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Manual

Laboratório de
Química

2019

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Conteúdo .................................................................................................................................... 2
Considerações Iniciais ............................................................................................................... 4
Instruções Gerais para o Trabalho no Laboratório ................................................................. 5
Procedimentos e normas de segurança ................................................................................... 5
Frases de risco ........................................................................................................................... 7
Classificação simples de risco .................................................................................................... 7
Frases de segurança .................................................................................................................. 9
Classificação simples de segurança ............................................................................................ 9
Descrição de materiais e equipamentos ................................................................................ 10
Vidrarias e Equipamentos ..................................................................................................... 13
Aparelhagem ........................................................................................................................... 14

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A leitura deste é obrigatória antes das aulas práticas.

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Considerações Iniciais

Laboratório é definido como o local construído com a finalidade de se realizar


experimentos, com fim cientifico, didático ou profissional e, para ser considerado ideal
ele precisa contar com os instrumentos e condições adequadas para oferecer segurança
aos usuários. Você sabe quem trabalha nesse local? São cientistas, como os químicos,
por exemplo. O que precisa ter em um laboratório? É preciso haver água em
abundância, gás, eletricidade e boas condições para o trabalho, como ventilação e
iluminação favoráveis. E como o ambiente pode oferecer riscos, é preciso contar com
equipamentos de segurança antes de iniciar um experimento, são eles: avental de
mangas longas (jaleco), óculos de segurança, sapato fechado e luvas de borracha. Desta
forma, pele e roupas ficam protegidas de eventuais acidentes.
Agora você já sabe, o laboratório é um local onde se realiza experimentos com
produtos perigosos, mas que tem como finalidade o próprio benefício do homem. Basta
saber usar o que a ciência nos oferece com consciência.
Segundo a Declaração dos Direitos Humanos todo homem tem direito à vida e
precisamos nos preocupar em preservá-la. Uma forma de preserva-la é preocupar-se
com a sua segurança no ambiente de trabalho e, se você trabalha em um laboratório,
precisa conhecer os riscos a que está exposto e como melhorar suas condições de
segurança.
A variedade de riscos nos laboratórios é muito ampla, devido à presença de
substâncias letais, tóxicas, corrosivas, irritantes, inflamáveis, além da utilização de
equipamentos que fornecem determinados riscos, como alteração de temperatura,
radiações e ainda trabalhos que utilizam agentes biológicos e patogênicos.
As causas para ocorrência de acidentes nos laboratórios são muitas, mas
resumidamente são instruções não adequadas, supervisões insuficientes do executor e
ou inapta, uso incorreto de equipamentos ou materiais de características desconhecidas,
alterações emocionais e exibicionismo. Os acidentes que advém dessas causas
geralmente são:
- Intoxicações, queimaduras térmicas,
-Químicas,
-Choques elétricos,
-Incêndios,
-Explosões, contaminações por agentes biológicos e,

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-Interações com radiações.
O trabalho que se realiza em aulas práticas de Laboratório de Química e de áreas
correlatas requer, ao lado de grande dedicação e interesse, muito cuidado e atenção.
Para facilitar esse trabalho e evitar eventuais acidentes no laboratório são
fornecidas, a seguir, algumas regras gerais de segurança em laboratório, resultado de
vários anos de esforços de pessoas preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma
atividade segura.
Para tirar o máximo de proveito delas, é necessário que todos os usuários as
conheçam e as pratiquem, desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em
um laboratório. Portanto, leia-as atentamente e siga-as corretamente.

Instruções Gerais para o Trabalho no Laboratório


Procedimentos e normas de segurança

 O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção, método e calma.


