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JOÃO PESSOA
2008
UFPB – Universidade Federal da Paraíba
CCEN – Centro de Ciências Exatas e da Natureza
Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 01
Objetivos
Normas de Segurança
substância num tubo de ensaio, não volte extremidade aberta do mesmo para si ou para
uma pessoa próxima.
16- Não jogue nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos e sim nos cestos de lixo.
17- Leia com atenção o rótulo do frasco do reagente antes de usá-lo a fim de certificar-se
que apanhou o frasco certo. Segure o frasco pelo lado que contém o rótulo, evitando
assim que o reagente escorra sobre este.
18- Todas as experiências que envolvem a liberação de gases ou vapores tóxicos devem
ser realizadas na câmara de exaustão (capela).
19- Sempre que for diluir um ácido concentrado, adicione-o lentamente e sob agitação,
sobre a água e nunca faça o contrário.
20- Quando qualquer frasco de reagente for aberto, deve-se colocar sua tampa, sobre a
mesa, virada para cima ou segura-la entre os dedos a fim de se evitar contaminação.
Após o reagente ser usado fechar novamente o frasco.
21- Uma porção qualquer do reagente retirada do frasco de estoque jamais poderá
retornar ao mesmo. O aluno deverá aprender a estimar a quantidade que necessita,
para evitar desperdícios, retirando dos frascos reagentes apenas o necessário.
22- No caso de reagentes sólidos: uma espátula usada para retirar um reagente de um
frasco só poderá ser usada, para manipulação de outro reagente, após perfeitamente
lavada e seca.
23- No caso de reagentes líquidos: não introduzir pipetas, conta-gotas, etc. nos frascos
que os contêm. Verter o reagente líquido a ser medido no recipiente em que ele será
usado ou então em um becker limpo e seco, para ser transferido ou pipetado.
24- Localize os extintores de incêndio e familiarize-se com o seu uso.
25- Certifique-se do bom funcionamento dos chuveiros de emergência.
26- Sempre que possível, trabalhe com óculos de proteção.
27- Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite de aquecimento
prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia.
28- Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas.
Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e nos seus devidos lugares
e lave as mãos.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Ácidos
Queimaduras com ácido são usadas por forte ardência, havendo corrosão dos tecidos.
As lesões com H2SO4 e HNO3 aparecem respectivamente, com a coloração esbranquiçada
ou amarelada. Deve-se providenciar imediatamente a neutralização do ácido. Em caso de
ingestão é recomendado um neutralizante via oral, como leite de magnésia, solução de
óxido de magnésio ou até mesmo água de cal. Quando o ácido ataca a pele ou mucosa
oral é indicada a lavagem abundante do local com solução de sulfato de magnésio
(MgSO4), bicarbonato de sódio (NaHCO3) ou até mesmo amônia (NH4OH), sendo esta
utilizada apenas para queimadura forte. Para queimaduras graves, aplicar um
desinfetante, secar a pele e cobrir com pomada à base de picrato. No caso de atingir os
olhos, deve se lavar abundantemente com uma solução de borato de sódio (Na3BO3) ou
bicarbonato de sódio a 5%. Se o ácido for concentrado lavar primeiro com grande
quantidade de água e continuar com a solução de bicarbonato. No caso de ingestão é
totalmente contra-indicada a indução do vômito.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Álcalis
Em caso de ingestão, tomar imediatamente uma solução diluída de acido acético
(vinagre ou suco de frutas cítricas), sendo contra-indicado a indução do vômito. Em caso
de contato com a pele, lavar a região atingida imediatamente com bastante água corrente
(retirar a roupa do acidentado, se esta também foi atingida, enquanto a água é jogada por
baixo da roupa). Tratar com solução de ácido acético 1% e novamente lavar com bastante
água. Se os olhos forem atingidos, lave-os com água corrente a baixa pressão, durante
cerca de dez minutos, com as pálpebras abertas, e depois os lave com solução de ácido
bórico a 1%. Procure um médico imediatamente.
Cianetos ou Cianuretos
O combate deve ser rápido e preciso, caso contrário é inútil. Deve-se usar o seguinte
sistema:
a) soluções com vapores de nitrito de amilo enquanto são preparadas as duas soluções
seguintes;
b) solução de nitrito de sódio (NaNO2) a 3%, injetado intravenosamente na quantidade de
6 a 8 mL por m2 de superfície corporal. As aplicações devem ser feitas num ritmo de 2,5 a
5,0 mL por minuto; e
c) administração de 5,0 ML de solução de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) a 25%, também
por via intravenosa.
Compostos de Chumbo
O tratamento desta intoxicação não exigente de pronta ação, como no caso dos
cianetos, deve ser feito pela assistência médica. É contra-indicada a ingestão de leite.
Compostos de Mercúrio
Compostos de Antimônio
Compostos de Cobre
Compostos de Arsênio
Monóxido de carbono
Em caso de ingestão, recomenda-se, por via oral, uma solução de álcool a 55°GL, ou
bebidas de forte teor alcoólico como uísque e o conhaque.
Álcool Metílico
Deve ser provocado o vômito de álcool etílico diluído ou de bebidas alcoólicas fortes e
seu contato com a pele deve ser evitado.
Fósforo
Lavar bem com água fria e tratar com solução de nitrato de prata a 1%.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Sulfato de Metila
Cortes
Cortes Pequenos
Deixe sangrar por alguns segundos. Verifique se há ainda fragmentos de vidro.
Desinfete o local e coloque atadura.
