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Apostila QORG I UESC
Apostila QORG I UESC
2 - Normas
2.1 - O aluno deverá estar no laboratório na hora prevista para iniciar o trabalho
prático, havendo, contudo, uma tolerância máxima de 15 minutos.
2.2 - Será indispensável a apresentação do roteiro de prática, do guarda-pó e
do Kit segurança, para que o aluno tenha acesso ao laboratório.
2.3 - Antes de iniciar a aula prática, o professor fará perguntas ao aluno, para
avaliar o seu conhecimento. O aluno deverá estar ciente de que este item é
importante, e constará como uma das formas de avaliação do seu desempenho.
2.4 - Não será permitida a realização de qualquer experimento fora do dia
correspondente.
2.5 - O estudante deverá observar as normas de segurança a fim de evitar
acidentes.
A vidraria a ser utilizada deverá estar limpa, evite utilizar materiais quebrados.
Os corredores e áreas de circulação devem estar desobstruídos. O chão deve
estar limpo e livre de óleo, graxa ou materiais que possam causar quedas. Se
houver derramamento de algum líquido sobre a bancada, providenciar
imediatamente a limpeza evitando, dessa forma, o risco de acidentes.
Tudo o que for usado no laboratório deve ser descartado conforme as instruções
do professor, evitando sempre o descarte de materiais na pia.
1
Química Orgânica I
3.4 - Incêndios
2
Química Orgânica I
3.5 - Acidentes de laboratório e primeiros socorros
Descarte de resíduos:
Nunca jogue resíduos diretamente na pia. Os mesmos devem ser
acondicionados em frascos separados, observando as incompatibilidades e
devidamente rotulados, para futuro gerenciamento.
Bibliografia recomendada:
SHRINER, R. L.; FUSON, R. C.; CURTIN, D. Y. et al. Identificação Sistemática dos
Compostos Orgânicos. 6.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois S. A., 1983.
GONÇALVES, D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de. Química Orgânica e Experimental.
São Paulo: McGraw-Hill, 1988, 269p.
DIAS, A. G.; COSTA, M. A. da; GUIMARÃES, P. I. C. Guia Prático de Química
Orgânica. v. 1. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
ZUBRICK, J. W, Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica:
guia de técnicas para o aluno. Trad. Edilson Clemente da Silva et al. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
3
Química Orgânica I
Objetivos:
Investigar a natureza orgânica de um composto através da caracterização dos
principais elementos químicos.
Introdução ao Assunto:
Os elementos químicos mais comuns nos compostos orgânicos são o Carbono,
o Hidrogênio, o Oxigênio, o Nitrogênio, o Enxofre e os Halogênios (principalmente
Cloro e Bromo).
A natureza orgânica de um composto pode ser verificada através de uma
reação simples: a combustão (Esquema 01). A evidência de formação de gás
carbônico pode ser feita com o produto da reação entre esse gás e o hidróxido de
bário. O carbonato formado é insolúvel no meio aquoso e turva a solução. Por outro
lado a evidência de formação de água pode estar nas paredes do recipiente utilizado
na combustão, através de gotículas. Um ensaio positivo define a presença dos
elementos C e H.
A fim de verificar a presença dos demais elementos químicos é necessário
converter o composto orgânico em substâncias ionizáveis de modo que ensaios
iônicos possam ser aplicados em meio aquoso. O melhor procedimento para essa
conversão consiste em fundir o composto orgânico com excesso de sódio metálico
(Cuidado: o Na metálico reage violentamente com a água, siga atentamente as
instruções do professor). Tal procedimento é conhecido como Ensaio de Lassaigne.
São formados sais de sódio (Esquema 02).