 Prepare-se para realizar cada experimento lendo antes os conceitos referentes à
experiência.
 Respeite rigorosamente as recomendações sobre forma de utilização de
equipamentos e substâncias.
 Consulte o professor sempre que notar algo anormal e imprevisto. Qualquer dúvida
que surgir durante a execução do experimento, o estudante deverá dirigir-se ao
professor e não ao colega para obter esclarecimentos.
 Utilize sempre avental ou jaleco apropriado (mangas compridas, longo até os
joelhos, com fios de algodão na composição do tecido), calça comprida e sapato
fechado. Utilize a capela, óculos de segurança e luvas se recomendados.
 Não utilize lentes de contato e acessórios como pulseiras, braceletes, correntes, etc.
Mantenha cabelos longo sempre presos.
 Não coma, não beba, não corra e nem promova desordem no laboratório.
 Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Experiências não indicadas
não serão permitidas.
 Jamais trabalhe com substâncias das quais não conheça todas as propriedades. Nesse
caso, recomenda-se que o estudante consulte, em bibliografia especializada e antes de
realizar o experimento, as Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos

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(FISPQ), conforme preconiza a NBR 1425, bem como as propriedades físico-químicas
das substâncias que irá utilizar, incluindo-se suas toxicidades, cuidados que devem ser
tomados no manuseio, além de conhecer qual deve ser o procedimento ecologicamente
correto para seus respectivos descartes.
 Se um ácido ou qualquer outro produto químico for derramado, lave o local com
muita água.
 Não tocar produtos químicos com as mãos, a menos que o professor lhe informe que
possa faze-lo.
 Nunca prove uma droga ou solução.
 Para sentir o odor de uma substância, não coloque seu rosto diretamente sobre o
recipiente. Em vez disso, com sua mão desloque o vapor até o seu nariz.
 Não deixe vidro quente em lugar que possam pegá-lo inadvertidamente. Deixe
qualquer peça de vidro esfriar por bastante tempo. Lembre-se que o vidro quente tem a
mesma aparência do vidro frio.
 Certifique-se sempre da voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso no
laboratório, antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica.
 Tenha completa consciência da localização do chuveiro de emergência, dos
extintores de incêndio, dos lavadores de olhos e da caixa de medicamentos de primeiros
socorros, tomando conhecimento de como utilizá-los corretamente em caso de
emergência.
 Só deixe sobre a mesa o bico de Bunsen aceso quando estiver sendo utilizado e não
deixe reagentes inflamáveis e nem os manipule próximo do bico de Bunsen.
 Quando terminar o trabalho, feche com cuidado a torneira de gás, a torneira de água
e desligue os aparelhos elétricos se porventura tenham sido utilizados.
 Observe com atenção as técnicas de aquecimento de líquidos e ao aquecer um tubo
de ensaio volte a extremidade para longe de si ou de outra pessoa.
 Jogue todos os sólidos e pedaços de papel utilizados num frasco ou cesto para isto
destinados. Nunca jogue nas pias fósforos, papel de filtro ou qualquer outro sólido ainda
que ligeiramente solúvel.
 Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagente antes de utilizá-lo. Segure
o frasco pelo lado que contém o rótulo para evitar que o reagente escorra sobre este.
 Nunca torne a colocar no frasco uma droga não usada. Não coloque objeto algum no
frasco de reagente sem antes consultar o professor sobre a conveniência.

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 Adicione lentamente e sob agitação o ácido ou a base à água e nunca o contrário.
 Conserve limpo seu equipamento e sua bancada. Evite derramar líquidos, mas se o
fizer, lave imediatamente o local.
 Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado e deixe o local
apropriado.
 Limpe seu local de trabalho e lave as mãos antes de deixar o laboratório.

