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CAMPUS TERESINA-CENTRAL
APOSTILA DE PRÁTICAS DE
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
GERAL
TERESINA – PI
2023
PREFÁCIO
Disciplina:
ii
SUMÁRIO
iii
1. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO QUÍMICO
CONDUTA NO LABORATÓRIO
Pré-Laboratório
1. Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire
todas as dúvidas.
1. Obtenha as propriedades químicas, físicas e toxicológicas dos reagentes a serem
utilizados. Essas instruções são encontradas no rótulo do reagente.
Pós-Laboratório
1
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
As instalações elétricas e hidráulicas devem ser aparentes ou sob piso falso, para
facilitar a manutenção;
Em locais onde se trabalha com solventes orgânicos inflamáveis, as instalações
elétricas devem ser à prova de explosão;
Os gases sob pressão devem passar por uma canalização visível;
Os cilindros de gases de alimentação devem ser armazenados fora do laboratório,
em área livre bem ventilada e sinalizada;
Bancadas e pisos devem ser construídos com materiais que dificultem a combustão e
que sejam resistentes ao ataque de produtos químicos;
Deve existir uma capela, para se trabalhar com produtos voláteis e tóxicos;
Os produtos químicos devem ser armazenados fora do laboratório, em local de boa
ventilação, livre do Sol e bem sinalizado;
Aprenda a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no laboratório.
Este também deve estar localizado em lugar de fácil acesso e sinalizado.
Para se prevenir e contornar situações de emergência, devem ser previstas
instalações como:
Proteção contra incêndios (portas corta-fogo e sinalização de alarme,
ventilação geral diluidora, para evitar a formação de misturas
explosivas);
Chuveiro de emergência (deve ser instalado em local de fácil acesso e
seu funcionamento deve ser monitorado);
Lava-olhos (seu funcionamento deve ser monitorado);
Sinalização de segurança (faixas indicativas, cartazes e placas
indicativas).
2
Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de
outra pessoa;
Não aquecer nada em frascos volumétricos;
Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum
solvente orgânico;
Verifique as condições da aparelhagem. Evite montagens instáveis de aparelhos.
Não use livros, lápis, caixas de fósforos, etc, como suportes;
Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de
colocá-lo para lavagem;
Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras
coletadas;
Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petróleo e reagentes.
3
Verifique e corrija a causa do problema.
Não utilize materiais de vidro quando trincados.
Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado como "sucata
de vidro";
Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo.
Use luvas de amianto sempre manusear peças de vidro que estejam quentes.
Use protetor facial e luvas de pelica quando agitar solventes voláteis em frascos
fechados.
Não utilize frascos Dewar de vidro sem que estejam envolvidos em fitas
adesivas ou invólucros apropriados.
Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório.
Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto;
Não use "frascos para amostra" sem certificar-se de que são adequados aos
serviços a serem executados e de que estejam perfeitamente limpos.
Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem
fazer uma inspeção prévia visual.
Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre que
possível, uma tela de amianto.
Não pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a
resistência dos mesmos.
Resíduos químicos perigosos são aqueles que podem provocar danos à saúde ou
ao meio ambiente devido suas características químicas, conforme classificação da NBR
6023: 2018 – ABNT. A finalidade destas indicações é transformar produtos químicos
ativados em derivados inócuos para permitir o recolhimento e eliminação segura.
Boroidreto alcalino
Dissolver em metanol, diluir em muita água, adicionar etanol, agitar ou deixar em
repouso até completa dissolução e formação de solução límpida, neutralizar e verter em
recipiente adequado.
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Organolíticos e compostos de Grignard
Dissolver ou suspender em solvente inerte (p. ex.: éter, dioxano, tolueno), adicionar
álcool, depois água, no final ácido 2 mol/L, até formação de solução límpida, verter em
recipiente adequado.
Sódio
Introduzir pequenos pedaços do sódio em metanol e deixar em repouso até completa
dissolução do metal, adicionar água com cuidado até solução límpida, neutralizar, verter
em recipiente adequado.
Potássio
Introduzir em n-butanol ou t-butanol anidro, diluir com etanol, no final com água,
neutralizar, verter em recipiente adequado.
Mercúrio
Mercúrio metálico: Recuperá-lo para novo emprego.
Sais de mercúrio ou suas soluções: Precipitar o mercúrio sob forma de sulfeto, filtrar e
guardá-lo.
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Sulfeto de hidrogênio, mercaptanas, tiofenóis, ácido cianídrico, bromo e
clorocianos
Oxidar com hipoclorito de sódio (NaOCl).
Para que tais resíduos de laboratório posam ser eliminados de forma adequada é
necessário ter-se à disposição recipientes de tio e tamanho adequados. Os recipientes
coletores devem ser caracterizados claramente de acordo com o sue conteúdo, o que
também implica em se colocar símbolos de periculosidade.
BIBLIOGRAFIA
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2. RISCOS, PRIMEIROS SOCORROS E EXTINTORES DE
INCÊNDIO
RISCOS QUÍMICOS
Inalação
Absorção cutânea
Ingestão
2- Limites de Tolerância:
Tempo de exposição;
Concentração e características físico-químicas do produto;
Suscetibilidade pessoal;
E outras...