Os elementos N, S e halogênios são identificados pelas seguintes reações
(Esquema 03):
1. Cianeto, que pode ser detectado através de reações que levem ao ferrocianeto
férrico (azul da Prússia),
2. Sulfeto, através de reações que levem ao sulfeto de chumbo;
3. Haletos, através de reações que levem aos haletos de prata correspondentes.
Esquemas:
Identificação de C e H:
CxHy A + B
CuO
CO2 + Ba(OH)2 C + D
Esquema 01
Identificação de N, S e X:
Esquema 02
4
Química Orgânica I
Teste para N:
NaCN + FeSO4 Na4[Fe(CN)6] + Na2SO4
2FeSO4 + H2SO 4 + 1/2O2 Fe2(SO4)3 + H2O
Teste para o S:
Na2S + (CH3COO)2Pb E + F
Teste para o X:
NaX + AgNO3 G + H
Esquema 03
Material e Reagentes:
Bico de Bunsen, fósforo, tubos de ensaio, estante para tubos de ensaio, tubo de
ensaio pequeno, conta-gotas, pinça de madeira, béquer de 50 mL, funil pequeno,
papel de filtro, água destilada, sódio metálico, solução aquosa a 10% de Ba(OH)2,
solução aquosa a 10% de HOAc, solução a 10% de Pb(CH3COO)2, solução aquosa a
10% de HNO3, solução aquosa a 10% de AgNO3, solução aquosa a 10% de FeSO4,
solução aquosa a 10% de H2SO4, CuO, compostos orgânicos diversos.
Procedimentos:
Pode segurar
com a mão
Figura 01
5
Química Orgânica I
Ensaio do nitrogênio:
Pegue o tubo “1” e adicione duas gotas de solução de FeSO4. Aqueça até a fervura e,
então, acidifique com algumas gotas de solução de H2SO4 até notar mudança de
coloração para azul (cerca de três gotas).
Ensaio do enxofre:
Pegue o tubo “2” e acidifique a solução com três gotas de solução de HOAc. Adicione
algumas gotas de solução Pb(CH3COO)2 até notar formação de precipitado cinzento
(cerca de três gotas).
Ensaio do halogênio:
Atenção:
Se a amostra deu resultado positivo no ensaio do enxofre, siga o procedimento 1; em
caso negativo, siga o procedimento 2.
Procedimento 2 - Pegue o tubo “3” e acidifique a solução com três gotas de solução
de ácido nítrico. Adicione, gota a gota, solução de nitrato de prata até observar
formação de precipitado. Observação: precipitado branco (positivo para cloro);
precipitado amarelado (positivo para bromo); precipitado esverdeado (positivo para
iodo).
Resultados:
6
Química Orgânica I
Bibliografia Recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
SHRINER, R. L. et al. Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara II, 1983.
Anotações
7
Química Orgânica I
Atividade 03 Data: ___ /____/ ____
Objetivo:
Introdução ao Assunto:
Material e Reagentes:
Tubos de ensaio, galeria, bico de Bunsen, tela de amianto, suporte, garra, espátula,
acetanilida, acetato de sódio, cloreto de sódio, detergente, acetona, heptano, álcool n-
butilico, iso-butílico, sec-butílico e terc-bulítico.
Procedimentos:
1 – Avaliação da solubilidade:
8
Química Orgânica I
Procedimento 1:
Coloque uma ponta de espátula de Cloreto de sódio, Acetanilida e Acetato de
sódio, separadamente, em 3 tubos de ensaio, codifique-os e adicione água destilada
com conta-gotas. Agite o tubo após cada adição (de duas gotas), anote o número de
gotas necessárias para a dissolução de cada sólido e classifique-os em solúvel,
parcialmente solúvel e insolúvel.
Repita o procedimento agora utilizando acetona como solvente e depois
utilizando heptano.
Procedimento 2:
Em tubo de ensaio, coloque 0,3g de NaCl . Adicione 10 mL de água destilada,
agite e observe a solubilidade.
Repita o mesmo procedimento com 0,3g de ácido benzóico e observe a
solubilidade.
Procedimento 3:
Coloque 5mL de água destilada em 4 tubos de ensaio, separadamente,
codifique-os. Adicione, a cada tubo de ensaio, 2mL de álcool. Para montar essa
seqüência, utilize os isômeros constitucionais: álcool n-butílico, iso-butílico, sec-butílico
e ter-bulítico. Agite o tubo após cada adição, e classifique-os em solúvel, parcialmente
solúvel e insolúvel.