Frases de risco
Classificação simples de risco
Estes códigos de risco acompanham os rótulos das embalagens de produtos
químicos. Indicam o risco associado à manipulação da substância. Cada código é
composto pela letra R, seguido de um número.
R 1 Explosivo em estado seco
R 2 Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição
R 3 Grande risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição
R 4 Forma compostos metálicos explosivos muito sensíveis
R 5 Perigo de explosão em caso de aquecimento
R 6 Explosivo em contacto e sem contacto com o ar
R 7 Pode provocar incêndios
R 8 Perigo de incêndio em caso de contacto com materiais combustíveis
R 9 Perigo de explosão se misturado com materiais combustíveis
R 10 Inflamável
R 11 Facilmente inflamável
R 12 Extremamente inflamável
R 13 Gás liquefeito extremamente inflamável
R 14 Reage violentamente com água
R 15 Reage com água libertando gases extremamente inflamáveis
R 16 Explosivo se misturado com substâncias comburentes
R 17 Inflama-se espontaneamente em contacto com o ar
R 18 Pode formar misturas de ar-vapor explosiva/inflamáveis durante a utilização
R 19 Pode formar peróxidos explosivos
R 20 Nocivo por inalação
R 21 Nocivo em contacto com a pele
R 22 Nocivo por ingestão
R 23 Tóxico por inalação
R 24 Tóxico em contacto com a pele
R 25 Tóxico por ingestão
R 26 Muito tóxico por inalação
R 27 Muito tóxico em contacto com a pele
R 27a Muito tóxico em contacto com os olhos
R 28 Muito tóxico por ingestão
R 29 Em contacto com a água liberta gases tóxicos
R 30 Pode inflamar-se facilmente durante o uso
R 31 Em contacto com ácidos liberta gases tóxicos

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R 32 Em contacto com ácidos liberta gases muito tóxicos
R 33 Perigo de efeitos cumulativos
R 34 Provoca queimaduras
R 35 Provoca queimaduras graves
R 36 Irritante para os olhos
R 36a Lacrimogêneo
R 37 Irritante para as vias respiratórias
R 38 Irritante para a pele
R 39 Perigo de efeitos irreversíveis muito graves
R 40 Possibilidade de efeitos irreversíveis
R 41 Risco de lesões oculares graves
R 42 Possibilidade de sensibilização por inalação
R 43 Possibilidade de sensibilização em contacto com a pele
R 44 Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado
R 45 Pode causar cancro
R 46 Pode causar alterações genéticas hereditárias
R 47 Pode causar má formações congênitas
R 48 Risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada
R 49 Pode causar cancro por inalação
R 50 Muito tóxico para os organismos aquáticos
R 51 Tóxico para os organismos aquáticos
R 52 Nocivo para os organismos aquáticos
R 53 A longo prazo pode provocar efeitos negativos no ambiente aquático
R 54 Tóxico para a flora
R 55 Tóxico para a fauna
R 56 Tóxico para os organismos do solo
R 57 Tóxico para as abelhas
R 58 A longo prazo pode provocar efeitos negativos no meio ambiente
R 59 Perigoso para a camada de ozônio
R 60 Pode comprometer a fertilidade
R 61 Risco durante a gravidez com efeitos adversos para a descendência
R 62 Possível risco de comprometer a fertilidade
R 63 Possíveis riscos, durante a gravidez, de efeitos indesejáveis na descendência
R 64 Pode causar danos nos bebês alimentados com o leite materno
R 65 Nocivo: pode causar danos nos pulmões se ingerido
R 66 Exposição continuada pode causar pele seca e gretada
R 67 Vapores podem causar sonolência e tonturas

