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Curso de Farmácia
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
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Objetivo das aulas práticas
Cada aula prática só será iniciada após os alunos terem lido minuciosa e
cuidadosamente, o protocolo do assunto do dia. A seguir o professor ministrará uma
explanação teórica visando esclarecer ou explicar dúvidas ainda persistentes e acompanhará
todo o desenvolvimento da aula prática, auxiliado pelos monitores e técnicos de laboratório.
Ao final das experiências da aula prática, o professor verificará os resultados de cada
grupo. Para a maioria das operações de laboratório existem instruções específicas que cada
aluno deve obedecer para sua segurança e de seus colegas. Tais normas e procedimentos
serão detalhados posteriormente.
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NORMAS E CONDUTAS EM LABORATÓRIO
Objetivo:
Informar ao aluno a respeito dos riscos e cuidados que devem ser tomados em um laboratório
de Química Orgânica e mostrar a maioria das vidrarias e equipamentos que serão usados nas
aulas práticas.
Segurança no Laboratório
É o conjunto de medidas que são empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando
condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo pessoas na implantação
de práticas preventivas.
Risco
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar em contato com um agente
tóxico ou a certa situação perigosa.
Acidente
São todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento normal do trabalho, das
quais poderão resultar danos físicos ou funcionais e danos materiais e econômicos à
instituição.
Prevenção De Acidentes
Equipamentos De Segurança
São os instrumentos que têm por finalidade evitar ou amenizar riscos de acidentes. Os equipamentos de proteção
individual (EPI`s) mais usados para a prevenção da integridade física do indivíduo são: óculos, máscaras, luvas,
aventais, gorros, etc.
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NUNCA ESQUEÇAM:
Incêndios
Além de materiais usualmente inflamáveis (madeira, cortiça, gás, o próprio vestuário, cabelos) todo
laboratório contém solventes altamente inflamáveis (éter, acetona, álcool, benzeno e outros).
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Use a chama do bico de bunsen apenas quando necessário, apagando-a imediatamente depois de
terminada a operação.
Nunca acenda um bico de bunsen perto de material inflamável.
Não deixe chamas acesas ao sair do laboratório.
Em Caso de Incêndio
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MÉTODOS E VIDRARIAS EM LABORATÓRIO
Objetivo:
Apresentar ao aluno as vidrarias e equipamentos que serão usados nas aulas práticas.
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ESPECTROFOTOMETRIA
INTRODUÇÃO:
MATERIAIS E MÉTODOS
Espectrofotômetro
Pisseta de água destilada
Balões Volumétricos de 250mL (1) 50mL (5)
Bureta de 25mL
Béquer de 150mL
Béquer de 600mL para descarte
Papel Toalha
Cubetas para espectrofotômetro
Permanganato de Potássio (KMnO4) P.A cristais (MM: 158,034 g mol -1 ) / 1 L de solução de
Permanganato de concentração 5,0 x 10-4 mol/L (solução estoque)
Procedimentos:
a)Ligar o equipamento
b)Prepare 5 soluções diluídas a partir da solução estoque .
c)Calcule a massa pesada da solução estoque
d)Fixar o λ correto para o KMnO4 ( 524nm) calibre com água destilada e acerte o zero de
absorbância.
e)Faça a leitura das amostras das cinco diluições anotando os valores de absorbância.
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TESTES COLORIMÉTRICOS RÁPIDOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE
1. Salicilatos
Procedimento:
a) A 1 mL de urina adicionar 0,5 mL de cloreto férrico 1%. Esta reação não é específica; vale
como triagem para todos os compostos fenólicos. Para concentrações maiores do que 150
mg/mL (nas intoxicações agudas) a cor violeta é inconfundível.
b) Ferver cerca de 2 mL de urina em tudo de ensaio sem tampa, por aproximadamente 2 min.