2 – Avaliação da miscibilidade:
Coloque água em um tudo de ensaio (cerca de 2 cm de altura no tubo). Pingue
uma gota de detergente e observe. Agite e observe novamente. Repita o procedimento
utilizando heptano no tubo de ensaio
04) Qual a estrutura molecular dos detergentes comuns? E dos amaciantes? Explique
por que os detergentes produzem espuma.
*
Consulte a internet: www.aldrich-sigma.com.br
9
Química Orgânica I
05) Com base na estrutura dos isômeros dos álcoois, explique o comportamento da
solubilidade dos mesmos (Procedimento 3).
Bibliografia Recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
SHRINER, Ralph L, Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos (Manual de
Laboratório).
LIDE, D.R.; Handbook of Chemistry and Physic, 73.ed., London: CRC Press, 1993
Livros textos de Química Orgânica.
Anotações
10
Química Orgânica I
Objetivos:
- Investigar a natureza orgânica de um composto através da caracterização de alguns
grupos funcionais.
-Diferenciar algumas classes de compostos orgânicos.
Introdução ao Assunto:
São mais comuns, dentre as funções orgânicas, os Alcanos (Hidrocarbonetos
saturados), Alquenos, Alquinos e Hidrocarbonetos Aromáticos (Hidrocarbonetos
insaturados), Álcoois, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos, Haletos de Alquila e
Fenóis. Cada uma dessas classes de compostos apresenta reações químicas
específicas que podem ser utilizadas para sua caracterização.
Na presente atividade faremos uso de algumas dessas reações para ensaiar e
identificar grupos funcionais, conforme apresentado abaixo.
1) Diferenciação de Hidrocarbonetos Saturados e Insaturados
-CH=CH- + MnO4- -CHOH-CHOH- + MnO2
-CH=CH- + Br2 -CHBr-CHBr-
2) Caracterização e Diferenciação de Álcoois
ZnCl2 + HCl (concentrado) halogenante
- +
ROH + Cl R R-Cl
- + - +
COO Na COO Na
H O H OH
-
ALDEÍDO + Cu OH
+ Cu2O ou Cu
H O H OH
- + - +
COO K COO K
11
Química Orgânica I
6) Caracterização de Fenóis:
6 ArOH + FeCl 3 [Fe(OAr)6]-3 + 3H+ + 3HCl
Material:
Tubos de ensaio, estante para tubos de ensaio, conta-gotas, água destilada, solução
aquosa a 4% de KMnO4, cicloexano, cicloexeno, etanol, cicloexanol, terbutanol, ácido
acético, formol, acetona, cloreto de terbutila, solução aquosa a 10% de fenol,
Reagente de Lucas, solução aquosa a 10% de nitrato de prata, 2,4-dinitrofenilidrazina,
Reagente de Fehling, solução aquosa a 10% de bicarbonato de sódio, solução
etanólica a 10% de cloreto férrico.
Procedimentos
Teste com permanganato de potássio:
Coloque 1 mL (menos que 1 cm no tubo de ensaio) do composto 1 num tubo
de ensaio e adicione 2 gotas de solução de KMnO4. Faça o mesmo com o composto
2. Observe. O descoramento da solução de KMnO4 e formação de um precipitado
marrom caracterizam um hidrocarboneto insaturado ou indicam a presença de ligação
múltipla entre carbonos num composto que não seja um hidrocarboneto.
12
Química Orgânica I
Teste com reagente de Fehling: (Teste para diferenciar carbonila de aldeído e cetona)
Pegue 1 tubo de ensaio, adicione 1 mL da solução A e 1 mL da solução B e
agite o conteúdo do tubo. Em seguida, adicione 2 gotas do composto 7, aqueça
cuidadosamente o tubo num bico de gás (da superfície para o fundo, nunca
diretamente no fundo, pois pode haver projeção) e observe. Repita o mesmo
procedimento com o composto 8. O aparecimento de um precipitado marrom tijolo (ou
um espelho de cobre nas paredes do tubo) comprova a presença de carbonila de
aldeído.
Bibliografia Recomendada:
SHRINER, Ralph L, Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos (Manual
de Laboratório).