Cortes Maiores
Desinfete e procure estancar o sangue, fazendo pressão logo cima do corte, no máximo
cinco minutos. Se necessário, procure um médico.
Remova os pedaços maiores com todo o cuidado possível, usando pinça ou lavando o
olho com água corrente em abundância. Chame imediatamente um médico.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Materiais de Vidro
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Materiais de Porcelana
Materiais Metálicos
Materiais de Aquecimento
01- Bico de gás (Bunsen) − fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais não
inflamáveis. No caso de materiais inflamáveis, usa-se a “manta elétrica”.
02- Manta de aquecimento − é encontrada em vários modelos. É usada para aquecimento
com temperatura controlada.
03- Banho-maria − usado para banho de aquecimento. Geralmente é equipado com
termostato.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Materiais Diversos
01- Balança − Instrumento para determinação de massa (pesagem). Como exemplos
temos:
Balança analítica elétrica − é encontrada com precisão de cinco casas decimais
(centésimos de miligrama) e as mais comuns com quatro casas decimais (décimos de
miligrama). Balança romana (um prato) − usada em pesagens de pouca
precisão.
02 -Centrífugas manual e elétrica − usadas para acelerar a sedimentação.
03 -Bomba de vácuo – utilizada para acelerar as filtrações realizadas sob vácuo.
04 -Pisseta − recipiente geralmente contendo água destilada ou outros solventes. É usado
para efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jatos do solvente nele contido.
05 -Torneiras – utilizada em conecções diversas.
06 -Termômetro – utilizado para medida de temperatura em sistemas reacionais ou
destilação.
07 - Macaco – utilizado na suspensão de materiais diversos em montagem de reações.
08 -Cilindro – utilizado na armazenagem de gases que serão utilizados em reações ou para
geração de atmosfera específica.
09- Frasco para reagente − usado para conservar reagentes químicos. Dependendo da
substância a ser guardada, o frasco a ser utilizado pode ser incolor ou âmbar.
LIMPEZA
É importante que o usuário do laboratório habitue-se a limpar o material de vidro
logo após o término do experimento, enquanto a natureza do resíduo é conhecida. O
material de vidro após o uso, deve ser lavado com água e detergente com o auxílio de
uma escova. Depois de bem enxaguado com água da torneira, enxaguar três vezes com
água destilada. Depois de lavado, o vidro deve permitir o escoamento de água sobre sua
superfície, sem formar gotas, que indicam a presença de matéria gordurosa. O material
muito sujo e engordurado pode ser lavado com solução sulfocrômica (cuidado ao preparar
esta solução, pois dicromato de sódio em ácido sulfúrico é corrosivo e exige muita atenção
em sua preparação) ou solventes orgânicos, tais como álcool, acetona ou éter (neste caso,
desde que não haja chama no laboratório), dependendo da natureza da sujeira, e depois
lavado como foi descrito.
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MATERIAIS DE VIDRO
6
7
5
4
1
3
2
8c 8d
8a 8b
10 11b
11a
9 12
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Química Geral e Inorgânica Experimental
15c 15d
17
18
16
MATERIAIS DE PORCELANA
1
2 3 4
12
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MATERIAIS METÁLICOS
1 2
4 5 6
7 8
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MATERIAIS DE AQUECIMENTO
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MATERIAIS DIVERSOS
1
1
2 3
4
8
6
9
5 7
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 01
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
03 - Por que não se deve usar água para apagar um incêndio em óleo?
Qual o procedimento correto?
07 - Se você quer realizar uma reação sob agitação manual e deseja evitar
perdas de líquidos, que recipiente deve usar?
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 02
Objetivos
01 - Nivelar a balança
02 - Calibrar a balança de acordo com o roteiro do manual, mas geralmente
devemos selecionar a tecla “CAL” e seguir a instruções que irão aparecer no
visor.
03 - Colocar o objeto a ser pesado sobre o prato
04 - Após a leitura, o objeto pesado e os pesos devem ser retirados.
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Medidas de Volumes
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Bureta
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Química Geral e Inorgânica Experimental
a) Utilizar na forma vertical e para aferição elevar o menisco até a altura dos
olhos;
b) Para esvaziar o líquido, entorná-lo vagarosamente (pode-se usar um bastão de
vidro para o bom escoamento, evitando-se que haja respingos) e permanecer
com a proveta na posição inclinada até o completo escoamento.
Balão Volumétrico
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Material
- Termômetros
- Becker de 250 ml com escala - Pipeta graduada de 5 ml
- Erlenmeyer de 250 ml com escala - Bureta de 50 ml
- Proveta de 100 ml com escala - Balão volumétrico de 50 ml
- Pipeta volumétrica de 25 ml - Funil comum
pipeta volumétrica
PROCEDIMENTO
O professor indicará o (s) peso (s) e a (s) substância (s) a ser (em) pesada (s) e
medidas em cada uma das operações.
A. Medidas de massa:
O seu instrutor dará instruções para o uso da balança.
1) Três objetos, uma rolha de borracha, um cadinho de porcelana e uma rolha
de vidro encontram-se em suas bancadas. Antes de pesá-los, pegue cada objeto e
tente estimar o mais pesado, e o mais leve, e complete a tabela da folha de dados.
2) Pese um béquer pequeno (50 ml). Adicione então 50 gotas de água destilada
com um conta-gotas e pese o conjunto.
Obs: O propósito deste procedimento é encontrar o número aproximado de gotas em
um mililitro, ou o volume de uma gota de água.