GRAU DE RISCO Nº 1
REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)
Ácido Cítrico 36 26
EDTA 8,35 28
Sulfato de Cobre II 22 20
Nitrato de Prata 34 24,25,26
Cromato de Potássio 36,37,38 22-28
GRAU DE RISCO Nº 2
REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)
Ácido Nítrico Fumegante 8,35 23,26,36
Amoníaco 25% 36,37,38 26
Anidrido Acético 10-34 26
Cianetos 26,27,28,32 1,7,28,29,45
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GRAU DE RISCO Nº 3
REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)
Acetato de Etila 11 16,23,29,33
Acetato de Butila 11 9,16,23,33
Acetona 11 9,16,23,33
Ácido Clorídrico 34,37 26
Ácido Perclórico 35 23,26
Ácido Sulfúrico 35 26,30
Álcool Etílico 11 7,9,16,23,33
Álcool Metílico 11,23,25 7,16,24
Anilina 11,23,24,39 9,16,29
Benzeno 11,23,24,39 9,16,29
Amoníaco 23,24,25,33 28,36,37,44
Clorofórmio 20 24,25
Dicromato de Potássio 36,37,38,43 22,28
Hidróxido de Potássio 35 26,27,39
Tolueno 11,20 16,29,33
GRAU DE RISCO Nº 4
REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)
Ácido Acético 5,6,12 9,16,33
Ácido Fluorídrico 26,27,28,35 7,9,26,36,37
Ácido Sulfídrico 12,26 7,9,25,45
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R22 Nocivo por ingestão.
R23 Tóxico por inalação.
R24 Tóxico em contato com a pele.
R25 Tóxico por ingestão.
R26 Muito tóxico por inalação.
R27 Muito tóxico em contato com a pele.
R28 Muito tóxico por ingestão.
R29 Em contato com a água libera gases tóxicos.
R30 Pode tornar-se facilmente inflamável durante o uso.
R31 Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
R32 Em contato com ácidos libera gases muito tóxicos.
R33 Perigo de efeitos cumulativos.
R34 Provoca queimaduras.
R35 Provoca queimaduras graves.
R36 Irritante para os olhos.
R37 Irritante para as vias respiratórias.
R38 Irritante para a pele.
R39 Perigo de efeitos irreversíveis muito graves.
R40 Possibilidade de efeitos irreversíveis.
R41 Risco de graves lesões oculares.
R42 Pode causar sensibilidade por inalação.
R43 Pode causar sensibilidade em contato com a pele.
R44 Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado.
R45 Pode causar câncer.
R46 Pode causar alterações genéticas hereditárias.
R47 Pode provocar efeitos teratogênicos.
R48 Risco de sério dano à saúde por exposição prolongada.
R49 Tóxico para organismos aquáticos.
R50 Nocivo para os organismos aquáticos.
R51 Pode causar efeitos nefastos em longo prazo no ambiente aquático.
R52 Tóxico para a flora.
R53 Tóxico para a fauna.
R54 Tóxico para os organismos do solo.
R55 Tóxico para as abelhas.
R56 Pode causar efeitos nefastos em longo prazo ao ambiente.
R57 Perigo para a camada de ozônio.
R58 Pode Comprometer a fertilidade.
R59 Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência.
R60 Possíveis riscos de comprometer a fertilidade.
R61 Possíveis riscos durante a gravidez de efeitos indesejáveis na descendência
R62 Pode causar danos nas crianças alimentadas com leite materno.
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CÓDIGO DE CUIDADOS (S)
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S45 Em caso de acidente, procurar um médico.
S46 Em caso de ingestão, procurar um médico, levando o rótulo do frasco.
S47 Não ultrapassar a temperatura especificada.
S48 Manter úmido com o produto especificado pelo fabricante.
S49 Não passar para outro frasco.
S50 Não misturar com produtos especificados pelo fabricante.
S51 Usar em áreas ventiladas.
S52 Não recomendável para uso interior.
QUEIMADURAS
ATENÇÀO: Não retire, corpos estranhos ou graxas, das lesões - Não fure as bolhas
existentes. Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico
com brevidade.
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C) QUEIMADURAS NOS OLHOS
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro
fisiológico, durante vários minutos, e em seguida aplicar gazes
esterilizada embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa,
até consulta a um médico.
A droga não chegou a ser engolida: Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com
muita água. Levar o acidentado para respirar ar puro.
A droga chegou a ser engolida: Deve-se chamar um médico imediatamente. Dar por
via oral um antídoto, de acordo com a natureza do veneno.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os aparelhos extintores são os vasilhames fabricados com dispositivo que
possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os
aparelhos extintores recebem o nome do agente extintor que neles contém. Os aparelhos
extintores destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio, pois,
acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condição de
fácil transporte. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios,
cujos princípios são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no
momento certo.