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
13
Química Orgânica I
Anotações
14
Química Orgânica I
Objetivo:
Determinar as constantes físicas: ponto de fusão, ponto de ebulição e
densidade de compostos orgânicos
Introdução ao assunto:
As constantes físicas, ponto de fusão, de ebulição, densidade e índice de
refração constituem meios de uso rotineiro para caracterizar compostos orgânicos,
para estabelecer critérios de pureza, bem como, para separá-los de suas eventuais
misturas.
As substâncias puras possuem propriedades específicas. Por exemplo o ponto
de fusão destas substâncias se verifica dentro de um intervalo ou variação mínima de
temperatura, cerca de 0,5 a 1,0oC. Ao contrário, os produtos impuros (misturas)
apresentam intervalos maiores de variação, proporcionais ao número de componentes
da mistura e das suas proporções moleculares.
Material e reagentes:
Béquer, termômetro, tubos de ensaio, anel de borracha para a fixação, proveta. Tela
de amianto, bico de Bunsen, suporte, garras, picnômetro, pipeta, composto 1,
composto 2 e composto 3.
Procedimentos:
Figura 02
15
Química Orgânica I
20
d20 = B-A
C-A
Resultados:
16
Química Orgânica I
05) Dentre os compostos utilizados nas determinações, quais os que se tratam de
substâncias puras e de misturas?
06) Por que ocorre variação dos valores de densidade tabelados com aqueles obtidos
experimentalmente?
07) Determine o erro obtido na determinação da densidade.
Bibliografia Recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1, 3 ed., Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico S. A., 1983.
SHRINER, R.L.; FUSON, R. C.; CURTIN, D. Y. et al. Identificação Sistemática dos
Compostos Orgânicos. 6.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois S. A., 1983.
GONÇALVES, D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de. Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
DIAS, A. G.; COSTA, M. A. da; GUIMARÃES, P. I. C. Guia Prático de Química Orgânica. v. 1.
Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
ZUBRICK, J. W, Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de
técnicas para o aluno. Trad. Edilson Clemente da Silva et al. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Anotações:
17
Química Orgânica I
Recristalização e Sublimação
Objetivo:
Purificar compostos orgânicos através da utilização dos método de
recristalização e de sublimação
Introdução ao assunto:
Material e reagentes:
Erlenmeyers, funil de Büchner, funil simples, bico de Bunsen, bastão de vidro, papel
de filtro, béquer, capsula de porcelana, funil de filtração, dessecador, água destilada,
algodão, composto 1, composto 2, quitasato, anel para funil e pinça.
Procedimentos:
1) Recristalização:
Pese 0,5g do composto 1 e transfira para um erlenmeyer. Solubilize este
sólido em uma menor quantidade de solvente possível. Para isto, adicione uma
pequena quantidade de solvente e aqueça, se o sólido não solubilizar totalmente,
retire o erlenmeyer do aquecimento e adicione mais uma pequena quantidade de
solvente. Repita esse procedimento até observar a completa dissolução do sólido no
solvente quente.
Prepare o papel pregueado e monte o sistema de filtragem (Figura 03). Retire o
funil com cuidado da estufa, molhe o papel de filtro com o solvente quente e filtre a
solução. Deixe o filtrado resfriar até o aparecimento de cristais.
Após a cristalização (formação dos cristais no filtrado), selecione o papel de
filtro de um tamanho tal que cubra toda a superfície porosa do funil de Büchner (não
deixe dobras ou espaço nas extremidades). Umedeça o papel com o solvente a frio e
filtre a solução contendo os cristais, utilizando o sistema de vácuo (Figura 04). Seque
os cristais e pese o sólido.
18
Química Orgânica I
algodão
vácuo
02) Sublimação:
Pese aproximadamente 0,5 g da composto 2. Transfira este sólido para uma
capsula de porcelana. Cubra com um funil de vidro contendo, na extremidade, um
chumaço de algodão (figura 05). Aqueça brandamente o sistema (cuidado um
aquecimento brusco pode levar a decomposição da amostra). Observe, o sólido
sublimado deverá ser formado nas paredes do funil. Continue o aquecimento brando
até cessar a formação do sólido sublimado. Retire o funil, com auxílio de uma
espátula transfira o sólido para um vidro. Pese o sólido.