B. Medidas de temperaturas
1) Coloque cerca de 200 ml de água de torneira em um béquer de 500ml e
meça a temperatura utilizando o termômetro fornecido.
2) Obtenha o valor da temperatura com o número máximo de algarismos
significativos que for possível.
3) Durante a medida mantenha o termômetro totalmente imerso na água, sem
tocar o vidro. Anote o valor na folha de dados.
4) Pese 5g de sal (não precisa ser exatamente 5, deve ser entre 4 e 6g, note
que essa medida possui apenas 1 alg. significativo) e deixe na sua bancada.
5) Em um béquer de 100ml prepare uma mistura de gelo e água.Agite esta
mistura meça e anote a temperatura.
6) A seguir adicione o cloreto de sódio (sal de cozinha) que você pesou à
mistura sob agitação. Espere 2 minutos e meça a temperatura da mistura.
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Obs: Note que a água continua a uma temperatura menor que zero grau. Não esqueça
de colocar o sinal negativo para temperaturas abaixo de zero.Cada divisão do seu
termômetro corresponde a 10C.
C. Medidas de volume:
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EXPERIÊNCIA No 2
Aluno:_______________________________________Turma:________________
Data: _______________
PARTE A – Massas
Segure em suas mãos os três materiais relacionados abaixo e avalie qual o mais
pesado e qual o mais leve. Numere-os em ordem decrescente de peso (1 deve ser o
mais pesado)
PARTE B – Temperaturas
Sistema T (oC)
Água de torneira
Água/gelo
Água/gelo/sal
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Proveta Pipeta
a) Massa do béquer antes da adição da água
b) Massa após a 1a adição de 20 mL
c) Massa após a 2a adição de 20 mL
d) Massa após a 3a adição de 20 mL
e) Massa do 1o 20 mL
f) Massa do 2o 20 mL
g) Massa do 3o 20 mL
h) Média das três medidas
i) Desvio de cada medida com relação à média
1a
OBSERVAÇÕES – Itens 4, 5 e 6
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AULA PRÁTICA Nº 03
FILTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
FILTRAÇÃO SIMPLES
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FILTRAÇÃO À VÁCUO
Filtração a vácuo
MATERIAL UTILIZADO
REAGENTES
- NaI
- Pb(NO3)2
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PROCEDIMENTO
5) Com uma parte, faça a filtração comum, tendo o cuidado de usar um erlenmeyer
para receber o filtrado.
6) Com a outra parte, preceda a filtração sob pressão. No curso da filtração, feche
a torneirinha da trompa e observe se ocorre alguma modificação no processo.
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Aluno:_____________________________________Turma:_____
Data: __________
Reação Observação
1
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Aula Prática Nº
FILTRAÇÃO
Exercícios de Fixação
1. Qual a finalidade de se efetuar uma filtração e como ela pode ser efetuada?
7. Existiu algum motivo especial, para o fato de se ter trabalhado com as duas soluções com a
mesma concentração? Calcule a massa de precipitado formado na reação.
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Aula Prática Nº 04
SOLUBILIDADE
Objetivos
Introdução
Para que você entenda melhor os termos usados nesta experiência, procure em um livro
de química geral as definições dos termos abaixo:
- Solvente - Miscível
- Solução - Imiscível
- Soluto - Polar
- Saturado - Não polar
- Supersaturado - Eletronegatividade
- Extração - Constante dielétrica
Assuma que você tem dois béqueres com 100 mL de áua a 25 oC em cada um deles. Se
você adicionar NaCl ao primeiro béquer, misturando bem, você encontrará que cerca de 35 g
de NaCl se dissolverá. A adição de mais NaCl resulta num acúmulo deste no fundo do béquer,
portanto 35 g de NaCl é o ponto de saturação para 100 mL de H2O a 25 oC. Nesta solução NaCl
é o soluto e H2O o solvente. Se você adicionar acetanilida ao segundo béquer e misturar bem,
você verá que apenas alguns miligramas se dissolverão, quando o ponto de saturação é
alcançado. “Para que um sólido se dissolva, as forças de atração que mantêm a estrutura
cristalina devem ser vencidas pelas interações entre o solvente e o soluto”. Veja o exemplo da
figura abaixo:
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Separação e Purificação
Recristalização
Esta técnica utiliza o fato de que a solubilidade de sólidos em um solvente são diferentes
e aumenta com o aumento da temperatura do líquido. Uma solução saturada a uma
determinada temperatura é resfriada. Ao ser resfriada a solubilidade diminuí, portanto o sólido
precipita. Podendo em seguida ser filtrado e seco.
OBS: As impurezas insolúveis podem ser removidas pela filtração da solução saturada num
temperatura mais alta. As impurezas que são solúveis no solvente não se cristalizam mesmo na
solução fria.