O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes
fatores:
a) distribuição adequada dos extintores pela área protegida;
b) manutenção periódica dos extintores;
c) treinamento de pessoal para manuseio dos extintores.
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Quanto ao tamanho, os extintores podem ser:
a) portáteis;
b) sobre rodas (carretas).
13
III- EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO PERMANENTE
14
EXTINTOR (TIPO) PROCEDIMENTOS DE USO
ÁGUA PRESSURIZADA
15
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na
sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do
tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Os
agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos
ou gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores.
Citaremos apenas os mais comuns, que são os que possivelmente
teremos que utilizar em caso de incêndios. Exemplos: água, espuma
(química e mecânica), gás carbônico, pó químico seco, agentes
halogenados (HALON), agentes improvisados como areia, cobertor,
tampa de vasilhame, etc, que normalmente extinguem o incêndio por
abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser consumido pelo fogo.
Agentes Extintores
Classes de
Incêndio Pó
Água Espuma Gás Carbônico (CO2)
Químico
A
Madeira, papel, SIM SIM SIM* SIM*
tecidos etc.
B
Gasolina,
NÃO SIM SIM SIM
álcool, ceras,
tintas etc.
C
Equipamentos e
Instalações NÃO NÃO SIM SIM
elétricas
energizadas.
* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível utilizar outro
agente)
BIBLIOGRAFIA
16
7- STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Saúde na Industria II : Riscos Físicos
e Químicos e Prevenção de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: São Paulo, 1975. 148p.
8- www.quimica.ufpr.br/~ssta/extintores.html, acessado em 15/03/2004.
9- www.puc-rio.br/parcerias/cipa/saud_extintor.html, acessado em 15/03/2004.
17
3. A REDAÇÃO CIENTÍFICA: RELATÓRIO
18
REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório
devem ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a
formatação das referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Um Exemplo de Relatório
RESUMO
INTRODUÇÃO
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PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
Água destilada
Corpos de chumbo (tamanhos variados)
Procedimento
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados
após a imersão de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume
deslocado de água corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo
de chumbo foi calculada, a partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando
a Equação 1. Por fim, determinou-se o valor médio da densidade do chumbo e o
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respectivo desvio-padrão, que mede a precisão do resultado. O valor obtido para a
densidade do chumbo é igual a 11,4 0,1 g / cm3 e apresenta uma boa concordância
com o valor da literatura 11,35 g / cm3. (KOTZ, 2002)
Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e
das densidades calculadas.
Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3
1 57,5 5,0 11,5
2 79,8 7,0 11,4
3 101,7 9,0 11,3
média 11,4
desvio-padrão 0,1
VER FORMA CORRETA DE TABELA (ABNT)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora
S.A.: Rio de Janeiro, 2002.
APENAS UM EXEMPLO.
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4. UTENSÍLIOS DE LABORATÓRIO: VIDRARIA
Esta prática tem por objetivo identificar e conhecer as aplicações dos principais
utensílios do laboratório químico.
2. Balão de destilação ou de Engler: Balão de fundo chato com saída lateral para
passagem dos vapores durante uma destilação.
22
4. Balão de fundo redondo: Usado para aquecimento de líquidos e reações com
desprendimento gasoso.
5. Balão volumétrico: Usado para preparação de soluções. Não deve ser aquecido.
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7. Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório.
8. Bureta: Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não deve ser
aquecida. É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado em
décimos de mililitro. É provida de um dispositivo que permite o fácil controle de
escoamento.
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9. Cadinho: Usado para calcinação (aquecimento a seco muito intenso) de substâncias.
Pode ser aquecido diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triângulo
de porcelana, platina, amianto, etc.
25
12. Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores
dos líquidos.
13. Copo de Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. Pode
ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto. Dessecador: Usado para
resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de umidade.
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14. Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de
substâncias e realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre o tripé com
tela de amianto.
27
18. Funil analítico: Usado para filtração para retenção de partículas sólidas. Deve
conter em seu interior um filtro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal,
dependendo do material a ser filtrado. O funil não deve ser aquecido.
28
21. Furador de rolhas: Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha.
29
24. Mariotte: Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório.
30
27. Pêra de segurança: Usada para pipetar soluções.
28. Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento
direto no bico de Bunsen.
31
29. Pinça metálica ou tenaz de aço: Usada para manipular materiais aquecidos, como
cadinhos, béqueres, etc.
30. Pinças de Mohr e de Hoffman: Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases
ou líquidos através de tubos flexíveis.
32
31. Pipeta graduada: Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em
0,1 ml. É usada para medir pequenos volumes líquidos. Encontra pouca aplicação
sempre que se deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve ser
aquecida.
32. Pipeta volumétrica: É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte
central. O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada
para medir volumes de líquidos com elevada precisão. Não deve ser aquecida.
33
33. Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água
destilada, álcool ou outros solventes.
34. Proveta ou cilindro graduado: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir
e transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.
34
35. Suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para
condensador, sustentação de peças, etc.