Resultados
Recristalização Composto 1
Sublimação Composto 2
Bibliografia recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
19
Química Orgânica I
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
GONÇALVES,D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de; Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
Anotações:
20
Química Orgânica I
Extração de pigmentos
Objetivo:
Extrair substâncias de polaridades diferentes utilizando solventes orgânicos
Introdução ao assunto:
-caroteno H 3C
C H3 C H3 C H3 H 3C
C H3
C H3 CH3 C H3
C H3
CH2=CH R
H3C CH2 CH 3
N N
Mg
H3C N N
CH3
CH2
OR
H OH
CH2 H O +
C O CO2CH3 HO O
OR'
O H3C H H3C H OH
CH2 OH
antocianidina
Clorofilas a: R= CH3 e b: R= CHO
Material e reagentes:
Gral com pistilo, béquer, erlenmeyers, funil, alcool etílico comercial, acetona
comercial, bastão de vidro, éter comercial, vidro de relógio, papel alumínio, ralador de
verduras, folhas frescas de couve ou espinafre, cenoura, flores de cor vermelha ou
azul.
21
Química Orgânica I
Procedimentos:
Bibliografia recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
GONÇALVES,D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de; Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
22
Química Orgânica I
Anotações:
23
Química Orgânica I
1. Introdução.
24
Química Orgânica I
soluto S, em contato com dois líquidos imiscíveis (a e o), distribui-se entre estes de tal
forma que, no equilíbrio, a razão da concentração de S em cada fase será constante,
em determinada temperatura.
[S] o
= Kd
[S] a
Materiais e Reagentes:
Anel para funil; balão volumétrico (50,0 mL); Bureta (25,0 mL); 5 erlenmeyers
(125,0 mL); funil de separação (125,0 mL); funil de vidro; pipeta graduada (10,0 e 2,0
mL) proveta (100,0 mL) suporte com haste e garras; ácido propiônico (2,0 mL); acetato
de etila (60,0 mL); solução de fenolftaleína (1% em etanol); solução 0,06 mol L-1 de
NaOH (padrão).
Procedimentos:
25
Química Orgânica I
Questões:
1- Calcule a massa (g) de ácido propiônico que foi titulada no procedimento 01.
2- Calcule a massa (g) de ácido propiônico que foi titulada no procedimento 02.
3- Calcule a massa (g) de ácido propiônico que foi titulada no procedimento 03.
4- Calcule a porcentagem do ácido propiônico que foi extraído de cada procedimento
(extração simples e múltipla).
5- Compare os resultados obtidos da extração simples e múltipla. O que é possível
concluir sobre esses dois tipos de extração?
6- Calcule o coeficiente de partição para o ácido propiônico utilizando os resultados
obtidos na extração simples.
Referências Bibliográficas:
VOGEL, A. I.; Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. 3.ed. Rio de
Janeiro: Livro Técnico, 1988.
SOARES, B. G.; SOUZA, A. S.; PIRES, D. X. Química Orgânica - Teoria e Técnicas
de Preparação, Purificação e Identificação de Compostos Orgânicos. Guanabara,
1988.
26
Química Orgânica I
Anotações:
27
Química Orgânica I
Atividade 09 Data: ___ /____/ ____
1 – Para maiores detalhes veja: Química Orgânica, Análise Orgânica Qualitativa Arthur I. Vogel, vol 1 , páginas 47.
