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Teresina - PI
2022
Laboratórios de Ensino de Química Geral
Revisão /2020.1
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Solventes inflamáveis
Muitos solventes usados no laboratório químico, como acetona, benzeno, etanol, éter etílico,
éter de petróleo, hexano, metanol, tolueno, etc., são inflamáveis.
1. Afaste-se das imediações do fogo e tente apagá-lo com um extintor adequado (gás
carbônico ou pó químico); água não é recomendável para apagar incêndios com
solventes;
2. Desligue os dispositivos elétricos através do interruptor geral;
3. Feche a torneira geral de abastecimento de gás;
4. Se a roupa de uma pessoa pegar fogo, deita-a no chão e cubra as chamas
mediante um cobertor adequado;
5. Em caso de queimaduras, procure imediatamente atendimento médico (não tente
medicar as queimaduras por conta própria).
Experimento 1 - O Método Científico: Observação da vela
1 INTRODUÇÃO
Por que essas condições são importantes? Tem algo em comum? Há o fator
comum de que uma vela não se queima regularmente numa corrente de ar. As
condições importantes não são muitas vezes tão facilmente reconhecidas como estas,
mas um bom experimentador despende muitas vezes tanto tempo em descobrir as
condições que devem ser controladas como em realizar a própria experiência.
1.2. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
3. MATERIAIS e REAGENTES
Materiais/Vidraria Reagentes
Balança analítica Água
Bico de Bunsen Álcool
Becker Azul de metileno
Erlenmeyer de 250 e 500mL Bico de Bunsen
Placa de Petri Fósforo
Proveta Velas
Régua e/ou Paquímetro
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
LENZI, E. et al. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
390 p.
DICA
1 Introdução
2 OBJETIVOS
PARTE EXPERIMENTAL
3 Materiais e vidrarias
4 Procedimento Experimental
1. Baseado numa inspeção visual da vidraria de laboratório situa-as em um dos seguintes grupos:
“mais exatas” e “menos exatas”
2. Por que é aconselhável fazer mais de uma determinação de cada medida?
3. Quais erros podem ser cometidos ao realizar medidas de volumes utilizando materiais
volumétricos?
4. Pesquise sobre os diferentes tipos de balança.
5. Referências bibliográficas
2. LENZI, E., FAVERO, L. O. B., TANAKA, A. S., VIANNA FILHO, E. A., SILVA, M. B., GIMENES,
M. J. G. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
1. Introdução
A densidade (ρ) de um material é definida pela razão entre a massa (m) e o volume (V) a
uma dada temperatura e pressão, obtida a partir da Equação 1:
com unidade de kg m-3 no SI, porém a unidade usual é g cm-3 ou g mL-1 do CGS. Os HandBook de
química dispõem os valores de densidade de vários materiais, normalmente, a 20 ou 25°C a 1
atm.
De modo geral, a densidade de um material tende a diminuir com o aumento temperatura
devido ao aumento de volume do mesmo. No entanto, há algumas exceções por exemplo, a água,
entre 0 e 4 °C, sua densidade aumenta com o aumento da temperatura devido à quebra e
rearranjo de interações do tipo ligação hidrogênio que levam à diminuição do volume. A partir de
5 °C a água apresenta uma redução de sua densidade com a elevação da temperatura como
pode ser observado na Tabela 1. A variação de pressão exerce um efeito insignificante sobre a
densidade de líquido e sólido. Sendo necessário um aumento de milhares de vezes na pressão do
sistema para alterar a densidade da água em 1%. As forças intermoleculares de atração e
repulsão são as que determinam as magnitudes destes efeitos em cada substância. O efeito da
pressão sobre a densidade dos gases é bastante significativo.
Sendo a densidade uma propriedade inerente de cada material, sua medida pode ser
utilizada para avaliar o grau de pureza. Embora a técnica de deslocamento de volume de água por
massas conhecidas não seja uma técnica de elevada precisão, adulteração grosseiras podem ser
detectadas. Por exemplo, a distinção entre ouro e latão.
A viscosidade de um fluido é a resistência à deformação ou ao escoamento e pode ser
entendida como uma fricção interna. Há várias definições para a viscosidade, no entanto neste
experimento será abordada a mais comum, é a Viscosidade Absoluta, também denominada de
Coeficiente de Viscosidade Dinâmica (μ), onde a unidade no SI é o Pa s (N s m-2= kg m-1 s-1).
Poise (P = 0,1 Pa s) ou o centipoise (cP = 0,001 Pa.s) são as unidades usuais. O nome da
unidade foi atribuído em homenagem ao médico fisiologista francês Jean Louis M. Poiseuille, que,
em 1846, publicou estudos sobre o fluxo laminar de fluidos Newtonianos.
A definição de fluidos Newtonianos compreende aqueles cuja viscosidade absoluta
depende apenas da temperatura e pressão, sendo desconsideradas as forças de escoamento.
Este conceito aplica-se a água e a maioria dos líquidos. A exemplo da densidade, a viscosidade
absoluta dos líquidos tende a diminuir com o aumento da temperatura, enquanto que a variação
da pressão exerce efeitos mínimos, exceto para pressões elevadas. Contribuições da energia
cinética das moléculas, forças intermoleculares de atração e repulsão irão determinar a
viscosidade do líquido, além do tipo e magnitude do efeito da temperatura sobre esta propriedade.