36. Tela de amianto: Usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama
do bico de Bunsen.
35
38. Tripé de ferro: Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana. Usado em
aquecimento.
40. Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em
teste de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do
bico de Bunsen.
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41. Tubo de Thielle: Usado na determinação do ponto de fusão.
42. Vareta de vidro: Cilindro de vidro, oco, de baixo ponto de fusão. Serve para
interligar balões, condensadores, ou fabricação de pipetas e capilares.
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43. Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres,
em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na
chama do bico de Bunsen.
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5. A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA: EXPERIMENTO DA QUEIMA DA VELA
Você se julga um bom observador? Certamente que sim. Entretanto há muito mais a
OBSERVAR, além daquilo que nos chama a atenção à primeira vista. Observar exige:
Concentração; Paciência;
Atenção aos detalhes; Prática.
Engenhosidade;
Siga estes exemplos: 1-Observa-se que Carlos e Janete são vistos freqüentemente
juntos. Qual sua interpretação?
2-Todas as quintas-feiras pela manhã as sacolas com lixo colocado à minha porta
desaparecem. Dê sua interpretação para o fato.
Estas duas situações permitem formular hipóteses que concordem com os fatos
observados esclarecendo o PORQUE dessas regularidades. A atividade científica
começa com a OBSERVAÇÃO, que deve ser realizada sob condições controladas, ou
seja aquelas condições que são fixas e conhecidas e podem variar deliberadamente se
desejarmos. O controle das condições é melhor obtido em um ambiente denominado
LABORATÓRIO. A seqüência de observações assim obtidas é chamada
EXPERIÊNCIA. Pode-se afirmar que TODA CIÊNCIA É CONSTRUIDA SOBRE
RESULTADOS DE OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS.
Um segundo requisito importante da atividade científica é a DESCRIÇÃO.
Significa o registro sucinto das observações, cujo conjunto denomina-se COLETA DE
DADOS. Estes dados serão analisados e confrontados, evocando-se informações da
literatura como princípios, teorias e leis conhecidas (DISCUSSÃO) para se extrair os
RESULTADOS e CONCLUSÕES. Estes procedimentos constituem O MÉTODO
CIENTÍFICO. Caso não haja nada conhecido na literatura sobre seus dados, isso pode
vir a ser uma descoberta nova, uma geração de novo conhecimento.
De posse de seus resultados e conclusões, o passo seguinte é a DIVULGAÇÃO.
Isso implica em transmitir as informações computadas, de forma completa, organizada,
clara e objetiva, fundamentada em um domínio de conhecimento formal, usando uma
linguagem especializada: a linguagem científica. Não se deve usar gírias, parágrafos
longos ou idéias alheias, e sempre citar as fontes de consulta (REFERÊNCIAS) usadas
para elaboração de seu relatório.
39
Com o propósito de exercitar a INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA,
PRINCIPALMENTE A OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO, sugerimos descrever um
objeto bastante familiar: UMA VELA ACESA.
TITULO: Observação e descrição científica
OBJETIVO: Observar, registrar e descrever um objeto de uso cotidiano.
MATERIAL E REAGENTES: Vela, fósforo, béquer de 1000 mL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Examine atentamente a vela que encontra-se em sua bancada. Anote o máximo de
observações durante 5 a 10 minutos.
2. Acenda a vela. Observe-a durante o mesmo período de tempo do item anterior.
Anote o máximo de observações possíveis nesta condição.
3. Emborque sobre a vela acesa um béquer vazio. O que aconteceu? Anote as
modificações ocorridas com este procedimento.
4. Acenda a novamente a vela, passe o seu dedo uns cinco centímetros acima da
chama. Tente passar o dedo pelo meio da chama. Sopre levemente a chama. Anote
as observações nesta operação.
QUESTÕES
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6. AQUISIÇÃO DE DADOS EXPERIMENTAIS
MATERIAL E REAGENTES
Material Reagentes
Bico de Bunsen Fósforo Água
Béquer de 250 mL Cronômetro
Ácido benzóico
Béquer de 100 mL Agitador
Proveta de 100 mL Tubo de vidro Mistura de -naftol e ácido benzóico (1:1)
Termômetro (-10 a 110 oC) Espátula
Tripé Tubos capilares Óleo nujol ou vaselina
Tela de amianto Rolha de cortiça
Anel de ferro Vidro de relógio
Suporte universal
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
41
7. Gire o anel inferior para um lado e para o outro. Observe a chama com o anel.
Com o anel fechado a chama se assemelha com uma lamparina, já com o anel
aberto se parece com a chama de um fogão a gás.
Responda as questões abaixo:
Qual a função do anel? Em que situação o combustível é queimado totalmente?
c. Apagando a Chama
Apague a chama na ordem inversa na qual ela foi acesa.
1. Feche a válvula de controle do bico de Bunsen.
2. Feche a válvula do distribuidor. Desligue o gás no distribuidor.
Certifique-se de fechar completamente o fornecedor de gás para prevenir o acúmulo
de metano no laboratório - uma faísca e há uma explosão perigosa.
d. Aquecimento da água
1. Monte o sistema conforme as instruções.
2. Fixe o anel de ferro no suporte universal de forma que a altura seja adequada
para que o bico de Bunsen fique embaixo.