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Materiais Reagentes
- 7 Tubos de ensaio
- Pipetas de 5 mL Etanol
- Béqueres de 50 mL e 250 mL 1-Butanol
- 1 Rolha para um dos tubos Querosene
- Suporte universal Acetanilida
- Papel de filtro Iodo ( ≅ 0,03%)
- Argola de metal Funil
- Bacia de plástico com gelo Triângulo de porcelana
PROCEDIMENTO
1. 3 mL de H2O + 1 mL de etanol
2. 3 mL de H2O + 1 mL de 1-butanol
3. 3 mL de H2O + 1 mL de tetracloreto de carbono
4. 3 mL de etanol + 1 mL de butanol
5. 3 mL de etanol + 1 mL de tetracloreto de carbono
6. 3 mL de 1-butanol + 1 mL de tetracloreto de carbono
PARTE II - Extração
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Aula Prática Nº 04
SOLUBILIDADE
Aluno:___________________________________________________Turma:________
Data: __________
PARTE I - Miscibilidade de líquidos
2 3 mL de H2O + 1 mL de 1-
butanol
3 3 mL de H2O + 1 mL de
querosene
4 3 mL de etanol + 1 mL de
butanol
5 3 mL de etanol + 1 mL de
querosene
6 3 mL de 1-butanol +1 mL de
querosene
PARTE II - Extração
OBSERVAÇÃO 1 OBSERVAÇÃO 2
1
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SOLUBILIDADE
Exercícios de Fixação
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Sublinhe os compostos que você acredita que sejam solúveis na água. Justifique sua resposta:
Cl Cl
C C N
Cl Cl S C S H
Cl H
Cl H Cl H
O
H
S H C C H
H C OH C
H H
H H H Acetileno
Sulfeto de Aldeído
Metanol
Hidrogênio Fórmico
a) NaCl d) Metanol
b) LiBr e) Etano
c) Etanol f) Bromo
6. 2 mL de água são adicionados a 2mL de outro líquido formando um par imiscível ( isto é
duas fases, água e o outro líquido). O que você pode fazer experimentalmente para
descobrir se a água constitui a fase inferior ou a superior?
7. Qual é a cor da solução de iodo e água e do iodo e querosene?
8. O que você observou depois de agitar a solução de iodo e água com tetracloreto de
carbono?
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Aula Prática N° 05
Reações Químicas
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
• Reações de precipatação
• Reações ácido-base
• Reações de oxi-redução
• Reações de complexação
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5
Material
Reagentes
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5
PROCEDIMENTO
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5
Aula Prática N° 05
Reações Químicas
Aluno:_______________________________________Turma:________
Data: __________
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
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Reações Químicas
Exercícios de Fixação
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OBOJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Sais de nitrato
Clorato
Perclorato
Acetato
COMPOSTOS INSOLÚVEIS
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MATERIAL
-02 vidros de relógio -funil
-02 provetas -suporte com anel de ferro
-02 béqueres
-03 bastões de vidro -estufa
-papel de filtro -dessecador
Substâncias
-cromato de potássio
-cloreto de bário
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PROCEDIMENTO
1) Pese 0,80 g de cromato de potássio e transfira para um béquer de 250 ml,
adicione 100 ml de água destilada, medida em proveta. Agite com bastão de
vidro até a completa dissolução.
2) Pese 0,60 g de cloreto de bário e transfira para um béquer de 250 ml. Adicione
50 ml de água destilada medida em proveta. Agite com bastão de vidro até
completa dissolução.
3) Pese um papel de filtro.
7) Faça a filtração manejando com cuidado para que não haja perda de
precipitado. Leve o béquer e o bastão de vidro com água destilada para
remover qualquer resíduo de precipitado. Coloque a água de lavagem no funil.
8) Lave o precipitado no funil com água destilada. Após completa decantação retire
o papel de filtro e coloque-o sobre um vidro de relógio. Despreze o filtrado.
9) Leve o precipitado para secar em estufa à 150oC, por quinze minutos. Retire o
precipitado seco da estufa e coloque-o para resfriar num dessecador.
10) Depois de frio, pese o papel de filtro com o precipitado. Anote o peso obtido.
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Aluno:_______________________________________Turma:________
Data: __________
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Aula Prática Nº 06
Exercícios de Fixação
3.0 Por que a filtração deve ser realizada com o máximo de cuidado ?
6.0 Discuta as causas dos desvios, que porventura forem encontrados, entre o
resultado prático e o teórico.
7.0 Numa queima de 30 gramas de grafite puro obteve-se dióxido de carbono com
90% de rendimento. Qual foi a massa de produto encontrada ?
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OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
- Permanganato de potássio 1%
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Material
• Espátula
• Vidro de relógio
• Bastão de vidro
• Bequer
• Funil
• Balão de diluição
• Conta-gotas
• Pisseta
• Papel absorvente
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PROCEDIMENTO
50
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Observações
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Parte 1
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Data: __________
a) Soluções aquosas.
OBSERVAÇÕES
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Aula Prática Nº 08
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Cuidados:
OBSERVAÇÃO
1. As soluções de ácidos têm uma vasta aplicação laboratorial. As concentrações e
volumes a preparar deverão atender às necessidades para outros trabalhos.
2. Para efeitos de segurança considera-se solução diluída quando C < 0,05 mol dm-3
53
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Materiais
Procedimento
5. Verter todo o soluto para o balão volumétrico, com auxílio de um funil, lavando a
proveta com solvente para arrastar todo o soluto.
8. Para completar o volume com exatidão e preciso esperar esfriar a solução após um
certo tempo do seu preparo.