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Frases de segurança
Classificação simples de segurança
Estes códigos de segurança acompanham os rótulos das embalagens de produtos
químicos. Indicam o que se deve realizar a fim de prevenir acidentes. Cada código é
composto pela letra S, seguido de um número.
S 1 Conservar bem trancado
S 2 Manter fora do alcance das crianças
S 3 Conservar em lugar fresco
S 4 Manter longe de lugares habitados
S 5 Conservar em água
S 6 Conservar em .... (gás inerte a especificar pelo fabricante)
S 7 Manter o recipiente bem fechado
S 8 Manter o recipiente ao abrigo da umidade
S 9 Manter o recipiente num lugar bem ventilado
S 12 Não fechar o recipiente hermeticamente
S 13 Manter longe da comida, bebidas, incluindo os dos animais
S 14 Manter afastado de substâncias inflamáveis
S 15 Conservar longe do calor
S 16 Conservar longe de fontes de ignição -Não fumar
S 17 Manter longe de materiais combustíveis
S 18 Abrir manipular o recipiente com cautela
S 20 Não comer nem beber durante a utilização
S 21 Não fumar durante a utilização
S 22 Não respirar o pó
S 23 Não respirar o vapor/gás/fumo/aerossol
S 24 Evitar o contacto com a pele
S 25 Evitar o contacto com os olhos
S 26 Em caso de contacto com os olhos lavar imediata abundantemente em água e
chamar um médico
S 27 Retirar imediatamente a roupa contaminada
S 28 Em caso de contacto com a pele lavar imediata e abundantemente com água
S 29 Não despejar os resíduos nos esgotos
S 30 Nunca adicionar água ao produto
S 33 Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas
S 35 Eliminar os resíduos do produto e os seus recipientes com todas as precauções
possíveis
S 36 Usar vestuário de proteção adequado
S 37 Usar luvas adequadas
S 38 Em caso de ventilação insuficiente usar equipamento respiratório adequado
S 39 Usar proteção adequada para os olhos/cara
S 40 Para limpar os solos e os objetos contaminados com este produto utilizar (a
especificar pelo fabricante)
S 41 Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os fumos
S 42 Durante as fumigações/pulverizações, usar equipamento respiratório adequado
S 43 Em caso de incêndio usar ... (meios de extinção a especificar pelo fabricante. Se a
água aumentar os riscos acrescentar “Não utilizar água”)

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S 45 Em caso de acidente ou indisposição consultar imediatamente um médico (se
possível mostrar-lhe o rótulo do produto)
S 46 Em caso de ingestão consultar imediatamente um médico e mostrar o rótulo ou a
embalagem
S 47 Conservar a uma temperatura inferior a ...ºC (a especificar pelo fabricante)
S 48 Conservar úmido com ... (meio apropriado a especificar pelo fabricante)
S 49 Conservar unicamente no recipiente de origem
S 50 Não misturar com ... (a especificar pelo fabricante)
S 51 Usar unicamente em locais bem ventilados
S 52 Não usar sobre grandes superfícies em lugares habitados
S 53 Evitar a exposição - obter instruções especiais antes de usar
S 54 Obter autorização das autoridades de controlo de contaminação antes de despejar
nas estações de tratamento de águas residuais
S 55 Utilizar as melhores técnicas de tratamento antes de despejar na rede de esgotos ou
no meio aquático
S 56 Não despejar na rede de esgotos nem no meio aquático. Utilizar para o efeito um
local apropriado para o tratamento dos resíduos
S 57 Utilizar um contentor adequado para evitar a contaminação do meio ambiente
S 58 Elimina-se como resíduo perigoso
S 59 Informar-se junto do fabricante de como reciclar e recuperar o produto
S 60 Elimina-se o produto e o recipiente como resíduos perigosos
S 61 Evitar a sua libertação para o meio ambiente. Ter em atenção as instruções
específicas das fichas de dados de Segurança
S 62 Em caso de ingestão não provocar o vômito: consultar imediatamente um médico e
mostrar o rótulo ou a embalagem

.
Materiais e equipamentos comuns em Laboratórios de Química

Descrição de materiais e equipamentos

Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos.


Anel ou Argola: Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil de
separação de líquidos imiscíveis.
Balão de destilação ou de Engler: Balão de fundo chato com saída lateral para
passagem dos vapores durante uma destilação.
Balão de fundo chato: Empregado para aquecimento ou armazenamento de líquidos ou
solução.
Balão de fundo redondo: Usado para aquecimento de líquidos e reações com
desprendimento gasoso.
Balão volumétrico: Usado para preparação de soluções. Não deve ser aquecido.