Há diferentes métodos para determinar a viscosidade absoluta de líquidos, neste
experimento será utilizada a água como líquido referência para estimar a dos demais líquidos,
devido seu comportamento adequado e conhecimento de sua viscosidade para uma ampla faixa
de temperatura. A viscosidade absoluta do líquido (μ) será calculada empregando a Equação 2:
( )
=
Sendo t, o tempo de escoamento, ρ, a densidade dos outros líquidos, μH2O e ρH2O , a viscosidade
absoluta e densidade da água, respectivamente, valores tabelados (ver Tabela 1).
Avaliando a Eq. 2 para o cálculo da viscosidade absoluta dos líquidos nota-se que tempos
de escoamento elevados não necessariamente indica que o líquido seja viscoso.
2. Objetivos
PARTE EXPERIMENTAL
Balança analítica;
Termômetro;
Balão volumétrico de 50 mL;
Proveta de 10 e 50 mL;
Béquer de 100 mL;
Conta-gotas;
Seringa
Solução saturada de NaCl (0,4 g/mL);
Solução de glicerina 60% (v:v).
Solução saturada de NaCl com azul de bromocresol;
Solução de alaranjado de metila;
4. Procedimento experimental
Volume do sólido
Densidade
Sólido Massa do sólido Volume total Vs (mL)
(g mL-1)
M(g) Vt (mL)
Barra metálica
Esfera matilca
Tempos de escoamento
Líquido
t1 t2 t3 tmédio(s)
Agua destilada
Solução NaCl
Solução glicerina
Viscosidade Dinâmica
Viscosidade Dinâmica
Líquido tmédio(s) Temperatura (°C)
(μ - cP)
Agua destilada
Solução NaCl
Solução glicerina
*As soluções de NaCl e de Glicerina devem ser colocadas de volta ao frasco de origem.
Questionamentos
1. Compare as densidades da água e da água saturada com sal, explique o motivo da
diferença existente.
2. Seria possível diferenciar uma jóia feita de ouro de uma outra feita de ferro banhada em
ouro utilizando um procedimento semelhante ao desta prática? Explique
3. É possível usar só o tempo de escoamento para comparar a viscosidade dos líquidos?
Explique.
5. Referências bibliográficas
WEAST, R. C. CRC Handbook of Chemistry and Physics. 58. Ed. Cleveland: CRC Press, Inc.
1977-1978.
COTTON, F. A.; LYNCH, L. D.; MACEDO, H. M. Manual do Curso de Química. Rio/São Paulo:
Forum, 1968. 530 p.
LENZI, E., FAVERO, L. O. B., TANAKA, A. S., VIANNA FILHO, E. A., SILVA, M. B., GIMENES,
M. J. G. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
Experimento 04 – Identificação de íons metálicos usando teste de
chama
1 Introdução
A origem das cores nos fogos de artifício está diretamente relacionada com a estrutura
eletrônica dos átomos metálicos envolvidos na sua fabricação. Ao soltar os fogos de artifício, a
energia liberada na combustão promove os elétrons externos a estados excitados e, ao
retornarem ao seu estado eletrônico inicial, liberam a energia excedente na forma de luz
(fótons) (GRACETTO et al, 2006). Na Figura 1, por exemplo, observa-se facilmente que as
linhas espectrais do hidrogênio e do sódio aparecem em regiões distintas, as quais são
oriundas de transições eletrônicas característica de cada elemento. Com base nisso, vários
metais podem ser identificados qualitativamente pelo Teste da Chama com base nas suas
cores de emissão características.
Figura 1. Espectro atômico do sódio e hidrogênio.
2 Objetivos
- Analisar as características da chama do bico de Bunsen;
- Identificar a chama redutora e a oxidante;
- Identificar alguns metais presentes na composição de sais com base no Teste da Chama.
3 Parte Experimental
4. Procedimento experimental
4.1 Teste de Chama
1. Previamente, feche a entrada de ar girando o anel da janela lateral existente na parte inferior
do tubo do bico de Bunsen (o aluno deve consultar o Monitor ou professor da disciplina, em
caso de dúvida).
2. Aproxime um fósforo (ou um isqueiro) aceso a abertura superior do tubo do bico de Bunsen e,
em seguida, abra a válvula de gás, resultando em uma chama grande e amarela que desprende
fuligem.
3. Gire o anel para ajustar a entrada de ar pelas janelas da parte inferior do tubo visando a
obtenção de uma chama oxidante azul, a ser utilizada no procedimento seguinte. Faça o
registro fotográfico das mudanças de coloração da chama até o estágio oxidante.
4. Mergulhe hastes umedecidas em solução presente nos microtubos plásticos contendo os
respectivos sais. Depois, levar à chama e anotar as cores observadas no Quadro 1.
Quadro 1. Coloração dos sais observados na chama.