3.3 Preparação de Soluções por Diluição
54
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Química Geral e Inorgânica Experimental
3.3.1 Material
• Pipeta
• Pera de borracha
• Funil
• Balão volumétrico
• Pisseta
• Conta-gotas
55
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Química Geral e Inorgânica Experimental
3.2.2 Procedimento
5. Homogeneizar.
56
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 08
Aluno:_______________________________________Turma:_____
Data: __________
57
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 09
Metais Alcalinos
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
58
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Química Geral e Inorgânica Experimental
PROCEDIMENTO
Parte I
Parte II
59
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Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 09
Metais Alcalinos
Aluno:_____________________________________Turma:_____
Data: __________
Parte I
Reação Observação
1
2
3
Parte II
Sais Observação
1 NaNO3KCl
2 Na2SO3,
3 Na2SO3,
4 K2CO3
Sais Observação
1 LiCl
2 NaCl
3 KCl
60
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática Nº 09
Metais Alcalinos
Exercícios de Fixação
61
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Química Geral e Inorgânica Experimental
AULA PRÁTICA Nº 10
INTRODUÇÃO
MATERIAL REAGETES
62
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Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
PROCEDIMENTO
PARTE I
5. Observe e anote.
6. Em um vidro de relógio coloque 2 gotas de cada solução e determine o pH.
PARTE II
63
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Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
EXPERIÊNCIA No 10
Metais Alcalino Terrosos
Aluno:________________________________________________Turma:_____
Data: __________
Parte I
Hidróxidos pH Observação
1
2
3
Parte II
Reação Observação
1
Reação Observação
1
Reação Observação
1
64
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Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
EXPERIÊNCIA No 10
Metais Alcalino Terrosos
Exercícios de Fixação
65
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Química Geral e Inorgânica Experimental
AULA PRÁTICA Nº 11
Halogênios
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
66
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Química Geral e Inorgânica Experimental
MATERIAL
Tubos de Ensaio
Estante para tubos de ensaio
Bico de bunsen
Suporte universal c/ garra
Becker de 100 ml e 250 ml
Tubo de ensaio grande
Vareta de vidro
Pipetas de 5ml
REAGENTES
67
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Química Geral e Inorgânica Experimental
PROCEDIMENTO
Em laboratório, gás cloro pode ser preparado pela reação de dióxido de manganês com ácido
clorídrico. A equação para a reação é
+ - 2+
MnO2(S) + 4H (aq) + 2Cl (aq) ----> Mn (aq) + Cl2(g)+ 2H2O(l)
Montar o aparelho conforme a figura acima numa capela (O gás cloro é muito irritante).
1. Colocar uma ponta de espátula de MnO2 no tubo de ensaio grande.
2. Adicionar 2 ml de Hcl concentrado. Tapar o tubo.
3. Aquecer.
4. Recolher o gás cloro no Becker contendo 100ml de água destilada. Borbulha o gás durante
aproximadamente 1 minuto.
5. Retirar o tubo de vidro do Becker, antes de retirar o bico de Bunsen.
6. Reservar a água de cloro para posteriores experiências.
7. Substituir o Béquer contendo água de cloro por outro Béquer contendo 100ml da solução
0,5M de NaOH.
68
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Química Geral e Inorgânica Experimental
EXPERIÊNCIA No 11
Halogênios
Aluno:________________________________________________Turma:_____
Data: __________
Parte I
Reação Observação
1
Parte II
Reação Observação
1
69
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Departamento de Química
Química Geral e Inorgânica Experimental
EXPERIÊNCIA No11
Halogênios
Exercícios de Fixação
5. Quantas são as fases e quais as substâncias que compõem cada fase dos ítens 2
e 3 do procedimento?
70
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática nº 12
OBJETIVO
• Sintetizar o complexo[Ni(NH3)6]Cl2
• Caracterizar os íons Cl-, Ni+ e NH3
INTRODUÇÃO
71
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Materiais
Béquer de 50 e de 100 Ml
Proveta de 10, de 50 e de 100 mL
Bastão de vidro;
Tubos de ensaio (6) e suporte
Conta-gotas
Conjunto para filtração à vácuo
Cápsula de porcelana grande(para banho de gelo)
Balança
Espátula e vidro de relógio
Centrífuga
Gelo
Frascos para guardar o produto obtido.
Reagentes
72
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Química Geral e Inorgânica Experimental
PROCEDIMENTO
Caracterização do [Ni(NH3)6]Cl2
73
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Caracterização do Ni2+(aq)
Caracterização do Cl-(aq)
Caracterização de NH3
74
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Aula Prática nº 10
Aluno:________________________________________________Turma:_____
Data: __________
Síntese
Reação Observação
1
Caracterização
Reação Observação
1
75
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Química Básica Experimental
Valor Correto
Valor Correto
Valor Médio = 49,42
Concluímos que os valores obtidos pelo Analista 1 são exatos, pois estão muito
próximos do valor correto, mas a precisão é inferior a obtida pelo Analista 2.
Um outro exemplo, vamos supor que o comprimento de um lápis seja de 22
centímetros. O comprimento do lápis foi medido com um dispositivo que permite
aproximações de 0,01 cm. Seis medidas foram realizadas separadamente e o valor médio
foi calculado. Nas medidas realizadas foram obtidos os seguintes resultados: 20, 14 cm;
20,17 cm; 20,12 cm; 20,16 cm; 20,15 cm e 20,12 cm.
2
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Química Geral e Inorgânica Experimental
O Valor Médio das Medidas = Soma dos valores das medidas / número de medidas
20,14 + 20,17 + 20,12 + 20,16 + 20,15 + 20,12
ValorMédio = = 20,12 cm
6
Embora estes números oscilem em torno da média, nenhuma das medidas está
próxima do verdadeiro valor do comprimento do lápis que é 22 cm. Como a
reprodutibilidade do comprimento é boa, pois nenhuma medida difere mais do que 0,03
cm do valor medido, a PRECISÃO destas medições é alta. Como as medidas individuais e
o valor médio das medidas não estão próximos do verdadeiro (22 cm), os resultados
obtidos são considerados de baixa EXATIDÃO. O ideal é que as medidas sejam exatas e
precisas. Medidas podem ser precisas e não serem exatas devido a algum erro
sistemático que é incrementado a cada medida. A média de várias determinações é
geralmente considerada o valor melhor para uma medida do que uma única
determinação.