Esfriar (temperatura ambiente) e adicionar cloreto férrico 10% gota a gota. Inicialmente forma-
se um precipitado esbranquiçado que após ficará púrpura (azul-violáceo). Derivados fenólicos
também dão essa reação. O aquecimento elimina corpos cetônicos que podem estar
interferindo na análise.
c) Em tubo de centrífuga, acidificar 5 mL de urina com cerca de 2 gotas de ácido sulfúrico 6N.
Adicionar 2,5 mL de éter etílico e agitar por 1 minuto por inversão. Centrifugar por 5 minutos a
2000 rpm. Transferir o éter decantado para outro tudo e agitar com 2,5 mL de água destilada
e uma gota de cloreto férrico 10%. A camada aquosa ficará violácea.
Reagentes:
Cloreto férrico 1%: pesar 1 g de cloreto férrico e elevar o volume para 100 mL com água
destilada em balão volumétrico.
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Cloreto férrico 10%: pesar 10 g de cloreto férrico e elevar o volume para 100 mL com
água destilada em balão volumétrico.
Ácido sulfúrico 6N: diluir 16,7 mL de ácido sulfúrico concentrado em água destilada e
levar para 100 mL em balão volumétrico.
2. Paracetamol
Procedimento:
Reagentes:
Prodecimento:
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A reação com FPN é rápida (5 segundos); se a coloração aparecer após alguns minutos
provavelmente é interferente; o ácido salicílico não sendo estável em meio fortemente ácido
não interfere nesta reação.
Obs.: quando colocar o reagente FPN colocá-lo gota a gota pelas paredes do tubo.
Não agitar o tubo. Resultados positivos devem ser confirmados por CCD.
A 1 gota de urina adicionar 1 gota de cloreto de ouro. Uma coloração vermelha indica
clorpromazina e outros fenotiazínicos.
Reagentes:
Procedimento:
Reagente de Forrest:
Obs: Misturar sempre volumes iguais (ideal para uma análise é 2 mL do reagente de Forrest –
0,5 mL de cada reagente). Solução estável se mantida em refrigeração a 4oC.
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K2Cr2O7 0,2 % (0,2 g K2Cr2O7 – H2O reagente q.s.p. 100 mL)
H2SO4 30 % v/v (30 mL H2SO4 – H2O reagente q.s.p. 100 mL)
HClO4 20 % v/v (20 mL HClO4 – H2O reagente q.s.p. 100 mL)
HNO3 50 % v/v (50 mL – H2O reagente q.s.p. 100 mL)
6. Bibliografia:
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Identificação de drogas - Testes coloridos
Solução C: Clorofórmio.
A.3. Duquenois - Levine, modificado Procedimento: adicionar 1 volume da solução A à
droga e agitar durante 1 minuto. Depois de
adicionar a solução B, agitar suavemente e
determinar a cor obtida. Adicionar 3 volumes da
solução C e agitar. O teste é positivo se a cor
designada puder ser extraída na solução C.
Dissolver 1,0g de vanadato de amônio em 100mol
A.4. Mandelin
de ácido sulfúrico concentrado.
Adicionar cuidadosamente 100ml de ácido
A.5. Marques
sulfúrico concentrado a 5ml de formaldeído a 40%.
A.6. Ácido Nítrico concentrado
Adicionar 2,0g de p.DMAB a 50ml de etanol a 95%
A.7. Para-dimetilaminobenzaldeído
e 50ml de ácido clorídrico concentrado.
Dissolver 2,0g de cloreto férrico anidro ou 3,3g de
A.8. Cloreto Férrico hexahidratado de cloreto férrico em 100ml de água
destilada.
Dissolver 2,0g de ácido molibdênico ou molibdato
A.9. Froehde sódico em 100ml de ácido sulfúrico concentrado a
quente.
Dissolver 1,0g de ácido selênico em 100ml de
A.10. Mecke
ácido sulfúrico concentrado.
Solução A: Dissolver 0,5g de pentahidratado de
sulfato de cobre II em 100ml de água destilada.
Solução B: Adicionar 5ml de piridina a 95ml de
clorofórmio.
A.11. Zwikker
Procedimento: adicionar 1 volume de solução A à
droga; seguidamente, adicionar 1 volume da
solução B.