3. Coloque a tela de amianto sobre o anel. Sobre a tela de amianto coloque o
béquer de 250 mL contendo 150 mL de água.
4. Você vai agora aquecer a água contida no béquer e fazer observações a cerca de
como variará a temperatura da água com o tempo.
5. Adaptar uma garra à base de ferro e fixar o termômetro. Mergulhe o termômetro
na água mantendo uma distância entre o bulbo do termômetro e o fundo do
béquer de aproximadamente 1 cm.
6. Acenda o bico de Bunsen e ajuste de forma a obter a chama azul.
7. Use um cronômetro para medir o tempo. A primeira leitura da temperatura será
registrada como tempo zero.
8. De 2 em 2 minutos, leia as temperaturas indicadas no termômetro.
9. Determine a temperatura na qual a água entrará em ebulição.
10. Construa uma tabela, como a descrita abaixo:
42
2a PARTE: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO
43
QUESTÕES
BIBLIOGRAFIA
1. VOGEL, A.I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3.ed, v.1, Ao Livro
Técnico e Científico Editora SA: Rio de Janeiro, 1981.
2. CRC HANDBOOK OF PHYSICS AND CHEMISTRY
44
7. MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE
OBJETIVOS
1) Manipular corretamente a vidraria disponível para determinação de volume.
2) Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos.
3) Relacionar as medidas de massa e volume com uma propriedade específica de
substâncias.
4) Sequenciar um dado experimento e verificar precisão de medidas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Meça 5 mL de água utilizando uma bureta (ou pipeta graduada), existente na
sua bancada. Transfira a água para uma proveta e anote o volume. Repita o
procedimento, transferindo a água para um béquer. Repita todo o
procedimento, utilizando 40 mL de água. Discuta as diferenças de volume
observadas com as diferentes vidrarias.
45
2) Medidas de Massa e Volume:
2.1. Peça ao seu professor (ou monitor) instruções sobre o uso da
balança, antes de pesar os seguintes recipientes secos: proveta de 50 mL;
balão volumétrico de 50 mL béquer de 100 mL.
2.2. Coloque cuidadosamente 50 mL de água destilada em cada
recipiente referido no item anterior e pese-os novamente. Anote os
resultados na tabela abaixo. Calcule a densidade da água em cada caso.
Anote a temperatura da sala da balança.
2.3. Compare os resultados, obtidos por você com os dos colegas.
2.4. Adicione 40 mL de água a uma proveta de 50 mL e outros 40 mL
de água a uma proveta de 100 mL. Em ambos os casos, adicione mais 1
mL de água com uma pipeta. Verifique a leitura da situação final em
cada caso.
2.5. Encha uma bureta com água destilada. Depois de tê-la zerado
abra a torneira e deixe escoar, numa proveta e/ou num béquer, uma
porção qualquer (sugestão:10 mL) do líquido feche a torneira e verifique
o volume escoado. Confira com o instrumento se sua leitura é correta.
2.6. Prepare novamente a bureta de 50 mL completando seu volume
até a indicação zero. Despeje sobre um erlenmeyer graduado de 125 mL
um volume de 50 mL de água. Verifique se os volumes coincidem. Jogue
fora esta amostra do erlenmeyer e meça novamente 50 mL de água no
mesmo. Transfira para a bureta este volume e compare novamente os
resultados.
PÓS-LABORATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
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8. SOLUÇÕES
OBJETIVOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A – Importância.
São utilizadas diariamente como produtos essenciais. Exemplos: Bebidas,
cosméticos, remédios, detergentes etc. que se apresentam sob forma de soluções ou de
dispersões coloidais.
Grande parte das reações químicas realizadas em laboratório ocorre com o uso de
soluções.
B – Preparação de soluções.
Método direto – Utiliza-se como soluto uma substância primária padrão. Este tipo
de soluto se caracteriza;
- Por ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação;
- Por apresentar impurezas facilmente detectáveis;
- Por não ser higroscópico ou eflorescente;
- Por ser bastante solúvel.
Exemplo:
Na2CO3 , Na2C2O4 , K2Cr2O7 , H2C2O4.
Para preparar soluções por este método pesa-se o soluto em balança analítica. O
volume é medido em balão volumétrico (volume exato).
Como resultado, obtém-se uma solução de concentração perfeitamente conhecida.
Observação: precisão nas medidas, leituras, pesagens... é de grande importância,
pois erros nestas operações acarretam uma solução cuja concentração não é exata
47
Como resultado obtém-se uma solução de concentração aproximada.
Para determinar exatamente a concentração desta solução, devemos padroniza-la.
Por ambos os métodos obtém-se as soluções padrão, as quais se caracterizam por
serem:
- Estáveis;
- De concentração constante e perfeitamente conhecida.