2.1 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Um número de pessoas numa sala de aula e uma dúzia de ovos são números
exatos. Não há dúvidas quanto ao número de pessoas numa sala de aula. E uma dúzia
de ovos são exatamente doze ovos. Por outro lado, os números obtidos numa medida
não são exatos.
De acordo com a medida da temperatura indicada no termômetro da figura 3a,
você poderia escrever 25,6 ou 25,7 oC.
30 26
20 25
Figura 3a Figura 3b
Na tentativa de medir a temperatura com precisão até uma casa depois da vírgula
é necessário fazer-se uma estimativa do último algarismo. Existe a certeza de que a
temperatura é maior do que 25 oC e menor do que 26 oC, mas o último algarismo é
duvidoso. O valor da temperatura medida com esse termômetro possui 3 algarismos
significativos. E é incorreto acrescentar um quarto algarismo, como em 25,63; pois se o
algarismo 6 já é duvidoso, não faz sentido o acréscimo do algarismo 3. Com um
termômetro mais preciso, uma medida com maior número de algarismos pode ser
obtida. O termômetro 3b possui divisões de 0,1 oC. Assim você poderá obter o valor da
o o
temperatura com 4 algarismos significativos 25,78 C ou 25,79 C, sendo o último
algarismo duvidoso.
3
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Figura 4
O melhor valor para representar uma medida é a média aritmética dos valores
medidos, por exemplo: 20,46 mL; 20,42 mL; 20,45 mL; 20,48 mL e 20,48 mL.
4
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Química Geral e Inorgânica Experimental
se deseja comparar um número obtido através de medidas com um valor obtido por uma
previsão teórica. Suponha que um estudante queira verificar o valor de (pi), a razão
entre a circunferência e o diâmetro de um círculo. O valor correto, com dez algarismos, é
de 3,141592654. Ele desenha um círculo e mede o diâmetro e a circunferência com
precisão de um milímetro, obtendo valores 135mm e 424mm, respectivamente. Na sua
calculadora de bolso, obtém o quociente dos dois números, 3,140740741. Há ou não
concordância com o valor teórico?
Para responder a esta questão, é preciso antes reconhecer que, no mínimo, os
últimos seis algarismos do resultado encontrado pelo estudante não têm significado,
porque eles implicam admitir uma precisão maior no resultado do que nas medidas. De
um modo geral, nenhum resultado numérico pode ter mais algarismos significativos do
que os números que forem usados para calculá-lo. Assim, o valor de que o estudante
encontrou tem apenas três algarismos significativos e deve ser escrito simplesmente
3,14 ou no máximo, 3,141 (arredondando a 4 algarismos). Dentro do limite de três
algarismos significativos, o valor do estudante concorda com o valor real de .
O estudante normalmente fará os cálculos aritméticos com uma calculadora de
bolso, com um mostrador de cinco a dez algarismos. Escrever um resultado com dez
algarismos significativos a partir de números com três algarismos significativos é não
somente desnecessário: é um erro real, pois distorce a precisão dos resultados. Tais
resultados devem ser sempre arredondados para guardar apenas o número de
algarismos significativos correto ou, nos casos duvidosos, no máximo, um algarismo a
mais.
Em cálculos com números muito grandes ou muito pequenos, as considerações
sobre algarismos significativos são muito simplificadas pelo uso da notação científica. A
distância da Terra ao Sol é aproximadamente igual a 149.000.000.000m, mas escrever o
número desta forma não dá nenhuma indicação a respeito do número de algarismos
significativos. Certamente a totalidade deles não é significativa! Em vez de escrevê-lo
assim, move-se a virgula decimal onze casas à esquerda e multiplica-se por 1011, isto é,
149.000.000.000 m = 1,49.1011 m
Desta maneira, é claro que o número de algarismos significativos são três.
Considerações semelhantes são aplicáveis quando números muito grandes ou muito
pequenos têm de ser multiplicados ou divididos. Por exemplo, a energia E
correspondente à massa m de um elétron é dada pela equação: E = m.c2
Em que c é a velocidade da luz. Os números apropriados são m = 9,11.10-31Kg e c =
3,00.108m.s-1 E = (9,11.10-31) (3,00.108)2
E = (9,11)(3,00) (10-31)(108)2
5
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E = (82,0)(10-31+(2x8)) Kg.m2.s-2
Muitas calculadoras de bolso usam a notação científica e, portanto, nos poupam o
incômodo trabalho de adicionar expoentes, mas o estudante deve ser capaz de fazer
estes cálculos a mão, quando necessário. A propósito, deve-se notar que o valor da c
tem três algarismos significativos mesmo que dois deles sejam zero. Com maior
precisão, c = 2,997925.108m.s-1; portanto seria um erro escrever c = 3,000.108m.s-1.
Mais alguns exemplos:
34cm + 23,4cm = 57cm
34cm tem dois algarismos significativos e 23,4cm tem três algarismos significativos. O
resultado da soma é 57,4cm. Este resultado (com três algarismos significativos) é
incorreto quanto ao número de algarismos significativos, pois é mais exata do que uma
das medidas que tem apenas dois algarismos significativos. O resultado dever ser
expresso pelo número 57cm, que possui dois algarismos significativos.