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Bastão de vidro ou Bagueta: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar
as dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia
na filtração.
Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório.
Bureta: Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não deve ser
aquecida. É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado em
décimos de mililitro. É provida de um dispositivo que permite o fácil controle de
escoamento.
Cadinho: Usado para calcinação (aquecimento a seco muito intenso) de substâncias.
Pode ser aquecido diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triângulo de
porcelana, platina, amianto, etc.
Coluna de Vigreaux: Utilizada na destilação fracionada.
Cápsula de porcelana: Peça de porcelana utilizada em sublimações ou evaporações de
líquidos e soluções.
Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos
líquidos.
Copo de Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. Pode ser
aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
Dessecador: Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor
de umidade.
Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de
substâncias e realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela
de amianto.
Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias
sólidas. Deve ser lavada e enxugada após cada transferência.
Estante para tubos de ensaio: Suporte para tubos de ensaio.
Funil comum: Usado para transferência de líquidos.
Funil analítico: Usado para filtração para retenção de partículas sólidas. Deve conter
em seu interior um filtro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal,
dependendo do material a ser filtrado. O funil não deve ser aquecido.
Funil de Buchner: Usado na filtração a vácuo.
Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis.
Furador de rolhas: Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha.

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Garra de condensador: Usada para prender o condensador a haste do suporte ou outras
peças como balões, erlenmeyer, etc.
Kitassato: Usado em conjunto com o funil de Buchner na filtração a vácuo.
Mariotte: Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório.
Mufa: Suporte para a garra de condensador.
Picnômetro: Usado para determinar a densidade de líquidos. É um material de vidro de
grande precisão e, por isso, não pode ser secado por aquecimento.
Pêra de segurança: Usada para pipetar soluções.
Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto no
bico de Bunsen.
Pinça metálica ou tenaz de aço: Usada para manipular materiais aquecidos, como
cadinhos, béqueres, etc.
Pinças de Mohr e de Hoffman: Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases ou
líquidos através de tubos flexíveis.
Pipeta graduada: Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1
ml. É usada para medir pequenos volumes líquidos. Encontra pouca aplicação sempre
que se deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve ser aquecida.
Pipeta volumétrica: É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte central.
O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir
volumes de líquidos com elevada precisão. Não deve ser aquecida.
Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água
destilada, álcool ou outros solventes.
Proveta ou cilindro graduado: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e
transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.
Suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para
condensador, sustentação de peças, etc.
Tela de amianto: Usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama do
bico de Bunsen.
Termômetro: Usado para medir a temperatura durante o aquecimento em operações
como: destilação simples, fracionada, etc.
Triângulo de porcelana: Suporte para cadinhos em aquecimento direto no bico de
Bunsen.
Tripé de ferro: Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana. Usado em
aquecimento.

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Trompa de água: Utilizada para provocar o vácuo.
Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em
teste de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de
Bunsen.
Tubo de Thielle: Usado na determinação do ponto de fusão.
Vareta de vidro: Cilindro de vidro, oco, de baixo ponto de fusão. Serve para interligar
balões, condensadores, ou fabricação de pipetas e capilares.
Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em
evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama
do bico de Bunsen.
Vidrarias e Equipamentos

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01. Suporte universal. 09. Funil de separação, 14. Bureta. 20. Balança.
02. Tripé de ferro. funil de bromo ou funil 15. Condensador de 21. Almofariz e pistilo.
03. Bico de Bunsen. de decantação. bolas. 22. Cápsula de
04. Argola metálica. 10. Funil de vidro. 16. Pipeta. porcelana.
05. Triângulo. 11. Funil de Buchner. 17. Vareta de vidro, 23. Tela metálica com
06. Bequer. 12. Proveta. bastão ou baqueta. amianto.
07. Erlenmeyer. 13. Balão de destilação 18. Tubo de ensaio. 24. Trompa d'água.
08. Kitassato. sem haste lateral. 19. Pinça de ferro. 25. Vidro de relógio.

Figura 1: Alguns materiais e equipamentos utilizados em Laboratórios de Química.

Aparelhagem

Figura 2: Esquema de aparelhagem para uma destilação simples.

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