M1V1 = M2V2
Com isto podemos efetuar diluição de soluções.
EXPERIMENTO
A – Material
Balão volumétrico de 250 ml Pipeta volumétrica de 50 ml
Vidro de relógio Pipeta graduada de 10 ml
Copo de béquer de 250 ml Hidróxido de sódio p.a.
Bastão de vidro Ácido clorídrico p. a.
Pisseta com água destilada Amostra: Sucos de frutas,
refrigerantes ou vinagre.
Funil de vidro
Papel indicador universal
B – Procedimento
1ª parte: Preparação da solução de NaOH.
Cada grupo receberá do professor uma solução a preparar.
48
Soluto: NaOH
Volume da solução: 250 ml
Concentração da solução: 1,0 M; 0,5 M, 0,25 M, 0,1 M, 1 x 10-3 M.
Sabido o volume de solução a preparar e sua concentração, calcular a massa de
soluto necessária. Ver as indicações contidas no rótulo do mesmo, como: densidade,
pureza, mol..., a partir dos quais se efetuam os referidos cálculos.
Pesar a massa calculada.
Num copo de béquer dissolver inicialmente o soluto em alguns mililitros de
água. Após, transferir este conteúdo para o balão volumétrico. Enxaguar o copo de
béquer com água destilada várias vezes e transferir novamente o conteúdo para o
balão. Agitar para homogeneizar a solução. Completar o volume do balão, seguindo
as técnicas de leitura. Acondicionar a solução obtida.
BIBLIOGRAFIA
1. Experimentos em Química, Rosito, B., Ferraro, C., Remor, C., Costa, I.,
Albuquerque, R. Ed. Sulina Vol.2 1981.
2. Aulas práticas de química, Oliveira, E.A. Ed. Moderna, 1993.
3. Química Geral, Russel J.B., Ed. McGraw-Hill, 1982.
49
9. EVIDÊNCIAS DA OCORRÊNCIA DE REAÇÕES QUÍMICAS:
I) INTRODUÇÃO
O termo reação química, refere-se ao reagrupamento dos átomos entre a
substâncias de um dado sistema. Ela é representada esquematicamente por uma
equação química, que dá informações qualitativas e quantitativas. A equação escrita
deve fornecer a descrição da reação que ocorre, quando os reagentes são misturados.
Para escrever uma reação química, é necessário conhecer a fórmula dos reagentes e
dos produtos. Para se chegar a tal informação é preciso observar o curso da reação
tentando a identificação dos produtos, através de observação e/ou análise química.
Em primeiro lugar deve-se deduzir se houve uma reação química ao colocar em
contato duas ou mais substâncias. Obtêm-se evidencias de reação química no
laboratório quando aparecem diferenças perceptíveis e significativas entre o estado
inicial e o estado final, estados estes que correspondem respectivamente aos
reagentes antes de serem colocados em contato e o que resulta após. É possível
utilizar-se critérios qualitativos e quantitativas para detectar esta mudança. Critérios
qualitativos são baseados em observações macroscópicas utilizando os órgãos dos
sentidos (exceto pelo paladar).
II) OBJETIVOS
1) Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma
reação química;
2) Classificar reações químicas;
3) Representar reações através de uma equação química.
III) REAGENTES
Cu(NO3)2 (0,2 mol/L) HCl (1,0 mol/L)
Fe(NO3)3 (0,2 mol/L) CuSO4 (1,0 mol/L)
NH4OH (3,0 mol/L) H2SO4 (0,2 mol/L)
K2CrO4 (0,2 mol/L) NaOH (3,0 mol/L)
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b) Formação de Precipitado:
b.1) Misture em um tubo de ensaio, solução 0,1 mol/L de AgNO 3 e 1,0
mol/L de HCl. Observe bem os reagentes antes de serem colocados em
contato e o que resulta após.
b.2. Misture em um tubo de ensaio, solução 0,1 mol/L de AgNO 3 e 0,2 mol/L
de K2CrO4. Observe bem os reagentes antes de serem colocados em
contato e o que resulta após.
Quadro 2 - Resumo dos experimentos dos itens b.1 e b.2
Procedimento Observações Conclusão
AgNO3 + HCl
AgNO3+ K2CrO4
c) Tipos de Reação
Repita o procedimento usado nos itens a e b com os seguintes reações
c.1) NaHCO3 + HCl 1,0 mol/L
c.2) Prego (Fe) + CuSO4 1,0 mol/L
c.3) H2SO4 2,0 mol/L + NaOH 3,0 mol/L
Observe as mudanças ocorridas e identifique as reações abaixo:
V) PÓS-LABORATÓRIO
1) No item a do procedimento experimental, discuta as evidências observadas
nos sistemas e conclua sobre ocorrência de reação química.
2) Complete as reações do item c do procedimento experimental e enquadre-as
de acordo com a classificação.
VI) Bibliografia
1) BACCAN, N., GODINHO, O.E.S., ALEIXO, L.M., STEIN, E. Introdução a
semimicroanálise qualitativa, Editora da UNICAMP, Campinas – SP, 1987.