2,34 ohm / 1,455 ohm = 1,60 ohm
2,34 ohm tem três algarismos significativos e 1,455 ohm tem quatro algarismos
significativos. O resultado, portanto, não pode ter mais de três algarismos significativos.
A divisão terá como resultado 1,608247423 ohm, mas pegue apenas três algarismos
significativos: 1,60 ohm
6,02.1023 moléculas x 1,1 = 6,6.1023
6,02.1023 tem três algarismos significativos. 1,1 possui apenas dois. A multiplicação dará
como resultado 6,622.1023 o que é incorreto, pois há quatro algarismos significativos. O
resultado correto deverá ter dois algarismos significativos no máximo, logo: 6,6.1023.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) que é o antigo sistema métrico
expandido é um sistema decimal, possuindo sete unidade básicas:
Tabela 1 – Relação de unidades básicas do SI
Propriedade Física Nome da Símbolo
Unidade
Massa Quilograma Kg
Comprimento Metro m
Tempo Segundo s
Corrente elétrica Ampere A
Temperatura Kelvin K
Intensidade luminosa Kandela cd
Quantidade de Mol mol
substância
6
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Química Geral e Inorgânica Experimental
Além disso, são utilizados os prefixos que indicam frações e múltiplos de dez. São
dezesseis prefixos do SI.
Tabela 2 – Relação de prefixos do SI
Fator Prefixo Símbolo Fator Prefixo Símbolo
18 -1
10 exa E 10 deci d
15 -2
10 peta P 10 centi c
1012 tera T 10-3 mili m
109 giga G 10-6 micro µ
6 -9
10 mega M 10 nano n
3 -12
10 quilo k 10 pico p
102 hecto h 10-15 femto f
101 deca da 10-18 atto a
3.0Exercícios
1. Quantos algarismos significativos existem em cada uma das medidas:
a) 23,9 cm e) 5 x 1018 átomos
b) 543.311 km f) 4,11 x 1022 moléculas
c) 0,029 g g) 17,0 mL
d) 2,014 x 10-3 mm
2. Arredonde os seguintes números de forma que fiquem com dois algarismos
significativos:
a) 81,42 d) 14,2
b) 0,517 e) 135
c) 2,31 x 10-5 f) 0,445
3. Escreva os números abaixo em potência de 10 (notação científica):
a) 2.150,1 e) 0,05499
b) 90.473 f) 3.150
c) 0,0141 g) 0,000000738592
d) 0,00032
4. Faça os cálculos abaixo e escreva a resposta com o número correto de algarismos
significativos:
a) 8421 x 25 d) 8.119 x 0,000023
b) (5,63 x 105) x (7,2 x 103) e) 14,98 + 27,340 + 84,7593
c) 398/22,0 f) 42,7 + 0,259/28,4445
7
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5. A massa de 6,000 g de uma peça de ferro é medida três vezes em duas balanças
diferentes, com os seguintes resultados:
8
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Química Básica Experimental
Soluções
Sol sólido dispersão coloidal na qual o dispersante é sólido e o disperso é sólido, por
exemplo o rubi e a safira .
Existe um outro tipo de mistura heterogênea que são as suspensões (dispersões
grosseiras), quando as partículas do disperso possuem diâmetro superior a 1000 Å. Elas
parecem dispersões coloidais, mas de fato suas partículas tem dimensões superiores a 100
nm. É o caso do leite de magnésia, o “leite de magnésia” constitui uma dispersão grosseira
de partículas de hidróxido de magnésio (aglomerados de íons Mg2+ e OH-) em água. Um
outro exemplo seria da mistura formada entre água e areia.
Um bom exemplo de solubilidade de gases em líquidos, que faz parte do dia a dia
das pessoas, são os refrigerantes. Os refrigerantes de um modo geral são Soluções de gás
carbônico em água. O gás carbônico é inserido na garrafa sob elevada pressão, assim, sua
solubilidade com a garrafa fechada é alta, pois depende da pressão parcial de CO2 na fase
gasosa. Quando a garrafa é aberta, a pressão de gás carbônico diminui e, conseqüentemente
a sua solubilidade, formando por isto bolhas que escapam da bebida.
Classificação de Soluções
Com base na solubilidade, as soluções podem ser classificadas em três tipos:
1. soluções insaturadas: contém, numa certa temperatura, uma quantidade de soluto
dissolvido menor que a sua solubilidade nesta temperatura, ou seja, a quantidade de soluto
não atinge o coeficiente de solubilidade e mais soluto pode ser dissolvido a uma dada
temperatura e pressão; Exemplo: a solubilidade do acetato de sódio (CH3COONa) é igual a
123,5g/100g de água a 20ºC. Uma solução que contém 80g desse sal em 100g de água a
20ºC é uma solução insaturada.
2. Solução saturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto
dissolvido igual à sua solubilidade neste temperatura, ou seja a quantidade de soluto atinge
o coeficiente de solubilidade e, se mais soluto for adicionado, este se precipita da
solução,formando um corpo de fundo. Então, uma solução saturada pode (ou não)
apresentar corpo de fundo (excesso de precipitado). Exemplo: 123,5 g de acetato de sódio
em 100g de água a 20ºC.
3. Solução supersaturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto
dissolvido maior que a sua solubilidade nesta temperatura (solução metaestável). Uma
solução supersaturada pode ser obtida por aquecimento de uma solução saturada com corpo
de fundo, seguido por resfriamento lento para evitar a precipitação do excesso de soluto. A
quantidade de soluto supera o coeficiente de solubilidade. Este tipo de solução geralmente é
preparada alterando-se a temperatura do meio. Por exemplo, o cloreto de potássio aumenta
sua solubilidade com o aumento de temperatura, assim, se tivermos uma solução saturada
com excesso de cloreto de potássio, este pode ser dissolvido aquecendo-se a solução.
