no quadro abaixo de
Densidade da água dH2O
acordo com a Temperatura
Massa Molar do NaOH MMNaOH 40,00 g/mol
Reação termoquímica:
2. Calor de neutralização
Dados:
Calor específico da água (J/g oC ) c 1,00 cal/g °C ou 4,184 J/g °C
Densidade do HCl 0,5 M dHCl 1,0055 g/mL
Massa Molar do NaOH MMNaOH 40,00 g/mol
Reação termoquímica:
Reação iônica: Na+(aq) + OH-(aq) + H+(aq) + Cl- (aq) → H2O + Na+(aq) + Cl-(aq) ∆H2neutralização =
(uma reação iônica mostra todos os íons presentes em solução)
Dados:
Calor específico da água (J/g oC ) c 1,00 cal/g °C ou 4,184 J/g °C
Densidade do HCl 0,5 mol/L dHCl 1,0055 g/mL
Densidade do NaOH 1,0 mol/L dNaOH 1,0387 g/mL
Massa Molar do NaOH MMNaOH 40,00 g/mol
Reação termoquímica:
NaOH(s) + H+(aq) + Cl- (aq) → H2O + Na+(aq) + Cl-(aq) ∆H3dis. & neutraliz. =
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Usando a Lei de Hess, determine a entalpia da seguinte reação global (dissolução e neutralização):
REFERÊNCIAS
ATKINS, Peter; JONES Loretta; Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente.; Porto Alegre: Bookman, 1999.
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Zn ( s )+Cu2 +¿ ( aq) → Zn ¿
(a) (b)
Figura 11. Esquema de montagem de uma célula eletroquímica (a) Galvânica e (b) Eletrolítica.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e equipamentos
1 Béquer de 50 mL e 2 de 250 mL 1 lixa 1 Fonte
1 Eletrodo de cobre 1 pipeta de 10 mL 2 pedaços de Isopor
1 Eletrodo de ferro (prego) 1 pipetador 1 Cabo com ponta tipo Jacaré
Reagentes:
Hexacianoferrato de Potássio,
Cloreto de sódio, NaCl 3% Fenolftaleína 1%
K3(Fe(CN)6) 1%
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Procedimento
1. Célula galvânica
2. Célula eletrolítica
REFERÊNCIAS
Brown, L. S. & Holme, T. A. Química Geral Aplicada à Engenharia. Ed. Cengage Learning, São
Paulo, 2013.
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