2 – Somente válida para solventes imiscíveis ou pouco miscíveis. O material orgânico a ser extraído, por sua vez,
deverá ser solúvel ou pouco solúvel nas duas fases, ou ainda, possuir solubilidade distinta frente às duas fases
28
Química Orgânica I
Extração com aparelho de Soxhlet: Extração contínua de sólido por um solvente a
quente. Trata-se de um método de extração contínua, onde o solvente, após
vaporizar-se é condensado e entra em contato com o sólido que sofrerá o processo de
extração. O material orgânico é então extraído lentamente
Material e Reagentes:
Extração com soxhlet: Solventes (clorofórmio e água), lâminas de canela,
evaporador , aparelho soxhlet
Procedimentos
Destilação a vapor: Adicionar ao balão gerador de vapor (A) um volume de
água correspondente à metade da sua capacidade. No outro balão (B), colocar o
material do qual deverá ser extraído o óleo essencial. Para maior eficiência , utilizar o
material mais particulado. Aquecer o sistema e coletar frações até que a solução saia
inteiramente límpida, ou quando o termômetro acusar 100 oC (p.e. da água). Quando
terminar a destilação é necessário retirar a rolha do balão gerador de vapor antes de
interromper o aquecimento, para evitar refluxo do material do balão B para o A.Os
óleos voláteis podem ser separados da água com o auxílio de um funil de separação
(ou funil de decantação). O óleo mais leve é deixado no funil e lavado com pequeno
volume de éter etílico e secado com sulfato de sódio anidro. Pela evaporação do éter
obtém-se o óleo esencial.
Bibliografia recomendada
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1, 3.ed., Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico S. A., 1988.
GONÇALVES,D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de. Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
ARAÚJO, J. M. A. Química de Alimentos: teoria e prática. 2 ed., Viçosa: UFV, 1999, 416 p.
DIAS, A. G.; COSTA, M. A. da; GUIMARÃES, P. I. C. Guia Prático de Química Orgânica. v. 1.
Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
29
Química Orgânica I
ZUBRICK, J. W, Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de
técnicas para o aluno. Trad. Edilson Clemente da Silva et al. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Anotações:
30
Química Orgânica I
Cromatografia
Objetivos:
Introduzir a técnica de cromatografia;
Purificar e separar uma mistura de compostos orgânicos.
Introdução ao assunto:
Cromatografia é um processo de análise que se presta à purificação,
separação, identificação ou doseamento de substâncias orgânicas e inorgânicas tendo
como base a diferença de velocidade com que as substâncias se movem através de
um meio poroso (fase estacionária) quando arrastadas por um solvente (eluente) em
movimento.
31
Química Orgânica I
CUBA CROMATOGRAFICA
tampa
placa cromatografica
Solvente
spots de
volume de * * * amostras
solvente
Figura 11
Sílica Gel
Cromatograma típico desenvolvido por cromatografia plana
linha de chegada
da fase móvel
dm
dr1
dr2
ponto de aplicação
profundidade * * * das amostras
da fase móvel
Figura 13
Figura 12
32
Química Orgânica I
dr (cm, mm)
Rf =
dm (cm, mm)
3) Cromatografia em coluna
Na cromatografia em coluna (Figura 13), a separação de uma mistura é feita
através da passagem do solvente pela coluna, e baseia-se na interação dos
componentes da amostra e do solvente com a superfície do adsorvente (fase
estacionária). Um adsorvente sólido ativo tem uma grande área superficial, dispondo
de inúmeros sítios polares que podem se combinar reversivelmente ou adsorver
pequena concentração de substâncias, através de forças de atração eletrostáticas. O
solvente movendo-se pela superfície do adsorvente, compete com a amostra
adsorvida e com o adsorvente, e então desloca seus constituintes reversivelmente e
continuamente, visualizado como uma competição entre a amostra, o solvente e o
adsorvente.
Material e reagentes:
Béquer 50 mL; tubos capilares; placas cromatograficas; cuba de vidro; papel de filtro;
erlenmeyer; sílica gel; bureta de 25 mL; álcool etílico; ácido acético 5%, tubos de
ensaio, amostras A, B e C, etanol comercial.
Procedimentos:
1) Cromatografia em papel:
- Soluções: NaCl 3% (p/v); KBr 2% (p/v); KI 2% (p/v)
- fase móvel: acetona/água (5:1)
- revelador: AgNO3 1,5% (p/v)
- cortar 3 tiras de papel de filtro (de tal forma que caibam em um tubo de
ensaio)
- colocar de 1 a 2 mL da fase móvel em 3 tubos de ensaio.