Curiosamente, se a solução é resfriada lentamente pelo ambiente, o excesso de soluto
dissolvido não se precipita e a solução é descrita por estar em equilíbrio metaestável. Isto é,
se adicionarmos um pequeníssimo cristal de cloreto de potássio ou fizermos uma pequena
perturbação mecânica, todo o excesso de soluto cristaliza e a solução retorna ao seu estado
original de saturação.
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Química Básica Experimental
“Uma solução supersaturada”: é uma solução metaestável porque tem sempre tendência a
abandonar o estado de sobre saturação para um estado de saturação.Exemplo: 124,0 g de
acetato de sódio dissolvidos em 100g de água a 20ºC.
Soluções sólidas: o dispersante (solvente) é sempre sólido e o soluto pode ser sólido,
líquido ou gasoso. Exemplos solvente soluto
prata de lei: cobre/ prata .
Aço: ferro/ carbono.
Soluções Líquidas: o solvente é sempre líquido e o soluto pode ser sólido, líquido ou
gasoso.Exemplos solvente soluto
Solução aquosa de oxigênio: água /oxigênio aquoso
Salmoura: água /cloreto de sódio
Vinagre: água /ácido acético
C (g/L) = m( )g/ V( L)
Exemplo
O hipoclorito sódio, NaClO, produz uma solução alvejante quando dissolvido em
água. A massa de NaClO, contida numa amostra de 5,00 mL de alvejante foi determinada
como sendo igual a 150 mg.
Qual é a concentração (em gramas por litro ) do hipoclorito de sódio nessa solução?
Atenção: transformação unidades:
Applied Chemistry (IUPAC), o emprego desses termos vem sendo evitado. Em seu uso
correto, a palvara “molar” significa “por mol”, e não “por litro”, como na definição de
molaridade. O emprego do termo molar restringe-se ao seu significado correto- por mol-
como nas expressões massa molar, volume molar, entropia molar, energia molar. Assim,
molar não será usado aqui para significar “ mol por Litro”, como na antiga definição de
molaridade. Nesse sentido, uma das formas mais usuais de expressão de concentração de
soluções conhecida como molaridade, é redefinida como concentração em quantidade de
matéria. A quantidade de matéria do soluto (n soluto, anteriormente chamada “número de
mol”) é a relação entre a massa do soluto (m soluto) e a sua massa molar (M, a massa de
1,0 mol da substância), expressa em g mol-1.
Exemplo: Qual é a concentração (em quantidade de matéria) da solução que contèm 9,8 g
de ácido sulfúrico em água suficiente para 10, 0 litros de solução?
Molalidade
É a relação utilizada sempre que se pretende expressar concentrações independentes
da temperatura, pois é baseada na massa, e não no volume das soluções. A molalidade de
uma solução é calculada como o quociente entre a quantidade de matéria do soluto(nsoluto,
expressa em mol)e a massa total da solução (em Kg):
Fração em mol
Muito utilizada em cálculos físico-químicos, a fração em mol(X) de um componente
A em solução (previamente denominada ”fração molar”), é a razão da quantidade de
matéria do componente (n componente) pela quantidade de matéria total de todas as
substâncias presentes na solução (n total). Se os componentes da solução foram
denominados A ,B, C, etc., pode-se escrever:
Normalidade (N)
É a relação entre o número de equivalentes-grama do soluto e o volume da solução,
expresso em litros. No passado, esta unidade foi muito utilizada em cálculos relacionados
com titulação. Atualmente, o uso da normalidade não é recomendado pela IUPAC, uma vez
que esta unidade de concentração não enfatiza o conceito de mol ou estequiometria da
reação química entre reagentes e produtos. Além disso, o valor numérico do equivalente –
grama de alguns compostos químicos (e portanto a normalidade da solução que os contém)
varia de acordo com a reação química em que a substância (ou a solução) é utilizada,
portanto este termo é abandonado na expressão de concentrações e todos os cálculos
químicos antes associados às definições de equivalentes-grama e números de equivalentes
passaram a ser desenvolvidos com base nas equações balanceadas e nas definições de
massa molar e quantidade de matéria.
ou 10%(V/V).
A relação m/m corresponde à base percentual mais usada na expressão da
concentração de soluções aquosas concentradas de ácidos inorgânicos (como HCl, H2SO4,
HNO3).
Exemplos:
100g de solução concentrada de HCl a 36% (m/m) contêm 36g de cloreto de hidrogênio e
64g de água. O ácido sulfúrico concentrado adquirido no comércio contêm cerca de 98%
(em massa) de soluto (H2SO4 líquido), ou seja, 100 g do ácido comercial contêm 98 g de
H2SO4 e 2 g de água.
Exercício:
Calcule a massa de HCl contida numa amostra de 210 g de ácido clorídrico concentrado de
título igual 37% (m/m).
Observação:
Os termos diluído e concentração são apenas termos relativos. Uma solução diluída
contém somente uma fração do soluto contido numa solução concentrada.
Exercícios de Fixação
(4) Calcule a massa de ácido nítrico contida numa amostra de 420,36 g de ácido nítrico
com
concentração de título igual 15 % (m/m).
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ROTEIRO DE RELATÓRIO