2) VOGEL, A. I; Química analítica qualitativa, 5a edição, Editora mestre jou –
SP, 1982.
51
10. ESTEQUIOMETRIA
OBJETIVOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Uma equação química, tal como a apresentada abaixo, representa uma reação
química sob dois aspectos:
NaOH + HCl NaCl + H2O
Aspecto qualitativo – Através das fórmulas químicas, indica quais são as
substâncias (reagentes e produtos) envolvidas na reação.
Aspecto quantitativo – Indica as quantidades relativas de reagentes consumidos
e de produtos formados, através dos coeficientes estequiométricos.
52
PARTE EXPERIMENTAL
A – Material
B – Procedimento
1ª Parte
53
2ª Parte
3ª Parte
REFERÊNCIAS
54
11. EQUILÍBRIO QUÍMICO
OBJETIVOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
PARTE EXPERIMENTAL
A – Material
Pipetas Pasteur
Proveta de 10 mL
Solução de ácido clorídrico (HCl) 1 mol/L
Solução de cromato de potássio (K2CrO4) 0,1 mol/L
Solução de dicromato de potássio (K2Cr2O7) 0,1 mol/L
Solução de hidróxido de sódio (NaOH)1 mol/L
Papel indicador universal de pH
Suporte para tubos de ensaio
Tubos de ensaio
B - Procedimento
REFERÊNCIAS
KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e Reações Químicas. v.2, Rio de Janeiro: LTC Editora
S.A., 2002. Caps.16 e 17.
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12. CINÉTICA QUÍMICA
OBJETIVOS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Neste experimento será realizada sempre a mesma reação. Varia-se apenas, ora a
temperatura, ora a concentração dos reagentes, ora a presença ou não de catalisador. A
modificação na velocidade da reação será devida a um destes fatores.
Sabemos, outrossim, que a velocidade média é dada pela expressão:
V m=
Δt , [ ]
ΔC mol /l
s
−1 Δ [ A ] −1 Δ [ B ] 1 Δ [ C ] 1 Δ[D ]
V m=
a Δt = b Δt = c Δt = d Δt
Portanto, quanto menor o tempo de reação, maior a velocidade.
Reação:
5C2O4-- + 2MnO4- + 16H+ 10CO2 + 2Mn++ + 8H2O
O íon permanganato (MnO4-) apresenta a cor violeta e ao reagir com o oxalato
(C2O4- -) forma o MnO (Mn++) que é incolor, se esta reação se processar em meio
ácido, como é o nosso caso.
Desta forma pode-se medir a velocidade da reação pela medida do intervalo de
tempo necessário para descorar a solução após a adição do permanganato.
Observação: Se a reação for realizada em meio básico, forma-se o MnO2 de cor
turva escura (marrom). A formação do MnO2 também é causada pela ação da luz.
Escrever a expressão geral da velocidade média desta reação, em função dos
reagentes e dos produtos:
A reação será realizada:
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a) Em temperaturas diferentes, visando observar a influência desta sobre a
velocidade da reação;
b) Com diferentes concentrações, visando observar a influência desta sobre a
velocidade da reação;
c) Em presença e ausência de catalisador, visando observar o efeito deste sobre a
velocidade da reação;
EXPERIMENTO
A – Material
4 copos de béquer de 250 ml Tela de amianto
Proveta de 10 ml e de 50 ml Termômetro
Bastão de vidro Solução de ácido clorídrico 5 M
Cronômetro Solução de ácido Oxálico 0,5 M
Tripé Solução de permanganato de potássio 0,04 M
B – Procedimento
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M1V1 = M2V2
Construir o gráfico colocando no eixo das ordenadas a concentração de oxalato (C2O4- -)
e no eixo das abcissas o tempo de descoramento.
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Observação: O catalisador desta reação é o Mn++ produto da própria reação.
Explicar a causa das diferentes velocidades nos copos 1a, 2 e 1b.
Transcrever a expressão geral da velocidade média da reação.
Referências
4. Experimentos em Química, Rosito, B., Ferraro, C., Remor, C., Costa, I.,
Albuquerque, R. Ed. Sulina Vol.2 1981.
5. Aulas práticas de química, Oliveira, E.A. Ed. Moderna, 1993.
6. Química Geral, Russel J.B., Ed. McGraw-Hill, 1982.
59
13. TERMODINÂMICA QUÍMICA: CALOR DE REAÇÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Calor da Reação I
Calor da Reação II
60
Tabela II. Dados experimentais para a reação II.
Massa do erlenmeyer / g
Temperatura da solução de HCl / oC
Massa da solução de HCl / g
Massa de NaOH / g
Temperatura máxima medida / oC
QUESTÕES
BIBLIOGRAFIA
1. BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2.ed, v.2, LTC Editora: Rio de
Janeiro, 1986.