- Colocar 1 gota da solução de cloreto de sódio no papel. Esta gota não pode ter
mis que 0,5 cm de diâmetro no ponto de partida. Repetir esta operação em dois outros
33
Química Orgânica I
papéis com as soluções de brometo e iodeto. Feito isto, trabalhar com as três soluções
em misturas, tendo o cuidado de colocar uma solução por vez, secar a gota para
depois colocar a próxima na mesma tira do papel.
Introduzir as tiras de papel nos tubos, de modo que a extremidade inferior
mergulhe na fase móvel, e tampar.
Quando a fase móvel atingir a linha de chegada, remover as tiras dos tubos e
deixar secar ao ar. Quando a tira estiver seca, umedeça-a ou borrife com a solução
de AgNO3. Leve as tiras a estufa ( a 100oC) por 10 minutos. Meça os valores de Rf
para cada ânion.
3) Cromatografia em coluna:
Lave a coluna cromatografica (bureta), usando acetona comercial, e em
seguida deixe secar completamente. Coloque na extremidade inferior, logo acima da
torneira, um pequeno chumaço de algodão seco, levemente compactado, e introduza
sílica gel, cuidadosamente, até a marca de 6 mL. Transfira a sílica para um bequer e
molhe com álcool. Transfira a mistura homogeneizada, novamente, para a coluna e
espere decantar. Passe 10 mL de etanol na coluna e recolha em um erlenmeyer.
Adicione a mistura a ser separada, com cuidado. Acrescente etanol (10 mL), não
deixando ocorrer a secura da coluna. Colete as frações em erlenmeyer de 50 mL ou
vidros de penicilina. Adicione 20 mL de uma mistura de etanol/ácido acético (5%) 1:1 e
recolha as frações. Observe as separações que ocorreram.
Bibliografia recomendada:
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P. Introdução a Métodos Cromatográficos, 5.ed.,
Campinas:Unicamp, 1993.
a
EWING, G. E. Métodos Instrumentais de Análise Química. v. 2. 6 reimpressão, São Paulo:
Edgard Blucher Ltda, 1998.
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Química Orgânica I
Anotações
35
Química Orgânica I
Atividade 11 e 12 Data: ___/ ____/____
Isolamento da Cafeína
Objetivos
Introduzir conceitos e técnicas de fitoquímica e recristalização;
Isolar produto natural por extração com aquecimento.
Introdução ao assunto
O hábito de tomar café e chá está associado ao efeito estimulante dessas
bebidas, devido à presença de cafeína (o princípio ativo), que é uma substância
estimulante dos sistemas cardíaco, respiratório e nervoso central. Muitos remédios
apresentam cafeína em sua fórmula com a finalidade de minimizar os efeitos colaterais
de alguns medicamentos, especialmente a aspirina. A cafeína é um dos vários
alcalóides extraídos de plantas e que apresentam atividade farmacológica.
O método de extração de substâncias constitui um processo rotineiro em uma
área da Química, denominada Química de Produtos Naturais, na qual se enquadra a
Fitoquímica.
A identificação do produto obtido pode ser feita através do valor de Rf em uma
cromatoplaca analítica (CCD) de sílica gel comparando o isolado com um padrão de
cafeína e a purificação pode ser feita utilizando a técnica da recristalização.
O
CH 3
CH 3 N
N
O N N
CH 3 Cafeína
Material e reagentes:
Chá-mate, carbonato de cálcio, clorofórmio (ou diclorometano), sulfato de sódio,
cafeína, béquer de 500 e 50 mL, erlenmeyer de 250 mL, funil simples, bastão de vidro,
espátula, funil de separação, suporte universal, anel de ferro, garras, balão de fundo
redondo com junta esmerilhada, vidro de relógio, placas de vidro, sílica gel, papel de
filtro, evaporador rotativo, sistema de aquecimento, iodo, cubas para cromatografia,
capilares, gelo, balança, sistema de filtração à vácuo, água, benzeno e metanol.
Procedimento:
36
Química Orgânica I
Transfira o líquido, ainda quente para um erlenmeyer de 250 mL. lave o envelope duas
vezes com 20 mL de água previamente aquecida e junte a fase aquosa ao extrato
obtido anteriormente. Filtre o extrato, caso tenha ocorrido vazamento de pedaços de
erva. Descarte o envelope no lixo e resfrie o extrato em banho de gelo.