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Coloração final produzida por reagentes A.1 até A.11.
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Identificação de cocaína - Testes coloridos
1 Reação de Marquis
1 mL de formaldeído a 40% em 20mL de H2SO4 conc.
2- Teste de Scott
Reativos
Reativo I - tiocianato de cobalto: solubilizar 2,0 g de tiocianato de cobalto em 100 mL
de água.
Reativo II - HCl concentrado
Reativo III - Clorofórmio
OBS.: o reativo I poderá ser preparado como se segue: Misturar partes iguais das soluções
de tiocianato de potássio a 1 M e de nitrato de cobalto a 0,1 M.
em uma lâmina escavada de vidro, ou em placa de Petri, colocar uma pequena porção do
pó e adicionar gotas de hipoclorito de sódio.
na presença de cocaína formar-se-á um precipitado branco flocoso (reação positiva).
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Testes de identificação de lança perfume
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Determinação espectrofotométrica da creatinina urinária
1 - Referência
2 - Método Analítico
sendo:
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Determinação de Metemoglobina no sangue
1 – Referência
Grossman, S.J., Jollow, D.J. J. Pharmacol. Exp. Ther. 244, 118-125, 1988.
2 -Equipamentos e Reagentes
3 - Método Analítico
4 - Interpretação
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Noções básicas sobre cromatografia
pico do subst. A
solvente
subst. B
subst. C
injeção
3 – Condições Cromatográficas
Uma vez que a separação e identificação das substâncias depende da afinidade delas
frente às fases fixa e móvel, é importante otimizar e padronizar as condições que podem
influenciar nesta afinidade, e, consequentemente, no resultado da análise. São as chamadas
condiçoes cromatográficas que podem, quando modificadas, alterar o tempo de retenção das
substâncias. As principais estão a seguir:
Temperaturas de operações: são três estas temperaturas; a da coluna
denominada TC, a do injetor ou vaporizador denominada TV e a do detector ou
TD.
Os fluxos dos gases: a fase móvel é sempre um gás inerte como nitrogênio
ultra-puro, hélio ou argônio. A alteração deste fluxo vai modificar o tempo de
retenção das substâncias.
O tipo de fase estacionária utilizada: existem inúmeras colunas cromatográficas
com fases fixas, cuja polaridade varia entre baixa, média e elevada.
Para os cromatógrafos que não possuem o acessório denominado Integrador de
Áreas, a velocidade do papel cromatográfico é essencial, como será visto nos próximos itens.
4 – Tipos de Detectores
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os gases capazes de manter a chama do DIC acesa; correspondem, geralmente, ao
hidrogênio e oxigênio.
5 – Análise Qualitativa
6 – Análise Quantitativa
A quantificação analítica é feita através da comparação da área ou altura dos picos do
padrão e amostra. Quando existe o integrador de áreas há a quantificação automática, caso
contrário é necessário a quantificação manual. Esta é feita através da altura ou área dos
picos.
Altura do pico: não pode ser utilizada para quantificar picos assimétricos ou de base
larga. É a técnica de escolha quando se trabalha com “linhas cromatográficas”. As
alturas dos picos são medidas traçando-se uma perpendicular à linha de base
passando pela inflexão máxima dos picos.
Área do pico: é a técnica manual mais utilizada, uma vez que a grande
maioria dos picos cromatográficos são assimétricos. Utiliza-se, geralmente
para tal quantificação, a chamada Triangulação dos picos. Traça-se as
tangentes dos dois lados do pico e a intercção destas com a linha de base.
Forma-se um triangulo cuja área é calculada pela fórmula:
Quando o pico não é assimétrico ou está muito distante da linha de base, aconselha-se
encontrar a largura do pico na base do próprio pico e não na linha de base.
As áreas dos picos das soluções-padrão versus as concentrações correspondentes
são lançadas em um gráfico, construindo-se a curva de calibração através da qual se
quantificará a amostra.
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7 – Uso do Padrão Interno (PI)
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