61
14. PROJETO I: CORROSÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Prepare 100 ml de solução de: sulfato de cobre 0,1 mol/L; sulfato de zinco 0,1 mol/L,
Nitrato de prata 0,1 mol/L (ou outras disponíveis);
2. Desencape um pedaço de fio de cobre deixando cerca de 2 cm encoberto. Dê três
voltas com a parte desencapada em um lápis;
3. Coloque cerca de 20 mL de cada uma das soluções acima em um béquer de pequena
capacidade. Mergulhe a espiral de cobre inicialmente no béquer com solução de
sulfato de cobre. Anote as modificações observadas (mudança de cor, formação de
bolhas etc.)
4. Retire a espiral de cobre e limpe-a bem com água destilada. Mergulhe-a em seguida
na solução de sulfato de zinco. Faça as mesmas observações anteriores. Proceda da
mesma forma para a solução de nitrato de prata.
5. Repita o procedimento utilizando uma lâmina de zinco nas soluções: sulfato de
zinco, nitrato de prata e sulfato de cobre.
6. Imagine agora uma lâmina de prata sendo colocada nas soluções: nitrato de prata;
sulfato de cobre e sulfato de zinco. Com base nos resultados anteriores, indique o
que esperaria ocorrer.
Faça um esquema como abaixo e responda com SIM ou NÃO
Metais DOAM e?
ÍON Íons em solução RECEBEM e ?
Cu(s) Zn(s) Ag(s)
Cu
Zn
Ag
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15. PROJETO II: REAÇÃO DE ÓXIDO-REDUÇÃO: BAFÔMETRO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
REFERÊNCIAS
FERREIRA, G.A.L.; MÓL, G.S.; SILVA, R.R. Química Nova na Escola. n.5, p.32-33, 1997.
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16. PROJETO III: EXTRAÇÃO DO DNA DE CÉLULAS ANIMAIS E
VEGETAIS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Com o auxílio de dois copos ou béqueres, amassar duas bananas, pode-se utilizar
para isso um almofariz e pistilo, ou outro recipiente que sirva para o mesmo objetivo,
misturando junto cerca de 3 gramas de sal de cozinha (NaCl), 10 ml de detergente de
cozinha (Incolor) e mais 100 ml de água destilada.
Após homogeneizar bem a mistura por cerca de 15 minutos, em um funil colocar
2 gazes na parte larga para filtrar, formando uma espécie de peneira. Agora despejar o
conteúdo da mistura no funil com gaze até filtrar. Dividir o conteúdo filtrado em tubos
de ensaio e adicione 10 ml de álcool previamente resfriado. Após observe as partes
formadas e com um pegador em forma de gancho ou um palito, insira dentro do tubo e
puxe para cima lentamente.
Observar os filamentos de cor branca que se precipitaram no limite da camada
de álcool. Com um palito retirar os filamentos observados.
REFERÊNCIAS
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17. PROJETO IV: DETERMINAÇÃO DA GRAMATURA DO
PAPEL
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18. PROJETO V: TESTE DA CHAMA
1. Objetivo:
- Identificar alguns metais através de sua radiação visível
2. Introdução:
Uma das mais importantes propriedades dos elétrons é que suas energias são
"quantizadas", isto é, um elétron ocupa sempre um nível energético bem definido e
não um valor qualquer de energia. Se no entanto um elétron for submetido a uma
fonte de energia adequada (calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudança de um nível
mais baixo para outro de energia mais alto (excitação). O estado excitado é meta-
estável (de curtíssima duração) e portanto, o elétron retorna imediatamente ao seu
estado fundamental. A energia ganha durante a excitação é então emitida na forma de
radiação visível do espectro eletromagnético que o olho humano é capaz de detectar.
Como o elemento emite uma radiação característica, ela pode ser usada como método
analítico.
Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos são os
elementos cujos elétrons exigem menor energia para serem excitados; por isso foram
escolhidos sais de vários destes elementos para a realização deste experimento.
3. Material e Reagentes:
Bico de Bunsen Solução de cloreto de cálcio (CaCl2)
Algodão Solução de cloreto de bário (BaCl2)
Vareta de vidro (rosca) Sol. de sulfato. de cobre pentahidratado
(CuSO4.5H2O)
Solução problema Solução de cloreto de sódio (NaCl)
Sol.de cloreto de lítio (LiCl) Solução de cloreto de potássio (KCl)
4. Procedimento Experimental:
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Figura 1. Procedimento experimental de teste da chama.
Retire o algodão da vareta e limpe-a. Refaça o "cotonete" e repita o teste
para cada uma das soluções de sais colocadas em sua bancada. Lembrando sempre
que, a cada teste, a vareta deve ser limpa e o "cotonete" refeito com um novo
chumaço de algodão. Ao final, reúna os resultados de seus testes em uma tabela
como a que segue:
5. Questionário:
1. Em que se fundamenta o teste da Chama?
2. O teste da chama pode ser aplicado a todos os metais?
3. Grande parte da iluminação de Teresina é feita com lâmpadas a vapor de sódio.
Por que elas apresentam coloração amarela?
4. Qual a diferença entre "espectro eletromagnético" e "espectro atômico"?
6. Bibliografia:
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