Sal avaliado Cor observada
Nitrato de cobre
Nitrato de lítio
Cloreto de sódio
Cloreto de zinco
Cloreto de cobalto
Cloreto de cálcio
Cloreto de potássio
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S.; VIANA-FILHO, E. A.; SILVA, M. B.;
GIMENES, M. J. G. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
Experimento 05 - Polaridade de Moléculas
1. INTRODUÇÃO
Os compostos iônicos são formados por partículas dotadas de carga elétrica positiva,
denominadas cátions e por partículas dotadas de elétrica negativas, denominadas ânions, as
quais se mantem unidas umas as outras por forças de natureza elétrica.
Nos compostos moleculares, as moléculas não são partículas com carga elétricas,
embora apresentem polos elétricos (moléculas polares) ou não (moléculas apolares). Enquanto,
as moléculas polares têm sua trajetória alterada devido a sensibilidade a campos elétricos, as
moléculas apolares não sofrem influência, mantendo seu curso inalterado.
2. OBJETIVOS
Parte Experimental
Questionamentos
1. Considerando os resultados observados, qual a natureza química das
substancias com as quais se trabalhou neste experimento?
2. Como é possível constatar experimentalmente se um solvente é polar ou apolar?
3. Como é possível prever, experimentalmente, a natureza polar, pouco polar ou
apolar de certas substancia?
4. Que tipos de substancias devem ser solúvel em água e que tipos de substancias
solubilizam-se em tetracloreto de carbono?
5. Justifique a seguinte afirmação: moléculas que apresentam ligações covalentes
polares não serão necessariamente moléculas polares.
6. Faça a distinção dos compostos abaixo em polar e apolar:
Água destilada;
Etanol.
Diclorometano.
Óleo comestível.
Iodo.
Cloreto de sódio.
5. Referências bibliográficas
1 INTRODUÇÃO
CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g) Reação de pirólise (decomposição por calor)
2Al2O3 (l) 4Al (s) + 3O2 (g) Reação de eletrólise (decomposição pela
passagem da corrente elétrica)
Pb(s) + CuSO4 (aq) PbSO4 (aq) Cu (s) Reação de simples troca (ocorre a
substituição de um elemento por outro na fórmula química).
CaCl2 (aq) + H2C2O4 (aq) Ca2C2O4 (s) + HCl (aq) Reação de dupla troca (quando
duas substâncias trocam entre si dois elementos nas fórmulas químicas).
3. MATERIAIS E REAGENTES
Bastão de vidro;
Água destilada;
Hidróxido de Sódio;
Glicose;
Álcool etílico;
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5. QUESTIONÁRIO
6. BIBLIOGRAFIA
VOGEL, A. I; Química analítica qualitativa, 5a edição, Editora mestre jou – SP, 1982.
Introdução
Pigmentos das mais variadas cores e tonalidades podem ser obtidos por simples
mistura entre diversos pigmentos, sem que haja uma reação química entre eles.
Objetivos
Parte A
Materiais
– Tubos de ensaio
– Pinça para tubos de ensaio
– Estante para tubos de ensaio
Reagentes
Reagentes:
Reagentes:
Reagentes:
Reagentes:
Descarte de resíduos
Discussão
PARTE B
Material e equipamento
– Tubos de ensaio
– Estante para tubos de ensaio
– Proveta de 10 mL
– Imã
– Banho-maria
– Estufa
Reagentes
Descarte de resíduos
Discussão
Questionamentos
Referências
1 Introdução
NaHCO3 (aq) + H3C6H5O7 (aq) → NaH2C6H5O7 (aq) + H2O (l) + CO2 (g)
2 Objetivos
Aplicar os conceitos abordados em Estequiometria;
Quantificar o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO3) em uma amostra
desconhecida.
PARTE EXPERIMENTAL
4 Procedimento experimental
Pesar em um erlenmeyer aproximadamente 1,0 g do medicamento fornecido
pelo professor. Logo após, medir 20 mL de água destilada usando uma proveta de 50
mL, transfira para o erlenmeyer e adicione 3 gotas do indicador. Pesar separadamente
0,800 g de ácido cítrico e anotar. Considerar a massa inicial (mi) como sendo a
somatória das massas do erlenmeyer, do medicamento, da água e do ácido cítrico
(Importante: as massas não podem ser pesadas juntas com a água porque a reação
ocorre instantaneamente e não seria possível anotar a massa inicial). Transferir a
massa do ácido cítrico quantitativamente para o erlenmeyer já com o medicamento e a
água com cuidado para não haver perda de material. Aguarde o final da efervescência
e pese novamente o conjunto, massa final (mf). Repetir o procedimento mais duas
vezes para obter o melhor valor da massa de bicarbonato pela média.
Calcular a massa de dióxido de carbono usando a Equação abaixo:
m(CO2 ) = mi - mf
Questionamentos
1. De que maneira a perda de material poderia influenciar o resultado?
2. Por que a mistura não pode conter carbonato de sódio (Na2CO3)?
3. Explique o fenômeno da efervescência, apresentando as reações
envolvidas.
4. Procedimentos como esse poderiam ser usados na indústria farmacêutica
de medicamentos efervescentes? Explique
5 Bibliografia