Bibliografia recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
37
Química Orgânica I
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
GONÇALVES,D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de; Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
Anotações:
38
Química Orgânica I
Objetivos:
Introduzir a técnica da destilação por arraste de vapor;
Introduzir a técnica de Hidrofusão;
Isolar componentes essenciais de plantas através de destilação à vapor.
Introdução ao Assunto:
Muitas substâncias de interesse industrial, medicinal ou biológico são de
origem natural. Sabores e odores característicos de frutos são, geralmente,
provenientes de compostos orgânicos que apresentam baixo ponto de ebulição, ou
seja são extremamente voláteis. Estes compostos devem apresentar uma pressão de
vapor apreciável a 100oC (pelo menos 5-10 mmHg), possibilitando a sua destilação na
presença de vapor d’àgua. Alguns exemplos são: o limoneno (principal terpeno
encontrado em muitos óleos incluindo o de limão, laranja e mexerica), o citral e
citronelal (encontrados no óleo do capim cidreira).
Esses óleos podem ser obtidos utilizando várias técnicas, dentre essas, a
destilação a vapor (Figura 08) e a Hidrofusão (Figura 09).
Na destilação por arraste a vapor, o vapor da água passa pela membrana das
células e arrasta consigo substâncias (solúveis e insolúveis em água). Uma posterior
extração utilizando solventes orgânicos nos permite separar esses óleos essências
das plantas. A destilação à vapor, também, é um meio muito utilizado para separação
e purificação de compostos orgânicos.
A hidrofusão é conhecida como coobação. O material a ser extraído é colocado
junto com água em um balão, aquecido à ebulição e o vapor d’água arrasta os
constituintes que se tornam voláteis e são condensados e coletados em um doseador,
medindo-se desta forma a quantidade de óleo extraído.
Material e reagentes:
Condensador reto, balão de destilação, balão de fundo redondo, tubos de vidro, tubos
de látex, alonga, tela de amianto, erlenmeyers, bico de gás, garras, suportes, mufas,
pérolas de vidro (ou pedaços de porcelana), funil, pequenos pedaços de planta verde,
Na2SO4, éter etílico, funil de separação, doseador, manta de aquecimento, regulador
de temperatura e plantas frescas.
Procedimentos
39
Química Orgânica I
ág ua
ág ua
Figura 08 Figura 09
Extração do óleo:
Transfira o destilado para um funil de separação e extraia o óleo com
éter (Procedimento pagina 000). (com proveta de 1 a 5 mL, ou pipeta) para calcular a
composição do destilado.
40
Química Orgânica I
5. Em que circunstâncias as técnicas: destilação à vapor e hidrofusão são
recomendada?
Bibliografia Recomendada:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
SHRINER, Ralph L, Identificação Sistemática dos Compostos Orgânicos (Manual de
Laboratório).
Anotações
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Química Orgânica I
Objetivos:
Introdução ao assunto:
Material e reagentes:
Bequer de 50 mL, bequer de 100 mL, vidro de relógio, chapa de aquecimento, proveta
de 25 mL, Funil de Buchner, bastão de vidro, tubos de ensaio, ácido maleíco, ácido
clorídrico concentrado, alaranjado de metila, NaHCO3, fita de magnésio.
Procedimentos
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Química Orgânica I
Comparação da solubilidade:
Colocar 0,1g de ácido maleíco e ácido fumárico, separadamente, em dois tubos
de ensaio. Adicionar em cada tubo de ensaio 3mL de água destilada, agitar e
comparar a solubilidade, qualitativamente.
Resultados:
Ácido Ácido
Substância maleico fumárico
Massa (g)
Solubilidade
em água
Adição de
Comparação alaranjado de
das metila
propriedades Reação com
químicas fita de
magnésio
Reação com
CaCO3
Referências recomendadas:
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 1. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 2. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
VOGEL, A. I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa. v. 3. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico S. A., 1990.
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Química Orgânica I
GONÇALVES,D.; WAL, E.; ALMEIDA, R. R. de; Química Orgânica e Experimental. São
Paulo: McGraw-Hill, 1988.
Anotações:
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